sexta-feira, 19 de março de 2021

Comissão da Vacina aprova relatório parcial com recomendações ao GDF

 


18/03/2021 16:26

A Comissão Especial da Vacina da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, por unanimidade, na tarde desta quinta-feira (18), em reunião extraordinária remota, o primeiro relatório parcial do colegiado. O documento, elaborado pelo relator da Comissão, deputado Delmasso (Republicanos), aponta recomendações para o GDF, entre elas o acompanhamento das pessoas vacinadas quanto a novas infecções do coronavírus e sua gravidade, a melhoria da transparência na divulgação das vacinações por cidade, o início de tratativas para compra direta das vacinas e a ampliação da rede fria para acondicionamento dos imunizantes.

Delmasso informou que todas as sugestões apresentadas pelos integrantes da Comissão foram incorporadas ao relatório, destacando as denúncias recebidas e os relatórios das diligências realizadas. “A conclusão deste relatório se faz na parte que nos cabe, analisando a democratização das vacinas, trazendo transparência aos processos de distribuição e armazenamento das vacinas, colhendo denúncias de descumprimento dos protocolos de biossegurança e acima de tudo honrando o trabalho dos profissionais destacados neste parecer preliminar, para que suas recomendações sejam seguidas rigorosamente e desta forma cheguemos a tão esperada imunização populacional”, concluiu o relator.

O primeiro relatório parcial da Comissão foi aprovado por unanimidade com a presença dos deputados Fábio Felix (Psol), Delmasso e João Cardoso (Avante). Acesse a íntegra do relatório parcial ao final do texto. Confira a seguir as recomendações da Comissão Especial para o GDF.

Recomendações: 
Estas recomendações baseiam-se nas averiguações das diligências in loco e também nas denúncias apresentadas:

a. Papel da comissão frente as denúncias recebidas:
Vale destacar que esta comissão não faz Juízo de Valor sobre as denúncias recebidas, mas sim faz o encaminhamento à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal para que a mesma proceda com as apurações e resoluções das mesmas. Também faz o acompanhamento das denúncias e colaciona em seus relatórios as respostas da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.

b. Espaço físico das Unidades Básicas de Saúde
Nas inspeções in loco constatou-se que a maior parte das unidades básicas de saúde, contam com um espaço físico compacto, principalmente das salas de vacinação. O que causará aglomerações e terão pessoas saudáveis circulando no mesmo espaço que as pessoas diagnosticadas com a COVID-19, dentre outras doenças, uma vez que a maioria das unidades por um lado fazem o diagnóstico do COVID-19 e por outro lado o processo de imunização.
Para esta demanda, em ofício de nº 29/2021 foi apresentado ao Secretário de Estado e Saúde do Distrito Federal que nas regiões com maior densidade populacional tenham postos itinerantes de vacinação.

c. Questão territorial
Cada Unidade de Saúde em tese está equipada para atender uma quantidade populacional referente à sua área de atendimento, mas o que na prática não ocorre, uma vez que há uma forte crescente populacional principalmente nas áreas mais carentes, vide o caso
da UBS 2 de Ceilândia, em tese pelas equipes médicas disponíveis deveriam atender 44 mil pessoas, mas com a crescente do sol nascente, essa mesma equipe é responsável pelo atendimento de mais de 90 mil pessoas. Essa disparidade entre expectativa e realidade refletirá no processo de vacinação, uma vez que em atendimento rotineiro essa população não busca atendimento ao mesmo tempo, mas para a imunização estima-se que 60% a 70%,
passem pela UBS.

d. Refrigeração e armazenamento
Sabe-se que as vacinas necessitam de uma temperatura de +2ºC a +8ºC para sua conservação, e em uma de nossas visitas nos deparamos com um refrigerador comum, doméstico, de marca popular, para conservação das vacinas. Isso compromete toda a
seriedade que o momento exige e transparece o despreparo estrutural que nosso Sistema de Saúde possuí.

e. Recomendações de Segurança para os Servidores de Vacinação
No item IX deste parecer preliminar, fora colacionado o rol de recomendações da Anvisa para os servidores agentes de vacinação contra a COVID-19, ocorre que foi constatada uma falha sistêmicatecnológica que controla o estoque de medicamentos, bem como os EPI utilizados pelos servidores, pois não há uma comunicação entre os sistemas, o que resulta numa imprecisão de dados, portanto esse ajuste precisa ser feito com a máxima urgência, para que com o aumento da demanda, não haja negligência com os profissionais de saúde no tocante aos EPIs.

