sexta-feira, 19 de março de 2021

De luto, Senado adia debate sobre o fornecimento de oxigênio e vacinas ao Brasil

 


Da Redação | 18/03/2021, 17h41

Em razão da decretação de luto oficial de 24 horas pelo falecimento do senador Major Olímpio (PSL-SP), ocorrido nesta quinta (18), em São Paulo, em decorrência da covid-19, o Senado cancelou a sessão remota para debater o fornecimento de oxigênio e vacinas ao Brasil. A sessão estava agendada para as 10h desta sexta-feira (19)

Aprovado em 11 de março, o requerimento para a realização do debate (RQS 896/2021) foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES) e contou com a assinatura de outros 25 senadores. A iniciativa também teve apoio do Grupo Parlamentar Brasil-ONU.

Um dos objetivos da sessão é tratar da capacidade de fornecimento de vacinas ao Brasil, dos quantitativos e dos prazos para a entrega das doses. A proposta de Rose de Freitas é que o Plenário ouça representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Butantan e das empresas farmacêuticas Pfizer, Janssen e União Química, além de representantes de laboratórios privados e de laboratórios de Rússia, China e Índia.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Bancada do AM consegue que governo recue de desonerar importação de bicicletas

 


Roberto Fragoso | 18/03/2021, 21h04

Senadores do Amazonas conseguiram que o governo recuasse da decisão de desonerar a importação de bicicletas. Em fevereiro, a Câmara de Comércio Exterior cortou o imposto de importação, que passaria de 35% para 20% de forma gradativa até o fim do ano. Caso a iniciativa não fosse tomada pelo próprio Executivo, o Senado poderia derrubar a resolução que concedeu a renúncia fiscal, por meio de um projeto de decreto legislativo (PDL 87/2021), apresentado pelos senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM) e Plínio Valério (PSDB-AM).

Fonte: Agência Senado

Senadores lamentam morte de Major Olimpio

 


Da Redação | 18/03/2021, 21h36

Os senadores lamentaram a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), que ocorreu nesta quinta-feira (18) devido a complicações com a covid-19. Eles também manifestaram sua solidariedade com a família e os amigos do senador por São Paulo.

Em nota, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que já foi presidente da Casa, destacou que Major Olimpio foi um “político combativo, honesto e firme”. E lembrou que, antes de ser senador, Major Olimpio foi deputado estadual e deputado federal. Davi também afirmou que o colega era “um homem de convicções fortes e de bom coração. Perde a política brasileira e todos nós, que ficamos mais pobres e mais tristes”.

Ao homenagear Major Olimpio no Instagram, Eduardo Girão (Podemos-CE) disse que "seu radiante amor por esta nação contagiava e inspirava qualquer um". Segundo Girão, o colega sempre trabalhou pela ética e pela verdade, enfrentando a impunidade e a corrupção. “Que Jesus possa contar com mais um trabalhador em prol da paz e do bem da Humanidade.”

Homenagens no Twitter

Vários senadores se manifestaram pelo Twitter. Paulo Rocha (PT-PA) fez o seguinte registro: “Nossos sentimentos aos familiares e amigos do senador Major Olimpio, mais uma vítima do covid-19”. Sérgio Petecão (PSD-AC) declarou que “perdemos um grande guerreiro”, além de ressaltar que o colega era um homem de coragem e de muitos sonhos.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), destacou que “perdemos um grande companheiro e um grande brasileiro, que serviu com honradez o seu querido estado de São Paulo”.

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) fez esta publicação: “Meu amigo, vamos continuar a luta por aqui. Que sua passagem seja confortável. É um dia de tristeza a todos que conviveram contigo dentro e fora do Senado Federal”.

Para Kátia Abreu (PP-TO), Major Olimpio era “um valente com coração de menino” que vai fazer muita falta. Colega de partido de Major Olimpio, Soraya Thronicke (PSL-MS) disse que perdeu um amigo, um irmão e um exemplo de retidão. “Calaram uma voz como poucas. Vá com Deus”, publicou Soraya.

