terça-feira, 16 de março de 2021

Brasil fecha janeiro com saldo de 260.353 empregos formais

 


Trata-se do melhor resultado para o mês da série histórica

Publicado em 16/03/2021 - 13:00 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Brasil fechou o mês de janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentado hoje (16) pelo Ministério da Economia. O saldo é o melhor da série histórica para o mês de janeiro e é resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O numero também é maior do que o registrado em dezembro de 2020, quando a geração de empregos ficou em 142.690 postos de trabalho.

Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos, o que representa uma variação de 0,66% em relação ao estoque do mês anterior. De acordo com o ministério, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos de janeiro.

“Foram 15.600 admissões e 12.517 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 3.083 empregos, envolvendo 3.784 estabelecimentos contratantes. Um total de 201 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente”, informou a pasta.

O ministério apontou ainda que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda tem sido bem-sucedido em evitar demissões, "em um ano tão atípico de enfrentamento de uma grave pandemia". O programa institui o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), pago a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

A pasta informou que os dados atualizados até 31 de dezembro mostram que o benefício permitiu 20.119.858 acordos entre 9.849.116 empregados e 1.464.683 empregadores no país.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 610 postos de trabalho no ano, resultado de 15.808 admissões e 16.418 desligamentos. O regime parcial é aquele cuja duração não excede trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais ou cuja duração não excede 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

Segundo o Caged, em janeiro, a movimentação envolveu 6.413 estabelecimentos contratantes e 57 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Atividade econômica

Os números mostram que, no mês de janeiro, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor da Indústria, com a geração de 90.431 novos postos de trabalho formais.

“Em nível de subclasses, podemos apontar a Confecção de Peças do Vestuário, exceto Roupas Íntimas e as Confeccionadas Sob Medida, com o maior saldo (7.855), a maior parte no Paraná (3.058). A [subclasse] Fabricação de Calçados de Couro registrou o segundo maior saldo (5.762), principalmente na Bahia (1.670) e Rio Grande do Sul (1.658)”, informou o ministério.

Na sequência vem o setor de Serviços que apresentou o segundo melhor saldo, com 83.686 empregos formais. A maioria deles registrado nos grupamentos de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas”, com 55.896; e Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais”, com 18.353.

O terceiro maior crescimento do emprego formal ficou com o setor da Construção, com saldo de 43.498 postos de trabalho formais, principalmente na subclasse Construção de Edifícios, com saldo de 16.636 postos. Ainda de acordo com os dados, a Agropecuária também apresentou saldo positivo de 32.986, principalmente nas subclasses Cultivo de Maçã (12.222) e Cultivo de Soja (9.194).

Setor mais atingido pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus, o Comércio registrou, em janeiro, um saldo positivo, de 9.848 postos de trabalho. Os destaques ficaram por conta das subclasses Comércio a Varejo de Peças e Acessórios Novos para Veículos Automotores (3.506) e Comércio Varejista de Materiais de Construção em Geral (3.055).

Salário

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em janeiro deste ano foi de R$ 1.760,14. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 20,06 no salário médio de admissão.

Estados

De acordo com o Caged, no mês de janeiro de 2021, apenas três, dos 27 estados não registraram saldos positivos: Alagoas, com menos 198 empregos (-0,06); Paraíba, com menos 174 (-0,04) e Rio de Janeiro, com saldo negativo de 44 empregos (-0,00).

Entre os estados que mais geraram vagas, o destaque fica com São Paulo, com 75.203 novos postos. Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul, com 27.168, foram outros estados com maior geração de empregos formais.

“Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo em janeiro de 2021. O Norte, com 6.937 gerou menos empregos enquanto o Sudeste, com 105.747, alcançou o melhor número. Já o Sul foi a região onde todos os estados registraram crescimento parecido, sem grande desequilíbrio”, informou o ministério.

Edição: Denise Griesinger

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília


Conheça o panorama das escolas brasileiras

 CENSO ESCOLAR


Censo Escolar 2020 traz estatísticas da Educação Básica no país
Publicado em 16/03/2021 15h02
Conheça o panorama das escolas brasileiras

A rede municipal é responsável por 60,1% das escolas de ensino básico no Brasil. - Foto: Arquivo/Agência Brasil

As etapas de ensino mais ofertadas nas 179.533 escolas da Educação Básica brasileira são os anos iniciais do ensino fundamental e a pré-escola. De acordo com o Censo Escolar 2020, 108.080 (60,2%) e 101.012 (56,3%) estabelecimentos oferecem os dois níveis educacionais, respectivamente. Os dados fazem parte da primeira etapa da pesquisa estatística, divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo o levantamento, a maioria das escolas contam com classes direcionadas aos primeiros anos da trajetória do aluno.

Em 2020, 113.985 escolas ofertavam educação infantil, sendo que 101.012 (88,6%) atendiam pré-escola e 70.894 (62,2%), creche. Vale pontuar que o número de escolas que oferecem creche aumentou gradualmente ao longo dos últimos cinco anos monitorados pelo censo. Apesar de uma pequena queda em 2020, houve um acréscimo de 8,7% na quantidade de estabelecimentos com creche de 2016 para cá.

No que diz respeito ao ensino fundamental, 124.840 escolas ofereceram a etapa em 2020. Dessas, 61.608 (49,3%) contavam com classes de anos finais - o número se manteve relativamente estável nos últimos cinco anos. O censo revelou, ainda, uma redução gradual no número de escolas que oferecem os anos iniciais do ensino fundamental. Em relação a 2019, foram registradas 1.564 escolas a menos. Apesar da queda de 1,4%, a etapa ainda está entre as mais ofertadas entre as escolas de Educação Básica.

A rede municipal é responsável por aproximadamente dois terços (60,1%) das escolas de ensino básico no Brasil. Em seguida, vem a rede privada, com 22,9%. Os municípios são protagonistas, também, quando se trata especificamente do período escolar entre o 1º e 9º anos. A rede abrange um total de 73.939 (94,7%) escolas nos anos iniciais e 28.769 (36,9%) nos anos finais do fundamental.

Já em relação aos estabelecimentos educacionais que oferecem o ensino médio, o Censo 2020 registrou 28.933 escolas. O que revela um aumento gradual de instituições que ofertam a etapa, nos últimos cinco anos. No total, foi observado um crescimento de 2% entre 2016 e 2020.

Tecnologia

O Censo Escolar 2020 trouxe, em especial, um panorama da disponibilidade de equipamentos de tecnologia da informação e comunicação na Educação Básica brasileira. Os dados têm relevância particular por revelar a infraestrutura disponível a alunos, professores e gestores em um contexto que precedeu a Covid-19 - situação que ampliou a necessidade de alternativas para dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem.

Na educação infantil, a internet banda larga está presente em 85% das escolas particulares. Já na rede municipal, que é a rede com a maior participação na oferta de educação infantil, o percentual é de 52,7%. Quando se trata do ensino fundamental, a rede escolar dos municípios, maior ofertante também nessa etapa de ensino, é a que tem a menor capacidade tecnológica. Nesse caso, 9,9% das escolas possuem lousa digital, 54,4% têm projetor multimídia, 38,3% dispõem de computador de mesa, 23,8% contam com computadores portáteis, 52% possuem internet banda larga e 23,8% oferecem internet para uso dos estudantes.

Por outro lado, a pesquisa mostra que, ao avançar na trajetória educacional, o aluno passa a contar com mais recursos. De acordo com o censo, a disponibilidade de equipamentos nas escolas de ensino médio é maior do que nas do ensino fundamental. Na rede estadual, que tem a maior participação na oferta do ensino médio, 80,4% das unidades têm internet banda larga e o percentual de computadores de mesa para alunos é de 79,3%.

