sábado, 20 de março de 2021

Muito mais que uma escola, um suporte à comunidade

 


Unidades públicas abrem as portas para que a população explore as instalações para adquirir conhecimento, lazer e cultura

Depois de 20 anos, escola no Recanto das Emas ganha biblioteca | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

O Centro de Ensino Fundamental 101, no Recanto das Emas, nunca teve uma biblioteca. Com 20 anos de fundação e 960 alunos, a escola tinha uma pequena sala de leitura, um espaço concorrido que não atendia os estudantes. Com a pandemia do novo coronavírus, ninguém sabe dizer quando os alunos retornam às salas de aula, mas uma coisa é certa: uma biblioteca novinha em folha espera por eles.

Uma escola deve oferecer recursos para que as pessoas da comunidade também possam melhorar de vida, segundo o diretor do Centro de Ensino Fundamental 101 (CEF 101), Paulo Roberto Cruz dos Santos. “Podemos aproveitar as instalações, utilizadas pelos alunos para criar um ambiente de capacitação para os familiares dos alunos ou para os membros da comunidade”, explica Paulo Roberto.

“Queremos fazer desse espaço uma biblioteca pública, em que toda a comunidade possa ter livre acesso”, informa o diretor | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

O diretor do CEF 101 aproveitou o espaço da cantina, que  estava desativada, para fazer as obras necessárias à adequação da biblioteca.

Foram instaladas prateleiras, mesas para estudo em grupo e  individual, balcão, aparelho de ar condicionado e câmera de fiscalização. O novo ambiente tem capacidade para atender 45 pessoas simultaneamente.

Os livros também já chegaram. Muitos títulos de literatura, de diversos autores, boa parte doações, como a da Educar para Mudar, uma Organização Não Governamental (ONG) do Distrito Federal.

“Queremos fazer desse espaço uma biblioteca pública, em que toda a comunidade possa ter livre acesso”, informa o diretor.

Conhecimento ao alcance da população local

A biblioteca é somente a ponta do projeto de Paulo Roberto para levar o conhecimento e saber aos moradores do Recanto das Emas. Ele também quer equipar ainda o laboratório de informática da escola. Há pouco tempo, chegaram 40 novos computadores, doados pela Regional de Ensino, e que vão substituir os equipamentos mais antigos.

“No laboratório de Informática desenvolvemos a questão do letramento digital, onde são explorados desde o primeiro contato com o computador e as ferramentas educacionais até a introdução à linguagem e programação através do programa Scratch, além dos trabalhos de robótica”, explica Paulo Roberto.

A maior dificuldade para que essas competências sejam trabalhadas também com a comunidade é a carência de pessoas com conhecimento em tecnologia para atuar na escola, inclusive por meio de voluntariado. Para resolver o problema, a direção pensa em chamar ex-alunos interessados em expandir o conhecimento.

“Por que um porteiro não pode aproveitar o horário noturno para fazer uma capacitação e melhorar de vida?”, pergunta Paulo Roberto, para, em seguida, ele mesmo responder. “A escola tem que estar com as portas abertas para a comunidade e ser um polo de formação, para que as pessoas possam aproveitar o local próximo às suas casas para fazer um curso, uma capacitação”, disse Paulo Roberto.

Anseios da comunidade

A comunidade do Recanto das Emas utiliza o espaço da escola com diversas atividades | Foto: arquivo da escola

Na Escola Classe 404, também no Recanto das Emas, a utilização do espaço pela comunidade vai de A a Z – literalmente. Sim, porque todo o esforço é feito na unidade de ensino para atender os pleitos da comunidade.

E isso inclui a realização, no pátio da escola, de casamentos, encontros de noivos, chás de bebê, aniversários, reuniões de instituições religiosas, prática de capoeira e muito mais. A única restrição é o consumo de bebida alcoólica e os eventos precisam de autorização do Conselho Escolar.

A diretora Creuza Pires de Morais acredita que a Escola Classe 404 está na direção certa, procurando envolver cada vez mais a população local.

“A função social da escola é também ouvir a comunidade e fazer com que ela se conscientize da importância de sua participação nesse ambiente”, enfatiza.