Ao lamentar a morte de Major Olimpio, Weverton (PDT-MA) registrou que teve “a alegria de conviver [com ele] primeiro no PDT e em seguida no Senado. Nossos embates e conversas farão falta”. Jorginho Mello (PL-SC) ressaltou que ficou “profundamente entristecido com a notícia”, e que perdeu um “amigo e colega”.

Luiz do Carmo (MDB-GO) definiu a morte do senador como outra "dolorosa partida" e lembrou que Major Olimpio “exerceu com excelência por 29 anos a carreira militar, era bacharel em ciências jurídicas e sociais, jornalista e professor de educação física”. Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que Major Olimpio era combativo, trabalhador e um digno representante do estado de São Paulo no Senado. E acrescentou que o colega “tinha imenso amor pelo Brasil. Que o seu exemplo nos ajude a continuar no combate a essa doença”.

Jorge Kajuru (Cidadania-GO) disse “estar sem palavras e rumo, pois o Major Olimpio era muito especial na minha vida por sua lealdade canina”. Segundo Eduardo Braga (MDB-AM), a lembrança da coragem e da determinação do colega ficará sempre conosco. “Que Deus conforte a família e acolha o nosso senador de braços abertos”, declarou Braga.

Para Elmano Férrer (PP-PI), Major Olimpio foi um homem de lutas republicanas, que honrou seus mandatos de deputado e de senador. “Vai fazer falta no Parlamento”, lamentou. Esperidião Amin (PP-SC) registrou que "é profundamente triste perder um parlamentar diligente e atuante como o Major Olímpio”.

Marcos do Val (Podemos-ES) ressaltou que é uma “perplexidade” perder “mais um amigo” a quem tanto admirava. Alessandro Vieira (Cidadania-SE) frisou que o momento “é muito duro para cada um de nós” e acrescentou que Major Olímpio morreu lutando na linha de frente, deixando um “exemplo de coragem”.

Flávio Arns (Podemos-PR) disse que Major Olimpio, a exemplo de toda a sua vida pública, agiu como um combatente até o último instante. Arns também frisou que o colega fará muita falta. Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) afirmou que ainda está “sem acreditar que o Senado Federal perdeu para a covid-19 mais um de seus representantes”. Ele lamentou o falecimento e manifestou solidariedade aos familiares do colega.

Vanderlan Cardoso (PSD-GO) declarou que Major Olimpio era um “homem de personalidade forte, que fará muita falta não só ao Congresso Nacional, mas a toda a política brasileira”. Zequinha Marinho (PSC-PA) ressaltou sua tristeza com a morte do colega e pediu que “Deus conforte sua família e seus parentes”. Segundo Zequinha, “sua postura parlamentar, firme e persistente diante de temas relevantes ao país, fará falta”.

Para Angelo Coronel (PSD-BA), o Brasil perde um parlamentar corajoso, combativo e excelente como colega. Ele ainda pediu que “Deus conforte sua família e a todos que o seguiam”. Para Telmario Mota (Pros-RR), Major Olimpio era "um homem forte, corajoso, de posição firme, que lutava bravamente no Senado Federal a favor dos brasileiros, e que não conseguiu vencer a batalha para esse vírus invisível e feroz”.

Omar Aziz (PSD-AM) registrou que recebeu a notícia da morte do colega com "profundo pesar". Segundo ele, o senador por São Paulo era um “político combativo, que esteve sempre na luta por melhores condições da nossa segurança pública”. Marcelo Castro (MDB-PI), por sua vez, ao lamentar a morte e manifestar solidariedade aos familiares e amigos do colega, também pediu para que os brasileiros “tenham cuidado”.

Líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO) destacou que perdeu “um querido amigo, com quem dividia o mandato, e que apesar das divergências sempre pautava os nossos debates pelo respeito”. Lucas Barreto (PSD-AP) definiu o colega como "um amigo de grande caráter, um parlamentar combativo e dedicado, que fará muita falta entre nós".

