quinta-feira, 18 de março de 2021

Covid-19: Minas envia mais vacinas para municípios em situação crítica

 


Dez municípios irão receber 370 doses a mais de vacina

Publicado em 18/03/2021 - 17:50 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O governo de Minas Gerais anunciou que enviará lotes extra de vacina para cidades em situação mais crítica. Serão disponibilizadas 370 doses a mais para 10 municípios. Com isso, cada secretaria de saúde poderá imunizar mais 185 pessoas na faixa de 75 a 79 anos.

A medida contemplou os seguintes municípios: João Monlevade, Varzelândia, Manhuaçu, Caputira, Mutum, Ipanema, Porteirinha, Ponte Nova, Guaraciaba e Araporã.

A escolha se baseou em indicadores definidos pela Secretaria de Saúde do estado, que incluem os índices de evolução dos casos e mortes e a capacidade de atendimento da rede de saúde de cada prefeitura, como a taxa de ocupação de leitos.

Até o dia 15 de março, o estado havia recebido 2,1 milhões de doses do Ministério da Saúde. Deste total, 838.176 pessoas receberam a 1ª dose e 376.214, a 2ª. Os imunizantes foram aplicados em idosos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência institucionalizadas, populações indígenas e idosos acima de 80 anos.

Onda roxa

Desde ontem o governo estadual decretou a onda roxa para todas as regiões pelos próximos 15 dias. No início do mês, esta categoria de medidas mais restritivas havia sido aplicada somente em duas regiões: Noroeste e Triângulo Norte.

Na onda roxa, a circulação ficará restrita apenas para situações relacionadas aos serviços essenciais. Entre as atividades essenciais estão supermercados e outras empresas de alimentos, estabelecimentos de saúde, serviços de interesse público (água, esgoto, correios), conserto de equipamentos e carros, construção civil e indústrias relacionadas a esses setores.

Bares e restaurantes só poderão funcionar no sistema de entrega. O uso de máscara é obrigatório em espaços públicos e privados de uso coletivo. Ficam proibidos quaisquer eventos públicos ou privados que possam provocar aglomerações.

As pessoas que não respeitarem as regras serão inicialmente advertidas pelos policiais, mas podem ser responsabilizadas por desacato ou dentro das violações previstas no código de saúde do estado.

Os municípios nas duas regiões ficam obrigados a seguir as regras da quarentena. A medida impositiva é novidade, uma vez que até então o governo classificava as regiões nas ondas do plano Minas Consciente, mas as prefeituras tinham a opção de aderir ou não.   

Casos e mortes

Conforme o Informe Epidemiológico de hoje (18), Minas Gerais passou de 1 milhão de casos desde o início da pandemia, com 1.003.104. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 11.372 novos casos. As mortes acumuladas atingiram 21.303, colocando o estado como o 3º com mais vidas perdidas do país, atrás de Rio de Janeiro e São Paulo.

Edição: Aline Leal


 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Governo diz que pode faltar oxigênio em pequenos municípios

 


Assunto foi discutido na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado

Publicado em 18/03/2021 - 15:46 Por Karine Melo - Repórter Agência Brasil - Brasília

O diretor de Logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Fernandes, classificou nesta quinta-feira (18) como perigoso o cenário de abastecimento de oxigênio medicinal no país. Em audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, ele pediu apoio dos parlamentares para que o Congresso e o Ministério da Saúde se empenhem em uma mudança legislativa com urgência, para que as grandes empresas não se recusem a abastecer carretas de envasadores que atendem principalmente cidades do interior.

“O cenário atual é perigoso, podendo levar ao desabastecimento de oxigênio medicinal na ponta, especialmente em pequenos hospitais e municípios do interior”, alertou acrescentando que a expectativa da falta perigosa desse produto na ponta da linha, nos pequenos hospitais, é de poucos dias.

“Temos carretas de produtores da Amazônia que estão esperando numa planta [fabrica de oxigênio] do interior do Maranhão. Já está com a carreta parada lá há dias, e não é abastecida. Temos envasadores do Paraná que chegam às plantas também e não conseguem abastecer. Na hora que chega para envasar os cilindros, há muito mais cilindros para envasar, e ele não dá conta de envasar o que precisava. Aí o pequeno hospital fica com problemas”, explicou o diretor.

Para Fernandes, a solução é criar um dispositivo em lei que possibilite que as grandes produtoras recebam as carretas e não as recusem. “Temos de criar uma ferramenta para que a indústria não possa recusar a carreta que chega para ser enchida. Embora seja um concorrente, alguém que vá receber aquele oxigênio e revendê-lo, no momento, não temos estrutura, o grande não consegue chegar à ponta da linha. Então dependemos das carretas que estão na mão dos pequenos, dos envasadores, para poder fazer chegar à ponta da linha. Se não chegar à ponta, nas unidades de Pronto Atendimento e pequenos hospitais, teremos mais mortes”, avaliou.

Planejamento

Representantes de empresas de produção e distribuição do gás do país também participaram da audiência e responsabilizaram a falta de planejamento das secretarias de Saúde quanto à demanda do produto pela fabricação do material menor que a necessidade.

Aos senadores da Comissão Temporária da Covid-19, os empresários também ressaltaram a dificuldade em transportar o insumo e pediram que motoristas e técnicos entrem no grupo prioritário na fila de vacinação.

"Como fornecedor não temos a capacidade de prever a demanda, temos a condição de conhecê-la, prepará-la, mas os dados epidemiológicos são obtidos pelas secretarias dos estados", justificou o diretor executivo de negócios da produtora White Martins, Paulo César Gomes.

Já o representante da Air Liquid Brasil, Rafael Montagner, disse que a demanda dos hospitais aumentou 10 vezes acima do que estava previsto. "A dificuldade é a falta de previsibilidade para produção para que a empresa possa se organizar", reforçou acrescentando que outro problema da falta de planejamento é a falta estrutura de armazenamento do gás pelas unidades de saúde. "É um desafio de transporte e estocagem dos hospitais”.

Para otimizar o abastecimento, o presidente da Associação Brasileira de Indústria Química (Abiquim), Ciro Marino, cobrou que o Ministério da Saúde centralize essa logística, para que o setor produtivo se concentre apenas na produção. Para a Abiquim,  as empresas do ramo têm sido sobrecarregadas burocraticamente pelo assédio de secretarias, prefeituras, agências e órgãos em diversos níveis da administração pública, diante do quadro de incertezas.

“Temos pedido com veemência que o governo federal assuma o controle e centralização dessas informações perante autarquias, municípios, entidades e tudo, de forma que as empresas possam se concentrar nos seus negócios novamente. Que é produzir, organizar, expandir capacidades, de forma que o governo federal possa alimentar essas entidades e municípios com informações adequadas”,  disse Marino.

Sobre esse assunto, a diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze Freitas adiantou que mecanismos de centralização da gestão da logística relacionada ao oxigênio medicinal devem estar prontos em breve.

Transporte

Outro problema levantado na audiência foi a questão do transporte desse oxigênio. Para o representante do departamento de logística do Ministério da Saúde, Ridauto Lúcio Fernandes, não é uma operação simples. É preciso manter uma temperatura específica dos caminhões, processo "bastante trabalhoso". "Se não tiver nessa temperatura, ele pode imbuir e se perder", explicou.

Outra dificuldade apontada durante a audiência pública para abastecer os hospitais com oxigênio, foi a falta de mão de obra qualificada para o serviço. Para que o oxigênio chegue ao hospital é preciso treinar assistentes técnicos e motoristas que estão na linha de frente entregando o produto. “Os motoristas dos nossos caminhões, não são somente motoristas, mas também são operadores técnicos. Não é mão de obra fácil para ser contratada e treinada”, observou o representante da White Martins.

Novas audiências

O presidente do colegiado, senador Confúcio Moura (MDB-RO), informou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, falará na comissão no dia 25 sobre as ações do governo no combate à pandemia.

Edição: Valéria Aguiar


Por Karine Melo - Repórter Agência Brasil - Brasília

Espírito Santo adota medidas restritivas para conter covid-19

 


Ações visam combater a pandemia de forma mais efetiva

Publicado em 18/03/2021 - 09:25 Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Espírito Santo começa hoje (18) a adotar novas medidas restritivas para o enfrentamento da covid-19. Até o próximo dia 31, fica suspenso o funcionamento de serviços e atividades, à exceção dos considerados essenciais. As medidas anunciadas pelo governador Renato Casagrande são válidas para todo o território capixaba no período de 14 dias.

“É muito ruim assistir aos estados entrando em colapso. Abrimos leitos e vamos continuar abrindo, mas temos um limite: tanto de profissionais de saúde, quanto de medicamentos e insumos. Estamos fazendo um trabalho para organizar a gestão dos leitos e atender o capixaba com dignidade. Será um período difícil, mas necessário. Por isso, precisamos da ajuda de todos. São medidas que atingem todos os 78 municípios para tentar reduzir essa interação das pessoas e reduzir a taxa de ocupação dos leitos”, justificou o governador.

Casagrande disse que o estado não está em lockdown [bloqueio total], já que não há restrição de circulação de pessoas. Ainda segundo ele, as medidas afetam as atividades comerciais e a adesão da sociedade como um todo às medidas poderá tornar ainda mais efetivo o enfrentamento à pandemia.

Ouça na Radioagência Nacional

 

“Sei que as medidas afetam o comércio, o setor de eventos. (…) O que eu quero é preservar vidas. Preciso contar com a ajuda dos municípios, das entidades, dos setores empresariais. Não podemos relaxar agora e é muito importante estarmos unidos neste momento”, ressaltou.

Proibições

Conforme decreto estadual, a partir de hoje fica proibido o atendimento ao público presencial nos serviços e atividades essenciais aos domingos e feriados, exceto: farmácias, postos de combustíveis, assistência à saúde, assistência social e atendimento à população em situação de vulnerabilidade, serviço funerário e transporte público coletivo e de passageiros.

No período de quarentena, também ficam proibidas as reuniões, com exceção das realizadas entre pessoas do mesmo núcleo familiar, incluindo quaisquer tipos de eventos sociais; a utilização de praças, parques, jardins públicos, campos públicos de futebol, quadras públicas de esportes públicas, ginásios públicos de esportes e outros espaços públicos equivalentes; e a realização de atividades físicas coletivas nas áreas e vias públicas.

No caso de igrejas e templos religiosos, a recomendação é de que transmitam seus cultos e missas, preferencialmente, por meio virtual. Os administradores e síndicos de condomínios verticais e/ou horizontais deverão limitar a utilização simultânea das áreas de uso comum de lazer para os moradores do mesmo núcleo familiar.

Os municípios capixabas deverão orientar a população para o isolamento e distanciamento social (Disque Aglomeração), além de abordar e conscientizar pessoas por meio de rádio, carros de som e outros. Os prefeitos também deverão monitorar casos suspeitos e infectados, além de expedir determinações a respeito do isolamento social com intervenção local.

Os estabelecimentos não essenciais deverão manter fechados os acessos do público ao seu interior e está proibido o atendimento ao público externo no interior ou na porta, com ou sem horário marcado. Estão proibidos ainda o funcionamento de clubes de serviço e de lazer, de academias de qualquer natureza, bem como a realização de atividades esportivas de caráter coletivo, ainda que sem a presença de público.

Fica admitido o atendimento presencial em concessionárias prestadoras de serviço público realizado, mesmo que não consideradas como essenciais, desde que com agendamento prévio e que não haja a possibilidade de atendimento por outro canal. Em relação ao transporte público, será mantida 100% da frota de ônibus do sistema de transporte coletivo metropolitano. No período de 14 dias, fica suspensa a utilização do passe-escolar no Sistema Transcol.

 

Edição: Kleber Sampaio


 Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Atendimentos ambulatoriais crescem 303% na pandemia

 


Alta acontece por aumento de lesões na faixa etária abaixo de 15 anos

Publicado em 18/03/2021 - 15:33 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Dados do Ministério da Saúde mostram uma elevação de 303% nos atendimentos ambulatoriais por acidentes domésticos durante a pandemia do novo coronavírus, em pessoas de até 15 anos de idade. Esse tipo de atendimento é aquele que não precisa de internação no Sistema Único de Saúde (SUS).  A pesquisa comparou os registros entre os meses de março e outubro de 2020 com igual período de 2019. Nesse intervalo, os atendimentos passaram de 7.179 para 28.939.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) informou que a maior parte dessas ocorrências se refere a lesões nas mãos, causadas por queimaduras, quedas e cortes. Somando os atendimentos hospitalares e ambulatoriais, foram contabilizadas 39.338 ocorrências, uma alta de 112% em 2020 contra 18.525 em 2019.

O presidente da SBCM, Henrique de Barros Pinto Netto, confirmou hoje (18), à Agência Brasil, o aumento da procura nos hospitais por acidentes domésticos na faixa até 15 anos de idade. Ele alerta os pais e responsáveis para ficarem atentos quanto à segurança dos filhos dentro de casa durante a pandemia do novo coronavírus, quando a maioria das creches e escolas está atuando de maneira virtual.

Netto disse que, de acordo com a faixa etária, há uma exposição maior aos acidentes. “Quando a criança nasce, ela tem cuidados pela mãe e não vai ao solo. Quando ela está querendo engatinhar, tem um nível de visão baixo e o que está mais próximo dela são as tomadas”, explicou. 

“Como a criança está na fase oral, isso significa que se ela colocar a mão na boca e em seguida na tomada, se esta não tiver proteção, a criança leva um choque e tem uma lesão grave, que vai se estender até a adolescência”, disse o especialista.

Na fase de começar a andar, Netto chama a atenção que a cozinha “é um paraíso” para os menores, porque tem faca, panela no fogo, acesso ao detergente, ao ferro. “A criança pode ter uma queimadura séria, se cortar ou, mesmo, beber produtos de limpeza. É um ambiente muito perigoso para a criança na fase de 1 ano a 1 ano e pouco”. 

O cirurgião destacou que, aos 4 anos de idade, a criança já começa a brincar com outras coisas, e já pode subir em móveis. “Nessa faixa, tem maior incidência de fraturas”. Aos 8 anos, o menor volta sua atenção para equipamentos como skate e outros, com risco também de fraturas.

O especialista lembra que, aos 14 anos, na adolescência, há a descoberta de fogo e de fogos de artifício, que podem provocar sérias queimaduras. Ao mesmo tempo, o jovem tem sua atenção voltada para a rua e começa a ter um pouco mais de liberdade.

Recomendações

Em relação à criança, a primeira recomendação que a SBCM faz aos pais, para evitar acidentes domésticos, é ter uma porta ou divisória que limite o acesso à cozinha. Outra é colocar protetor em todas as tomadas. A entidade lembra ainda que, quando a mãe ou pai estiver cozinhando, não deve deixar cabos de panelas para fora do fogão, e ferro de passar roupa perto. “Você vai observando e, depois, conforme a criança vai crescendo, você vai orientando as precauções que devem ser tomadas, como uso de capacete, cotoveleira, dependendo do esporte que ela vai praticar”.

Também é preciso estar atento ao banheiro, onde as crianças podem pegar o barbeador do pai ou aparelho de gilete, por exemplo, provocando acidentes. Barreiras de proteção na escada também são importantes, além de deixar plantas venenosas em local inacessível, segundo a entidade.

Netto observou que acidentes também ocorrem com adultos na pandemia, que ficam mais tempo em casa e começam a cozinhar. Outros tomam bebidas alcoólicas, com risco de se cortarem e ocasionarem lesões no tendão. As facas são outros elementos que provocam cortes, muitas vezes profundos, lembra o médico. “Todos esses tipos de acidentes aumentaram, por causa da maior atividade manual domiciliar”.

Álcool em gel

Henrique Pinto Netto alertou ainda para o perigo do álcool em gel para crianças e adultos porque, como o produto forma uma película nas mãos, uma camada fina, a pessoa não deve se aproximar do fogão para não provocar uma combustão. “Quando você vê, está queimado”, disse. 

O álcool em gel 70, segundo o médico, deve ser usado por todos para evitar o contágio pela covid-19, mas a pessoa tem de estar alerta para não se aproximar do fogão, de velas e até mesmo de cigarros. O presidente da SBCM sugeriu que para o uso direto na higienização das mãos dos pequenos, o melhor método é  água e sabão.

O cirurgião destacou também que os pais devem prestar atenção à parte psíquica das crianças no isolamento social. Embora seja fundamental o distanciamento social nesse momento de pandemia, eles devem pensar em variadas formas de entreter os pequenos o máximo possível, sem restrição, procurando distrações em casa e pela internet.

