sexta-feira, 19 de março de 2021

Bope chega aos 50 anos como ‘Tropa de Elite’ em missões de alto risco

 


Batalhão de “caveiras”, mencionado em ficção de cinema, é a realidade de homens e mulheres que estão 24h prontos para enfrentar crises e manter a paz

Bope é a última resposta da PM do DF para restabelecer a ordem pública | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“São profissionais com muita qualidade técnica, empenhados em garantir a segurança da população em operações do mais alto risco”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública

Tropa de elite da Polícia Militar do Distrito Federal, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) comemora neste mês de março o seu 50º aniversário. São cinco décadas de missões de alto risco e gerenciamento de crises. Fundado em março de 1971, pelo decreto do então governador do DF, Hélio Prates, o Bope é a última resposta da PM para restabelecer a ordem pública e a paz social. Operações antibombas, resgate de reféns, combate ao terrorismo e narcotráfico, intervenções de alto risco e segurança de grandes eventos estão entre algumas de suas atribuições.

É um seleto batalhão de caveiras, símbolo que despertou ainda mais o imaginário popular após o filme brasileiro Tropa de Elite (2007), do cineasta Fernando Meirelles. Uma alusão ao trabalho dos policiais do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado, com uma realidade diária vivenciada em Brasília por uma seleção de profissionais com referência de atuação reconhecida nacionalmente.

“É uma grande felicidade completar tantos anos fazendo um trabalho de excelência, o que nos colocou como uma das unidades mais respeitadas do país”Coronel Wesley Santos, comandante do Bope

Para seus integrantes, a data é gratificante, especialmente, por conta de especialização e status alcançados. “É uma grande felicidade completar tantos anos fazendo um trabalho de excelência, o que nos colocou como uma das unidades mais respeitadas do país”, destaca o comandante do Bope/DF, coronel Wesley Santos. “Aqui ministramos aulas para policiais de outras corporações e temos muitos agentes com cursos de especialização em países da Europa, por exemplo”, complementa.

O Bope do DF lida cotidianamente com situações sensíveis com a presença de reféns, tentativas de suicídio e enfrentamento a bandidos fortemente armados. E, em meio a tantos desafios, a tropa de elite da vida real se divide atualmente em três grupos de policiais: os de intervenções especiais (popularmente chamados de caveiras), os negociadores e os explosivistas (especialistas em bomba).

Coronel Wesley Santos, comandante do Bope: trabalho de excelência, com aulas para outras corporações e cursos na Europa | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A carga horária é extensa. Vinte quatro horas por dia, todos os dias de semana, estão prontos para chamado de emergência. No mês de janeiro, foram contabilizadas 24 operações especiais. Segundo o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, a tropa é uma peça-chave no enfrentamento da criminalidade no Distrito Federal.

“São profissionais com muita qualidade técnica, empenhados em garantir a segurança da população em operações do mais alto risco. E que vem se modernizando para oferecer um dos melhores serviços em segurança pública da capital”, destaca Torres.

Os integrantes do batalhão — entre eles, mulheres — passam por treinamentos diários em sua sede no Setor Policial Sul, na capital federal. E fazem intercâmbios com unidades de elite do Brasil e de outros países. No seleto grupo, estão também os atiradores de precisão, os chamados snipers.

Veterano com orgulho

Sargento Edson Bezerra,  30 anos no Bope: “Os meninos falam que sou um legado do Batalhão”| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No quartel do Bope, muitas histórias são relembradas. Referência para os mais novos, o sargento Edson Bezerra, 52 anos, tem 30 deles vividos dentro da força de operações especiais. No currículo, dentre tantos episódios, sublinha a atuação em cinco rebeliões no presídio da Papuda.

“O Bope transcende as nossas famílias. Minha vida por completo gira em torno disso aqui. Os meninos falam que sou um legado do Batalhão”, conta Edson. “E tenho a satisfação de dizer que a nossa presença, em situações de crise, traz confiança e tranquilidade para outros policiais”, orgulha-se.

Porém chegou a hora de parar. No segundo semestre deste ano, o sargento vai usufruir o direito à aposentadoria e encerrar seu dia a dia na elite da tropa. Ele conta que “vem se preparando psicologicamente” para esse dia. “Nunca trabalhei em outro lugar, senão aqui. Já vivi inúmeras situações de tensão e risco. Mas nasci para isso e vou sentir muita falta”, prevê o servidor público, com a certeza do dever cumprido.


AGÊNCIA BRASÍLIA

“Mãos Dadas” pela melhoria das cidades e de jovens reeducandos

 


Projeto de ressocialização de detentos ganha apoio simpatia da população e ajuda governo a prestar serviços importantes nas 33 regiões administrativas

Projeto Mãos Dadas permite a ressocialização de jovens que cumprem pena em regime semiaberto | Foto Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

O conceito é simples, mas eficiente e universal. Ou seja, um ajudando o outro. Daí o símbolo do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), duas mãos se apertando, selando um pacto de colaboração mútua. O objetivo da ação é contribuir com a ressocialização de jovens reeducandos que cumprem pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP).

Ao todo, 70 internos participam do projeto ajudando na manutenção das cidades com serviços essenciais como a limpeza e desentupimento de bocas de lobo e galerias, especialmente antes das chuvas. Só podem participar presos do regime semiaberto.

“Existe um benefício mútuo. A administração utiliza da mão de obra desses cidadãos que hoje pagam suas dívidas com a sociedade e o governo lhe proporciona sua ressocialização”Luiz Eduardo Pessoa, administrador do Cruzeiro

Ao participar do projeto Mãos Dadas, o voluntário que se encaixar nos requisitos, diminui um dia de pena a cada três de trabalho. A ação já passou por cidades como Candangolândia, Lago Norte e Ceilândia. Na semana passada, parte dos serviços se concentraram na Quadra 6 do Cruzeiro. A iniciativa é elogiada pelas administrações regionais e a pela comunidade, bastante atenta às melhorias vindas dessa colaboração.

Benefício mútuo

“Existe um benefício mútuo. A administração utiliza da mão de obra desses cidadãos que hoje pagam suas dívidas com a sociedade, e o governo proporciona sua ressocialização”, observa o administrador do Cruzeiro, Luiz Eduardo Pessoa. “Daí a importância de ter um sistema desse, muito bem pensado pelo governador Ibaneis Rocha”, elogia.

Eles são muito caprichosos, fazem o trabalho bem feito e rápido, num instante está tudo limpo, acho excelente essa parceria”,Julieta Ribeiro, 60 anos, moradora do Cruzeiro

Atenta aos movimentos dos internos que passaram pela sua quadra no ano passado, a dona de casa, Julieta Ribeiro, 60 anos, elogia a ação. “Eles são muito caprichosos, fazem o trabalho bem feito e rápido, num instante está tudo limpo, acho excelente essa parceria”, destaca. “Maravilhoso essa ideia de torná-los úteis à sociedade e o trabalho os ajudam físico e mentalmente, muito melhor do que ficar trancafiado”, diz.

Vinte detentos trabalham para contribuir com a limpeza das áreas públicas | Foto Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

As demandas chegam à Secretaria de Administração Penitenciária via Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Na maioria das vezes são motivadas por solicitações da comunidade por melhorias na cidade via ouvidoria, um dos principais canais de diálogo da sociedade com o governo.

O passo seguinte é fazer análise dos pedidos e distribuir as equipes. “Sempre via ouvidoria”, reforça o administrador do Cruzeiro, Luiz Pessoa. “Essa é a primeira ação nossa com o pessoal do Mãos Dadas, é um reforço e tanto, é uma parceria muito salutar que temos interesse de continuar, ainda mais nessa época de chuva”, reforça o Diretor de Obras da administração do Cruzeiro, Bruno Tiveron.

Variedade de serviços

Os principais trabalhos feitos pelos internos no projeto Mãos Dadas, além da limpeza das praças e ruas, desentupimento de bocas de lobo e galerias, são calçamento e ajustes dos meios-fios. Ao longo de todo o mês de janeiro deste ano, por exemplo, cerca de 40 homens em regime semiaberto estiveram em Ceilândia e no Lago Norte fazendo limpezas de bocas de lobos, ruas e praças. “Muito importante a presença desses reeducandos na cidade, já vieram pela segunda vez este ano e fazem um trabalho de limpeza que deixa tudo limpo muito limpo e e mais seguro”, endossa o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

quinta-feira, 18 de março de 2021

Diarista está nas profissões com mais vagas nesta sexta (18)

 


Não há exigências de escolaridade e experiência. Há 70 oportunidades com salários de R$ 1,12 mil e uma, para serviços gerais, com R$ 1,6 mil.