De acordo com Alvaro Dias (Podemos-PR), Major Olimpio, “sempre guerreiro, sempre corajoso, sempre presente pelo Brasil, fará muita falta”. Roberto Rocha (PSDB-MA) manifestou seus "sentimentos à família" e disse ter a certeza de que "o Pai o receberá em seus braços", além de ressaltar que Major Olimpio “nos deixa como um exemplo de político de convicções e palavra forte”. Para Plínio Valério (PSDB-AM), “perdemos, todos nós, um excelente senador, um verdadeiro patriota, um guerreiro amigo”.

Lasier Martins (Podemos-RS), que está se recuperando da covid-19, declarou que Major Olimpio era um amigo e "companheiro de lutas". E acrescentou que “sua a figura combativa fará falta ao Congresso e à política nacional”. Rose de Freitas (MDB-ES) definiu o senador por São Paulo como “amigo, guerreiro, pessoa determinada, corajosa, cheia de energia para o trabalho e para a vida”, além de sempre ter sido “disposto a buscar caminhos que diminuíssem as dificuldades e as injustiças praticadas contra o povo”.

Nilda Gondim (MDB-PB) pediu que “Deus abençoe e console toda a família dele neste momento difícil”. Otto Alencar (PSD-BA) afirmou que sentirá falta da convivência com Major Olimpio e manifestou “solidariedade, apoio e força para sua família”. Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) manifestou seus “sentimentos a familiares e amigos do senador” e pediu “que Deus o tenha e conforte a todos”.

Styvenson Valentim (Podemos-RN) afirmou que Major Olimpio "era como um irmão, com quem dividi bandeiras e ideias dentro do Senado". Ele expressou "todo o seu pesar" aos familiares e amigos e acrescentou: "Assim como eu, Major Olimpio era da Polícia Militar e sonhava com um país melhor, mais justo”. Mara Gabrilli (PSDB-SP) declarou estar “desolada com a morte do senador Major Olímpio, que se tornou um grande parceiro no Senado”. Segundo ela, o estado de São Paulo e o Brasil perdem um senador atuante e combativo. Ela também disse que essa é “mais uma morte na conta da omissão do desGoverno brasileiro”.

Eliziane Gama (Cidadania-MA) afirmou que recebeu com muita tristeza a notícia da morte de Major Olimpio. “Embora divergentes em alguns aspectos políticos, éramos grandes colegas e tínhamos muito respeito mútuo, tanto na atuação no Senado como na atuação na Câmara dos Deputados”. Ela também pediu “que Deus conforte a família e os amigos”. Mailza Gomes (PP-AC) apontou que recebeu “com bastante tristeza” a notícia da morte de Major Olimpio. Ela manifestou solidariedade “aos amigos, familiares e assessores neste momento de dor” e pediu “que Deus conforte os corações”. Carlos Fávaro (PSD-MT) também usou sua conta no Twitter para homenagear Major Olímpio e lamentar sua morte, além de manifestar solidariedade com os familiares do colega. 

Voz

Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que “atrás daquele vozeirão havia um homem incrivelmente bom”. Ele destacou o grande cidadão e ser humano que foi Major Olimpio, que lutou com integridade e firmeza por seus ideais, “colocando o interesse da coletividade acima dos próprios”. Irajá (PSD-TO) disse não ter palavras para expressar sua tristeza pela morte do colega, "mais uma vítima dessa tragédia diária que tomou conta do Brasil”. Ele ainda manifestou solidariedade à família, aos amigos e aos eleitores de Major Olimpio.

Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) lamentou perder “um companheiro de luta” e disse que jamais esquecerá “sua voz forte, sua disposição de luta pela verdade e para o bem do Brasil”. Ele registrou sua “profunda solidariedade aos familiares e amigos desse grande homem, que fará enorme falta”. Ciro Nogueira (PP-PI) também disse “lamentar mais essa perda” e manifestou seus “sentimentos à família, aos amigos e a milhões de pessoas do estado de São Paulo que o escolheram para representá-las no Senado”. Confúcio Moura (MDB-RO) lamentou a “triste notícia” e afirmou que, "neste momento de luto, me solidarizo com seus familiares e amigos”.

