terça-feira, 16 de março de 2021

Pan-Americano de ginástica será no Parque Olímpico do Rio de Janeiro

 


Competição define últimas vagas da modalidade para os Jogos de Tóquio

Publicado em 16/03/2021 - 18:34 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) confirmou, nesta terça-feira (16), que o Campeonato Pan-Americano será realizado no Parque Olímpico da Barra, na zona sul do Rio de Janeiro. As disputas da ginástica artística ocorrem entre os dias 4 e 6 de junho, enquanto as de ginástica rítmica e de trampolim estão agendadas entre os dias 11 e 13 do mesmo mês.

Será a última oportunidade para o Brasil obter mais vagas para a Olimpíada de Tóquio (Japão). Atualmente, o país está garantido na ginástica artística com Flávia Saraiva na disputa feminina e a equipe masculina (com quatro atletas). Mais dois atletas (um por gênero) podem se classificar na modalidade. Na ginástica rítmica, Bárbara Domingos e Natália Gaudio, que disputaram o Mundial de 2019, em Baku (Azerbaijão), brigam por um lugar nos Jogos.

Inicialmente, o Pan seria realizado em Birmingham (Estados Unidos), mas a USA Gymnastics (federação norte-americana) abriu mão do evento. Em setembro do ano passado, a CBG manifestou interesse de receber a competição caso os Estados Unidos desistissem. Em janeiro, o campeonato foi confirmado no Brasil, ainda sem definição de sede.

Se o torneio não acontecer devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a Federação Internacional de Ginástica (FIG) distribuirá as vagas destinadas às Américas tendo o Mundial de 2019 como referência. Neste caso, o Brasil teria classificado as atletas Thais Fidelis (ginástica artística feminina) e Bárbara Domingos (ginástica rítmica).

“Ao longo de um ano em que a pandemia foi oficialmente decretada pela OMS [Organização Mundial da Saúde], nós aprendemos muito e hoje contamos com protocolos sanitários cada vez melhores. Realizamos com sucesso diversas ações, como a Missão Europa, em Portugal, e os estágios de treinamento presenciais com atletas das categorias adultas e de base. Junto com os especialistas que atuam com a CBG, desenvolvemos uma logística para que todo o Pan transcorra com a maior segurança sanitária”, afirmou o coordenador Geral e de Eventos da entidade, Henrique Motta, em nota oficial.

Edição: Fábio Lisboa


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Minas não terá jogos de outros estados durante lockdown de 15 dias

 


Onda Roxa começa amanhã e há dúvida sobre continuidade do Mineiro

Publicado em 16/03/2021 - 12:53 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

A partir desta quarta-feira (17) estará proibida em Minas Gerais a realização de partidas de futebol de outros estados em seus limites territoriaís. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (16), durante coletiva de representantes do governo mineiro para esclarecer a fase Onda Roxa - equivalente a um lockdown (bloqueio total) - na qual apenas atividades essenciais poderão funcionar das 5h às 20h.  A etapa mais restritiva faz parte do programa Minas Consciente, e estabelece medidas mais rígidas durante 15 dias para tentar controlar a disseminação do novo coronavírus (covid-19). 

"Seria muito incoerente a gente tomar uma medida tão dura, tão restritiva como essa que estamos tomando no Estado e permitir que jogos de outros Estados acontecessem aqui em Minas Gerais, lembrando que, na onda roxa, os hotéis não podem receber turistas. Fica inviável o recebimento de jogos de outros estados na Onda Roxa. Por definição, ela não vai permitir essa circulação. Na circulação entre estados, as barreiras sanitárias vão abordar se estão indo para serviços essenciais ou não", esclareceu Fábio Baccheretti, secretário de saúde de  Minas Gerais, que participou da coletiva ao lado do governador Romeu Zema.

O estado receberia nesta quarta (17) um duelo da Copa do Brasil (Marília x Criciúma), na cidade de Varginha, e uma partida do Campeonato Paulista (São Bento x Palmeiras), na capital Belo Horizonte. Na próxima quinta (18), a Caldense receberia o Vasco da Gama, às 21h30, em duelo em Poços de Caldas, pela primeira fase da Copa do Brasil.

Sobre o torneio estadual, Baccheretii se mostrou contrário à continuidade da competição durante a Onda Roxa e disse que se reunirá com federações ainda hoje (16) para discutir o assunto. 

"Nós realmente consideramos, como área técnica, incoerente a manutenção de qualquer tipo de jogo. Iremos discutir com as federações para achar alguma conclusão sobre isso. O jogo não é só a estada do jogador em campo e os riscos sanitários para isso. Vamos avaliar ao longo do dia sobre isso", ressaltou o secretário.

A quinta rodada do Mineiro está programada para começar na próxima quinta (18), com o embate entre Boa Esporte e Uberlândia, em Varginha, às 15h30 (horário de Brasília).

Edição: Cláudia Soares Rodrigues



Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Copa do Brasil : Vasco viaja a MG com reforços e retornos importantes

 


Time tenta primeira vitória de 2021 contra a Caldense nesta quarta

Publicado em 16/03/2021 - 18:05 Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Mesmo com a especulação de um possível adiamento da partida contra a Caldense devido ao lockdown (bloqueio total) a partir de amanhã (17) em Minas Gerais - medida adotada pelo governo estadual para tentar conter a disseminação do novo coronavírus (covid-19) -, o Vasco embarcou nesta terça-feira (16) para Poços de Caldas (MG), onde enfrenta o time da casa na próxima quinta (18), em duelo pela da Copa do Brasil. 

A  partida foi adiantada para às 17h30 (horário de Brasília), pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Inicialmente, o duelo estava programado para começar às 21h30min. O local de realização do jogo, válido pela primeira fase da competição, permanece o mesmo: o Estádio Ronaldão. O Departamento de Futebol do clube optou pela viagem em dois ônibus leito-cama, levando em consideração logística, conforto e segurança para os atletas durante a pandemia.

O Cruzmaltino ainda não venceu na temporada de 2021. Foram três partidas pelo Campeonato Carioca, com duas derrotas e um empate. Nos dois primeiros confrontos, a equipe entrou com jogadores da categoria sub-20, sendo comandada por Diogo Siston. Contra o Nova Iguaçu, no último sábado (13), o técnico Marcelo Cabo já pôde contar com os atletas do elenco profissional  e, mesmo assim, não conseguiu a vitória.

Para passar de fase o Vasco só precisa empatar com a Caldense. O problema é que o adversário está invicto no Campeonato Mineiro, com duas vitórias - derrrotou o Cruzeiro e o América-MG - e dois empates. Apesar do bom momento da Caldense, o volante Bruno Gomes confia na vitória do Vasco.

“A expectativa é a melhor possível. A gente se preparou bastante para esse jogo da Copa do Brasil, porque a gente quer passar para a próxima fase. É o que a gente vem trabalhando. A gente sabe que vai enfrentar um grande time, que está invicto no Campeonato Mineiro, mas vamos para buscar a vitória”.

O Vasco pode ter reforços para o duelo de quinta-feira. Zeca, que foi poupado do jogo contra o Nova Iguaçu, deve começar jogando, assim como Marquinhos Gabriel. Leandro Castán, Léo Matos e Germán Cano se recuperaram de lesões e viajaram com o elenco, mas não estão confirmados entre os titulares. Bruno Gomes comemorou o retorno de atletas experientes.

“Isso é muito importante para a gente. A gente sabe que o nosso grupo é muito novo e os caras com grandes nomes como eles e experiência vão ajudar bastante. A gente sabe que o jogo vai ser uma final pra gente e nessas horas precisa de uns caras que já viveram muito dentro do futebol para ajudar”.

Bruno Gomes, volante, Vasco
"A gente sabe que vai enfrentar um grande time, que está invicto no Campeonato Mineiro, mas vamos buscar a vitória", afirmou Bruno Gomes, volante do Cruzmaltino  - Rafael Ribeiro/Vasco/Direitos Reservados

O volante, de 19 anos, também comentou sobre a nova maneira de a equipe jogar com o técnico Marcelo Cabo no comando.

“A formação que a gente vem jogando hoje é um pouco diferente do que a gente terminou o Brasileiro, com o professor Luxemburgo. Mas é uma que eu, particularmente, gosto bastante, com muito jogo apoiado. Eu jogo com o Andrey do meu lado, que me ajuda bastante. Eu acho que o time está se adaptando ao estilo de jogo dele e a gente espera fazer um grande jogo pela Copa do Brasil”.

Antes de entrar em campo contra a Caldense, o Vasco faz o último treinamento nesta quarta-feira (17), às 19h, no Estádio Ronaldão, em Poços de Caldas (MG).