Agência do trabalhador na Estrutural | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília

O mercado de trabalho oferece nesta sexta-feira (19) um total de 334 vagas em 37 profissões. Entre as que têm mais vagas, na lista das agências do trabalhador do Distrito Federal, o empregado doméstico diarista conta com 70 oportunidades. Os contratados receberão, mensalmente, R$ 1.120, mais benefícios. Qualquer pessoa poderá concorrer, já que os contratantes não fazem exigência de escolaridade nem experiência. Há também uma oportunidade para empregado doméstico de serviços gerais, com salário de R$ 1,6 mil.

Outra profissão que também está com grande número de vagas é a de montador de linha de transmissão e rede de distribuição. São 75 oportunidades para quem em nível médio de escolaridade e experiência na área. O salário oferecido é de R$ 2 mil, mais benefícios.

28Total de vagas para técnico de enfermagem

Quem tem experiência como auxiliar operacional de logística poderá se candidatar  50 oportunidades, com salário de R$ 1,3 mil, mais benefícios.

Outra profissão que está na lista das mais ofertadas é de técnico de enfermagem. São 28 postos de trabalho, com remunerações de R$ 1,5 mil e R$ 1.246.

Mensageiro externo e office-boys

Já pensou em trabalhar como mensageiro externo? O profissional é responsável, entre outras coisas, por protocolar e transportar documentos e objetos, transmitir mensagens orais e escritas e auxiliar a secretaria. O cargo aparece pela primeira vez, neste ano, na tabela de vagas da Secretaria do Trabalho. O contratado receberá, mensalmente, R$ 1,1 mil, mais benefícios.

Com atribuições semelhantes, office-boys também estão sendo contratados. São duas vagas para quem tem ensino médio e experiência. A remuneração é a mesma: R$ 1,1 mil, mais benefícios.

O maior salário é oferecido para supervisor de operação elétrica, com 15 oportunidades abertas para quem tem experiência e nível médio de escolaridade

Maior salário e MEIs

O maior salário é oferecido para supervisor de operação elétrica, com 15 oportunidades abertas para quem tem experiência e nível médio de escolaridade. Em seguida, uma vaga para gerente de produção e operações agropecuárias paga R$ 3,25 mil, mais benefícios.

As agências também estão abrindo a possibilidade de intermediar contratos de prestação de serviços entre empresas e microemprendedores individuais (MEIS) em duas profissões: maquiador e cabeleireiro. São cinco oportunidades para esta sexta-feira.

Atendimento presencial e remoto

Para se candidatar a qualquer uma das vagas, o trabalhador e também o MEI devem ir a uma das 15 agências do trabalhador em funcionamento no DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Elas seguem funcionando normalmente durante o período de medidas restritivas.

No entanto, a Secretaria de Trabalho orienta quanto ao uso do serviço remoto para todos os cidadãos e, em especial às pessoas do grupo de risco, não havendo a necessidade de um atendimento presencial. As vagas de emprego poderão ser acessadas pelo aplicativo do Sine Fácil.

A Secretaria do Trabalho também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209- 1135

Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.

Mais 15,7 mil pessoas foram vacinadas nesta quinta-feira (18)

 


Vacinação contempla quem tem a partir de 72 anos; chegada de 59,8 mil doses ampliou grupo prioritário e 188.171 cidadãos já tomaram a primeira dose

No estacionamento do Parque da Cidade, a servidora federal aposentada Maria de Fátima, de 72 anos, recebeu a primeira dose do imunizante | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
“Chegou a minha vez. Estou muito feliz. Peço às pessoas que tenham respeito e fiquem em casa. Eu estava muito ansiosa, na expectativa da chegada da vacina e, graças a Deus, hoje eu estou sendo vacinada”Maria de Fátima, 72 anos, servidora federal aposentada

O Distrito Federal já está vacinando quem tem 72 anos ou mais. A vacinação para essas pessoas está disponível em 47 pontos de vacinação, sendo 14 por drive-thru. Somente nesta quinta-feira (18), 15.727 pessoas receberam a primeira dose do imunizante e 826 receberam a segunda dose.

