terça-feira, 16 de março de 2021

Dia do Ouvidor: entenda a função desse profissional

 


Pela ouvidoria a população pode requerer defesa de direitos e realizar denúncias

O papel do Ouvidor surgiu para defender os direitos do cidadão, voltando a atenção do Estado para os problemas enfrentados pela população. O cargo é de grande importância para qualquer governo e até mesmo para instituições privadas, pois é o ouvidor, por meio da ouvidoria, que se torna o elo entre o cidadão e o governo. Por isso, no dia 16 de março, é celebrado o Dia do Ouvidor.

Atualmente, no Distrito Federal, 92 ouvidores e um total de 392 servidores estão envolvidos no trabalho das ouvidorias, que são acionadas por meio do telefone 162, pelo ouv.df.gov.br ou por atendimentos presenciais. Por mês, há uma média de 20.983 manifestações no sistema de ouvidorias do DF, que incluem reclamações, denúncias, elogios e pedidos de informação.

Para escutar, acolher e atender as demandas do cidadão do Distrito Federal, o Governo do DF conta com a Ouvidoria-Geral, que faz parte da Controladoria-Geral do DF (CGDF), e com 132 ouvidorias distribuídas nos diversos órgãos que compõem o governo.

Atualmente, no Distrito Federal, 92 ouvidores e um total de 392 servidores estão envolvidos no trabalho das ouvidorias

As manifestações giram em torno dos serviços públicos e questões relacionadas ao Governo do Distrito Federal. “A Ouvidoria torna-se, então, o elo entre o cidadão e o Governo. Para além do planejamento e de todas as estratégias já existentes, a Ouvidoria é esse espaço em que podemos agir a partir das necessidades manifestadas pelo cidadão”, explica Paulo Martins, controlador-geral do DF, que está à frente do órgão responsável pela Ouvidoria-Geral do DF.

Em 2020, boa parte das manifestações esteve relacionada à fiscalização relacionada ao enfrentamento da covid-19, com 17.232 registros, atingindo 7% do total das manifestações registradas. Mais de 90% destes registros são reclamações, o que representa 10% do total das 163.654 registradas no ano.

“O dia 16 de março, Dia do Ouvidor, é emblemático para que a população se lembre de que os servidores envolvidos nesse trabalho são seus maiores aliados para requerer direitos e realizar denúncias. Temos, no DF, uma rede que funciona com excelência e que segue buscando, exaustivamente, o progresso desse relacionamento”, afirma a ouvidora-geral do DF, Cecília Fonseca.

O Dia do Ouvidor foi instituído no Brasil em 2012, por meio da Lei Federal nº 12.632. A data ficou marcada em 1955, quando foi fundada, em 16 de março, a Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman (ABO Nacional), que visava a estimular e promover o relacionamento entre aqueles que exerçam a função de Ouvidor/Ombudsman no Brasil, assim como os que atuam em atividades de defesa da cidadania, do consumidor e do meio ambiente.

Painel de Ouvidoria

Além de ser o canal entre governo e cidadão, a Ouvidoria preza pela transparência das informações. Por isso, criou e colocou no ar em novembro de 2020, o Painel da Ouvidoria​, que vem se tornando a principal fonte de dados para jornalistas e população quando o assunto se refere a informações relativas às 100 ouvidorias e seccionais que fazem parte do Sistema de Gestão de Ouvidorias (SIGO/DF), e que trabalham em rede utilizando o sistema informatizado OUV-DF.

O painel é inovador. Foi elaborado pelos servidores e colaboradores da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). É o primeiro desse modelo – com alta resolutividade e uma ampla gama de filtros e possibilidade de extração dos dados – a ser implementado entre os estados brasileiros.

Anteriormente, no Distrito Federal, apenas os servidores e gestores dos órgãos do DF conseguiam visualizar em tempo real os relatórios gerenciais constantes no OUV-DF. Já a população em geral tinha acesso por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) ou, no caso da imprensa, pelas assessorias de comunicação das entidades. Agora, com o Painel Ouvidoria, todas as informações estão disponíveis em tempo real para quem quiser verificar.