Ouça na Rádio Nacional

 

Edição: Cláudia Soares Rodrigues


Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Com restrições em Minas, duelo entre São Bento e Palmeiras é suspenso

 


Governo mineiro proibiu realização de jogos de outros locais no estado

Publicado em 16/03/2021 - 16:11 Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil - São Paulo

A Federação Paulista de Futebol (FPF) suspendeu o duelo entre São Bento e Palmeiras, que seria disputado nesta quarta-feira (17), às 19h (horário de Brasília), no Independência, em Belo Horizonte. A decisão foi tomada após a proibição anunciada nesta terça-feira (16), pelo governo de Minas Gerais, à realização de jogos de futebol de outras competições estaduais em território mineiro, como parte da Onda Roxa, fase mais restritiva do programa Minas Consciente, de controle à disseminação do novo coronavírus (covid-19).

A partida, válida pela terceira rodada do Campeonato Paulista, estava marcada inicialmente para o estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba (SP), mas teve que ser transferida depois de o governo de São Paulo restringir, por 15 dias, a partir da última segunda-feira (15), a realização de eventos esportivos coletivos no estado, devido ao aumento do número de casos e internações pela covid-19. Segundo o Centro de Contingência do Coronavírus, 89% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) em território paulista estão ocupados.

O anúncio é outro baque na intenção da FPF de manter a programação das três principais divisões do Campeonato Paulista e concluí-las nas datas previstas inicialmente - 23 de maio no caso da Série A1. Na segunda-feira, a entidade apresentou uma proposta ao governo estadual e ao Ministério Público para manutenção do futebol em meio à Fase Emergencial do Plano São Paulo, de enfrentamento à pandemia. O projeto previa a realização de 56% menos partidas (com a suspensão temporária da Série A3, a terceira divisão, e parcial da A2, a segunda divisão), 70% menos pessoas envolvidas, testes antes e depois dos jogos e "bolha de segurança" para atletas e comissões.

As medidas, porém, foram rejeitadas - segundo a federação, em nota, "sob argumentos que fogem de qualquer conceito médico e científico já visto mundialmente no combate à covid-19". A FPF e os clubes se reúnem nesta terça-feira à tarde para discutir a sequência dos campeonatos. O comunicado garante, outra vez, que as três competições serão concluídas "em suas datas programadas".

No caso da Série A1, além do jogo entre São Bento e Palmeiras, outras três rodadas do (quinta a sétima) foram afetadas. Duas partidas da Copa do Brasil, previstas para ocorrer esta semana em São Paulo tiveram que mudar de local. Uma delas - Marília e Criciúma, nesta quarta, às 15h30, transferida para Varginha (MG) - deverá ser impactada pela decisão do governo de Minas. Até o momento, no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o duelo ainda consta no interior mineiro. O outro jogo alterado foi entre Mirassol e Red Bull Bragantino, na quinta-feira (18), às 19h15, levado para Cariacica (ES).

Edição: Carol Jardim


Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil - São Paulo

Marcelo Queiroga fala em nova onda de covid-19 e união com estados

 


Indicado para a Saúde falou de ações para enfrentamento da doença

Publicado em 16/03/2021 - 19:20 Por Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O indicado para dirigir o Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um pronunciamento hoje (16) na porta do órgão juntamente com o titular que deixará o comando, Eduardo Pazuello.

Queiroga falou sobre a existência de uma nova onda da pandemia. "No momento, vivemos uma nova onda da pandemia, com muitos óbitos, em que é preciso melhorar a qualidade de assistência em cada um dos nossos hospitais, sobretudo nas unidades de terapia intensiva, no enfrentamento às síndromes respiratórias agudas graves", disse. Até então, o Ministério da Saúde utilizava o termo “repique”. Ele destacou a necessidade de união entre Executivo Federal, governos estaduais e prefeituras no combate à pandemia.

“Sobretudo agora temos que unir esforços com os secretários municipais de Saúde. O Brasil tem mais de 5.570 municípios, então há mais de 5.570 secretários municipais de Saúde. Há os secretários estaduais de Saúde, há os órgãos representativos como o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde] e o Conasems [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde]. O Ministério da Saúde está muito empenhado em trabalhar de maneira harmônica e, em parceria, para melhorar a condição de assistência, para que efetivamente os mais de 500 milhões de doses de vacinas, que já foram tratadas aqui na gestão do ministro Pazuello, sejam aplicadas nos brasileiros de uma maneira eficiente de tal sorte que nós consigamos conter a situação do vírus e, por fim, essa pandemia”, comentou.