Paulo Paim (PT-RS) lamentou a perda de "um grande homem, uma voz estridente, um líder nato, que olhava para a população como um todo”. Ele manifestou solidariedade aos familiares e amigos e pediu “que Deus conforte o coração de todos”. Zenaide Maia (Pros-RN) registrou que “estamos vivendo dias tristes”. Ela disse que recebeu a notícia da morte de Major Olimpio com "profundo pesar". “Meus sentimentos e orações para que Deus dê força aos familiares nesse momento de dor", declarou a senadora.

Vítimas

Também pelo Twitter, José Serra (PSDB-SP) lamentou a morte de Major Olimpio, “mais uma vítima da covid-19, o terceiro senador [que morre] pela mesma razão”. Ele disse que, “a despeito de algumas divergências políticas, sempre estivemos juntos nos projetos em prol de São Paulo e do Brasil”. Segundo Serra, o Brasil perde “uma força política, ainda no começo da vida pública”. Ele ainda manifestou seus “sinceros sentimentos à sua família e aos amigos” e também “às mais de 280 mil famílias enlutadas no país” devido à pandemia.

Mecias de Jesus (Republicanos-RR) afirmou que o Brasil perdeu “um grande político, que sempre lutou pelo que acredita, em favor do país". Assim como Serra, Mecias lembrou que Major Olimpio é o terceiro senador a falecer em decorrência da covid-19 — os outros foram José Maranhão e Arolde de Oliveira.

Humberto Costa (PT-PE) também ressaltou que, “com a triste notícia da morte cerebral de Major Olimpio, o Senado perde o seu terceiro membro para a covid-19, uma doença que já ceifou a vida de mais de 285 mil brasileiros em um ano”. Ele manifestou solidariedade à família e aos amigos de Major Olímpio.

Veneziano Vital do Rego (MDB-PB) também lamentou a morte do colega, a quem chamou de "um grande companheiro, com o qual mantinha uma relação de grande respeito e admiração mútuos”. Veneziano pediu que Deus “conforte seus familiares e amigos neste momento de imensa dor, como também os milhares de brasileiros que, igualmente, choram pela perda de seus entes queridos nesta pandemia”.

Em sua conta no Twitter, Antonio Anastasia (PSD-MG) lamentou a morte do colega, a quem chamou de "guerreiro e obstinado". Ele destacou que a covid-19 já “dilacerou quase 300 mil famílias”. Ao reiterar seu “pesar e tristeza” pelo falecimento de Major Olimpio, ele declarou o seguinte: “Levo a todos os seus familiares e amigos e a toda a população de São Paulo que acompanhou seu trabalho árduo e sua luta os meus sentimentos e meu abraço solidário”.

Rogério Carvalho (PT-SE) também manifestou “solidariedade à família do senador Major Olimpio, terceiro senador que perdemos para a covid-19". "Descanse em paz Major!”, disse ele. Rogério ainda registrou “solidariedade para cada mãe, pai, filha, filho, que choram pela partida de seus entes queridos”. E pediu: “Cuide-se e cuide de quem você ama”.

Marcos Rogério (DEM-RO) ressaltou que recebeu a notícia com muita tristeza. E também foi outro a destacar que Major Olimpio "é o terceiro senador a perder a vida em consequência dessa horrível doença, que já matou quase 300 mil brasileiros”.

Simone Tebet (MDB-MS) disse preferir que Major Olimpio “estivesse chegando, e não partindo. Ele e os mais de 280 mil brasileiros que também se foram, numa despedida sem abraços, sem acenos de mão”.

"O céu agora vai ter o guardião que nos fará falta, principalmente neste tempo em que é preciso gritar. Que Deus, o major de todos nós, console sua família e seus amigos", declarou a senadora em de nota.

CPI da Covid-19

Por meio de uma nota, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) lembrou que o senador Major Olimpio era seu vizinho de gabinete no Senado. E disse que aprendeu a admirá-lo, “por mais que tivéssemos discordâncias políticas e ideológicas”. Jean Paul definiu o colega como “firme nas posições, afável no trato e inteligente no debate”. Assim como outros colegas, ele reiterou que “Major Olímpio vai fazer falta ao povo de São Paulo e ao Senado”.