O Painel Ouvidoria foi pensando também para os gestores do GDF, que podem ter acesso a todas as informações das demandas registradas pelo cidadão. Por meio do índice de resolução – baseado na resposta que o próprio cidadão dá à demanda por ele aberta – o gestor pode verificar como tem sido o andamento da demanda no órgão.

“É uma forma macro de todas as entidades do DF terem acesso aos dados e saberem como o cidadão tem percebido o serviço de ouvidoria e a resolução das manifestações”, conta Cecília. Além disso, é ainda uma fonte de informações para a formulação de políticas públicas.

* Com informações da Controladoria-Geral do DF

Hemocentro de Brasília precisa, com urgência, de sangue

 


Nível do estoque está crítico e baixo de diversos grupos sanguíneos. Número de doadores em fevereiro apresentou uma queda de 12% em relação a janeiro

No momento de agravamento da pandemia do novo coronavírus no Distrito Federal, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está operando com estoques críticos e baixos de diversos grupos sanguíneos. O movimento de doadores em fevereiro apresentou uma queda de 12% em relação a janeiro, prejudicando a situação das reservas de sangue já afetadas pelo decréscimo no movimento durante o final do ano.

Em fevereiro, a média diária de doações de sangue foi de 155 bolsas. E, para março, a tendência é de piora. Até o momento, o mês registrou um índice de 150 coletas realizadas por dia. O comparecimento entre os doadores agendados também segue baixo durante este mês: apenas 75% dos que marcam a doação de sangue vêm até o hemocentro.

“A demanda por sangue não caiu, mas os nossos estoques, sim. A coleta de sangue é uma atividade essencial e um procedimento seguro”, explica o chefe da Divisão Técnica do Hemocentro, Alexandre Nonino. Ele reforça que o Hemocentro segue adotando medidas de prevenção ao novo coronavírus, como o agendamento obrigatório das doações. Além disso, os servidores da instituição já estão imunizados com as duas doses da vacina contra a covid-19.

“A demanda por sangue não caiu, mas os nossos estoques, sim. A coleta de sangue é uma atividade essencial e um procedimento seguro”, explica o chefe da Divisão Técnica do Hemocentro, Alexandre Nonino

Segundo Nonino, o hemocentro vem registrando, ao longo das últimas semanas, um aumento na demanda de sangue por pacientes graves da Covid-19 internados em UTIs da rede pública do Distrito Federal. Além disso, cirurgias de grande porte com alta necessidade do uso do sangue, como as cardíacas e as oncológicas, não foram suspensas, o que mantém a pressão sobre os estoques de hemocomponentes.

Agende sua doação de sangue

A pandemia de coronavírus alterou o atendimento no Hemocentro. Para evitar aglomerações, doadores devem agendar atendimento por meio do site agenda.df.gov.br ou pelo telefone 160, opção 2. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Especificamente sobre as vacinas contra Covid-19, o Ministério da Saúde atualizou os critérios de impedimento e estabeleceu que pessoas imunizadas com a Coronavac devem aguardar dois dias para se candidatar à doação de sangue, enquanto as imunizadas com a Oxford/AstraZeneca devem aguardar sete dias para doar sangue.

*Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília


AGÊNCIA BRASÍLIA

Campanha alerta para prevenção do câncer colorretal

 


HB realiza, em média, 30 atendimentos mensais desse tipo de tumor, bastante incidente tanto em homens quanto em mulheres

Campanha chama atenção para o câncer na parte final do intestino: o cólon e o reto | Foto: Divulgação/Iges – DF

Março é um mês dedicado à prevenção do câncer de intestino, também chamado de colorretal ou de cólon e reto. Esse tipo de tumor é responsável por cerca de 30 atendimentos (consultas, exames, cirurgias, quimioterapias e radioterapias) mensais no Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

De acordo com dados da Unidade de Oncologia, 57 atendimentos referentes ao câncer de cólon e reto foram realizados no HB em 2021, até 28 de fevereiro. Em todo o ano passado, o número foi de 366.