f. Divulgação midiática do plano de vacinação
Fora observado que o Distrito Federal fez algumas adaptações regionais em face ao plano nacional de vacinação, ocorre que houve uma disparidade de informações, pois os veículos de comunicação de grande porte informam uma determinada data e público-alvo para
a vacinação, sendo que não são compatíveis ao plano distrital de vacinação. Esse desencontro de informações ocasionou alguns descontentamentos da população que foram em busca da
imunização no momento errado, portanto é necessária uma política de divulgação da agenda de vacinação eficaz por parte do GDF por intermédio da sua secretaria.

g. Acompanhamento dos vacinados quanto a novas infecções do coronavírus e sua gravidade;

h. Melhorar a transparência na divulgação dos vacinados, dividindo por RA;

i. Iniciar imediatamente as tratativas para compra direta das vacinas contra a CO VID-19; e

j. Aumentar a rede fria de vacinas do Distrito Federal bem como ampliar para acondicionar vacinas específicas que necessitem de supercongeladores.

Saiba mais: Clique e acesse a íntegra do Relatório Parcial da Comissão Especial da Vacina.

Luís Cláudio Alves
Fotos: Carlos Gandra/Arquivo CLDF
Núcleo de Jornalismo - Câmara Legislativa

CESC discute a integração de faculdades de saúde na criação da Universidade do DF

 

18/03/2021 22:06

A Comissão de Educação Saúde e Cultura da Câmara Legislativa do Distrito Federal reuniu-se, nesta quinta-feira (18), com representantes da Escola Superior de Ciências da Saúde e da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde para debater a integração dos órgãos com a Universidade do DF, proposta no Projeto de Lei Complementar nº PLC 34/20, de autoria do Poder Executivo.

Prevista no Art. 241 da Lei Orgânica do DF, a criação da UnDF tem sido fortemente discutida pela CESC e demais membros da Casa e, apesar de ser amplamente aceita, ainda é objeto de ressalvas. Na reunião de hoje, parlamentares, diretores e estudantes apontaram preocupações com a forma com que a junção das instituições de ensino com a futura universidade vai ocorrer.

O deputado Leandro Grass (Rede) e o diretor executivo da FEPECS, Carlos Humberto Spezia, afirmaram que o sucesso acadêmico é resultado direto dos métodos pedagógicos específicos adotados pelas faculdades e que há uma apreensão de que sejam afetados diretamente pela integração. “A junção do ensino-serviço, que nos diferencia das demais escolas superiores de saúde, é o que resulta nas notas altas no Enade e em todas as classificações do Ministério da Educação. Nossas estruturas são tímidas, chegamos a ser, simploriamente, inferiores às outras universidades de saúde em termos de equipamento, instalações físicas e softwares, mas, ainda assim, conseguimos oferecer alunos que, ao se formarem, voltam em grande parte para o Sistema Único de Saúde, cerca de 60%. O comprometimento deles com a comunidade do Distrito Federal é invejável e algo que não é frequentemente visto”, explicou Spazia.

A estreita relação com o SUS foi reiterada por Grass: “Estive em contato com professores e eles têm uma grande preocupação com esse PLC. A ESCS tem uma metodologia e dinâmica próprias, além de um relacionamento com o SUS, que pode ser desfeito ou esvaziado dependendo de como esse projeto for aprovado”. Ele também alertou para o perigo representado por emendas que podem prejudicar a constitucionalidade da proposta e outros elementos, como a autonomia universitária na escolha de reitores, a criação de novos casos em de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e o uso da Universidade como “cabide de empregos”, por exemplo.

Redação do PLC - Já a diretora da ESCS, Marta David Rocha de Moura, se mostrou receosa com o Art. 1 da matéria, que atrela a universidade à Secretaria de Economia. “Entendo que o objetivo foi, provavelmente, nos colocar na Secretaria com maior recurso financeiro para encurtar futuras necessidades orçamentárias da universidade. Porém, é necessário lembrar que estamos atrelados à Secretaria de Saúde, pois somos uma escola voltada para o SUS como função primordial. Então nos preocupa o pensamento de que essa seja a melhor estratégia”, alertou.

Também sobre a elaboração do PLC, Márcia Eduarda Abreu Pacheco, membro do Centro Acadêmico de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde, apontou uma falta de maiores informações sobre como deve ocorrer a integração. “Não há detalhes sobre como vai se dar essa incorporação e como estudantes e professores serão afetados. É preciso ir além de afirmar que as metodologias da ESCS serão adotadas pela Universidade Distrital e pensar em qual impacto a ser gerado. Como vão ficar os projetos de pesquisa? Os programas de residência? Vão estar atrelados à UnDF ou vão ser mantidos na FEPECS? Além de tudo isso, também é necessário discutir as inúmeras brechas que o projeto suscita para permitir a influência de organismos privados”, concluiu a estudante.

