quinta-feira, 18 de março de 2021

Soluções para a ocupação urbana informal em debate

 


Temática foi abordada em dinâmica de grupo na primeira reunião do “Encontros para Pensar o Território”

Soluções para as causas e consequências da ocupação urbana informal no Distrito Federal foram debatidas por cerca de 230 participantes da sociedade civil organizada, durante a primeira reunião da série “Encontros para Pensar o Território”. O evento foi promovido de forma virtual pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), na noite desta quarta-feira (17).

Os participantes apontaram os principais reflexos da ocupação desordenada do território, como a grilagem de terras e o desequilíbrio ambiental, e as possíveis saídas para resolver isso. Entre elas, avaliaram desde a criação de novas centralidades fora do Plano Piloto, com uma oferta maior de empregos, renda, mobilidade e moradias formais, até o modelo de habitação de interesse social como melhor alternativa à população de baixa renda.

Encontro virtual com 230 pessoas tratou de habitação e regularização. Outros temas serão tratados até maio

O objetivo do debate foi incentivar a participação popular na revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), que é um instrumento essencial para a política territorial do Distrito Federal. O tema da ocupação informal foi escolhido por voto aberto e faz parte do eixo temático “Habitação e Regularização”, um dos oito abordados na revisão proposta pela Seduh.

Na ocasião, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, destacou a importância de a população se aproximar das problemáticas de cada eixo temático, para a construção coletiva da revisão do Pdot. “Passados mais de 10 anos da sua aprovação, em 2009, existem questões que precisam ser atualizadas, a fim de facilitar a gestão territorial e adequar o zoneamento aos novos desafios que se apresentam”, ponderou.

Os participantes foram divididos em grupos, onde discutiram a seguinte situação: como encontrar o imóvel mais adequado para uma família?

Para o secretário, há uma crescente necessidade de o planejamento urbano dar respostas aos inúmeros problemas enfrentados pela população do DF e, mais do que isso, direcionar a ocupação do território de maneira justa, coordenada e sustentável. “Por isso, a revisão do Pdot torna-se prioritária para o atual governo”, reforçou.

Dinâmica

A dinâmica do encontro começou com um vídeo que mostrava informações sobre o que é o Plano Diretor de Ordenamento Territorial e qual a sua importância para o DF. Logo depois, os participantes foram divididos em grupos, onde discutiram a seguinte situação: como encontrar o imóvel mais adequado para uma família?

Foram apresentadas como exemplos as necessidades de moradia de quatro famílias com médias salariais diferentes. Em cada situação, foram abordadas questões como: proximidade do centro, do lazer, acesso à transporte público, tamanho do imóvel, acessibilidade, escrituração, entre outros.

Cada grupo tinha que escolher o local com base na situação da família, que poderia ser de baixa, média ou alta renda, com uma ou mais pessoas. As escolhas tinham que levar em consideração as preferências da família, que poderiam ser desde estar perto do trabalho ou de uma creche a melhor acessibilidade.

Dilemas

Em algumas situações, os participantes escolheram pela moradia não escriturada, por apresentar um peso menor na renda da família

Logo os participantes se viram em dilemas encontrados por muitos habitantes do Distrito Federal. Como ter que optar por morar longe por causa do valor do aluguel, mesmo levando mais tempo no trânsito. Em algumas situações, os participantes escolheram pela moradia não escriturada, por apresentar um peso menor na renda da família.

“Este é o dilema de boa parte das famílias brasileiras. Não poder escolher o mais adequado, mas o que pode viabilizar. As pessoas compram o não escriturado, torcendo que um dia seja regularizado. Essa dinâmica foi uma forma original que a Seduh escolheu para discutir um tema tão importante como o imóvel”, elogiou Dionyzio Klavdianos, um dos participantes e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).

Para o subsecretário de Política e Planejamento Urbano da Seduh, Vicente Lima, a dinâmica serve como reflexão e mostra como muitos assuntos interagem dentro dos eixos temáticos do Pdot. “São vários desafios no eixo da Habitação, como centralidade, mobilidade, meio ambiente, gestão social, o valor da terra. Tudo está interligado e o objetivo do exercício é vislumbrar essas interações”, afirmou.

Houve muitas contribuições e perguntas que foram consideradas e respondidas pela equipe da Subsecretaria de Políticas e Planejamento Urbano e disponibilizadas no site do Pdot.

Próximo encontro

O próximo encontro está agendado para o dia 24 de março, quando será abordado o tema “Quais as funções sociais das áreas rurais e como organizá-las de maneira equilibrada?”. O assunto está dentro do eixo temático “Ruralidades”.

As reuniões serão sempre virtuais, à noite, e abertas a toda a população, com um link de acesso disponibilizado dias antes no portal do Pdot. Os encontros serão realizados semanalmente.

Confira a programação completa, com as datas de cada encontro.

*Com informações da Seduh


AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF Saúde reforça o combate à covid-19 no DF

 


Com seis hospitais gerais na rede credenciada, plano de saúde dos servidores disponibiliza 152 leitos de UTI para pacientes com o coronavírus

| Imagem: Reprodução

Em pouco mais de três meses de atividade efetiva, o GDF Saúde, plano de assistência suplementar à saúde para os servidores distritais e seus dependentes, está ajudando o Governo do Distrito Federal no combate à pandemia de covid-19. Esta semana, o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do DF (Inas) anunciou a contratação de mais dois hospitais para a rede conveniada ao plano de saúde.

17,4 milNúmero de atendimentos realizados pelo GDF Saúde desde 1º de dezembro

Com o credenciamento do Hospital Águas Claras e da Maternidade Brasília, o GDF Saúde agora possui seis hospitais gerais e 10 especializados à disposição dos seus mais de 20 mil beneficiários. Juntas, todas essas unidades são responsáveis pela disponibilização de 288 leitos de unidade de tratamento intensivo (UTI), sendo 152 exclusivos para pacientes com a covid-19.

Apesar dos leitos não serem exclusivos do convênio GDF Saúde – eles atendem também às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS) -, a oferta deles gera um impacto significativo na rede de saúde do DF, como explica o presidente do Inas, Ney Ferraz: “São mais de 20 mil vidas que podem contar com os serviços destes hospitais e clínicas particulares, portanto são milhares de pessoas a menos no SUS”.

“São mais de 20 mil vidas que podem contar com os serviços destes hospitais e clínicas particulares, portanto são milhares de pessoas a menos no SUS”Ney Ferraz, presidente do Inas

De 1º de dezembro de 2020 até 15 de março deste ano, mais de 17,4 mil atendimentos foram realizados nas unidades de saúde conveniadas ao GDF Saúde entre consultas ambulatoriais e de pronto socorro, internações e exames, como os de detecção para o coronavírus (RT-PCR) e os testes sorológicos para identificar se a pessoa já teve covid-19 (IgM/IgG).

“Quanto maior a adesão dos servidores ao plano de saúde, maior é a quantidade de atendimentos”, ressalta Ney Ferraz. “Fizemos estudos em todas as regiões administrativas e descobrimos que 70% dos servidores não tinham plano de saúde, muitos por não terem condições de pagar por um. Por isso, buscamos oferecer um plano com serviços de qualidade e com mensalidades menores”.

Atualmente, 1.965 estabelecimentos aceitam do GDF Saúde, entre hospitais gerais e especializados, clínicas, laboratórios e consultórios médicos. Se você é beneficiário do plano e quer saber mais sobre a rede credenciada, clique aqui.

Outro objetivo do GDF Saúde é, além da expansão das unidades de saúde conveniadas, também aumentar o número de beneficiários do plano. “Estamos trabalhando juntamente com a Secretaria de Segurança Pública e a de Economia para que, em breve, os servidores da Polícia Civil também possam ser atendidos”, compartilha o presidente do INAS.

Para mais informações sobre como aderir ao GDF Saúde, clique aqui.

AGÊNCIA BRASÍLIA

DF vai colher 8 mil toneladas de goiaba este ano

 


Período principal da safra segue até o final do mês; produtividade local é maior que a média brasileira

Goiaba da variedade Paluma cultivada em Brazlândia, pronta para comercialização | Foto: Divulgação/Emater

R$ 10 milhõesReceita bruta dos produtores de goiaba no DF

Os produtores de goiaba do Distrito Federal vão colher 8 mil toneladas da fruta neste ano, mantendo a média dos últimos três anos. A safra principal vai até o final do mês – o segundo período de colheita, a “safrinha”, ocorre de setembro a outubro. O DF tem cerca de 100 produtores, com uma área total de quase 300 hectares plantados da fruta – 22,7% da área de plantio destinada à fruticultura na capital.

A principal região produtora é Brazlândia, concentrando 98% da área de cultivo. Segundo o coordenador do programa de fruticultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Felipe Camargo, a produção representa uma receita bruta de mais de R$ 10 milhões aos produtores da fruta e gera subprodutos apreciados pelo mercado. A goiaba pode ser consumida, além de fresca, em polpa, sucos, néctar, geleia, sorvetes, doces e até desidratada.

Produtores locais colhem cerca de 27,5 toneladas por hectare; média no país é de 26,4 toneladas

Dados de 2019 mostram que, das 3.957 toneladas de goiaba comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasa), 3.098 toneladas eram de produtores do DF. Para comparar, das 15 mil toneladas de banana-prata comercializadas em 2020 na Ceasa, apenas 336 toneladas eram de produtores locais.

“Além da Ceasa, os produtores comercializam diretamente a consumidores, mercearias, mercados, lanchonetes ou em feiras”, afirma o gestor. “Como o que acontece na Ceasa é um retrato do que acontece no DF, podemos dizer que somos autossuficientes na produção de goiaba. O que produzimos atende o mercado interno.”

“Eu conheci pés de goiaba de 27 anos, então você não precisa estar plantando toda hora”Assis Rosário, produtor

No DF, a produtividade da fruta é maior do que a média nacional. Os produtores locais colhem 27,5 toneladas por hectare, enquanto a média do país é de 26,4 toneladas por hectare. Segundo Felipe Camargo, a produtividade do DF é maior graças a tecnologias adotadas pelos produtores locais.

“Cerca de 95% das áreas plantadas são irrigadas”, explica. “Além da irrigação, as podas de frutificação contínua permitem que o produtor colha da fruta quase o ano todo. Temos ainda produtores que dividem a área de plantio em talhões para fazer o manejo da poda. Assim, na mesma propriedade, haverá áreas com plantas florindo e áreas já sendo colhidas.”

A goiaba é uma planta perene e, com o manejo adequado, pode ser colhida durante o ano inteiro. O produtor rural Assis Rosário começou há um ano o seu primeiro plantio e já produz hortaliças, como tomate, pimentão e brócolis. Mas sua expectativa é, em breve, ficar apenas com a goiaba. “Eu conheci pés de goiaba de 27 anos, então você não precisa estar plantando toda hora”, conta.

Entusiasmado com a produção, Assis visitou o plantio da variedade Cortibel, no Espírito Santo. “Cortibel segura uma semana sem ser refrigerada e não fica com cheiro forte, além de ter muita massa, ideal para consumo in natura”, ensina o produtor.

“Promete ser mais produtiva (a variedade Cortibel), resistente a pragas e doenças, ter maior tempo de prateleira e melhor digestão ao ser consumida, mas os plantios no DF ainda são recentes”Felipe Camargo, coordenador do programa de fruticultura da Emater

A formação

Atualmente, as goiabeiras de Assis não estão produzindo fruto porque ele está priorizando a formação da planta. “Ela já floriu três vezes, mas eu derrubei os frutos”, explica. O agrônomo plantou 1,2 mil pés de goiaba e pretende fazer o manejo para colher a fruta o ano todo. “A goiabeira floresce de acordo com a poda, então eu sempre vou ter um talhão produzindo”.

Segundo o coordenador de fruticultura da Emater, a variedade de goiaba Cortibel ainda é novidade no DF. “As variedades mais plantadas no DF são Pedro Sato e Paluma”, explica. “O produtor do DF, ao escolher a variedade de goiaba para o plantio, leva em consideração alguns aspectos como produtividade, época de produção, tamanho e formato de fruto, coloração da polpa e destinação da produção, se é para indústria ou para consumo in natura”, explica.

A Cortibel, informa ele, foi desenvolvida em Linhares (ES). “Promete ser mais produtiva, resistente a pragas e doenças, ter maior tempo de prateleira e melhor digestão ao ser consumida, mas os plantios no DF ainda são recentes”, afirma o especialista.

Os principais obstáculos para quem planta esse tipo de goiaba, situa ele, são ácaro, ferrugem e nematóide. “Difícil mesmo é o preço dos insumos, que estão cada vez mais caros, mas na hora de vender o produto, é o mercado que dita o preço”, destaca. Se tudo der certo, seu plantio de goiaba vai levar quatro anos para cobrir os custos e começar a dar lucro.

Onde comprar

Para escoar a produção e divulgar a produção da fruta nesta época do ano, o principal canal era a Festa da Goiaba, na Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), em Brazlândia. Entretanto, o evento está suspenso devido à pandemia do novo coronavírus. Porém, quem quiser comprar a fruta, doces, polpas e outros derivados, pode encontrar produtores e agroindústrias no site Põe na Cesta.

*Com informações da Emater


AGÊNCIA BRASÍLIA

Iges-DF dispõe de 170 leitos hospitalares para covid-19

 


Nas oito unidades do instituto estão mais de 1,7 mil pontos de oxigênio, sendo 300 para pacientes com coronavírus

O HB é referência em atendimento a pacientes imunodeprimidos, como aqueles com câncer ou transplantados | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Com a abertura de 100 leitos no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) alcançou nesta semana o total de 170 leitos hospitalares para atender exclusivamente pacientes contaminados pela covid-19.

No Hospital de Base são 75 leitos para vítimas do coronavírus, sendo 40 de unidade de terapia intensiva (UTI) — 20 deles com suporte para diálise — e 21 de unidade de cuidados intermediários (UCI). Há, ainda, 14 leitos de enfermaria para pacientes em recuperação da doença, no sétimo andar do prédio. O HB é referência em atendimento a pacientes imunodeprimidos, como aqueles com câncer ou transplantados.

Já o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conta com 95 leitos, entre eles 80 de UTI e 15 de UCI no Pronto-Socorro covid-19. Nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal e administradas pelo Iges, há 100 leitos para atender pacientes infectados, todos com pontos de oxigênio.

Pontos de oxigênio

Com o elevado número de pessoas infectadas pelo vírus, o Iges-DF montou uma estratégia de instalação e distribuição de oxigênio para atender tanto pacientes de covid-19 quanto de outras enfermidades. Segundo o instituto, as oito unidades geridas pelo Iges dispõem de mais de 1,7 mil pontos de oxigênio, dos quais 300 são destinados exclusivamente para pacientes com covid-19.

Desses 300, 75 estão distribuídos nas UTIs, UCIs e em leitos de enfermaria do Hospital de Base. Já no Hospital de Santa Maria há mais 130 saídas de oxigênio instaladas no Pronto-Socorro e nas UTIs para pessoas com covid-19, que funcionam, respectivamente, no primeiro e no quinto andares. Nas seis UPAs, estão disponíveis outros 95 pontos destinados a pacientes com coronavírus.

*Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

Governo conclui conjunto de obras em Rolândia/PR

 FERROVIAS


Os carros agora circularão sob a ferrovia, por meio de um viaduto
Publicado em 18/03/2021 17h55
Governo conclui conjunto de obras em Rolândia/PR

Para eliminar o cruzamento da via urbana com a ferrovia, foi construído um viaduto ferroviário com 227 metros de extensão. - Foto: DNIT

OGoverno Federal liberou ao tráfego, nesta quinta-feira (18), a passagem inferior à via férrea em Rolândia, no Paraná, eliminando o cruzamento em nível com a ferrovia. Com mais essa entrega, somada ao remanejamento do pátio de manobras, que já está operando, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) concluiu o conjunto de obras planejadas para o município que têm como objetivo melhorar a segurança da população e a mobilidade urbana.

O investimento nas duas obras, incluindo desapropriações, corresponde a R$ 18.749.971. “As obras em Rolândia são fundamentais para assegurar a harmonia das operações ferroviárias com o tráfego urbano, proporcionando mais tranquilidade aos cidadãos do município”, avaliou o diretor-geral do DNIT, general Santos Filho.

Para eliminar esse cruzamento da via urbana com a ferrovia, foi construído um viaduto ferroviário com 227 metros de extensão, localizado na rua Miguel Liogi. Os carros agora circularão sob a ferrovia, na trincheira. Visando a reduzir os impactos dos cruzamentos das composições de trem, que ocorriam na área central, o DNIT também implantou o novo pátio de cruzamento em área externa ao centro da cidade, com 1.675 metros de extensão.

As obras em Rolândia fazem parte do Programa Nacional de Segurança Ferroviária (Prosefer), planejamento desenvolvido pela Diretoria de Infraestrutura Ferroviária do DNIT com o objetivo de minimizar os conflitos decorrentes das operações ferroviárias com as operações rodoviárias, em passagens de nível, e as interferências com o tráfego urbano, em cidades atravessadas pelas ferrovias.