Esses pacientes acompanhados pela equipe do Hospital de Base lutam contra um tumor que é o segundo mais frequente em mulheres, atrás apenas do câncer de mama, e o terceiro mais comum entre homens, logo após as neoplasias de próstata e pulmão, conforme ranking do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Sintomas que podem estar associados ao tumor são sangue nas fezes, perda de peso repentina, anemia e alteração do hábito intestinal

“Pela grande incidência, é muito importante falar sobre esse tipo de câncer”, destaca a oncologista do HB Marcela Crosara. A especialista ressalta que a doença é passível de prevenção e que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

Medidas preventivas, segundo Marcela, passam por uma boa alimentação e por atividades físicas regulares, além de exames de rotina para descobrir qualquer sinal de alerta. “Quando se faz a colonoscopia e são detectadas alterações que podem se transformar em um tumor maligno, já é possível tratar e impedir o desenvolvimento do câncer”, esclarece a médica.

O tratamento depende do tipo e do estágio da doença. Terapias locais são úteis, normalmente, no estágio inicial, embora possam ser usadas em outras situações. O câncer colorretal também pode ser tratado com cirurgias e medicamentos administrados via oral ou diretamente na corrente sanguínea.

Campanha Março Azul-Marinho

O mês de conscientização e combate ao câncer de cólon e reto é chamado de Março Azul-Marinho. A ideia é chamar a atenção para os tumores que surgem no intestino grosso, especificamente na parte chamada de cólon e no reto (final do intestino).

Alguns fatores são de risco para o aparecimento da doença, como herança genética, obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo exagerado de alimentos processados, de carne vermelha e de bebida alcoólica.

Sintomas que podem estar associados ao tumor são sangue nas fezes, perda de peso repentina, anemia e alteração do hábito intestinal (constipação e diarreia). O diagnostico é feito por exame de sangue oculto nas fezes e de colonoscopia.

*Com informações do Iges-DF

Quinze dias para licitar hospitais de campanha

 


Pregão eletrônico ocorrerá na próxima segunda (22), às 9h; GDF estima investir em torno de R$ 7 milhões, na montagem de cada unidade

Foi publicada na edição desta terça (16) do Diário Oficial do DF o aviso do pregão eletrônico para contratação de empresa responsável pela locação e montagem dos três hospitais de campanha para pacientes com covid-19. O investimento estimado do GDF na licitação será de cerca de R$ 7 milhões – por lote pelo período de 180 dias – que resultarão em mais 300 leitos de UTI com suporte ventilatório pulmonar.

Os locais de montagem dos novos hospitais estão sendo definidos pela Secretaria de Saúde. Por meio de ofício enviado à Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pelo pregão, a pasta sugeriu dois espaços: o Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, localizado na área central da cidade, e o ginásio da Escola Parque Anísio Teixeira, que fica em Ceilândia Sul, ambos disponibilizados pelas Secretarias de Esporte e Lazer e de Educação, respectivamente.

Os endereços ainda estão em definição. No processo para a contratação dos serviços, há uma recomendação para que processo licitatório não exceda 15 dias, por determinação do governador Ibaneis Rocha. A ideia é montar as novas unidades no menor tempo possível, em função da urgência de novos leitos para atendimento dos pacientes graves infectados pelo novo coronavírus.

A licitação ocorrerá na próxima segunda (22), às 9h. Informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3403-2321 ou (61) 3403-2322 ou no e-mail dilic@novacap.df.gov.br.


Inscrições para o Condisp vão até quarta-feira (17)

 


Poderão participar entidades de classe – como sindicatos e associações – das forças de segurança pública e órgãos vinculados

Termina nesta quarta-feira (17) o prazo de inscrição para participar do processo seletivo do Conselho Distrital de Segurança Pública (Condisp). Os interessados em participar do processo seletivo deverão preencher o formulário disponível no site da Secretaria de Segurança Pública do DF. Por conta da pandemia, toda a tramitação será feita de forma virtual.

Poderão participar entidades de classe – como sindicatos e associações – das forças de segurança pública do Distrito Federal e órgãos vinculados, bem como entidades ou organizações da sociedade civil, núcleos de estudo, grupos de pesquisa, universidades e conselhos comunitários. Quatorze cargos poderão ser preenchidos.

“O formato virtual permite minimizar riscos de contaminação. De toda forma, nenhuma fase será prejudicada, pois os critérios estão bastante claros na portaria que define as regras de escolha”, explica o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.

Uma das finalidades do Condisp é propor diretrizes para políticas públicas de segurança pública e defesa social. Por isso, é tão importante a participação dessas entidades e sociedade civil, para que a aplicação das políticas sejam ainda mais eficazes.

O Conselho é também o órgão responsável pela realização de estudos e ações com o objetivo de aumentar a eficiência na execução da política distrital de segurança pública e na prevenção e repressão da violência e criminalidade.

Uma das finalidades do Condisp é propor diretrizes para políticas públicas de segurança pública e defesa social. Por isso, é tão importante a participação dessas entidades e sociedade civil

De acordo com o secretário-executivo do Condisp e chefe de gabinete da SSP/DF, delegado Thiago Costa, oito entidades de classe e seis entidades da sociedade civil poderão indicar representantes – titular e suplente – para preenchimento das vagas. O resultado final do processo seletivo ficará para o dia 30 de abril.

“A divulgação das candidaturas válidas ocorrerá no dia 24 de março. A reformulação das datas ocorreu por conta da ampliação do prazo para participação”, esclarece.

O Condisp integra o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e é de natureza consultiva, propositiva e de acompanhamento social sobre a Política de Segurança Pública do Distrito Federal, com a participação de órgãos públicos, entidades de classe e sociedade civil. As reuniões do Conselho são bimestrais. O calendário com as datas dos encontros já está definido.

Inscrições para o Condisp
Período: 4/3 a 17/3
Resultado final: 30/4
Formulário disponível para inscrição

*Com informações da SSP/DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Programa da Codhab oferece renegociação das dívidas

 


Regras valem para entidades habitacionais vencedoras de editais de convocação e para venda direta

“Considerando o aumento da desigualdade econômica ocasionado pela pandemia de covid-19, a Codhab está mais próxima das pessoas que precisam de moradia. Esse programa possibilita a renegociação e o pagamento integral das dívidas e permite às cooperativas individualizar suas contas, garantindo mais tranquilidade e segurança jurídica”Marcus Palomo, Diretor Imobiliário da Codhab

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) aprovou a Resolução n.º 52/2021 que estabelece o Programa de Renegociação de Dívidas – PRC Codhab Com Você. Isso permite o ajuste de dívidas de contratos imobiliários firmados com entidades habitacionais vencedoras de editais de convocação (modalidade sorteio) e venda direta (pessoa física e pessoa jurídica).

As regras valem para renegociação, incentivo à amortização, quitação de dívidas e individualização de contratos que estejam em nome das entidades.

“Considerando o aumento da desigualdade econômica ocasionado pela pandemia de covid-19, a Codhab está mais próxima das pessoas que precisam de moradia. Por isso, esse programa possibilita a renegociação e o pagamento integral das dívidas e permite às cooperativas individualizar suas contas, garantindo mais tranquilidade e segurança jurídica”, afirma o Diretor Imobiliário, Marcus Palomo.

A adesão ao Programa deverá ser solicitada no protocolo da sede da Codhab, localizado no Setor Comercial Sul, ou pelo e-mail protocolo@codhab.df.gov.br , em horário comercial, no prazo de 30 dias a partir desta data. Posteriormente, é necessário agendar atendimento na Gerência de Crédito Imobiliário (GECRI), pelo endereço eletrônico: etiene.lessa@codhab.df.gov.br para entregar a documentação completa.

80%de desconto nos juros será dado ao mutuário que quitar integralmente a dívida de capital e a correção monetária

Renegociação de dívidas em atraso

Para renegociar as dívidas em atraso o mutuário deverá apresentar RG e CPF ou documento com foto de conselho regional; ou CNH; ou documento oficial com foto; e se for terceiro interessado, deverá estar munido de Procuração Pública com poderes especiais para requerer a renegociação da dívida junto ao protocolo da Companhia, por adesão ao Programa de Renegociação de Crédito – PRC Codhab Com Você, na forma solicitada pelo interessado.

Incentivo à quitação

O mutuário que quitar integralmente a dívida de capital e a correção monetária receberá desconto de 80% no total dos juros. O interessado também poderá optar pelo pagamento parcial da dívida de capital.

Assunção da dívida

Ficam autorizadas às entidades habitacionais individualizar contratos firmados com a Companhia, por meio da assunção da dívida pelos beneficiários diretos (cooperados ou associados).

Para acessar as regras completas e demais informações, clique aqui

*Com informações da Codhab

AGÊNCIA BRASILIA

Reforço de 100 UTIs em três hospitais regionais

 


Medidas de restrição do governo têm resultados e índice de transmissibilidade, em uma semana, diminui para 1.01; mas ainda é preocupante

Base ganhou 20 leitos nesta segunda (15). Anúncio foi feito em coletiva no Buriti | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue firme investindo na acomodação de pacientes em estado grave que necessitam de internação para tratamento da covid-19. Nesta segunda-feira (15), em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, anunciou que os 100 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão sendo abertos no hospitais regionais de Santa Maria (HRSM), do Gama (HRG) e o de Base.

Em Santa Maria, onde 40 novas vagas de UTI já foram disponibilizadas nesse domingo (14), outras dez serão ativadas nos próximos dias. No Gama, serão abertos 30 leitos no próximo final de semana, enquanto o Hospital de Base ganhou mais 20 nesta segunda-feira.

“O fato desse índice estar diminuindo não quer dizer que a gente pode relaxarGustavo Rocha, secretário da Casa Civil

“Devido a esse grande número de pacientes internados em hospitais privados, estamos buscando as alternativas de espaços vazios que temos nas nossas unidades para que a gente possa ampliar a oferta de leitos e atender a população”, disse Osnei.

Acompanhado dos secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, do DF Legal, Cristiano Mangueira, e do comandante-geral da Polícia Militar, Julian Pontes, Osnei comentou a queda de 1,22 para 1,01 do índice de transmissibilidade registrado desde que o GDF adotou medidas restritivas para evitar a aglomeração de pessoas no DF, principalmente à noite.

Ainda assim, de acordo com as autoridades, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Distrito Federal continua alta, o que obriga a população a não afrouxar as medidas de segurança sanitária determinadas pelo governo. “O fato desse índice estar diminuindo não quer dizer que a gente pode relaxar. Temos que continuar mantendo o distanciamento social, evitar aglomerações e usar sempre a máscara de proteção. Não é hora de ceder”, afirmou o secretário Gustavo Rocha.

Festas clandestinas

A Polícia Militar e a Secretaria DF Legal realizaram no final de semana o fechamento de duas festas clandestinas, uma em Samambaia Norte e outra em Brazlândia. Foram aplicadas multas de R$ 10 mil aos organizadores e de R$ 3 mil (R$ 1 mil pela aglomeração e R$ 2 mil pelo não uso da máscara) aos participantes. Todos foram autuados e conduzidos à delegacia.

Festas públicas ou particulares que proporcionem a aglomeração de pessoas podem ser denunciadas à Ouvidoria do GDF no telefone 162, em dias úteis, ou na central da PM, pelo 190, à noite e nos finais de semana.