Ao todo, 188.171 já foram vacinadas com a primeira dose e 68.043 com a segunda. A ampliação do grupo prioritário foi possível com a chegada de 59,8 mil doses da vacinas CoronaVac.

No estacionamento do Parque da Cidade, a servidora federal aposentada Maria de Fátima, de 72 anos, recebeu a primeira dose do imunizante. Após uma longa espera, dona maria se diz feliz e com esperança. “Chegou a minha vez. Estou muito feliz. Peço às pessoas que tenham respeito e fiquem em casa. Eu estava muito ansiosa, na expectativa da chegada da vacina e, graças a Deus, hoje eu estou sendo vacinada”, afirma.

Já o ex-militar Jorge da Silva, também de 72 anos, procurou a UBS 2 da Asa Norte para receber a vacina. “Estava bastante ansioso e, mais ansioso do que eu, estavam as minhas filhas, para terem certeza que eu vou ficar durante muito tempo aqui. Estou bastante aliviado e espero que a minha companheira, que tem 70 anos, em breve consiga tomar a vacina”, afirma Jorge.

“Foi só a primeira dose, tem que aguardar a segunda dose e continuar tomando cuidado. Eu sempre uso máscara e não saio por aí sem necessidade. Continuem se cuidando que o dia da vacina vai chegar. Espero que chegue o mais rápido o possível para todos”João Luiz, 72 anos, eletricista aposentado

Não é mais necessário realizar agendamento para ser vacinado. Os pontos de vacinação estão recebendo a população por livre demanda entre 8h e 17h, nas salas de vacina e das 9h às 17h nos drive-thrus. A vacinação também ocorrerá aos sábados e domingos, em três pontos de vacinação por drive-thru, no Parque da Cidade, no estacionamento 13, Shopping Iguatemi e Faculdade Unieuro, em Águas Claras. Nos finais de semana, os pontos abrem às 9h e fecham às 15h.

João Luiz, eletricista aposentado de 72 anos, se descreveu ansioso e emocionado antes de receber a primeira dose do imunizante. Apesar da euforia, João está ciente de que a imunização ainda não está completa. “Foi só a primeira dose, tem que aguardar a segunda dose e continuar tomando cuidado. Eu sempre uso máscara e não saio por aí sem necessidade. Continuem se cuidando que o dia da vacina vai chegar. Espero que chegue o mais rápido o possível para todos”.

Jorge da Silva: “Estou bastante aliviado e espero que a minha companheira, que tem 70 anos, em breve consiga tomar a vacina” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Imunizantes

A vacina CoronaVac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A imunização contra a Covid-19 exige a aplicação de duas doses, com intervalo entre 14 e 28 dias entre uma aplicação e outra. Do total de doses recebidas, 50% são reservadas para segunda dose e cerca de 5% são reservadas tecnicamente para repor eventuais perdas.

O DF já recebeu 354.360 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 287.360 da CoronaVac e 67 mil da vacina Covishield. A primeira é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A segunda é desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca. Cerca de 5% do total de doses recebidas são reservadas tecnicamente para repor eventuais perdas.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Adetuc convida artesãos para palestra sobre vendas de artesanatos nas redes sociais

 


18/03/2021 - Wladimir Machado/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) convidam todos os artesãos tocantinenses para assistirem nesta quinta-feira, 18, às 16 horas, a palestra Como vender artesanato pelas redes sociaisO evento será ministrado, gratuitamente, via YouTube no portal do Sebrae, pela consultora da entidade, Hemly Barsch.

Segundo a superintendente de Desenvolvimento da Cultura da Adetuc, Lorena Ribeiro, o evento tem como objetivo proporcionar atividades de troca de experiência e de orientações voltadas ao segmento do artesanato, além de democratizar e impulsionar o consumo do nosso artesanato via redes sociais.

Para o presidente da Adetuc, Jairo Mariano, a parceria com Sebrae é de fundamental importância para orientar os artesãos a fim de fortalecer as vendas nas redes sociais. O evento também vem reforçar o Webinar, que ocorreu na segunda-feira, 15, sendo, essa, uma iniciativa do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) e do MercadoLivre, que se uniram para promover o artesanato brasileiro.