Com informações do Ministério da Infraestrutura

Governo Federal 

Liberação de R$ 990 mil em créditos para assentadas do RN

 FOMENTO MULHER


No momento, existem aproximadamente 198 projetos distribuídos em 51 assentamentos contemplados com o crédito no estado
Publicado em 18/03/2021 15h29
Liberação de R$ 990 mil em créditos para assentadas do RN

Agricultora Francisca Nascimento, do assentamento Alto da Felicidade II, em Afonso Bezerra (RN). - Foto: Rejane Trajano

Promover o desenvolvimento da mulher assentada, tornando-a parte do processo produtivo rural é uma das prioridades do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio Grande do Norte. Para isso, está prevista a liberação de R$ 990 mil em créditos do Fomento Mulher nos meses de março e abril para aplicação em projetos produtivos sob responsabilidade delas.

Servidores do Incra já iniciaram as visitas técnicas para elaboração de propostas de novas beneficiárias. No momento, existem aproximadamente 198 projetos distribuídos em 51 assentamentos contemplados com o crédito no estado.

Rejane Trajano, presidente da Associação dos Beneficiários do Programa de Reforma Agrária de Alto da Felicidade II, no município de Afonso Bezerra, conta que os recursos concedidos a elas reforçam a economia e a autoestima das assentadas. "Além de apoiar o desenvolvimento da economia local, o crédito traz esperança para as mulheres que ajudam no sustento de suas famílias. Com ele, muitas alcançam inclusive a tão sonhada autonomia financeira."

Fomento Mulher

O Fomento Mulher é uma das linhas do Crédito Instalação, voltado exclusivamente para as mulheres do campo, no valor de até R$ 5 mil por família. Foi criado para estimular a produção das assentadas, contribuindo para que incrementem a renda da família, auxiliem na assistência alimentar e adquiram liberdade financeira.

Em 2020, foram concedidos 214 créditos para as moradoras do assentamento Alto da Felicidade II. Os recursos foram investidos na plantação de banana, jerimum, melão e na criação de galinhas, bovinos e caprinos.

No ano passado, em parceria com as prefeituras, foram liberados cerca de 919 créditos para mulheres no estado, o que equivale a R$ 4,5 milhões por meio do Fomento Mulher. No Rio Grande do Norte, cerca de 65 municípios possuem assentamentos aptos a receber o benefício.

Saiba mais sobre o Crédito Instalação


Com informações do Incra

Governo Federal 

Divulgados os 26 projetos escolhidos

 ÁGUAS BRASILEIRAS


Propostas visam ao uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria da disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os usos múltiplos
Publicado em 18/03/2021 14h42 Atualizado em 18/03/2021 16h48
Divulgados os 26 projetos escolhidos

Foram escolhidos 16 projetos para a Bacia do Rio São Francisco. - Foto: Duda Covett/MDR

OMinistério do Desenvolvimento Regional (MDR) divulgou o resultado final do edital para seleção de projetos de revitalização de bacias hidrográficas do Programa Águas Brasileiras. Após análise dos recursos, 26 projetos foram escolhidos e contarão com apoio da pasta na busca de organizações e empresas que possam apoiá-los financeiramente.

“Estamos fazendo contato com empresas e entidades de classe que queiram apoiar estas ações de sustentabilidade, de revitalização de bacias hidrográficas. Associar o patrocínio das iniciativas à sua atividade econômica é um ganho enorme de imagem junto à sociedade”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. “Além disso, disponibilizamos no portal do MDR informações sobre todos os projetos selecionados para facilitar a conexão entre eles e possíveis financiadores”, completou.

As 26 propostas selecionadas contemplam mais de 250 municípios de 10 estados e visam ao uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria da disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os usos múltiplos. Foram escolhidos 16 projetos para a Bacia do Rio São Francisco, dois para a do Rio Parnaíba, dois para a do Rio Taquari e seis para a do Rio Tocantins-Araguaia.

As ações contemplam: manejo florestal sustentável; proteção e recuperação de áreas de preservação permanente, prioritariamente de nascentes, e de áreas de recarga de aquíferos; implantação de sistemas agroflorestais; contenção de processos erosivos; soluções sustentáveis de saneamento no meio rural e reuso de água no meio urbano; técnicas de engenharia natural para infiltração da água com comprovados benefícios ambientais; ações que levem à redução da criticidade hídrica; e economia circular da água.

Sobre o Programa Águas Brasileiras

Lançado em dezembro de 2020, o Programa Águas Brasileiras visa a garantir água de qualidade para a população e atrair investimentos privados para projetos de recuperação e preservação de áreas degradadas em diversas parte do país.

Saiba mais sobre o Programa Águas Brasileiras

Conheça os projetos selecionados no edital do Programa Águas Brasileiras

 


Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional