sábado, 20 de março de 2021

Distrito Federal recebe mais 48.250 doses de vacinas contra a covid

 


Os lotes chegaram neste sábado (20). As marcas são: Coronavac e Astrazeneca

A Secretaria de Saúde informa que recebeu, na manhã deste sábado (20), o quantitativo de 48 mil doses da Coronavac e 250 da Astrazeneca, que já foram devidamente conferidas. O Comitê de Vacinação terá reunião extraordinária, na tarde de hoje, para definição dos novos grupos de idosos a serem contemplados.

Também serão incluídos, nesta semana, novos grupos de profissionais de saúde que trabalham em consultórios, clínicas, laboratórios, farmácias, funerárias e no Instituto Médico Legal (IML).

Esses profissionais serão vacinados exclusivamente por meio de agendamento feito no site vacina.df.gov.br. O agendamento só será disponibilizado depois que as entidades representativas das categorias encaminharem para a Secretaria de Saúde a lista dos beneficiados com os respectivos CPFs.

* Com informações da Secretaria de Saúde


AGÊNCIA BRASÍLIA

Pandemia: mais de 27 mil atendimentos odontológicos

 


Serviços de média e alta complexidade no Hospital de Santa Maria e no Hospital de Base foram prestados com o auxílio de 65 profissionais

A odontologia no Pronto-Socorro do Hospital de Base e do HRSM é voltada para pacientes em estado grave e com comprometimento dos ossos da face e da cavidade bucal, que precisam de intervenção de emergência ou urgência | Foto: divulgação Iges/DF

Com a marca de 27.466 atendimentos odontológicos, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) comemora neste sábado (20) o Dia Mundial da Saúde Bucal. O número foi alcançado de 1º de janeiro de 2020 a 28 de fevereiro de 2021.

Os serviços são prestados no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrados pelo Iges-DF, por 65 profissionais da área, ao todo.

Somente no ambulatório das unidades foram contabilizados 17.964 atendimentos (5.050 no HB e 12.914 no HRSM). Já no Pronto-Socorro Bucomaxilo, o total foi de 3.134 atendimentos (379 no HRSM e 2.755 no HB), além de 6.098 procedimentos no Pronto-Socorro Odontológico de Santa Maria. Nas cirurgias de alta complexidade, o Hospital de Base fez 270 cirurgias de urgência e eletivas.

“A falta de atendimento de pacientes graves pode gerar consequências irreversíveis, como a evolução de determinadas patologias e infecções”chefe de odontologia do HB, Ricardo de Pádua

Apesar dos desafios contínuos com a pandemia do coronavírus, os auxílios odontológicos não podem parar. É o que afirma o chefe de odontologia do HB, Ricardo de Pádua. “A falta de atendimento de pacientes graves pode gerar consequências irreversíveis, como a evolução de determinadas patologias e infecções”, explica Pádua.

Fluxo de atendimento

A odontologia no Pronto-Socorro do Hospital de Base e do HRSM é voltada para pacientes em estado grave e com comprometimento dos ossos da face e da cavidade bucal, que precisam de intervenção de emergência ou urgência.

O atendimento é feito pela cirurgia bucomaxilofacial, especialidade que trata dos traumas/fraturas, patologias ou tumores benignos, infecções na face e cavidade bucal. “Trata também de deformidades da face”, explica a dentista Thais Turatti.

Para o tratamento de deformidades faciais é demandado mais tempo, segundo a profissional. “O paciente é recebido e preparado pela Ortodontia, para alinhamento dos dentes por meio de aparelho. Só depois que pode fazer a cirurgia ortognática, para corrigir deformidades”, diz.

Além disso, internados no HB e no HRSM contam com a Odontologia Hospitalar e Intensiva, que atua no tratamento dos focos de infecção ou dor e permite ao paciente estabilizar doenças sistêmicas como hipertensão e hiperglicemia.

Na UTI os cirurgiões-dentistas intensivistas têm papel fundamental na remoção dos focos de infecção, no monitoramento da saúde bucal e na retirada do biofilme da placa bacteriana da cavidade da boca. Essa atuação ajuda a evitar pneumonia por ventilação mecânica nos pacientes intubados, no esforço de que bactérias presentes na boca não alcancem os pulmões. “Quando evitamos essa contaminação, o tempo de permanência do paciente na UTI é menor”, explica o dentista Túlio de Lucena.

Exclusivo do HRSM, o Iges também conta com um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), onde são atendidos pacientes em tratamento na atenção básica que necessitam de procedimentos das seguintes especialidades:

● Endodontia (tratamento de canal);
● Periodontia (trata as doenças gengivais);
● Cirurgia bucomaxilofacial (tratamento dos casos mais complexos de tumores benignos, remoção de dentes inclusos);
● Estomatologia (atua no diagnóstico de lesões da cavidade bucal e prevenção do câncer de boca);
● Disfunção temporomandibular (trata os problemas das articulações da mandíbula);
● Atendimento PCD (atendimento à pessoa com deficiência que não consegue ser tratada no ambulatório, sendo o HRSM a maior referência no Distrito Federal para esse perfil).

Já o Serviço de Radiologia Odontológica do HRSM presta assistência ao hospital, bem como a toda a Região Sul, com exames de imagem e laudos que permitem identificar afecções e agravos do complexo dento-maxilo-facial.

Cuidado com a boca

Há 40 anos, Anaíde Dalva de Medeiros entende a importância do cuidado com a boca. Isso porque ela faz acompanhamentos periódicos ao longo de todo esse período, para tratar das sequelas de um deslocamento na mandíbula, causado em um acidente de carro. A história teve início quando a mulher tinha 24 anos e morava na Paraíba. “Sofri um acidente de automóvel, e, após a colisão, o pneu de suporte saiu e acabou atingindo a minha nuca”, relembra.

Depois de 10 anos da reparação da mandíbula, já em Brasília, Anaíde começou a sentir dores muito fortes e a não conseguir abrir direito a boca. No Hospital de Base, em 1991, ela descobriu uma disfunção temporomandibular, doença chamada de ATM, e lá recebeu o tratamento necessário. O mesmo problema, porém, retornou no ano passado, e ela precisou voltar ao hospital.

“Cheguei ao Base com apenas 20% de abertura da boca e com fortes dores. Já não conseguia mais segurar alimentos na boca, de tão fraca que ela estava”, relata a paciente.

Após a cirurgia, em 2020, Anaíde continuou sendo acompanhada pela equipe de odontologia do HB, que ofereceu sessões a laser para estimular e fortalecer o músculo da boca ao longo de um ano. Esse cuidado é visto como uma forma de carinho e zelo, segundo a paciente. “Eles estão sempre avaliando minha evolução e acompanhando meu estado de saúde. Sou muito grata por essa atenção”, agradece.

Emergência nas UPAs

Para auxiliar nos atendimentos odontológicos, o Iges conta com o suporte das unidades de pronto atendimento (UPAs) de Ceilândia, São Sebastião e Sobradinho, exclusivamente para atendimentos de emergência.  De 1º de janeiro a 28 de fevereiro deste ano, foram prestados cerca de 3 mil atendimentos de emergência.

“São procedimentos que precisam ser resolvidos na hora, como drenagem de abscesso, extração de dente e aplicação de medicações”, explica a gerente da UPA de São Sebastião, Úrsula Naiara. Depois, os pacientes podem ser encaminhados para atendimento em uma unidade de saúde para o tratamento adequado.

*Com informações do Iges/DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF e governo de Goiás unem esforços para combater a dengue

 


Servidores do DF estão ajudando no levantamento epidemiológico da região goiana para planejar ações em conjunto

O último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde no dia 12 de março, aponta que foram confirmados 21 casos de dengue com sinais de alarme no DF | Foto: arquivo Agência Brasília

Mesmo com o controle de casos de dengue no Distrito Federal, o GDF permanece em alerta para evitar a disseminação das arboviroses, doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. O último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde no dia 12 de março, aponta que foram confirmados 21 casos de dengue com sinais de alarme no DF esse ano, mas sem óbitos registrados.

Assim, o foco das ações do governo passou a ser o combate à infestação do mosquito Aedes aegypti nos municípios goianos vizinhos ao DF. “Se não ajudarmos a conter a transmissão no Entorno, a doença de lá cai toda aqui”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins.

“Os casos de dengue no DF caíram mais de 70%. Em contrapartida, a gente está tendo uma ascensão muito grande do Aedes aegypti em Goiás. Por isso, começamos a fazer os levantamentos e vamos ajudar o pessoal do entorno a conter a evolução do mosquito”subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins

“Os casos de dengue no DF caíram mais de 70%. Em contrapartida, a gente está tendo uma ascensão muito grande do Aedes aegypti em Goiás. Por isso, começamos a fazer os levantamentos e vamos ajudar o pessoal do entorno a conter a evolução do mosquito”, explica. Segundo ele, Novo Gama, por exemplo, é separado por apenas uma rua de Santa Maria. “E, infelizmente, o mosquito não lê placa”, diz.

Por enquanto, o foco das ações são os municípios do Entorno Sul: Cristalina, Luziânia, Cidade Ocidental, Novo Gama, Valparaíso, Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas, Agentes de saúde do DF participam de reuniões técnicas com os servidores dos municípios goianos para auxiliá-los a fazer o correto levantamento de dados sobre a infestação do mosquito.

“Orientamos e executamos algumas ações. As equipes do DF são extremamente qualificadas e o DF tem muito mais estrutura e insumos do que a maioria dos municípios do entorno”, ressalta o subsecretário.

Infestação

A atuação conjunta do DF e de Goiás acontece desde fevereiro deste ano, quando foi publicada uma resolução no Diário Oficial do DF prevendo a união dos governos no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti | Foto: Breno Esaki / SES

Uma das taxas importantes a ser acompanhada é o índice de infestação predial dos imóveis vistoriados, que deve ser de no máximo 3%. Ou seja, a cada 100 casas visitadas, apenas 3 delas devem ter focos do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

“Diminuir a população do mosquito para menos de 3%, significa dizer que os mosquitos que sobraram não *têm* número suficiente para abrir um processo de transmissão”, afirma Divino Martins.

Os municípios onde esse índice estiver subindo vão receber intervenções, como o fumacê, uma análise epidemiológica mais detalhada ou um exame laboratorial. As equipes estão fazendo o planejamento estratégico com ações previstas para o mês que vem.

Já foram realizados encontros com os técnicos de Valparaíso, Luziânia, Novo Gama e, na semana que vem, será realizada com servidores de Cidade Ocidental. As reuniões são acompanhadas pela superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Goiás, Flúvia Pereira Amorim da Silva.

A atuação conjunta do DF e de Goiás acontece desde fevereiro deste ano, quando foi publicada uma resolução no Diário Oficial do DF prevendo a união dos governos no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.

O secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Manoel Gervásio, um dos objetivos da parceria é levar experiências positivas do DF para os municípios do entorno, como a sala de situação.

“Desde o ano passado, o GDF reúne vários órgãos do governo para monitorar a situação da dengue no DF e, graças a esse trabalho preventivo, os dados tiveram essa queda. Agora a sala de situação é interestadual e vamos levar essa experiência bem sucedida para Goiás”, afirma. “Não adianta fazer esse trabalho só aqui, o mosquito está circulando, até pela proximidade das fronteiras”, ressalta.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

Muito mais que uma escola, um suporte à comunidade

 


Unidades públicas abrem as portas para que a população explore as instalações para adquirir conhecimento, lazer e cultura

Depois de 20 anos, escola no Recanto das Emas ganha biblioteca | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

O Centro de Ensino Fundamental 101, no Recanto das Emas, nunca teve uma biblioteca. Com 20 anos de fundação e 960 alunos, a escola tinha uma pequena sala de leitura, um espaço concorrido que não atendia os estudantes. Com a pandemia do novo coronavírus, ninguém sabe dizer quando os alunos retornam às salas de aula, mas uma coisa é certa: uma biblioteca novinha em folha espera por eles.

Uma escola deve oferecer recursos para que as pessoas da comunidade também possam melhorar de vida, segundo o diretor do Centro de Ensino Fundamental 101 (CEF 101), Paulo Roberto Cruz dos Santos. “Podemos aproveitar as instalações, utilizadas pelos alunos para criar um ambiente de capacitação para os familiares dos alunos ou para os membros da comunidade”, explica Paulo Roberto.

“Queremos fazer desse espaço uma biblioteca pública, em que toda a comunidade possa ter livre acesso”, informa o diretor | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

O diretor do CEF 101 aproveitou o espaço da cantina, que  estava desativada, para fazer as obras necessárias à adequação da biblioteca.

Foram instaladas prateleiras, mesas para estudo em grupo e  individual, balcão, aparelho de ar condicionado e câmera de fiscalização. O novo ambiente tem capacidade para atender 45 pessoas simultaneamente.

Os livros também já chegaram. Muitos títulos de literatura, de diversos autores, boa parte doações, como a da Educar para Mudar, uma Organização Não Governamental (ONG) do Distrito Federal.

“Queremos fazer desse espaço uma biblioteca pública, em que toda a comunidade possa ter livre acesso”, informa o diretor.

Conhecimento ao alcance da população local

A biblioteca é somente a ponta do projeto de Paulo Roberto para levar o conhecimento e saber aos moradores do Recanto das Emas. Ele também quer equipar ainda o laboratório de informática da escola. Há pouco tempo, chegaram 40 novos computadores, doados pela Regional de Ensino, e que vão substituir os equipamentos mais antigos.

“No laboratório de Informática desenvolvemos a questão do letramento digital, onde são explorados desde o primeiro contato com o computador e as ferramentas educacionais até a introdução à linguagem e programação através do programa Scratch, além dos trabalhos de robótica”, explica Paulo Roberto.

A maior dificuldade para que essas competências sejam trabalhadas também com a comunidade é a carência de pessoas com conhecimento em tecnologia para atuar na escola, inclusive por meio de voluntariado. Para resolver o problema, a direção pensa em chamar ex-alunos interessados em expandir o conhecimento.

“Por que um porteiro não pode aproveitar o horário noturno para fazer uma capacitação e melhorar de vida?”, pergunta Paulo Roberto, para, em seguida, ele mesmo responder. “A escola tem que estar com as portas abertas para a comunidade e ser um polo de formação, para que as pessoas possam aproveitar o local próximo às suas casas para fazer um curso, uma capacitação”, disse Paulo Roberto.

Anseios da comunidade

A comunidade do Recanto das Emas utiliza o espaço da escola com diversas atividades | Foto: arquivo da escola

Na Escola Classe 404, também no Recanto das Emas, a utilização do espaço pela comunidade vai de A a Z – literalmente. Sim, porque todo o esforço é feito na unidade de ensino para atender os pleitos da comunidade.

E isso inclui a realização, no pátio da escola, de casamentos, encontros de noivos, chás de bebê, aniversários, reuniões de instituições religiosas, prática de capoeira e muito mais. A única restrição é o consumo de bebida alcoólica e os eventos precisam de autorização do Conselho Escolar.

A diretora Creuza Pires de Morais acredita que a Escola Classe 404 está na direção certa, procurando envolver cada vez mais a população local.

“A função social da escola é também ouvir a comunidade e fazer com que ela se conscientize da importância de sua participação nesse ambiente”, enfatiza.


AGÊNCIA BRASÍLIA

Competições esportivas estão liberadas no DF

 


Seguindo os protocolos de segurança sanitária, disputas e treinamentos acontecerão sem a presença de público

Estão autorizadas as competições esportivas profissionais no Distrito Federal, diante do cumprimento de protocolos e medidas de segurança gerais estabelecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A medida foi publicada desta sexta-feira (19), por meio do Decreto Nº 41.913, em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

A Secretaria de Esporte e Lazer poderá editar normas complementares de protocolos e medidas de segurança específicos, de acordo com as características de cada competição esportiva, dentro dos protocolos gerais.

As competições e treinamentos retomam novamente sem a presença de público. Entre as determinações instituídas no documento, está o distanciamento mínimo de 2 metros entre os atletas e os demais profissionais, exceto quando estiverem durante as competições e treinamentos; a aferição de temperatura corporal diariamente de todas as pessoas que ingressarem nos respectivos locais, que serão previamente desinfectados e higienizados antes do uso; as pessoas com febre e suspeita de infecção devem ser manter afastadas.

“Saúde e qualidade de vida são as nossas prioridades em um momento delicado como esse. A volta das competições se faz necessária para dar continuidade ao calendário dos nossos atletas. Mas claro, seguindo todos os protocolos de segurança”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira.

Já nos vestiários, o tempo de permanência deve ser mínimo assim como a obrigatoriedade do uso de máscara.

Terão acesso aos locais de competição, exclusivamente, as equipes de transmissão, jornalismo e demais atividades necessárias para a sua execução, em número reduzido de profissionais identificados dentro da área de competição.

* Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

AGÊNCIA BRASÍLIA