Ao destacar que o vírus da covid-19 “não vê coloração partidária ou idade” e que atualmente cerca de 3 mil brasileiros morrem diariamente devido à pandemia, Jean Paul afirmou que é hora de “dar um basta a esta mortandade”. Ele defende a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a atuação do governo federal em relação à pandemia: "Precisamos corrigir os rumos do país. A CPI da Covid-19 não pode mais ser adiada".

Cid Gomes (PDT-CE) também apoia a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito. “Quantas pessoas precisarão morrer para ser instalada a CPI da Covid no Senado Federal?”, questionou. Ele argumenta que os requisitos legais para a instalação já foram preenchidos, que o descaso de Bolsonaro em relação à pandemia e às mortes precisa parar e que o “Congresso não pode ser cúmplice desse genocídio”.

Para Cid Gomes, Major Olimpio era “um parlamentar atuante e muito ativo na defesa do que acreditava”. Além de lamentar a morte do colega, Cid manifestou solidariedade com a família do senador por São Paulo.

Vacina

Daniella Ribeiro (PP-PB) declarou que o Brasil perde “um dos senadores mais combativos e atuantes”, que “faleceu da mesma forma que viveu: lutando”. Para a senadora, “é muito triste o que estamos testemunhando”. Ela acrescentou que é preciso “dar celeridade a essa vacinação” e que “estamos trabalhando por isso”. Romário (Podemos-RJ) também registrou estar “muito triste com a notícia do falecimento do senador Major Olimpio”. Ele expressou “sinceros sentimentos à família, amigos e eleitores” e destacou que “só a vacina evitará a continuidade desta tragédia”.

Wellington Fagundes (PL-MT) também manifestou solidariedade à família e aos amigos de Major Olimpio pela “perda de um homem honrado e comprometido com a defesa da população”. Para ele, “é uma voz forte que se silencia diante dessa trágica pandemia”. Wellington também defendeu “vacina já”.

Ao lamentar a morte de Major Olimpio, Rodrigo Cunha (PSDB-AL) ressaltou que "o Brasil passa por um momento soturno, em que mais de 285 mil pessoas já perderam suas vidas". Ele também disse que “o momento é gravíssimo e carece de um esforço conjunto e coordenado para acelerar a imunização" da população". Rodrigo Cunha também defendeu medidas de contenção do contágio e de amparo social em âmbito nacional.

Câmara

Para homenagear Major Olimpio, os deputados federais fizeram um minuto de silêncio. Antes de se tornar senador, Major Olimpio foi deputado federal entre 2015 e 2018. A homenagem foi solicitada pelo Coronel Tadeu (PSL-SP).

— Major Olimpio fez uma carreira brilhante na Polícia Militar de São Paulo — declarou ele, conforme notícia da Agência Câmara.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pacheco descreve Major Olimpio como 'homem de posições firmes'

 


Da Redação | 18/03/2021, 21h50

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, falou na noite desta quinta-feira (18) que a Casa vive uma "tristeza profunda" pela perda do senador Major Olimpio (PSL-SP), que morreu em decorrência da covid-19. Pacheco descreveu o colega como "um homem de posições firmes".

— Em nome do Senado e do Congresso Nacional, gostaria de prestar os meus sentimentos à família, aos amigos e ao povo do estado de São Paulo. Um homem de posições firmes, defensor de suas ideias de maneira muito combativa. Viemos juntos para o Senado, tínhamos uma convivência muito amistosa. É um dia muito triste da vida nacional — disse o presidente, lembrando que ele e Major Olimpio foram colegas na Câmara dos Deputados entre 2015 e 2018.

Para Pacheco, a perda do terceiro senador para a covid-19 desde outubro reforça o compromisso do Senado na "luta constante" contra a pandemia.

— Tantos brasileiros igualmente choram a perda de entes queridos.

Emendas

O presidente do Senado também comentou uma reportagem veiculada nesta quinta, após o anúncio da morte de Major Olimpio, segundo a qual emendas a um projeto de lei teriam sido apresentadas irregularmente em nome do senador. Trata-se do PL 4.199/2020, que incentiva a navegação de cabotagem. O sistema registra sete emendas de autoria de Major Olimpio com a data de quarta-feira (17), quando o senador estava na UTI.