“A palestra surgiu da necessidade de enfrentar a crise causada pela pandemia do novo Coronavírus, encontrando meios que contribuam para o fomento das vendas”, explica Jairo Mariano, ressaltando que as redes sociais são um importante meio para que muitos empreendedores possam driblar a crise e obter aumento nas vendas, garantindo um reforço financeiro e mais rentabilidade. “Essa também é uma oportunidade para que nossos preciosos artesanatos possam ser divulgados e comercializados”, considera o presidente da Adetuc.

Durante a palestra, serão repassados conhecimentos voltados à comercialização de produtos artesanais por meio das redes sociais, a exemplo de interpretar a fotografia como um fator crítico de sucesso para as vendas on-line; estar receptivo às novas práticas para comercialização; eliminar receios de compartilhar produções, obter confiança  para o uso das redes sociais nos negócios, fotografar adequadamente produtos para comercialização por meios digitais; operacionalização, atendimento ao clientes com profissionalismo por meio das redes sociais, dentre outros.

As inscrições podem ser realizadas no portal do Sebrae por meio do link: https://portaldeservicos.to.sebrae.com.br/portaldeservicos/evento/visualizaevento.jsp?id=5970-como-vender-artesanato-pelas-redes-sociais.

Palestrante

Hemly Barsch é formada em Administração de Empresas e Bacharel em Design, possui especialização em Gestão da Produção pelo Senai/Fatesg e em Administração pela FGV. Fez intercâmbio nos Estados Unidos com duração de um ano. É consultora do Sebrae onde atua em Design e Gestão desde 2008, especialmente com o público de Microempreendedores individuais (MEIs) e artesãos. É empresária do setor de confecção de uniformes, diretora da Associação Comercial de Araguaína e vice-tesoureira do Sindicato das Confecções do Estado do Tocantins, também faz parte do Conselho do Senai-TO.

 

Edição: Thâmara Cruvinel

Revisão Textual: Marynne Juliate

 

Governo do Tocantins

Governo do Tocantins aprimora medidas de defesa fitossanitária para fomentar produção de sementes de soja

 


18/03/2021 - Welcton de Oliveira/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), publicou nessa terça-feira, 16, a Instrução Normativa (IN) n° 5 que atualiza o Programa Estadual de Controle da Ferrugem Asiática da Soja no Tocantins (PECFS) e institui as medidas e as ações de profilaxia e controle da praga ferrugem asiática da soja no Tocantins.

Segundo o responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle da Ferrugem Asiática da Soja no Tocantins, Cleovan Barbosa, a IN n° 5 trouxe algumas mudanças importantes para o plantio de soja na condição de excepcionalidades das planícies tropicais e para fins de pesquisa científica, que passam a valer a partir da data da sua publicação, entre elas: a possibilidade do produtor de soja salvar sementes para uso próprio nas planícies tropicais.

“Antes, a produção de soja com finalidade para sementes de soja nas várzeas tropicais estava restrita às sementeiras e à pesquisa científica; A partir de agora, o produtor de grãos dentro das normas que estabelece a legislação poderá produzir nas planícies tropicais sementes para cultivo nas suas lavouras, desde que efetue um cadastro antecipado na Adapec de acordo com o que rege a norma federal para produção de sementes”, explica Cleovan.

De acordo com a Adapec, a revisão desta legislação foi feita com a contribuição do setor produtivo e órgãos parceiros, envolvendo representantes do segmento de pesquisa e dos produtores de soja do Tocantins. “Somos um dos grandes produtores de soja do país, por isso, revisamos esta legislação com o setor produtivo, possibilitando um melhor controle da ferrugem asiática para continuarmos aumentando a nossa produção de soja e evitando prejuízos aos sojicultores”, frisa o presidente da Adapec, Paulo Lima.

Nas planícies tropicais, foram feitas melhorias quanto ao uso de fungicidas para o controle da ferrugem asiática da soja. Além disso, foi antecipada a data limite para colheita em 25 de setembro e eliminação de soja tiguera até 5 de outubro.

Pesquisa

No que tange às empresas de pesquisa de soja, a Adapec estabeleceu o cadastramento antecipado com deferimento do órgão para o cultivo de experimentos. Também foram feitas melhorias fitossanitárias quanto ao uso de fungicidas para o controle da ferrugem asiática da soja, eliminação de soja tiguera em até 15 dias após a colheita por material, limitação de área para plantio de categoria de sementes genética em até 10 hectares por cultivares com data limite de até 20 de junho para semeadura.

Na avaliação de Cleovan Barbosa, esta revisão feita pela Adapec visa adequar e atualizar as ações e medidas fitossanitárias para prevenção e controle da ferrugem asiática no Estado.

Dados

De acordo com os dados da Adapec, foram cultivadas, na última safra, nas planícies tropicais do Tocantins, 66.120 hectares, em 112 propriedades. No Tocantins, existem 11 empresas de pesquisa científica no segmento de suinocultura e outros.

Ferrugem Asiática da Soja

É a principal praga que acomete a oleaginosa, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. Ela dissemina rapidamente entre as plantações pelo vento. O maior prejuízo causado é a redução da produtividade, já que causa desfolha precoce nas plantas, impedindo que os grãos de soja se formem completamente.

 

Edição: Caroline Spricigo

Revisão Textual: Marynne Juliate

Governo do Tocantins

Ruraltins e representantes do setor agropecuário elaboram Carta de Recomendações sobre o uso de agrotóxico ao Conselho da APA Serra do Lajeado

 


18/03/2021 - Edvânia Peregrini/Governo do Tocantins

Com a finalidade de propor alternativa de produção sustentável ao Conselho Deliberativo da Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado (APASL), sobre o uso de agrotóxico, um grupo técnico, representado por profissionais do setor agrícola e mediados pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), formulou uma Carta de Recomendações Técnicas e Apoio de Decisão ao Conselho Deliberativo para composição do Anexo 6 do Produto 8 da APASL. O documento será encaminhado nesta quinta-feira, 18, ao colegiado para apreciação.

A discussão e a elaboração da carta foram motivadas pela Nota Técnica que está sendo apresentada pelo Conselho da APA Serra do Lajeado proibindo o uso de agrotóxico de classe 3 e 4, que, segundo o engenheiro agrônomo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Rafael Massaro, pode inviabilizar o setor produtivo da região. “Quando se fala em proibição total de agrotóxico, a gente não está impedindo apenas as cadeias produtivas da soja ou do milho, está impedindo a cadeia produtiva da soja, do milho, do feijão, do sorgo, da mandioca, das hortaliças folhosas, tomates, das pastagens, todas as cadeias produtivas que estão englobadas na agricultura e na pecuária da região. Essa proibição não é um avanço tecnológico, no nosso ponto de vista, é um retrocesso. A gente defende que deve sim contemplar o correto uso do agrotóxico e não proibir. A gente deve estar mais presente nas tecnologias de aplicação, como extensão rural, como órgão fiscalizador, no caso a Adapec [Agência de Defesa Agropecuária] e o Naturatins [Instituto Natureza do Tocantins], para que a gente possa contribuir na parte ambiental do controle e dos riscos da aplicação destes agrotóxicos”, explica.

Segundo o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ruraltins, Marco Aurélio Gonçalves, a Carta de Recomendações contempla as obrigações do Estado em cumprir a sua função social, econômica e também ambiental  com os proprietários rurais, fundamentada e um demonstrativo técnico e dentro da legalidade sobre o uso de agrotóxico, que não é considerado um problema na APA Serra do Lajeado, e sim, até uma solução para que se faça um cultivo dentro dos padrões das leis federais e estaduais.

O representante da Seagro, o engenheiro agrônomo Tadeu Teixeira, também argumenta sobre a inviabilidade da produtividade agrícola. “Já existe uma proibição para os defensivos classes 1 e 2, na região, e se isto realmente for aprovado, pode trazer sérios prejuízos para as diversas culturas desenvolvidas na região, comprometendo não só a produção do grande como também do pequeno produtor, uma vez que todos eles utilizam os defensivos agrícolas no controle de pragas, doenças e plantas daninhas, o que torna a produção agrícola viável”, explica.