Prevenção

O novo titular do Ministério da Saúde também destacou a importância da população se engajar nas medidas de prevenção à covid-19, incluindo o uso de máscaras e distanciamento social. “Eu tenho certeza que nós teremos a ajuda dos brasileiros para executar as políticas públicas do interesse da população e, com isso, ter um resultado mais desejável no enfrentamento da pandemia de covid-19 e nas outras situações de saúde pública que afetam a nossa sociedade”, acrescentou.

Queiroga defendeu a combinação das ações e enfrentamento à covid-19 com medidas de proteção do emprego e assinalou o papel da ciência brasileira para subsidiar as medidas das autoridades de saúde.

O ministro Eduardo Pazuello reforçou a ideia de continuidade na gestão. “Não é uma transição, é um só governo. Continua o governo Bolsonaro. Continua o ministro da Saúde. Trocam o nome de um oficial general que estava aqui organizando a parte operacional, a gestão, a liderança, a administração e agora vai chegar um médico com toda a sua experiência na área de saúde para poder ir além. Então nós estamos somando neste momento, não dividindo, não separando. É um somatório”, comentou Pazuello.

O médico cardiologista Marcelo Queiroga, indicado para ser o novo ministro da Saúde, e o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falam à imprensa no ministério da Saúde.
O médico cardiologista Marcelo Queiroga, indicado para ser o novo ministro da Saúde, e o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falam à imprensa no ministério da Saúde. - Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Edição: Bruna Saniele


Por Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Estabelecimentos comerciais podem participar da campanha Sinal Vermelho

 


A ideia é ampliar os canais de denúncia para as vítimas de violência doméstica

A população do Distrito Federal está convidada a reforçar a luta pelo combate à violência doméstica e familiar. Com o lançamento da Campanha Sinal Vermelho, donos de hotéis, condomínios, farmácias e supermercados em funcionamento em todo DF poderão ser voluntários no programa que transforma esses estabelecimentos em um ponto de denúncia para as vítimas de agressão.

Para esclarecer o que é e como participar do programa, foi realizada uma live com a participação da Secretária da Mulher, Ericka Filippelli; do Secretário de Segurança Pública, Anderson Torres; da Presidente da AMB, Renata Gil; do Comandante-Geral da PMDF, Cel. Pontes e da Delegada-Chefe da DEAM II, Adriana Romana. Eles debateram a importância da iniciativa e sua relevância na busca pela segurança e proteção das mulheres do DF. “É importante que os estabelecimentos comerciais se engajem e participem, visto que essa campanha faz parte de uma luta da sociedade”, reforçou a secretária Ericka Filippelli.

O programa Código de Cooperação e Código Sinal Vermelho foi instituído pelo decreto Nº 41.695, de 7 de janeiro de 2021, que regulamentou a Lei nº 6.713, de 10 de novembro de 2020, baseado na campanha original criada pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) e colocado em prática pelas Secretarias da Mulher (SMDF), pela Segurança Pública (SSP) e pelas DEAMs. “Nós entendemos que todos os números, estratégias e metas devem ser centralizadas no país, para que a gente consiga ter um movimento nacional de combate à violência contra a mulher”, destaca Renata Gil.

“A campanha busca alcançar as mulheres que não conseguem chegar até as delegacias ou fazer o registro on-line para denunciar que estão em uma situação de vulnerabilidade extrema”Adriana Romana, Delegada-Chefe da DEAM II

O decreto estabelece que as vítimas de violência doméstica poderão ir a um dos estabelecimento participantes e apresentar um “X” vermelho na mão, como sinal de que estão vivendo uma situação de vulnerabilidade. A mulher também poderá pedir ajuda verbalmente. “A campanha busca alcançar as mulheres que não conseguem chegar até as delegacias ou fazer o registro on-line para denunciar que estão em uma situação de vulnerabilidade extrema”, explica a Delegada-Chefe Adriana Romana.

Nova ferramenta de denúncia

De fato, a pandemia de covid-19 aumentou o risco para as vítimas de violência doméstica. Em março e abril de 2020, o índice de feminicídios cresceu 22,2% em todo o Brasil, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Além disso, conforme dados da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios, da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF), verificou-se que, em 2020, no Distrito Federal, 94% das vítimas de feminicídio não realizaram boletim de ocorrência ou fizeram alguma denúncia antes da fatalidade.

“Quanto mais oportunidades nós trouxermos para as vítimas dessa violência, que muitas vezes não têm forças, não têm outros caminhos, mais chances de saírem dessa situação estaremos oferecendo para essas mulheres”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública

Isso reforça que a maioria dessas mulheres não perceberam que estavam dentro do contexto do ciclo da violência doméstica, ou não tiveram chances para denunciar, especialmente, levando em consideração a situação de medidas restritivas e distanciamento social imposto pela pandemia.

“Quanto mais oportunidades nós trouxermos para as vítimas dessa violência, que muitas vezes não têm forças, não têm outros caminhos, mais chances de saírem dessa situação estaremos oferecendo para essas mulheres”, declarou o secretário Anderson Torres.

Como funciona o treinamento

Os funcionários dos estabelecimentos voluntários serão capacitados por meio de vídeos tutoriais e cartilha elaborados pela SMDF, SSP e DEAMs. Eles serão orientados a acolher essas mulheres de forma sigilosa. A vítima deverá ser levada para um local seguro e discreto até que ela possa receber atendimento especializado.

Quem receber a denúncia deve manter a calma para não chamar a atenção das pessoas à volta sobre a condição da mulher e, menos ainda, levantar suspeitas do agressor caso ele esteja por perto. A providência indicada é anotar todo os dados da vítima e, caso ela tenha necessidade de sair do local, ligar, imediatamente, para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher) para reportar a situação às autoridades competentes.

“É imprescindível que as forças de segurança acreditem que, por meio das suas ações e de seus programas, vidas possam ser salvas. Porque nós, que estamos no dia a dia na ponta da lança, somos quem vai fazer o primeiro atendimento às vítimas”, reforça o Coronel Pontes.

Como participar?

Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados, hotéis em funcionamento em todo DF que quiserem aderir à Campanha devem enviar um e-mail para: sinalvermelho@mulher.df.gov.br.

Além disso, são disponibilizados cartazes para impressão, que devem ser afixados em locais visíveis do estabelecimento, para que a população saiba que o local faz parte da campanha. A cartilha, os vídeos tutoriais e os cartazes estão disponíveis para download no site da Secretaria da Mulher.

PERDEU A LIVE DO SINAL VERMELHO?

Assista no YouTube da Secretaria da Mulher DF

*Com informações da Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal


AGÊNCIA BRASÍLIA

Resposta da Educação do DF é duas vezes melhor que a média nacional

 


Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, em todo o país, levou em conta as soluções mais amplas e ágeis

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas revela que a rede pública de educação do Distrito Federal alcançou a nota 5.9, mais do que o dobro de pontos da média nacional (2.38) quando se fala em resposta à pandemia de covid-19. A pesquisa formulou variáveis para medir a amplitude da cobertura e a agilidade na implementação do ensino remoto. Na escala que vai de zero a 10 pontos, somente a Paraíba teve nota mais alta, 6.0.

Aqui no DF, a rede pública de ensino fez um esforço gigantesco para manter os estudantes envolvidos no processo pedagógico. Eu tenho certeza que a nossa resposta, dos nossos professores, diretores, assistentes, coordenadores regionais, dos técnicos na sede, foi uma das melhores do país”Leandro Cruz, secretário de Educação

“O ano de 2020 foi o maior desafio da história da educação. Saiu tudo exatamente como deveria? Claro que não. Houve prejuízo ao aprendizado? Claro que sim, é preciso reconhecer essas coisas. Mas aqui no DF, a rede pública de ensino fez um esforço gigantesco para manter os estudantes envolvidos no processo pedagógico. Eu tenho certeza que a nossa resposta, dos nossos professores, diretores, assistentes, coordenadores regionais, dos técnicos na sede, foi uma das melhores do país”, comenta o secretário de Educação, Leandro Cruz.

Clique aqui para conhecer a íntegra da pesquisa da FGV.

Intitulada “Uma avaliação dos programas de educação pública remota dos estados e capitais brasileiros durante a pandemia do COVID-19”, a pesquisa é assinada por Lorena Barberia, Luiz Cantarelli e Pedro Henrique Schmalz, todos do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP).

Eles analisaram os programas das 27 unidades federativas brasileiras e de todas as 26 capitais estaduais, de março a outubro de 2020. Os indicadores utilizados na análise como componentes para a criação do Índice de Educação à Distância (EAD) tiveram o objetivo de medir a qualidade dos programas estabelecidos em cada local.

Durante os meses de abril e junho, período que não valeu presença, as estratégias para o retorno das aulas começaram a ser testadas

Estudo remoto no Distrito Federal

O ano letivo de 2020 começou em 10 de fevereiro e foi interrompido em 12 de março, em função da pandemia do novo coronavírus. As atividades escolares foram retomadas oficialmente em 13 de julho, de forma remota, e concluídas em 28 de janeiro do corrente ano.

Durante os meses de abril e junho, período que não valeu presença, as estratégias para o retorno das aulas começaram a ser testadas, e a Secretaria de Educação buscou se aprofundar no engajamento dos estudantes.

“O tempo foi curto para adequar a estrutura de ensino a um modelo totalmente novo. No entanto, o trabalho realizado pela Secretaria até que as ações fossem colocadas em prática foi feito com a agilidade necessária para garantir sucesso do andamento das aulas”, diz o secretário executivo da Secretaria de Educação, Fábio de Sousa.

Os chips para dispositivos móveis puderam ser comprados com o recurso do programa Cartão Material Escolar

Por três meses, foram veiculadas teleaulas, por meio de uma parceria com a TV Justiça, que possibilitou aulas em três emissoras de televisão. Já em abril, a plataforma Google Sala de Aula entrou no ar, primeiro para o ensino médio e logo após para o fundamental.

A Secretaria trabalhou para que ninguém fosse excluído, e, assim, em setembro o órgão começou a fornecer os pacotes de dados gratuitos para acesso à plataforma, via aplicativo Escola em Casa DF.

Os chips para dispositivos móveis puderam ser comprados com o recurso do programa Cartão Material Escolar. Além disto, estudantes sem acesso à internet ou equipamentos tecnológicos receberam material impresso – no primeiro momento, direto na escola e, posteriormente, em suas casas.

A plataforma inscreveu 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação. Só de acessos, desde o início do funcionamento, foram 17,5 milhões por parte de estudantes e outros 3,6 milhões de professores. O número de postagens também foi expressivo: 11,4 milhões de estudantes e 400 mil de professores

Também entrou na contabilização da nota a supervisão dos alunos

Contribuições da pesquisa

O estudo realizado pela FGV apresenta três importantes contribuições. Em primeiro lugar, a velocidade e a qualidade dos programas estabelecidos por cada estado ou capital variaram consideravelmente entre as regiões. Em alguns locais foram adotados planos de maneira conjunta ao fechamento das escolas, e em outros um tempo maior para qualquer ação foi verificado. Também foi detectado que em algumas regiões, os estudantes não receberam qualquer tipo de plano de ensino remoto por parte do governo.

Além disso, a pesquisa aferiu que a maioria dos programas apresentados para retomar as atividades escolares na pandemia foi estabelecido com pouca ou nenhuma preocupação com o acesso às aulas e com a supervisão dos alunos.

A terceira contribuição da pesquisa mostra que poucos programas tiveram a iniciativa de reduzir ou aliviar o impacto da pandemia e do fechamento de escolas sobre as populações mais vulneráveis.

Metodologia da pesquisa

Para chegar às notas de cada estado e do DF, foram considerados quatro componentes. O primeiro a ser pesquisado foram os meios de transmissão, levando em conta canais utilizados para oferecer aulas a distância, vídeos ou conteúdo educacional aos estudantes, como rádio, televisão ou internet.

As formas de acesso disponibilizadas para estudantes e professores às aulas e aos conteúdos, como celulares, tablets, apostilas ou quaisquer meios de subsídio à internet foram analisadas como segundo quesito.

Também entrou na contabilização da nota — terceiro item da pesquisa — a supervisão dos alunos, que verifica a responsabilidade de garantir a frequência dos estudantes nas aulas, além do monitoramento das atividades propostas.

E por último, a cobertura também foi analisada, que são os níveis educacionais atendidos, como infantil, fundamental e médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA).

*Com informações da Secretaria de Educação


AGÊNCIA BRASÍLIA