Acesse todos os resultados do Censo Escolar 2020

Saiba mais sobre o Censo Escolar

 

Com informações do Inep


Governo  Federal 

Operação contra esquema bilionário de sonegação

 COMBATE AO CRIME


Maior operação de combate a fraudes tributárias do setor de café já promovida nos quatro estados identificou que envolvidos devem mais de R$ 1 bilhão em impostos estaduais e federais
Publicado em 16/03/2021 13h56
Operação contra esquema bilionário de sonegação

A força-tarefa é resultado de investigações iniciadas há mais de dois anos. - Foto: Receita Federal

AReceita Federal, a Polícia Civil do Paraná e as Receitas Estaduais do Paraná e Minas Gerais deflagraram a operação “Expresso”, nesta terça-feira (16), para desmantelar um gigantesco esquema de sonegação do setor de café e crimes relacionados. As investigações contam com a participação da Receita Estadual de São Paulo, dos Ministérios Públicos do Paraná e de Minas Gerais.

Desde as primeiras horas desta manhã, mais de 111 servidores da Receita Federal, entre auditores, analistas e administrativos, 710 policiais civis, servidores das receitas estaduais e peritos estão nas ruas para cumprir 220 mandados judiciais, sendo 35 de prisão temporária, 124 de busca e apreensão e 61 de sequestro de bens, nos estados do Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. A ação mira envolvidos em esquema bilionário de sonegação fiscal no ramo de comercialização de café em grão, bem como crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Levantamentos iniciais apontam que os valores devidos aos cofres públicos podem ultrapassar R$ 1 bilhão em impostos estaduais e federais, com multas e correção monetária. Para fins de comparação, esse valor poderia ser usado para comprar mais de 17 milhões e 240 mil doses de vacinas contra a Covid-19 ou implantar mais de 5.540 novos leitos de unidades de terapia intensiva em hospitais.

Resultado de investigações iniciadas há mais de dois anos pela Polícia Civil do Paraná e de trabalhos anteriores da Receita Federal e da Receita Estadual de Minas Gerais, a força-tarefa tem como objetivo desmantelar um grande esquema criminoso de sonegação de impostos e creditação indevida de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) na compra e venda de café em grão cru decorrente de comercializações interestaduais.

Esquema

De acordo com a força-tarefa, atacadistas e corretores de café de Londrina e região possibilitavam a diversas torrefações do Paraná a aquisição do café em grão cru de duas formas. A primeira, destinando o produto juntamente com créditos fraudulentos de ICMS advindos de notas fiscais falsas; a segunda, na aquisição do café em operações fraudulentas (dentro do Paraná), em que o recolhimento dos tributos não era feito.

Em ambos os casos, a mercadoria era oriunda de Minas Gerais e do Espírito Santo, comercializada por cooperativas e produtores rurais desses estados, sendo as notas fiscais destinadas a empresas de fachada, as chamadas “noteiras”, também localizadas em Minas Gerais e no Espírito Santo.

As operações envolvendo empresas dos dois estados possibilitavam o não recolhimento do ICMS sobre as notas fiscais falsas. Paralelamente, outra empresa “noteira”, situada em São Paulo, emitia notas fiscais falsas destinadas a atacadistas e torrefações do Paraná.

Nos dois tipos de aquisição irregular do café em grão cru, os destinatários do Paraná se beneficiavam com o crédito de milhões de reais em ICMS de operações interestaduais fraudulentas que nunca foram pagos.

Valores

Somados os valores, as “noteiras” de Minas Gerais e de São Paulo emitiram mais de R$ 6 bilhões em notas fiscais, entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2021, sendo 2 bilhões só em 2020. Os valores devidos aos cofres mineiros passam de R$ 350 milhões.

Quanto às empresas destinatárias das notas fiscais falsas no Paraná, a estimativa é que elas tenham acumulado créditos tributários fraudulentos de, aproximadamente, R$ 100 milhões, considerando que receberam cerca de R$ 1 bilhão em notas frias. Sobre o valor fraudado, ainda devem ser acrescentados 60% de multa, correção monetária e juros, fazendo com que o valor devido aos cofres paranaenses chegue a cerca de R$ 200 milhões.

Houve também sonegação de tributos federais. O montante, nesse caso, pode chegar a R$ 200 milhões. Além disso, como há o evidente intuito de fraude, a multa é qualificada e corresponde a 150% do valor lançado, ou seja, o valor dos tributos federais sonegados e a multa correspondente pode chegar a R$ 500 milhões de reais.

 


Com informações da Receita Federal

Governo  Federal 

RedeTrilhas aprova a adesão da primeira trilha

 ECOTURISMO


A Transcarioca, no Rio de Janeiro, passou em múltiplos critérios como ter um sistema de sinalização internacionalmente testado
Publicado em 16/03/2021 12h49
RedeTrilhas aprova a adesão da primeira trilha

A RedeTrilhas é uma iniciativa destinada a conectar pontos de interesse do patrimônio cultural e natural brasileiro por meio de trilhas de longo curso. - Foto: MMA

ARede Nacional de Trilhas de Longo Curso (RedeTrilhas) ganhou a primeira trilha. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) publicou portaria aprovando a adesão da trilha Transcarioca, no Rio de Janeiro.

Seguindo um sistema de sinalização internacionalmente testado e com acessibilidade garantida em diversos trechos, a Transcarioca foi aprovada nos múltiplos critérios de adesão regulamentares. Entre os pontos de interesse da Transcarioca estão os mirantes para inúmeros atrativos da cidade, como o Corcovado e Copacabana.

A trilha Transcarioca cruza o Rio de Janeiro por um percurso de aproximadamente 180 km, saindo da Barra de Guaratiba até o Morro da Urca, aos pés do Pão de Açúcar.

A adesão é resultado direto da regulamentação da RedeTrilhas pelo MMA, Ministério do Turismo e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em setembro de 2020. Na prática, a medida estabeleceu as regras que permitem que uma trilha possa ser efetivamente incorporada à RedeTrilhas.

Entre as regras, encontram-se a identificação do propósito da trilha, a análise de estrutura e acesso, a conectividade das paisagens e mais.

RedeTrilhas

A Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas) é uma iniciativa do Governo Federal destinada a conectar pontos de interesse do patrimônio cultural e natural brasileiro por meio de trilhas de longo curso em todo o país. A RedeTrilhas foi regulamentada por portaria conjunta em setembro de 2020.

A RedeTrilhas busca articular as instâncias de governança das trilhas de longo curso, conferindo ainda maior densidade e significado aos parques nacionais a partir da instituição de roteiros integrados que fortalecem a conservação da biodiversidade e a conexão entre as mais diversas paisagens do Brasil.

Com a RedeTrilhas, novas trilhas e trechos adicionais deverão seguir padrões de mapeamento e identificação. A ação traz mais segurança para os turistas e usuários, que agora poderão contar com padrões de estrutura e acesso contemplados pela iniciativa, que vão da indicação de pontos de interesse turístico, como lagos e cachoeiras, a bases para pernoite, alimentação e outros pontos de apoio.

As propostas de adesão de Trilhas de Longo Curso regionais e nacionais à RedeTrilhas devem ser apresentadas à Secretaria de Áreas Protegidas, do Ministério do Meio Ambiente, em meio físico ou por meio do e-mail redetrilhas@mma.gov.br, e podem ser encaminhadas por órgãos públicos, organizações da sociedade civil ou entes privados, de acordo com os requisitos para adesão da portaria.

 


Com informações do Ministério do Meio Ambiente

Governo Federal 

Assinado acordo para oferecer identidade digital a todos os brasileiros

 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL


Ação visa a promover a Identificação Civil Nacional (ICN), um sistema integrado de identificação do cidadão por meio de tecnologias digitais
Publicado em 16/03/2021 11h21
Assinado acordo para oferecer identidade digital a todos os brasileiros

Ministro da Economia assina o acordo de Cooperação Técnica para implementar a Identificação Civil Nacional. - Foto: Edu Andrade/ME

Opresidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, assinaram, nessa segunda-feira (15), Acordo de Cooperação Técnica para implementar a Identificação Civil Nacional (ICN). Com isso, será possível fortalecer o sistema nacional integrado de identificação do cidadão e finalmente disponibilizar a identidade digital a todos os brasileiros.

O acordo demonstra que o Executivo Federal e o Judiciário estão trabalhando juntos pelo cidadão, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Estamos juntos nesse trabalho; de um lado, com essa base de dados biométrica riquíssima e, do outro, a digitalização dos serviços. Isso é fundamental para a segurança das transações financeiras que vêm pela frente. O Pix, o open banking, todos os serviços que a economia está querendo aprimorar em eficiência e planejamento, são, na verdade, vias digitais para que todas essas transações sejam feitas com segurança, qualidade de políticas públicas e focalização dessas políticas.”

Criada pela Lei nº 13.444/2017, a Identificação Civil Nacional tem o objetivo de cadastrar os brasileiros para que sejam identificados com segurança e facilidade nas relações públicas e particulares. A gestão da ICN é responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral.

Na prática, a ação facilitará a vida do cidadão em diferentes esferas, uma vez que servirá de base para comprovação de identidade em diversas ocasiões, como o embarque em viagens nacionais utilizando a validação biométrica e a prova de vida para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além disso, será possível a criação do Documento Nacional de Identificação (DNI).

A identidade digital terá a segurança como principal característica, uma vez que garantirá que ninguém tente se passar por outra pessoa na hora da identificação. Isso só será possível porque utilizará dados biométricos, que são únicos em cada indivíduo. Os dados são os mesmos coletados pela Justiça Eleitoral quando o cidadão se cadastra como eleitor. Até o momento, 120 milhões de pessoas já possuem cadastro biométrico em todo o país.

Acordo de Cooperação Técnica

Pelo acordo assinado, o TSE, a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério da Economia deverão especificar e implementar a prestação do serviço de conferência da Base de Dados da Identificação Civil Nacional (BDICN) junto à plataforma gov.br. Devem ainda estabelecer processo de acompanhamento e gestão da prestação de serviços que observe a capacidade operacional de conferência de dados da BDICN e a demanda desses serviços por entidades públicas ou privadas. Além disso, no processo de gestão, deverão ser estabelecidas franquias que respeitem o equilíbrio entre a prioridade de atendimento a órgãos públicos e a sustentabilidade financeira da ICN.

O acordo prevê também a gestão sobre investimentos de recursos do Fundo da Identificação Civil Nacional (FICN) em consonância com as diretrizes editadas pelo Comitê Gestor da Identificação Civil Nacional (CGICN), entre outros. O Comitê é composto por representantes do Poder Executivo Federal, do TSE, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Duas aplicações resultantes dessa parceria já estão em uso pelos brasileiros. A prova de vida digital do INSS – que envolve 7 milhões de beneficiários de todo o país – permite que o cidadão faça o procedimento anual sem sair de casa, validando a biometria facial na ICN. O Embarque Seguro – em piloto nos aeroportos de Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Rio de Janeiro (RJ) – oferece uma nova experiência de voar, validando os dados do passageiro na Identificação Civil Nacional sem a necessidade de contato ou de apresentação de documentos durante o check-in e o embarque na aeronave.

 


Com informações do Ministério da Economia

Ilumina Pantanal levará energia elétrica a comunidades isoladas na região

 ENERGIA


Mais de duas mil famílias serão beneficiadas pelo projeto
Publicado em 16/03/2021 11h02 Atualizado em 16/03/2021 11h50
Ilumina Pantanal levará energia elétrica a comunidades isoladas na região

Placas de energia solar do projeto Ilumina Pantanal instaladas na fazenda de Mário Sérgio, em Corumbá. - Foto: TV Brasil

Mais qualidade de vida e conforto desde que a energia elétrica chegou no lar de Mário Sérgio do Canto, proprietário de uma fazenda no interior do Mato Grosso do Sul, em Corumbá. É assim que ele define.

“Isso mudou muito a nossa vida aqui no Pantanal. Antigamente, nós sofríamos pela falta de energia. Problema de armazenamento de carne e de outros suprimentos necessários aqui para todos os funcionários da propriedade. Agora, com essa nova implantação dos painéis, nossa vida mudou. Nós temos hoje a televisão, a parabólica, temos a geladeira, temos os freezers funcionando perfeitamente, devido a implantação disso”, contou Mário.

A fazenda de Mário Sérgio recebeu placas de energia solar do projeto Ilumina Pantanal, lançado este mês. A ação tem como objetivo levar energia elétrica aos moradores das regiões isoladas do Pantanal. É uma parceria do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Eletrobras, do governo de Mato Grosso do Sul e do Grupo Energisa.

Beneficiados

Ao todo, 2.167 unidades consumidoras serão beneficiadas pelo projeto, o que representa em torno de 5 mil habitantes, que vivem em uma área de 90 mil km² nos municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda, todos no Mato Grosso do Sul.

Do total de residências, 77 serão beneficiadas com o modelo tradicional de transmissão de energia elétrica. As outras 2.090, receberão o modelo de geração solar.

Segundo o secretário de Energia Elétrica, do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, é um projeto inovador que considera as características geográficas e ambientais da região do Pantanal. “Por isso, o projeto será realizado a partir de sistemas de geração solar individuais com sistema de baterias, operando off-grid, ou seja, sem conexão com as redes de distribuição. O fornecimento de energia elétrica ocorrerá com confiabilidade e, ao mesmo tempo, de forma sustentável, sem impactos ambientais.”

O Ilumina Pantanal faz parte do Programa de Eletrificação Rural do Governo Federal, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e tem como foco universalizar o acesso à energia elétrica em todo o país.

“O MME firmou em 2020 o termo de compromisso com a distribuidora Energisa Mato Grosso do Sul para possibilitar o desenvolvimento desse projeto no Pantanal, que concluirá a universalização do acesso à energia elétrica em todo o estado de Mato Grosso do Sul. O projeto, que deverá ser concluído ainda em 2021, demandará investimentos de cerca de R$ 140 milhões e permitirá o fornecimento de energia elétrica a mais de duas mil famílias, contribuindo para gerar emprego e renda no estado”, acrescentou Rodrigo Limp.

Programa de eletrificação rural

O Programa de Eletrificação Rural foi concebido como instrumento de desenvolvimento e inclusão social, pois, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano 2000, existiam dois milhões de domicílios rurais não atendidos pela prestação dos serviços de energia elétrica.


Governo Federal 

Governo garante mais 138 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19

 BRASIL IMUNIZADO


Quantidade virá de acordos fechados com as farmacêuticas Pfizer e Janssen
Publicado em 15/03/2021 20h45
Governo garante mais 138 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19

Um novo lote será enviado a todas as unidades da Federação de forma proporcional e igualitária ainda nesta semana - Foto: Ministério da Saúde

Oministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou, nesta segunda-feira (15), o fechamento dos acordos com as farmacêuticas Pfizer e Janssen, garantindo mais 138 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

“Nós já concluímos a contratação da Pfizer e da Janssen. Todas essas contratações foram finalizadas a partir da lei sancionada pelo Presidente Bolsonaro na semana passada. A partir dela, eu estou anunciando essas contratações completas”, afirmou o ministro.

O Brasil já tem garantidos mais de 562 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até o fim de 2021. Além de Pfizer e Janssen, a pasta fechou acordos com AstraZeneca/Oxford (Fiocruz) e Instituto Butantan - os dois responsáveis pela produção nacional de vacinas até o momento -, consórcio Covax Facility, Precisa/Bharat Biotech (vacina Covaxin) e União Química/Gamaleya (vacina Sputnik V).

Até o momento, já foram distribuídas mais de 20,1 milhões de doses de vacinas aos estados e Distrito Federal. Um novo lote será enviado a todas as unidades da Federação de forma proporcional e igualitária ainda nesta semana.


Com informações do Ministério da Saúde