Preocupações 

O presidente do Centro Acadêmico de Medicina, Clayton Oliveira de Sousa, frisou que os alunos da ESCS e FEPECS são reconhecidos pela qualidade da educação que recebem, dos atendimentos que realizam e dedicação que têm com o SUS e citou instabilidade acadêmica, possível baixa na qualidade do ensino e perda da essência das faculdades que são tão elogiadas como o maior receio de docentes e discentes.

Arlete Sampaio (PT) disse entender essa inquietação, mas afirmou acreditar ser necessário pensar na criação de outros cursos e departamentos fora da área de saúde. “Por que não criar uma integração da Escola de Música de Brasília ou da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes com uma formação em artes? Ou encorajar o ensino de gestão pública? Várias disciplinas não têm mais professores na rede pública, porque estudantes não querem fazer certas graduações, então, vamos tentar incentivar esses alunos a se formarem em cursos que são demandas das nossas escolas. São várias hipóteses a serem consideradas, mas elas não podem vir a prejuízo do que já é consolidado como de qualidade”, argumentou a parlamentar.

Vantagens

O deputado Claudio Abrantes (PDT) destacou que o DF é uma de cinco Unidades da Federação que não possuem Universidades Estaduais. O Paraná, em comparação, possui oito. Para ele, a criação desse novo centro de ensino representa melhorias para estudantes locais, “As universidades têm uma potencialidade de inclusão extraordinária. Planaltina melhorou absurdamente com a chegada do campus da Universidade de Brasília. Vejo na UnDF a oportunidade de ter um olhar para o futuro do DF de maneira mais vigorosa, abrangente, inclusiva e que dê, aos jovens, uma maior chance de se graduar no ensino superior público sem sair de Brasília”, elaborou.

Abrantes também citou tentativas do Ministério Público de fechar a ESCS, supostamente por não entender a importância e modelo de funcionamento da instituição, e enxerga a integração como forma de garantir segurança jurídica para a faculdade. Já o deputado Jorge Vianna (Podemos) defendeu que a FEPECS receba fomento da FAP assim como a UnB e fez indagações sobre o futuro funcionamento da UnDF. Ele levantou questões sobre a expansão de cursos, oferta de vagas e contratação de professores, que teria que ser feita através de concursos públicos e poderia representar problemas com a metodologia atual da ESCS e FEPECS, a de que os docentes também trabalhem na Secretaria de Saúde.

Ao finalizar a audiência, no entanto, Sampaio tranquilizou os presentes e afirmou que, antes de traçar planejamentos concretos e os apresentar a representantes da comunidade universitária, ainda haverá outras reuniões entre a CESC e com demais parlamentares para debater os temas levantados e outros também pertinentes.

Victor Cesar Borges (estagiário)
Imagem: Reprodução/TV Web CLDF
​​​​​​​Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa

Participantes de audiência pública apoiam a escolha do nome Odilon Aires para o estádio do Cruzeiro

 

18/03/2021 12:29

Participantes da audiência pública remota da Câmara Legislativa, na manhã desta quinta-feira (19), apoiaram a escolha do nome Odilon Aires para o Estádio do Cruzeiro, que fica na quadra 811 do Cruzeiro Novo. A proposta (PL 1.929/2018) altera a denominação Francisco Pires para Odilon Aires. Ex-deputado distrital, Aires faleceu em outubro do ano passado. Desde 2015, ele sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa que ainda não tem cura.

“Odilon foi um ícone do nosso partido e lutou pela autonomia e criação da regional do Cruzeiro”, salientou o autor da homenagem, deputado Rafael Prudente (MDB).  O parlamentar destacou a trajetória política e os vínculos de Odilon Aires com a cidade. Ele foi um dos fundadores da Associação dos Moradores e Inquilinos do Cruzeiro, e prefeito comunitário, tendo exercido o cargo de administrador regional de 1991 a 1993. Entre outras ações, Odilon atuou pela implantação da passarela do Ceasa, o viaduto Ayrton Senna, a urbanização do Cruzeiro na via EPIA e a abertura de vias do Cruzeiro Novo, elencou Prudente. Durante o mandato parlamentar, de 1995 a 2006, mais de oitenta leis receberam sua autoria, dentre as quais se destaca a Lei do Habite-se. Aires também chefiou a Secretaria de Assuntos Fundiários do DF entre 1999 e 2002.

Futebol

Segundo o secretário executivo de Futebol da Secretaria de Esporte e Lazer do DF, Paulo Victor Carvalho, “a homenagem é mais do que justa”. Vários participantes do evento elogiaram Rafael Prudente pela escolha do nome para o estádio, a exemplo do diretor financeiro do Cruzeiro Futebol Clube, José Carlos Oliveira, e o diretor técnico da Federação de Futebol do Distrito Federal, Márcio Coutinho, que trabalhou com Aires.

