sábado, 20 de março de 2021

Lista de contatos do celular poderá ser integrada ao Pix

 ECONOMIA


Outra novidade é que os usuários poderão, em caso de mudança no nome, solicitar alteração das informações sem a necessidade de excluir e registrar novamente a chave
Publicado em 19/03/2021 16h11 Atualizado em 19/03/2021 16h16
Lista de contatos do celular poderá ser integrada ao Pix

Também fica permitido que o usuário final possa solicitar o vínculo do nome social à chave Pix - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

OPix tem apenas quatro meses de lançamento, mas as novidades da agenda evolutiva já começaram a entrar em vigor. Acaba de ser aprovada a atualização das regras do Pix, que possibilitará o desenvolvimento de novas soluções para se adequar cada vez mais às necessidades da população brasileira. As instituições poderão oferecer integração dos aplicativos com a lista de contatos dos celulares dos usuários, facilitando a identificação dos que possuem o número do celular como chave Pix, simplificando ainda mais a experiência do pagamento.

Outra novidade é que os usuários finais poderão, em caso de mudança no nome, solicitar alteração das informações, como nome completo, nome empresarial e título do estabelecimento, sem a necessidade de excluir e registrar novamente a chave. Essa possibilidade facilitará, por exemplo, o ajuste quando uma pessoa alterar o nome em decorrência de casamento ou uma empresa alterar o nome fantasia do estabelecimento.

Também fica permitido, a partir de agora, que o usuário final pessoa natural possa solicitar o vínculo do nome social à chave Pix.

Além disso, houve mudança no Regulamento do Pix de modo a vedar que as instituições fixem limites do número de transações Pix, seja de envio ou de recebimento. Essa vedação é necessária para garantir condições competitivas equânimes entre diferentes instrumentos de pagamento.

Saiba mais sobre o Pix

 

Com informações do Banco Central

Governo Federal 

Caixa reduz em 42% a taxa de juros para as Santas Casas e hospitais filantrópicos

 ECONOMIA


Instituições poderão solicitar pausa de até 180 dias no pagamento dos contratos atuais e contarão com carência de seis meses pela nova linha
Publicado em 19/03/2021 15h51
Caixa reduz em 42% a taxa de juros para as Santas Casas e hospitais filantrópicos

Caixa Hospitais é uma linha de crédito destinada às entidades conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

ACaixa Econômica Federal anunciou a reformulação da linha de crédito Caixa Hospitais para ofertar mais vantagens às Santas Casas e hospitais filantrópicos durante a crise sanitária.

“A gente vai ter uma nova linha de crédito, reduzindo em 42% a taxa. Já tínhamos reduzido pela metade. Antes, quando nós chegamos, se cobrava 20% ao ano das Santas Casas. Agora, com essa nova taxa, chegamos a 6% e com seis meses de carência, ou seja, qualquer Santa Casa, toma um recurso na Caixa, só paga daqui a sete meses e é uma taxa que é metade da metade do que era antes deste Governo”, afirmou o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Assim, entre as medidas anunciadas, está o lançamento de linha de crédito com taxa 42% menor ao cobrado atualmente e a possibilidade de pausar em até 180 dias os pagamentos para operações já contratadas pelas linhas Caixa Hospitais, Caixa Giro SUS e Caixa Hospitais FGTS.

A linha Caixa Hospitais Pós-Fixada (CDI) terá taxas a partir de 0,29% ao mês + CDI. Há possibilidade de carência de até seis meses para o início da primeira parcela e o prazo total para o financiamento foi ampliado de 84 para 120 meses.

Caixa Hospitais

O Caixa Hospitais é uma linha de crédito destinada às entidades conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), que tenham recursos financeiros a receber do Ministério da Saúde referentes aos serviços ambulatoriais e de internações hospitalares prestados.

Atualmente, cerca de 290 entidades são atendidas pela Caixa nessa modalidade de crédito. A carteira da operação, hoje, é de R$ 3,4 bilhões e representa aproximadamente 35% das dívidas dessas instituições no mercado financeiro.

Em 2020, a Caixa já havia reduzido a taxa média da carteira em 45% das praticadas até 2018. O desenho da nova modalidade permitirá às entidades acessarem condições ainda melhores.



Com informações da Caixa Econômica Federal

Governo Federal 

Autorizada migração de emissoras AM para FM no Ceará e Mato Grosso

 TELECOMUNICAÇÃO


Com a liberação para a adaptação da outorga dessas emissoras, chega a 852 o número de rádios que já mudaram de frequência
Publicado em 19/03/2021 15h21
Autorizada migração de emissoras AM para FM no Ceará e Mato Grosso

A migração traz para as emissoras vantagens como a melhora na qualidade do áudio e a redução de custos. - Foto: Banco de imagens

Focado no objetivo de promover a migração de 1.655 rádios que operam em frequência das ondas médias AM para FM, o Ministério das Comunicações (MCom) chegou a 852 emissoras que puderam fazer a adaptação das outorgas e passar a transmitir as programações pelas ondas FM. O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (19) traz a migração da Rádio Progresso de Russas, no Ceará, e da Rádio Jornal de Pontes e Lacerda, em Mato Grosso.

A migração de AM para a FM traz para as emissoras uma série de vantagens, como a melhora na qualidade do áudio, potencial aumento na audiência e a redução de custos. Embora as rádios AM tenham maior alcance, a manutenção das estações e o grande consumo de energia elétrica dos equipamentos impactam negativamente na receita dessas rádios.

Pelo fato de as outorgas de rádio estarem sujeitas à disponibilidade das faixas, algumas emissoras acabam conseguindo os canais na chamada "faixa estendida", que opera nas frequências de 76.1 até 87.5 FM e ainda não é captada por todos os aparelhos de rádio. Caso a emissora que tenha sido beneficiada com a adaptação da outorga seja alocada nesse intervalo, ela poderá operar, simultaneamente, por cinco anos, tanto em AM quanto em FM.

Rádios comunitárias

Quatro rádios comunitárias, localizadas nos estados da Bahia e do Ceará receberam as outorgas e poderão passar a produzir e transmitir a própria programação para as localidades. As outorgas foram assinadas pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, e publicadas na edição do Diário Oficial da União (DOU) dessa quarta-feira (17). Além da autorização para a radiodifusão comunitária, o DOU trouxe uma renovação de rádio comercial em Santa Catarina.

A radiodifusão comunitária só pode ser explorada por associações e fundações comunitárias sem fins lucrativos, com sede na localidade onde será prestado o serviço. As entidades vencedoras são escolhidas após análise das exigências legais. As outorgas são válidas por dez anos.

Quanto à programação, essas emissoras devem prezar por informação, lazer, manifestações culturais, artísticas, folclóricas e tudo que possa contribuir para o desenvolvimento da comunidade. As prestadoras podem transmitir publicidade sob forma de apoio cultural, porém restritos a estabelecimentos situados na região.

Rádios comunitárias não podem utilizar a programação de qualquer outra emissora simultaneamente, salvo quando há determinação do Governo Federal, como, por exemplo, em casos de pronunciamento em rede fechada de TV e rádio e programas eleitorais.

 


Com informações do Ministério das Comunicações

Governo Federal 

Dívidas com Fundos Constitucionais já podem ser renegociadas

 RETOMADA DA ECONOMIA


Governo Federal publicou portaria que regulamenta regras para que empresas quitem as dívidas
Publicado em 19/03/2021 15h04
Dívidas com Fundos Constitucionais já podem ser renegociadas

A região que movimentou mais recursos foi a Nordeste, com R$ 25,8 bilhões em contratações. - Foto: Jade Queiroz/MTur

Empreendedores que tomaram empréstimos dos Fundos Constitucionais do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO) já podem renegociar as dívidas. Nesta sexta-feira (19), os ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Economia editaram portaria conjunta que estabeleceu os procedimentos e as condições gerais para os acordos. Previstos no artigo 159 da Constituição Federal, os três fundos acumulam mais de R$ 10,6 bilhões em dívidas de cerca de 500 mil pessoas físicas e jurídicas. Aproximadamente 98% dos débitos são de até R$ 100 mil, ou seja, de pequenos devedores.

“Muitas empresas que se utilizaram de recursos desses fundos há vários anos fizeram a contratação sob condições financeiras bem mais rigorosas do que as atuais. Além disso, vêm sofrendo com a longa recessão que o país e o mundo vivem nos últimos anos, o que, à época da tomada de crédito, era impossível de prever”, observou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. “A inadimplência inviabiliza a retomada dos investimentos, contrariando a finalidade dos próprios fundos, que é aumentar a produtividade dos empreendimentos, gerar novos postos de trabalho, elevar a arrecadação tributária e melhorar a distribuição de renda nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.”

Podem ser renegociadas operações cuja contratação original tenha ocorrido há, no mínimo, sete anos, ou 10 anos contados da última renegociação, e que tenham sido integralmente provisionadas há pelo menos um ano ou lançadas totalmente em prejuízo nas demonstrações financeiras dos Fundos Constitucionais. O prazo de quitação será de até 120 meses, com descontos de até 70% do valor total dos créditos a serem renegociados e atualização da dívida pelo encargo previsto no último instrumento contratual.

Condições

O acordo deverá ser negociado diretamente com os bancos administradores dos Fundos Constitucionais. Caberá ao mutuário fornecer informações econômico-financeiras que permitam à instituição financeira avaliar as condições de renegociação.

Uma das modalidades para a quitação da dívida é o pagamento direto de parcelas sobre o valor devido. O comprometimento da capacidade de pagamento corresponde ao percentual do fluxo de caixa projetado do empreendimento financiado que será utilizado para o pagamento das operações. Não serão incluídas entre as despesas ou amortizações as dívidas do mutuário com outros credores financeiros ou de mercado de capitais diferentes dos bancos administradores.

Outra forma é a garantia por meio de bens do mutuário. O valor será aferido por meio de laudo de avaliação contratado pelo banco administrador – é facultada a cobrança desse serviço ao mutuário.

Fundos

Em 2020, os Fundos Constitucionais movimentaram R$ 43,78 bilhões nas três regiões consideradas prioritárias pela Constituição Federal. A região que movimentou mais recursos foi a Nordeste, com R$ 25,8 bilhões em contratações, seguida pelo Norte, com R$ 10,48 bilhões, e pelo Centro-Oeste, com R$ 7,5 bilhões em financiamentos.

Desse total, R$ 3,52 bilhões foram destinados a pequenos empreendedores das três regiões, que puderam acessar os recursos por meio da linha emergencial contra os impactos da Covid-19.

 


Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Governo Federal 

Governo oferece cursos gratuitos em biossegurança na área de turismo

 QUALIFICAÇÃO


Capacitações visam a qualificar profissionais do setor e garantir um retorno seguro às atividades turísticas
Publicado em 19/03/2021 14h24 Atualizado em 19/03/2021 15h50
Governo oferece cursos gratuitos em biossegurança na área de turismo

Um dos objetivos é qualificar profissionais que atuam em hotelaria quanto a novas normas de higiene. - Foto: Banco de imagens

OMinistério do Turismo segue oferecendo oportunidades para capacitação dos profissionais do setor e para que se adequem aos novos protocolos sanitários, garantindo, assim, segurança a trabalhadores e turistas na retomada das atividades. Nesse sentido, a pasta, por meio de parceria firmada com o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), disponibiliza três cursos on-line e gratuitos na área de biossegurança.

A qualificação “Higienização e Segurança em Meios de Hospedagem” tem como objetivo qualificar profissionais e gestores que atuam em hotéis, pousadas, locação de casas temporárias, entre outros, quanto a novas normas e procedimentos de higiene e segurança no setor. Entre os assuntos abordados está o selo “Turismo Responsável, Limpo e Seguro”, do Ministério do Turismo, que estabelece protocolos de segurança para 15 segmentos turísticos. As orientações do curso visam a contribuir para a retomada da confiança por parte de turistas, hóspedes e colaboradores, além de auxiliar na redução da disseminação do vírus.

Já a capacitação “Boas práticas de manipulação de alimentos no setor de serviços durante a pandemia de Covid-19" aborda a importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas e máscaras; a manipulação de alimentos; a correta disposição do ambiente, mesas e posicionamento das pessoas para garantir a segurança de todos; além da legislação vigente para serviços de alimentação.

Também na área de biossegurança, o curso complementar de “Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos” aborda a temática que envolve a produção de alimento seguro para quem o consome, como os princípios e requisitos de boas práticas de fabricação; a implantação do sistema de análise de perigo e pontos críticos de controle nas linhas de processamento; e a regulação e padronização da qualidade dos alimentos.

Os cursos têm inscrições abertas até o dia 30 de junho e devem ser finalizados até o dia 31 de julho de 2021, prazo final também para emissão de certificado. Para ter direito ao documento, é necessário que o aluno atinja média final mínima de 60%.

Faça sua inscrição

 


Com informações do Ministério do Turismo

Investimento na formação de recursos humanos na área de infraestrutura

 CAPACITAÇÃO


Ministério da Infraestrutura e Capes fecham acordo para apoiar projetos destinados a programas de mestrado e doutorado na área
Publicado em 19/03/2021 13h47 Atualizado em 19/03/2021 15h43
Investimento na formação de recursos humanos na área de infraestrutura

O objetivo da parceria é fomentar e incentivar a formação de recursos humanos altamente qualificados - Foto: Minfra

Osecretário-executivo do Ministério da Infraestrutura (MInfra), Marcelo Sampaio, e o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Benedito Aguiar, assinaram Protocolo de Intenções para fomentar a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a formação de recursos humanos na área de infraestrutura.

O Protocolo de Intenções tem o objetivo de estabelecer parceria entre o MInfra e a Capes para apoiar projetos destinados a programas de mestrado e doutorado, e fomentar e incentivar a formação de recursos humanos altamente qualificados no país.

Caberá à Fundação desenvolver editais para mestrandos e doutorandos e empenhar-se junto com o Ministério da Infraestrutura para a criação de todas as condições necessárias para a viabilização do programa.

O documento estabelece uma parceria de três anos, período que pode ser prorrogado. Não há previsão de repasse de recursos de um órgão para outro, cabendo a cada um o custeio das despesas inerentes à execução das ações e obrigações sob a respectiva competência.

 


Com informações do Ministério da Infraestrutura

Governo Federal 

Guia Consolidado de Investigações Antidumping é publicado

 COMÉRCIO EXTERIOR


Documento traz novos detalhamentos e aprofunda informações sobre questões teóricas e práticas da experiência na condução das apurações
Publicado em 19/03/2021 12h06 Atualizado em 19/03/2021 12h19
Guia Consolidado de Investigações Antidumping é publicado

O documento tem como objetivo a difusão de conhecimento sobre antidumping ao público externo - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

ASecretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, publicou a versão final e consolidada do Guia de Investigações Antidumping. O material foi submetido a consulta pública entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020 e as contribuições recebidas podem ser acessadas na página da Secex, no site do ministério.

O Guia Consolidado de Investigações Antidumping está dividido em três partes e é elaborado no formato de perguntas e respostas. A Parte I apresenta os principais conceitos e metodologias inerentes às investigações antidumping. A Parte II, os principais aspectos formais e termos processuais. Enquanto a Parte III traz o passo a passo de uma investigação antidumping. Ao total, quase 200 perguntas e respostas são apresentadas, de modo didático, ao público externo.

O documento tem como objetivo a difusão de conhecimento sobre antidumping ao público externo. Foi elaborado com base na legislação brasileira, nos acordos multilaterais da Organização Mundial do Comércio (OMC) e na jurisprudência da OMC sobre o tema, bem como em informações teóricas e práticas oriundas da experiência consolidada da Subsecretaria de Defesa Comercial e Interesse Público na condução dessas investigações.

O secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, explica que “a publicação é mais um passo de transparência e previsibilidade, na medida em que amplia a toda a população o conhecimento sobre os instrumentos de defesa comercial no Brasil, permitindo a adequada participação das partes interessadas no processo”.

Acesse o Guia de Investigações Antidumping

Acesse o Guia de Apoio ao Exportador Brasileiro Investigado em Processo de Defesa Comercial no Exterior

Acesse o Guia de Interesse Público em Defesa Comercial

 


Com informações do Ministério da Economia

Governo Federal