Em nota, Pacheco disse que vai apurar o caso. Leia a íntegra:

Primeiro, vou conhecer as circunstâncias exatas do fato. Se eu identificar indício de irregularidade, encaminharei às instâncias competentes do Senado para apuração formal.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senador Major Olimpio morre vítima da covid-19

 


Da Redação | 18/03/2021, 16h48

Morreu nesta quinta-feira (18) o senador Major Olímpio (PSL-SP). O senador, de 58 anos, informou no dia 2 de março ter sido diagnosticado com covid-19 e estava desde o dia 5 na UTI do Hospital São Camilo, em São Paulo. Nos últimos meses, o senador fez várias declarações a favor da vacinação como única forma de acabar com a doença. Major Olímpio deixa esposa e filhos.

A notícia da morte do senador foi divulgada pela assessoria por meio do Twitter: “Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil”, diz o post.

Natural de Presidente Venceslau (SP), Sérgio Olímpio Gomes foi eleito senador em 2018. A principal pauta ao longo de seus mandatos foi a segurança pública. O senador era a favor de penas mais duras para criminosos e da ampliação do acesso a armas para os cidadãos.

Candidato à Presidência do Senado no início de 2021, ele defendeu a criação da Comissão de Segurança Pública, antes de abrir mão da candidatura em favor da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A criação da comissão (PRS 39/2017) foi aprovada no dia 10 de março, sem o voto do senador, que já estava hospitalizado.

Seu último pronunciamento foi feito no dia 3 de março. Já do leito do hospital, ele defendeu os direitos dos servidores públicos, durante a sessão que discutia a PEC Emergencial (PEC 186/2019). Com a respiração ofegante, o senador, líder do PSL, se manifestou contra os dispositivos relacionados ao congelamento de salários dos servidores.

Carreira

Nascido em 1962, ele ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco em 1978 e exerceu suas funções na Polícia Militar de São Paulo até 2007, quando iniciou o primeiro mandato como deputado estadual. Reeleito, ocupou uma vaga na Assembleia de São Paulo até 2015, quando tomou posse como deputado federal. Nas eleições de 2018 foi eleito senador, cargo no qual tomou posse em 2019.

Além de policial e político, Major Olímpio era bacharel em ciências jurídicas e sociais, jornalista, professor de educação física, técnico em defesa pessoal e instrutor de tiro. Também foi autor de livros como Reaja! Prepare-se para o Confronto – Técnica Israelense de Combate, de 1997, e Insegurança Pública e Privada, lançado em 2002.

Covid-19

No dia 2 de março, o senador informou pelas redes sociais ter sido diagnosticado com covid-19, mas afirmou que, apesar do resultado do exame, estava bem, com sintomas leves e em isolamento domiciliar. Ele disse que continuaria trabalhando remotamente. No dia seguinte, anunciou que havia sido internado, mas demonstrou fé na recuperação. Ele também prestou solidariedade aos brasileiros pelo momento difícil.

No dia 5 de março, a assessoria do senador informou que ele havia transferido para a UTI, em razão da gravidade do quadro de infecção. Uma semana depois, no dia 12, a família informou, pelas redes sociais, que o quadro seguia estável, mas requeria cuidados. Desde o dia 15, o boletim diário publicado na conta do senador informava que ele permanecia na UTI, mas estável.  A notícia da morte do senador veio às 16h15 desta quinta-feira.

Vacinação

Em seus últimos dias antes do diagnóstico e da internação, Major Olímpio fez várias declarações em que defendeu a vacinação como única solução para que o Brasil vença a batalha contra o coronavírus. Ele também se manifestou a favor da instalação de uma CPI para apurar a atuação do governo federal no combate à pandemia.

Major Olimpio foi o terceiro senador a morrer vítima da doença. Antes dele, morreram os senadores José Maranhão, em fevereiro, e Arolde de Oliveira, em outubro. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Bope chega aos 50 anos como ‘Tropa de Elite’ em missões de alto risco

 


Batalhão de “caveiras”, mencionado em ficção de cinema, é a realidade de homens e mulheres que estão 24h prontos para enfrentar crises e manter a paz

Bope é a última resposta da PM do DF para restabelecer a ordem pública | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“São profissionais com muita qualidade técnica, empenhados em garantir a segurança da população em operações do mais alto risco”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública

Tropa de elite da Polícia Militar do Distrito Federal, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) comemora neste mês de março o seu 50º aniversário. São cinco décadas de missões de alto risco e gerenciamento de crises. Fundado em março de 1971, pelo decreto do então governador do DF, Hélio Prates, o Bope é a última resposta da PM para restabelecer a ordem pública e a paz social. Operações antibombas, resgate de reféns, combate ao terrorismo e narcotráfico, intervenções de alto risco e segurança de grandes eventos estão entre algumas de suas atribuições.

É um seleto batalhão de caveiras, símbolo que despertou ainda mais o imaginário popular após o filme brasileiro Tropa de Elite (2007), do cineasta Fernando Meirelles. Uma alusão ao trabalho dos policiais do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado, com uma realidade diária vivenciada em Brasília por uma seleção de profissionais com referência de atuação reconhecida nacionalmente.

“É uma grande felicidade completar tantos anos fazendo um trabalho de excelência, o que nos colocou como uma das unidades mais respeitadas do país”Coronel Wesley Santos, comandante do Bope

Para seus integrantes, a data é gratificante, especialmente, por conta de especialização e status alcançados. “É uma grande felicidade completar tantos anos fazendo um trabalho de excelência, o que nos colocou como uma das unidades mais respeitadas do país”, destaca o comandante do Bope/DF, coronel Wesley Santos. “Aqui ministramos aulas para policiais de outras corporações e temos muitos agentes com cursos de especialização em países da Europa, por exemplo”, complementa.

O Bope do DF lida cotidianamente com situações sensíveis com a presença de reféns, tentativas de suicídio e enfrentamento a bandidos fortemente armados. E, em meio a tantos desafios, a tropa de elite da vida real se divide atualmente em três grupos de policiais: os de intervenções especiais (popularmente chamados de caveiras), os negociadores e os explosivistas (especialistas em bomba).

Coronel Wesley Santos, comandante do Bope: trabalho de excelência, com aulas para outras corporações e cursos na Europa | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A carga horária é extensa. Vinte quatro horas por dia, todos os dias de semana, estão prontos para chamado de emergência. No mês de janeiro, foram contabilizadas 24 operações especiais. Segundo o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, a tropa é uma peça-chave no enfrentamento da criminalidade no Distrito Federal.

“São profissionais com muita qualidade técnica, empenhados em garantir a segurança da população em operações do mais alto risco. E que vem se modernizando para oferecer um dos melhores serviços em segurança pública da capital”, destaca Torres.

Os integrantes do batalhão — entre eles, mulheres — passam por treinamentos diários em sua sede no Setor Policial Sul, na capital federal. E fazem intercâmbios com unidades de elite do Brasil e de outros países. No seleto grupo, estão também os atiradores de precisão, os chamados snipers.

Veterano com orgulho

Sargento Edson Bezerra,  30 anos no Bope: “Os meninos falam que sou um legado do Batalhão”| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No quartel do Bope, muitas histórias são relembradas. Referência para os mais novos, o sargento Edson Bezerra, 52 anos, tem 30 deles vividos dentro da força de operações especiais. No currículo, dentre tantos episódios, sublinha a atuação em cinco rebeliões no presídio da Papuda.

“O Bope transcende as nossas famílias. Minha vida por completo gira em torno disso aqui. Os meninos falam que sou um legado do Batalhão”, conta Edson. “E tenho a satisfação de dizer que a nossa presença, em situações de crise, traz confiança e tranquilidade para outros policiais”, orgulha-se.

Porém chegou a hora de parar. No segundo semestre deste ano, o sargento vai usufruir o direito à aposentadoria e encerrar seu dia a dia na elite da tropa. Ele conta que “vem se preparando psicologicamente” para esse dia. “Nunca trabalhei em outro lugar, senão aqui. Já vivi inúmeras situações de tensão e risco. Mas nasci para isso e vou sentir muita falta”, prevê o servidor público, com a certeza do dever cumprido.


AGÊNCIA BRASÍLIA

“Mãos Dadas” pela melhoria das cidades e de jovens reeducandos

 


Projeto de ressocialização de detentos ganha apoio simpatia da população e ajuda governo a prestar serviços importantes nas 33 regiões administrativas

Projeto Mãos Dadas permite a ressocialização de jovens que cumprem pena em regime semiaberto | Foto Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

O conceito é simples, mas eficiente e universal. Ou seja, um ajudando o outro. Daí o símbolo do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), duas mãos se apertando, selando um pacto de colaboração mútua. O objetivo da ação é contribuir com a ressocialização de jovens reeducandos que cumprem pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP).

Ao todo, 70 internos participam do projeto ajudando na manutenção das cidades com serviços essenciais como a limpeza e desentupimento de bocas de lobo e galerias, especialmente antes das chuvas. Só podem participar presos do regime semiaberto.

“Existe um benefício mútuo. A administração utiliza da mão de obra desses cidadãos que hoje pagam suas dívidas com a sociedade e o governo lhe proporciona sua ressocialização”Luiz Eduardo Pessoa, administrador do Cruzeiro

Ao participar do projeto Mãos Dadas, o voluntário que se encaixar nos requisitos, diminui um dia de pena a cada três de trabalho. A ação já passou por cidades como Candangolândia, Lago Norte e Ceilândia. Na semana passada, parte dos serviços se concentraram na Quadra 6 do Cruzeiro. A iniciativa é elogiada pelas administrações regionais e a pela comunidade, bastante atenta às melhorias vindas dessa colaboração.

Benefício mútuo

“Existe um benefício mútuo. A administração utiliza da mão de obra desses cidadãos que hoje pagam suas dívidas com a sociedade, e o governo proporciona sua ressocialização”, observa o administrador do Cruzeiro, Luiz Eduardo Pessoa. “Daí a importância de ter um sistema desse, muito bem pensado pelo governador Ibaneis Rocha”, elogia.

Eles são muito caprichosos, fazem o trabalho bem feito e rápido, num instante está tudo limpo, acho excelente essa parceria”,Julieta Ribeiro, 60 anos, moradora do Cruzeiro

Atenta aos movimentos dos internos que passaram pela sua quadra no ano passado, a dona de casa, Julieta Ribeiro, 60 anos, elogia a ação. “Eles são muito caprichosos, fazem o trabalho bem feito e rápido, num instante está tudo limpo, acho excelente essa parceria”, destaca. “Maravilhoso essa ideia de torná-los úteis à sociedade e o trabalho os ajudam físico e mentalmente, muito melhor do que ficar trancafiado”, diz.

Vinte detentos trabalham para contribuir com a limpeza das áreas públicas | Foto Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

As demandas chegam à Secretaria de Administração Penitenciária via Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Na maioria das vezes são motivadas por solicitações da comunidade por melhorias na cidade via ouvidoria, um dos principais canais de diálogo da sociedade com o governo.

O passo seguinte é fazer análise dos pedidos e distribuir as equipes. “Sempre via ouvidoria”, reforça o administrador do Cruzeiro, Luiz Pessoa. “Essa é a primeira ação nossa com o pessoal do Mãos Dadas, é um reforço e tanto, é uma parceria muito salutar que temos interesse de continuar, ainda mais nessa época de chuva”, reforça o Diretor de Obras da administração do Cruzeiro, Bruno Tiveron.

Variedade de serviços

Os principais trabalhos feitos pelos internos no projeto Mãos Dadas, além da limpeza das praças e ruas, desentupimento de bocas de lobo e galerias, são calçamento e ajustes dos meios-fios. Ao longo de todo o mês de janeiro deste ano, por exemplo, cerca de 40 homens em regime semiaberto estiveram em Ceilândia e no Lago Norte fazendo limpezas de bocas de lobos, ruas e praças. “Muito importante a presença desses reeducandos na cidade, já vieram pela segunda vez este ano e fazem um trabalho de limpeza que deixa tudo limpo muito limpo e e mais seguro”, endossa o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí.

 AGÊNCIA BRASÍLIA