O inspetor de defesa agropecuária da Adapec, Luiz Henrique Michelin, defende a questão de normativas reguladoras tanto no âmbito estadual quanto federal sobre o uso controlado dos defensivos. “Nós temos embasado uma legislação Federal que rege o Brasil em relação à aplicação de produtos agrotóxicos, e paralelamente, nós temos uma legislação estadual que também rege este uso. Entendemos também que a aplicação de defensivos, independente da classificação toxicológica, é autorizada em território nacional, sempre respeitando tudo aquilo que está presente na legislação, tanto federal quanto estadual, e que dentro das boas práticas agrícolas é permitido o uso dessa ferramenta de trabalho ao agricultor no controle de pragas agrícolas. Não é uma relação de necessidade obrigatória de utilização, portanto, a Agência de Defesa e o Ministério da Agricultura preconizam que esses produtos sejam aplicados com responsabilidade técnica e dentro das boas práticas agrícolas”, defende.

O secretário executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins (Aprosoja-TO), Alcides Serpa, também defende a classe produtiva em relação ao uso dos defensivos. “Porque eles [produtores] são responsáveis e têm seguido rigorosamente a legislação ambiental e a própria associação prega para os seus associados o respeito às leis. O que tem sustentado este país é o agronegócio e é dentro da obediência às leis, dentro da especificação e do critério sanitário. Se um pequeno grupo tenta impedir esse segmento, emprega e gera renda, automaticamente está prestando um grande desserviço à sociedade”, afirma

O grupo de discussão e trabalho conta com a participação de representantes do Ruraltins, o extensionista Rafael Massaro; da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), o engenheiro agrônomo da Tadeu Teixeira; da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins (Aprosoja-TO), o secretário executivo Alcides Serpa; da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), o inspetor de defesa agropecuária Luiz Henrique Michelin; da Associação Nacional do Distribuidores de Insumos Agrícolas e veterinários (Andav); André Fernando Caldato e de empresas privadas do setor agrícola.

 

Edição: Alba Cobo

Revisão Textual: Marynne Juliate

Governo do Tocantins faz reforma em balsa usada na travessia do Manoel Alves Grande, em Goiatins

 


18/03/2021 - Daniela Oliveira/Governo do Tocantins

O Governo de Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), está realizando a reforma geral da balsa que faz a travessia do rio Manoel Alves Grande, ligando o município de Goiatins, região nordeste do Estado, à cidade de Nova Carolina, no Maranhão. A previsão é de que a reforma da embarcação seja concluída neste sábado, dia 20 de março.

De acordo com o coordenador da Residência Rodoviária de Araguaína, Maurício de Oliveira, a embarcação, com aproximadamente 30 metros, estava inoperante devido a problemas no casco. “A balsa está em funcionamento há cerca de 20 anos na região, a estrutura já apresentava desgaste pelo tempo e pelo uso, por isso precisava passar por uma reforma geral”, completa.

A embarcação, conhecida como Dona Didi em homenagem a uma das pioneiras na região, é um importante meio de acesso dos moradores locais a outras cidades do estado vizinho do Maranhão, como Nova Carolina. Enquanto a reforma ocorre, a travessia está sendo feita por meio de outra balsa operada por uma empresa de navegação, localizada a 40 km dessa travessia.

A secretária de Estado da Infraestrutura e presidente da Ageto, Juliana Passarin, explica que o uso de rios como via transporte é parte integrante de muitas comunidades no Estado. “Por isso, o Governo do Tocantins precisa manter embarcações como forma de facilitar o acesso a bens e serviços para essas comunidades”, afirma.

 

Edição: Alba Cobo

Revisão Textual: Marynne Juliate

Produtores rurais têm até 30 de setembro de 2021 para aderir à renegociação de dívidas com a União

 


18/03/2021 - Elmiro de Deus/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), informa que a  Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) reabre prazo para renegociação de dívidas com a União até 30 de setembro de 2021. O Programa Nacional de Retomada Fiscal (renegociação de dívidas) se estende às pessoas físicas, jurídicas, micro e pequenas empresas, incluindo produtores rurais e agricultores familiares.

O Programa tem como objetivo estimular a conformidade fiscal relativa aos débitos inscritos na União, permitindo a retomada da atividade produtiva em razão dos efeitos causada pelo novo Coronavírus (Covid-19).