Edição: Fernando Fraga


Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Caixa diz que calendário do novo auxílio emergencial está pronto

 


Anúncio das datas de pagamento depende da validação do presidente

Publicado em 18/03/2021 - 17:04 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O calendário de pagamento da nova rodada do auxílio emergencial está pronto, anunciou, hoje (18), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. As datas de pagamento, no entanto, dependem de validação do presidente Jair Bolsonaro, que entregará ao Congresso Nacional as medidas provisórias que autorizam a retomada do benefício social.

Em entrevista coletiva para explicar o lucro de R$ 13,169 bilhões do banco em 2020, Guimarães informou que, desta vez, a instituição financeira está mais preparada tecnologicamente para retomar o pagamento nas agências e por meio do aplicativo Caixa Tem, de modo a evitar aglomerações.

“Do ponto de vista técnico, estamos preparados desde 2020, fazendo esse equilíbrio entre o pagamento nas agências e no digital, tendo como objetivo básico ajudar as pessoas a receber os recursos e evitar aglomeração”, declarou Guimarães. 

Ele explicou que o pagamento a 45,6 milhões de beneficiários seguirá o modelo adotado no segundo semestre do ano passado, com calendários escalonados para os trabalhadores informais e com o cronograma habitual do Bolsa Família para os participantes do programa social.

Novas agências

Recentemente, o banco anunciou a contratação de 5.570 empregados e terceirizados para reforçar o atendimento em todo o país e de 87 técnicos em Tecnologia da Informação (TI) para trabalharem no Distrito Federal. O banco também pretende abrir 76 agências neste ano, das quais 52 nas regiões Norte e Nordeste. Para essas novas unidades, o banco contratará 506 profissionais.

Segundo Guimarães, a abertura das unidades deu prioridade às áreas menos desenvolvidas do país. “Além disso, 52 [novas agências] estarão nas regiões Norte e Nordeste, que são regiões mais carentes. E, em especial, Pará e Maranhão, cada um recebendo 16 novas agências”.

Banco digital

O presidente da Caixa também anunciou que a instituição obteve autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) para montar seu banco digital (banco que atende apenas pela internet, sem agências físicas). Ele informou que o pedido à Sest foi feito em dezembro e a abertura do braço digital da instituição agora depende de diversas fases de autorização pelo Banco Central.

De acordo com Guimarães, o banco digital nascerá com 107,2 milhões de clientes e será a maior fonte de pagamentos da Caixa, por causa das transações com débito e do Pix, sistema instantâneo de pagamentos criado pelo Banco Central em novembro.

Edição: Fernando Fraga


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

quarta-feira, 17 de março de 2021

São Sebastião recebe a operação DF Livre de Carcaças

 


Além da retirada dos materiais, é feito um trabalho educativo com os moradores; 518 veículos já foram retirados das ruas desde o ano passado

Foto: Divulgação/SSP
Foram retirados oito carros das ruas de São Sebastião. E nove veículos foram recolhidos pelos donos, a partir do trabalho de conscientização | Foto: Divulgação/SSP

Com a ação ocorrida nesta quarta-feira (17), em São Sebastião, chega a 518 o número de veículos retirados das ruas em todo o Distrito Federal por meio da Operação DF Livre de Carcaças. Ao todo, foram retirados oito carros abandonados das ruas da região. Outros nove foram recolhidos pelos proprietários, a partir do trabalho de conscientização feito pela equipe que esteve no local.

“Os carros abandonados podem servir como ponto para usuários de drogas ou esconderijos. Retirá-los contribui com a tranquilidade de quem precisa passar por esses locais”Marcelo Batista, coordenador dos Conselhos de Segurança na SSP/DF

“Chegamos às regiões e conversamos com a população sobre a importância de não deixar essas carcaças nas ruas. Muitas vezes, conseguimos identificar os proprietários e, quando isso acontece, damos a opção da retirada, antes de levarmos para o depósito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF)”, explica o coordenador dos Conselhos de Segurança na SSP/DF, Marcelo Batista.

Além da retirada dos materiais, é feito um trabalho educativo com moradores e donos de estabelecimentos. O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER/DF, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial.

Retirar os materiais das ruas contribui para o aumento da sensação de segurança da população. “Os carros abandonados podem servir como ponto para usuários de drogas ou esconderijos. Retirá-los contribui com a tranquilidade de quem precisa passar por esses locais”, completa Marcelo Batista.

Parceria

Para contribuir com a identificação desses materiais, basta enviar uma mensagem por e-mail, com informações que facilitem a localização dos entulhos.

A DF Livre de Carcaças teve início em fevereiro de 2020 e já foi realizada em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina. Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, pátios da 15ª e 19ª delegacias de polícia e Setor de Oficinas Sul (SOF)

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

AGÊNCIA BRASÍLIA

Base já recebeu 12 pacientes nos novos leitos de UTI

 


Estrutura com 20 vagas foi montada nessa terça (16) e, em menos de 24 horas, mais da metade já estava ocupada

Foram instalados no Hospital de Base 20 novos leitos com suporte para quem precisa de hemodiálise| Foto: Davidyson Damasceno/ Iges-DF

O Hospital de Base (HB) já recebeu, nesta quarta-feira (17), 12 pacientes graves com covid-19 nos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) montados no final da tarde de ontem (16). No total, foram instalados 20 leitos com suporte para quem precisa de hemodiálise. Os dados são da Sala de Situação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

“O Hospital de Base é referência para os pacientes imunodeprimidos, como aqueles com câncer ou que passaram por transplante de órgão. Por isso, a abertura desses leitos é de fundamental importância”Jair Tabchoury Filho, diretor de Atenção à Saúde e superintendente interino do Hospital de Base

O HB, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), já contava com outros 41 leitos para covid-19 — 20 de UTI e 21 da unidade de cuidados intermediários (UCI). Há, ainda, 14 leitos de enfermaria para pacientes em recuperação da doença, no sétimo andar do prédio.

“O Hospital de Base é referência para os pacientes imunodeprimidos, como aqueles com câncer ou que passaram por transplante de órgão. Por isso, a abertura desses leitos é de fundamental importância”, ressaltou o diretor de Atenção à Saúde e superintendente interino do HB, Jair Tabchoury Filho, que verificou como estava a montagem da estrutura ontem (16), durante inspeção do secretário de Saúde, Osnei Okumoto.

Reforço

No total, 100 novos leitos de UTI foram anunciados pelo governador Ibaneis Rocha no sábado (13). Os outros 80 foram montados a partir de segunda-feira (15) no Hospital Regional de Santa Maria, unidade também gerida pelo Iges. Hoje (17), a Sala de Situação apontava que todos eles já estavam ocupados.

*Com informações do Iges-DF

Maranhão recebe mais 116.800 mil doses de vacina contra a Covid-19

 BRASIL IMUNIZADO


Nova remessa totaliza 4,5 milhões de doses do Instituto Butantan, que estão sendo distribuídas a todas as unidades da federação de forma proporcional e igualitária
Publicado em 17/03/2021 13h53

OMinistério da Saúde está enviando para o Maranhão mais 166.800 doses da vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. 

No total, a pasta está coordenando, nesta semana, a distribuição de mais de 4,5 milhões de doses do imunizante em todo o país. Estados e Distrito Federal começam a receber os lotes do imunizante de forma proporcional e igualitária, junto com as indicações do público-alvo de cada fase da campanha, segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. 

A nova remessa de vacinas do Butantan corresponde à entrega de duas doses, sendo necessário que estados e municípios façam a reserva da segunda dose para garantir que o esquema vacinal seja completado no período recomendado de 2 a 4 semanas. 

SOMOS UMA SÓ NAÇÃO 

Desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação, o Maranhão já recebeu 514.840 doses de vacinas contra a Covid-19 – mais de 303 mil foram aplicadas até o dia 16 de março. 

O Ministério da Saúde já coordenou oito pautas de distribuição de vacinas até o momento. Com esse novo lote, já foram enviadas a todas as Unidades Federativas (UFs) mais de 24,5 milhões de doses de imunizantes – até o momento, mais de 11,8 milhões foram aplicadas em grupos prioritários. A vacinação no País pode ser acompanhada pelo LocalizaSUS, plataforma do Ministério da Saúde abastecida pelos estados e municípios. 

Para o mês de março, o cronograma enviado à pasta pelos laboratórios, sujeito a alterações de acordo com a produção das vacinas, prevê a entrega de um total de 30 milhões de doses: 23,3 milhões do Instituto Butantan, enviados em remessas semanais e distribuídas na mesma periodicidade; 3,8 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzida na Fiocruz; e mais 2,9 milhões de doses do mesmo imunizante adquiridos via consórcio Covax Facility. 

Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

Saúde e Vigilância Sanitária