AGÊNCIA BRASÍLIA

Competições esportivas estão liberadas no DF

 


Seguindo os protocolos de segurança sanitária, disputas e treinamentos acontecerão sem a presença de público

Estão autorizadas as competições esportivas profissionais no Distrito Federal, diante do cumprimento de protocolos e medidas de segurança gerais estabelecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A medida foi publicada desta sexta-feira (19), por meio do Decreto Nº 41.913, em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

A Secretaria de Esporte e Lazer poderá editar normas complementares de protocolos e medidas de segurança específicos, de acordo com as características de cada competição esportiva, dentro dos protocolos gerais.

As competições e treinamentos retomam novamente sem a presença de público. Entre as determinações instituídas no documento, está o distanciamento mínimo de 2 metros entre os atletas e os demais profissionais, exceto quando estiverem durante as competições e treinamentos; a aferição de temperatura corporal diariamente de todas as pessoas que ingressarem nos respectivos locais, que serão previamente desinfectados e higienizados antes do uso; as pessoas com febre e suspeita de infecção devem ser manter afastadas.

“Saúde e qualidade de vida são as nossas prioridades em um momento delicado como esse. A volta das competições se faz necessária para dar continuidade ao calendário dos nossos atletas. Mas claro, seguindo todos os protocolos de segurança”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira.

Já nos vestiários, o tempo de permanência deve ser mínimo assim como a obrigatoriedade do uso de máscara.

Terão acesso aos locais de competição, exclusivamente, as equipes de transmissão, jornalismo e demais atividades necessárias para a sua execução, em número reduzido de profissionais identificados dentro da área de competição.

* Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

AGÊNCIA BRASÍLIA

Competições esportivas estão liberadas no DF

 


Seguindo os protocolos de segurança sanitária, disputas e treinamentos acontecerão sem a presença de público

Estão autorizadas as competições esportivas profissionais no Distrito Federal, diante do cumprimento de protocolos e medidas de segurança gerais estabelecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A medida foi publicada desta sexta-feira (19), por meio do Decreto Nº 41.913, em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

A Secretaria de Esporte e Lazer poderá editar normas complementares de protocolos e medidas de segurança específicos, de acordo com as características de cada competição esportiva, dentro dos protocolos gerais.

As competições e treinamentos retomam novamente sem a presença de público. Entre as determinações instituídas no documento, está o distanciamento mínimo de 2 metros entre os atletas e os demais profissionais, exceto quando estiverem durante as competições e treinamentos; a aferição de temperatura corporal diariamente de todas as pessoas que ingressarem nos respectivos locais, que serão previamente desinfectados e higienizados antes do uso; as pessoas com febre e suspeita de infecção devem ser manter afastadas.

“Saúde e qualidade de vida são as nossas prioridades em um momento delicado como esse. A volta das competições se faz necessária para dar continuidade ao calendário dos nossos atletas. Mas claro, seguindo todos os protocolos de segurança”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira.

Já nos vestiários, o tempo de permanência deve ser mínimo assim como a obrigatoriedade do uso de máscara.

Terão acesso aos locais de competição, exclusivamente, as equipes de transmissão, jornalismo e demais atividades necessárias para a sua execução, em número reduzido de profissionais identificados dentro da área de competição.

* Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

AGÊNCIA BRASÍLIA

Mais Equipamentos de Proteção Individual na rede de saúde

 


Aventais e luvas foram adquiridos de forma emergencial para suprir a necessidade de reposição imediata nos estoques de alguns hospitais

Na última sexta-feira (19) foram recebidos e distribuídos 77 mil aventais (capotes), 367.300 luvas de procedimentos e 18.360 luvas de cirúrgicas | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde

A Secretaria de Saúde adquiriu, de forma emergencial, aventais, luvas e demais Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para o enfrentamento à pandemia de covid-19 na capital.

A distribuição aos hospitais já foi iniciada, mas a pasta ainda aguarda a entrega de novos itens para os próximos dias.

Nesta sexta-feira (19), foram recebidos e distribuídos 77 mil aventais (capotes), 367.300 luvas de procedimentos e 18.360 luvas de cirúrgicas.

Embora o DF não tenha enfrentado um desabastecimento de EPIs a pasta se antecipou na aquisição de um novo lote de itens.

O DF ainda aguarda o recebimento de 250 mil aventais e 1 milhão de luvas para os próximos dias

Em função de uma necessidade de reposição imediata em algumas unidades, a entrega foi fracionada. O DF ainda aguarda o recebimento de 250 mil aventais e 1 milhão de luvas para os próximos dias, referentes à mesma compra.

O subsecretario de Logística em Saúde (Sulog), Artur Siqueira, reforça que a pasta tem desprendido todos os esforços para garantir o abastecimento de toda a rede. 

“Estamos trabalhando duro para minimizar todas as interferências do mercado nacional e mundial para não sofrermos com falta de insumos para o melhor trabalho dos nossos servidores e garantir a melhor assistência para a população do DF”, afirma.

A equipe da Sulog, juntamente com subsecretário, diretores, gerentes e assessores, trabalharam até as 23 horas desta sexta-feira em uma operação de distribuição dos insumos para todos os hospitais da Rede de Saúde.

Oxigênio hospitalar

Em função da nova alta de casos de Covid-19 e, consequentemente, de um aumento na taxa de internação, nota-se uma preocupação com o abastecimento de oxigênio hospitalar. Contudo, a Secretaria de Saúde reforça a informação de que trabalha com abastecimento feito diretamente pela empresa contratada para prestar o serviço – ou seja – por metro cúbico de oxigênio consumido, o que afasta em grande escala a possibilidade de desabastecimento ou colapso.

O oxigênio líquido é fornecido para os hospitais e canalizado até o leito de UTI ou de enfermaria.

A quantidade de oxigênio contratado é suficiente para atender os níveis atuais e a projeção de aberturas de novos leitos informados pela área assistencial.

Para evitar qualquer desabastecimento da rede de saúde e dar maior segurança ao atendimento, também foi realizado um aditivo contratual no percentual máximo permitido por lei.

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Brasília adere ao WCCF, um dos principais fóruns de cultura do mundo

 


Adesão vai fortalecer as políticas publicas locais a partir de intensa troca de experiências

Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
No Brasil, somente a capital federal e São Paulo integram o coletivo mundial, cujos líderes e governos exploram a cultura como vetor de desenvolvimento dos centros urbanos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Patrimônio cultural da humanidade, Brasília integra oficialmente um dos mais importantes fóruns mundiais: World Cities Culture Forum (WCCF). Criado em 2012, quando incluiu Londres, Nova York, Shanghai, Paris, Tóquio, Sydney, Istambul e Johannesburgo, o WCCF, atualmente, é formado por 43 cidades, abrangendo seis continentes. A adesão de Brasília ocorreu neste mês de março.

“Participar desta seleta rede colaborativa de cidades que entendem os benefícios da cultura para promover a melhoria da qualidade de vida vai impulsionar as atividades desenvolvidas na capital federal”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa

Essas cidades passaram por processos reais de transformação social e urbana com o uso da arte e cultura. Agora, Brasília terá a oportunidade de conhecer de perto essas estratégias. No Brasil, somente a capital federal e São Paulo integram o coletivo mundial, cujos líderes e governos exploram a cultura como vetor de desenvolvimento dos centros urbanos. A adesão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai fortalecer as políticas publicas locais a partir de intensa troca de experiências promovidas pelo WCCF.

“Participar desta seleta rede colaborativa de cidades que entendem os benefícios da cultura para promover a melhoria da qualidade de vida vai impulsionar as atividades desenvolvidas na capital federal”, defende o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, entusiasta do fórum.

A subsecretária de Economia Criativa da Secec, Érica Lewis, que participou ativamente das negociações da adesão de Brasília ao WCCF, acredita que a inclusão da capital fortalece ainda mais a economia criativa, que já é responsável por 3% do PIB no DF. “Nosso objetivo é que a indústria criativa se profissionalize, e gere cada vez mais emprego e renda, contribuindo, em especial, para a transformação da vida de pessoas e comunidades a partir das trocas de experiências com esta rede colaborativa”.

Foto: Divulgação/WCCF
Os fóruns anuais da WCCF têm o intuito de embasar políticas públicas no campo da cultura e das artes | Foto: Divulgação/WCCF

Compartilhamento

Os fóruns anuais da WCCF – onde os principais representantes culturais dos governos participantes discutem, compartilham e promovem ações, pesquisas e experiências – têm o intuito de embasar políticas públicas no campo da cultura e das artes.

O último evento, realizado em Lisboa (Portugal), em 2019, do qual Brasília participou como convidada, abordou temas como gentrificação (valorização de antigos espaços urbanos), inovação, economia criativa e ressignificação dos espaços por meio da arte urbana. O fórum de 2020, que ocorreria em Milão, teve de ser realizado virtualmente, em razão da pandemia da covid-19, que atingiu seriamente o mundo e, sobretudo, o norte da Itália.

O WCCF, no entanto, não se limita aos encontros anuais entre lideranças culturais. A rede promove, entre outras atividades, programa de intercâmbio de lideranças entre as cidades-membros, que consiste em aprendizado in loco sobre desafios ou melhores práticas, financiado pela rede e pela Bloomberg Philantropies; relatório com perfil de cada cidade, publicado a cada três anos, onde constam ações, programas, projetos e melhores práticas culturais; e, ainda, webinários trimestrais personalizados, com participação de especialistas.

Os webinários têm sido eficazes nesse momento de isolamento social, no sentido de atenuar os efeitos da pandemia no setor artístico mundial. Por meio de troca de experiências, as cidades aprendem a lidar melhor com os desafios provocados pela paralisação das atividades presenciais, como é o caso das exposições, concertos, apresentações teatrais, musicais e de dança, apenas para citar algumas das atividades atingidas.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa


AGÊNCIA BRASÍLIA

Número de empresas interessadas em projetos no DF bate recorde

 


Secretaria de Projetos Especiais orienta sobre entrega de documentação por e-mail

Com muitos Editais de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) em curso, e com recorde de empresas interessadas em desenvolver estudos de modelagem para os projetos, a Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) orienta sobre alguns procedimentos necessários para a entrega da documentação por meio digital.

Excepcionalmente, desde o início de março, por conta das medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da covid-19 (Sars-Cov-2), a Sepe vem recebendo a documentação tanto presencialmente como pelo e-mail protocolo.casacivil@buriti.df.gov.br.

“São muitas empresas interessadas e que têm sede em várias cidades Brasileiras e do mundo. Por isso, fez-se necessário adequar as regras para que os empresários não precisassem se deslocar num momento de pandemia”, explica o Secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade.

Os prazos dos editais continuam os mesmos, e podem ser consultados no site da secretaria. Em relação aos documentos enviados algumas regras devem ser observadas para que o e-mail seja protocolado:

  • Cada e-mail enviado pode ter no máximo 20 megabytes (MB). Se o arquivo for superior a esse tamanho, deverá ser informado no corpo do primeiro e-mail que outros serão envidados. Isso é necessário para a organização do recebimento pelo protocolo.
  • Os documentos devem estar no formato PDF.
  • Os prazos por meio digital terminam às 23:59 minutos do dia estipulado no edital. Por exemplo, se o prazo para entrega é dia 20, e-mails enviados a partir da 0h do dia 21 não serão aceitos.

Recorde

Vinte e duas empresas manifestaram interesse em desenvolver estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica no processo para concessão do Aterro Sanitário de Brasília.

“Nunca tivemos tanta procura por um projeto. O que mostra que, cada vez mais, há interesse de investimento no Distrito Federal graças à política desenvolvida pelo governador Ibaneis Rocha”, comemora Roberto Andrade.

Vinte e duas empresas manifestaram interesse em desenvolver estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica no processo para concessão do Aterro Sanitário de Brasília.

O Secretário explica que é um volume muito grande de documentos para serem analisados pela equipe da Sepe. E isso demanda tempo. Segundo Andrade, as empresas que estivem aptas a desenvolver os estudos para a concessão do Aterro Sanitário terão os nomes publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) assim que a verificação for finalizada.

“A orientação é que as empresas não liguem para a Sepe para saber sobre esse processo de análise documental, porque os técnicos não podem passar qualquer tipo de informação nesse sentido. Essa comunicação será publicada oficialmente no DODF”, esclarece o secretário.

* Com informações da Sepe

AGÊNCIA BRASÍLIA