Para o gerente de crédito Fundiário da Seagro, Marcos Monteiro, é importante que os produtores aproveitem essa oportunidade dada pela União. “É uma oportunidade ímpar para que produtores e agricultores familiares saiam da inadimplência, pois assim poderão retornar as atividades produtivas e acessar novas linhas de créditos”, argumenta.

O prazo de renegociação da dívida será de até 108 meses, com percentual de desconto de até 70%.

Inscrição

A renegociação de dívida da União inscrita na Dívida Ativa até 31 de agosto de 2021 deverá ser feita pelo Portal Regularize da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – https://www.regularize.pgfn.gov.br/.

Contato

A renegociação de dívida está divulgada no Diário Oficial da União de 1° de março de 2021, Portaria n° 2.381, 26 de fevereiro de 2021.

Produtores rurais interessados em outras informações podem ligar na Seagro – 3218-7607 ou no e-mail – creditofundiario@seagro.to.gov.br.

 

Edição: Alba Cobo

Revisão Textual: Marynne Juliate

Governo do Tocantins implanta primeiro Centro de Educação de Jovens e Adultos

 


18/03/2021 - Cláudio Paixão/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), lançou nesta quinta-feira, 18, o Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Gildene Ferreira dos Santos, de Gurupi, com capacidade para atender até 630 estudantes, e que funcionará como um piloto, para a implementação de novos Centros em outros municípios.

Com o Centro, será ampliado o atendimento aos alunos, na modalidade Jovens e Adultos, com aulas ofertadas nos turnos matutino, vespertino e noturno. “É uma proposta inovadora. Um projeto focado na realidade, na necessidade e na sustentação da continuidade dos estudos. Gurupi tem uma grande demanda de educação de jovens e adultos e por isso, recebe o projeto-piloto”, explicou a titular da Seduc, Adriana Aguiar.

Em Gurupi, o Centro de Educação de Jovens e Adultos será sediado na Rua Getúlio Vargas, no prédio da antiga Escola Estadual Rui Barbosa. Com excelente localização, a escolha do espaço foi uma estratégia da Pasta para facilitar o acesso aos estudantes trabalhadores. Além de Gurupi, já está prevista a implantação do Centro em mais dois municípios: Palmas e Araguaína.

A implantação dos Centros visa atender a uma demanda real da população tocantinense de acesso à educação básica na idade adulta, conforme explicou o diretor de Políticas Educacionais da Seduc, Leandro Vieira. “Entre 2008 e 2020, mais de 7 mil estudantes foram atendidos em Gurupi, na modalidade EJA [Educação para Jovens e Adultos]. E de acordo com os dados do Censo Demográfico de 2010, 6,39% da população do município era analfabeta”, ressaltou. 

Durante a live de lançamento do Ceja, Gildene Ferreira dos Santos, a pedagoga e especialista em EJA, Êda Luiz, trouxe a experiência do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja), de Campo Limpo (SP), onde é diretora. “Essa é uma grande possibilidade de evolução, por meio da educação. A nossa experiência é uma demonstração de transformação, garantia de direito e integração da comunidade”, ressaltou.     

Além da oferta de aulas nos três turnos: matutino, vespertino e noturno, outro diferencial do Ceja é a proposta andragógica, com metodologia de ensino voltada especificamente para o público adulto, considerando suas especificidades, experiências e realidades. Esse modelo leva em conta a máxima de que o conhecimento também vem da realidade (escola da vida).

No Ceja, a carga horária dos estudantes é complementada com atendimento individualizado, de acordo com o projeto e o ritmo de cada um, com o objetivo de que sejam identificadas as dificuldades ou as possibilidades de aceleração. Os atendimentos também consideram a experiência de cada estudante, o adulto recebe o material didático e é orientado a criar um plano de estudos.

O Centro de Educação de Jovens e Adultos também irá ofertar cursos técnicos e profissionalizantes, que serão definidos a partir das demandas da comunidade escolar. A definição também considera as potencialidades do município em que os estudantes são atendidos, de modo que os cursos possam promover o ingresso desses adultos no mercado de trabalho.

 

Edição: Lenna Borges

Revisão Textual: Marynne Juliate