“Conhecemos a história e o legado que Odilon deixou para o Cruzeiro”, afirmou o presidente da Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (ARUC), Rafael Fernandes. Ele sugeriu, inclusive, a reinauguração do estádio com a nova nomenclatura, em partida entre o Cruzeiro Futebol Clube e a ARUC, duas equipes da cidade.
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Ninho do Carcará

Ao endossar a escolha, a coordenadora de Desenvolvimento da Administração Regional do Cruzeiro, Renata Batista, apontou que “o estádio é um espaço de muita importância para a cidade, conhecido carinhosamente como Ninho do Carcará, sendo a casa do Cruzeiro Futebol Clube e palco de relevantes competições”. Ela anunciou que a administração lançará, em breve, edital para a revitalização do estádio.

Também referendou a mudança o presidente da Associação Comercial e Empresarial do Cruzeiro, Sebastião Donizetti Coutinho. “A trajetória do Cruzeiro dos anos 90 está ligada cem por cento ao Odilon”, observou. Do mesmo modo, a vice-presidente da Associação dos Moradores e Inquilinos do Cruzeiro, Ludmila Faro, declarou que “o povo do Cruzeiro se sentirá honrado com a escolha”.

O filho de Odilon Aires e atual administrador de Samambaia, Gustavo Aires, agradeceu a homenagem em nome da família, e lembrou que seu pai tinha um “carinho imenso” por Rafael Prudente.

Legislação

De acordo com a legislação local (Lei nº 4.052/2007), a alteração de nomes de logradouros e monumentos públicos deve ser ratificada por meio de audiência pública.  O artigo 2º desta lei preceitua ainda que a denominação de espaços públicos deve seguir regramentos, como a escolha de nomes de pessoas falecidas que tenham prestado relevantes serviços ao DF, tendo sido estes os motivos da mudança proposta por Prudente.

O deputado assinalou que as manifestações dos participantes pelo Portal e-Democracia também foram favoráveis à alteração, que segue para apreciação do plenário. O evento foi transmitido ao vivo pela TV Web CLDF e pelo canal da Casa no Youtube.

Franci Moraes
Fotos: Neto Oliver/Assessoria Rafael Prudente

Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa

Rodrigo Pacheco lamenta falecimento de Major Olimpio e decreta luto oficial

 


Da Redação | 18/03/2021, 17h05 - ATUALIZADO EM 18/03/2021, 17h15

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, divulgou nota de pesar em nome da Presidência da Casa, em virtude do falecimento, nesta quinta-feira (18), do senador Major Olimpio (PSL-SP), vítima da covid-19, e decretou luto de 24 horas.

*Nota de pesar*

A Presidência do Congresso Nacional lamenta profundamente o falecimento do senador paulista Major Olímpio, aos 58 anos, vítima de complicações causadas pela infecção por Covid-19. Em respeito à sua memória, o Senado Federal decreta luto oficial de 24 horas.

Policial Militar do Estado de São Paulo de carreira, Sérgio Olimpio Gomes dedicou-se à corporação por 29 anos. Na carreira política exerceu dois mandatos na Assembleia Legislativa de São Paulo (2007-2015) e um mandato de deputado federal (2015-2019). Foi eleito senador da República em 2019. 

Major Olímpio foi o terceiro senador que perdeu a vida para o novo coronavírus. O senador paraibano José Maranhão faleceu em fevereiro, e Arolde de Oliveira, senador pelo Rio de Janeiro, morreu em outubro do ano passado.

As sinceras condolências do Parlamento Brasileiro à família, amigos e a todos os paulistas.

Rodrigo Pacheco

Presidente Congresso Nacional

Pacheco também publicou nota pessoal de condolências, lamentando a perda do senador paulista.

*NOTA DE PESAR*

Lamento a notícia devastadora sobre o falecimento, nesta tarde (18), do senador Major Olimpio, mais uma vítima da covid-19. Conheci Olimpio na Câmara dos Deputados, quando exercemos mandatos de deputados federais na legislatura passada. Entramos juntos no Senado Federal em 2019, ele de São Paulo e eu de Minas. Brincávamos nos corredores da Casa sobre a política do café-com-leite, momento da história do nosso país vivido em nossos estados. Pensávamos diferente em diversas situações, mas gostávamos e respeitávamos um ao outro.

No dia de hoje perdemos todos. Perdemos um companheiro de trabalho, perdemos um trabalhador, perdemos um amigo. Perdemos mais um brasileiro.

Rodrigo Pacheco
Presidente Congresso Nacional

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado