domingo, 14 de março de 2021

Setembro será dedicado ao turismo cívico

 


Câmara Legislativa aprova projeto de lei, que cria o calendário de eventos para além das tradicionais comemorações do Dia da Independência

Brasília tem potencial para estimular o filão de negócios ligados ao civismo/ Luis Tajes / Setur

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta semana o Projeto de Lei (PL) n° 551/2019, que inclui setembro como o mês do Turismo Cívico no Calendário Oficial de Eventos do DF.  De autoria do presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente, o PL seguiu para a sanção do governador Ibaneis Rocha, após ser aprovado no plenário, em segundo turno, por 16 votos favoráveis.

“Brasília encontra no turismo cívico sua vocação nata que somente a capital do Brasil pode exercer”Rafael Prudente, presidente da Câmara Legislativa e autor do projeto

Do ponto de vista prático, Brasília será a única capital que passa a ter, por lei, o mês de setembro inteiro destinado às ações relacionadas ao Turismo Cívico e não apenas o 7 de setembro, quando é celebrada a proclamação da independência do país.

Bicentenário da Independência

De acordo com a Secretaria de Turismo do DF, além de estimular o sentimento de patriotismo e pertencimento dos brasileiros, a aprovação da matéria inédita busca: promover o desenvolvimento econômico local; gerar mais emprego e renda; maior engajamento entre o poder público e privado em prol de ações sobre o tema; facilitar a organização dos eventos; e agregar ainda mais valor às solenidades relacionadas ao civismo, a exemplo dos 50 anos da Troca da Bandeira e o Bicentenário da Independência, a ser comemorado em setembro de 2022.

“Brasília encontra no turismo cívico sua vocação nata que somente a capital do Brasil pode exercer”, afirma o deputado Rafael Prudente. “Representa a materialização do sonho da nação brasileira, motivo de orgulho de um país que decidiu mostrar sua grandeza perante o mundo. Sabemos que o setor de turismo foi um dos primeiros a ser atingido pela pandemia, mas estamos imbuídos, com todos os esforços e ações, para que a gente possa ter uma retomada econômica e voltar com a geração de emprego”, antevê.

Brasília será a capital do Turismo Cívico | Foto: Bento Viana/ Setur-DF

Capital do Turismo Cívico

A respeito da aprovação da matéria na Câmara Legislativa, a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, destaca que o turismo cívico é uma festividade nacional, celebrada com orgulho em muitos países, mas que não tinha o mesmo simbolismo em Brasília.

“Brasília é Patrimônio Cultural Mundial, Cidade Criativa do Design e agora, por merecimento, receberá o título de Capital do Turismo Cívico”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo

Como exemplo, a titular da pasta citou que, em Washington, capital dos Estados Unidos, o turismo cívico representa mais de 20 milhões de visitantes anuais, sendo 91% turistas domésticos.

“É uma conquista histórica para o nosso país. Brasília é Patrimônio Cultural Mundial, Cidade Criativa do Design e agora, por merecimento, receberá o título de Capital do Turismo Cívico. Não há outra cidade com tantas condições de se apropriar de uma lei como esta”, antevê a dirigente da Setur.

De acordo com a secretária, a aprovação da matéria é fruto de um trabalho de estruturação do programa de turismo cívico. Representa o resultado de uma série de ações que o Governo do Distrito Federal vem realizando para fortalecer toda a cadeia produtiva do segmento.

Aponta que o PL também posiciona Brasília como destino turístico, gerando mais emprego e renda, e ainda incentivando que todos os brasileiros conheçam a capital do seu país.

7 milEstimativa de pessoas que passaram a acompanhar a Troca da Bandeira, antes da pandemia, após ações da Setur para ampliar a solenidade

Troca da Bandeira

A cerimônia da Troca da Bandeira é um rito que sempre existiu. No entanto, desde 6 janeiro de 2019, por iniciativa da Setur-DF, a celebração foi sendo ressignificada e passou a oferecer aos moradores e visitantes a experiência do patriotismo em plena Praça dos Três Poderes.

Para a secretária, iniciativas para valorizar o civismo em Brasília surgiram desde o início da atual gestão do GDF. Uma delas foi “a ressignificação da cerimônia da Troca da Bandeira, que logo se tornou a mais linda realizada em um país”, pontua Vanessa Mendonça.

A iniciativa foi estruturada pela Setur-DF em parceria com Fecomércio, Sesc, Senac, entre outros. A cada cerimônia, o Ministério da Defesa, o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira e a Casa Militar do Distrito Federal acrescentavam atrações, ampliando a solenidade.

Com isso, antes do agravamento da pandemia, o primeiro domingo de todo mês passou a ser uma manhã cívica repleta de atrativos para toda a família. Passou a contar com atividades de lazer, artesanatos, food trucks, shows, apresentações das regiões administrativas e outros programas culturais, educativos e sociais.

A ação aumentou o engajamento do público no evento, que saltou de uma média de 200 pessoas para 7 mil participantes apenas em um dia, levando a inclusão do Turismo Cívico e da solenidade também ao portfólio de pacotes turísticos de agências de viagens. Atualmente, por questão de segurança, a participação popular está temporariamente suspensa por conta da pandemia.

Capital da República já conta com programas turísticos para estudantes e professores de escolas públicas do DF e dos estados

“Brasília, Nossa Capital”

A ressignificação da cerimônia da Troca da Bandeira foi um marco para uma série de outras ações, a exemplo do próprio PL n° 551/2019. Também deu origem ao projeto “Brasília, Nossa Capital”, destinado aos alunos dos ensinos fundamental e médio do DF. Parceria entre a Setur-DF e a Secretaria de Educação, com apoio do Viaja Brasília, do grupo Voetur.

Essa iniciativa deu tão certo que a Setur-DF ampliou o projeto para todos os estudantes brasileiros por meio de um Acordo de Cooperação assinado com o Ministério do Turismo em setembro de 2020.

Daí surgiu o programa “Brasília, Nossa Capital — Turismo Cívico-Pedagógico para o Brasil e o Mundo” que tem por objetivo trazer estudantes e professores de escolas públicas e privadas de todo o país para conhecerem a capital brasileira. Os visitantes participam ainda de um roteiro especial com visitas guiadas por monumentos, espaços culturais e históricos da cidade.

Passeios sem sair de casa

Neste momento de pandemia, é possível vivenciar o turismo cívico na capital federal sem sair de casa, seguindo todos os protocolos de saúde recomendados contra a covid-19. Isso porque a Setur-DF lançou, em setembro de 2020, a Coleção Rotas Brasília, uma série de miniguias organizados por segmentos, com direito a tour virtual.

Entre os passeios on-line, a Rota Cívica oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer as principais instituições governamentais, monumentos e locais históricos. Entre eles, o Pavilhão Nacional, o Panteão da Pátria, o Memorial JK e até o Museu do Catetinho.
Para participar, basta acessar o link do Brasília Tour Virtual: http://www.turismo.df.gov.br/brasilia-tour-virtual.

*Com informações da Secretaria de Turismo


AGÊNCIA BRASÍLIA

“Encontros para Pensar o Território” será na próxima quarta (17)

 


No debate, on-line, as causas e consequências da ocupação urbana informal. Não há necessidade de inscrição prévia

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) promove na próxima quarta-feira (17), a partir das 18h30, uma sessão pública virtual da primeira reunião dos Encontros para Pensar o Território. Na ocasião, será discutido o tema Quais as causas e consequências da ocupação urbana informal?.

O tema foi o mais votado pela população em um questionário on-line aberto pela Seduh, que foi finalizado em fevereiro. O assunto faz parte do eixo temático Habitação e Regularização, um dos oito pontos abordados pela revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), que é um instrumento essencial para a política territorial do Distrito Federal.

O evento será aberto a toda a população do Distrito Federal, sem necessidade de inscrição prévia. O objetivo é promover a participação popular para a revisão do Plano Diretor.

Ao todo, estão agendadas oito encontros para debater os temas mais votados de cada eixo temático do Pdot. Em respeito às regras impostas durante a pandemia, todos os encontros serão realizados de forma virtual.

As reuniões serão sempre à noite e abertas a toda a população, com um link de acesso sendo disponibilizado no portal do Plano Diretor. Os encontros serão realizados semanalmente.

Confira a programação completa, com as datas de cada encontro: 

*Com informações da Seduh

AGÊNCIA BRASÍLIA

Em dois anos, 43 km de novos canais de irrigação garantem sustentabilidade

 


É mais água para a agricultura e para o abastecimento das cidades. GDF ainda trabalha na reforma de mais 18 km de tubulação em áreas rurais

Recuperação de canais de irrigação evitam a perda de até 50% de água por evaporação ou infiltração| Foto: Divulgação/Emater-DF


A revitalização dos 
canais de irrigação de núcleos rurais, que vem sendo realizada pelo Governo do Distrito Federal nos últimos dois anos, tem apresentando resultados positivos em pelo menos duas áreas: na produção agropecuária e, na gestão mais eficiente e sustentável da água. Em algumas regiões, após 20 anos de espera, a plantação deve ser ampliada em até 100 hectares. Em outros, a economia com as perdas por infiltração é suficiente para abastecer 100 mil pessoas – o equivalente à população de Sobradinho II ou à de São Sebastião.

“Essa água canalizada vai dar para atender 100% dos produtores e ainda vai voltar para o lago onde se capta água para o consumo humano”Cândido Teles, secretário de Agricultura

Idealizados para viabilizar o desenvolvimento rural da capital, os canais de irrigação levam água para o campo e tornam possível a alta produtividade agrícola no Distrito Federal. Ao todo, o DF possui 63 canais com cerca de 230 km de extensão, que beneficiam diretamente mais de mil produtores rurais. Pensando em uma agricultura cada vez mais sustentável, o GDF recuperou, entre 2019 e 2020, 43 km de canais e ramificações. Neste ano, estão previstos mais 18 km de obras de tubulação de canais.

43 kmde canais e ramificações já recuperados
A recuperação, que elimina até 50% de perdas de água por evaporação ou infiltração, representa segurança na produção para os agricultores. Para a cidade, o benefício é duplo, além de alimentos frescos produzidos aqui mesmo no DF, a revitalização é garantia de mais água para os cidadãos das áreas urbanas. Com a revitalização do Canal do Rodeador, por exemplo, é esperada uma economia de 150 a 170 litros por segundo. O canal é um dos maiores do DF, com 33 km de extensão.

“O canal do Rodeador é um exemplo clássico de economia que beneficiará também a cidade. Se a gente fizer uma análise de economia, essa água economizada é suficiente para abastecer uma cidade com até 100 mil habitantes”, ressaltou o assessor técnico da Emater-DF Edvan Ribeiro, que acompanha de perto todas as obras que estão sendo realizadas nos canais.

A revitalização do trecho foi anunciada no início de fevereiro deste ano e será possível por meio de parceria firmada entre o GDF e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri) e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). O projeto, que também conta com parceria da Emater-DF, vai beneficiar cerca de 100 famílias que vivem da produção de hortaliças e frutas diversas na região. Na recuperação dos canais, a Emater executa os trabalhos de topografia, hidráulica e toda a parte técnica das obras.

“Em Brasília, nós temos água com regularidade durante seis meses por ano. Nos outros seis meses, os produtores têm que buscar água de alguma outra fonte. Além de viabilizar a produção, o sistema de canais de irrigação ainda reduz custos, porque a água vai por gravidade. Se não fossem os canais, provavelmente as pessoas teriam que recorrer a poços artesianos, que têm maior impacto ambiental e custo bem mais elevado”, ressalta Edvan Ribeiro.

“Quando a gente faz o revestimento, a água passa pela tubulação e elimina essas perdas. A distribuição da água entre os usuários também melhora bastante, porque as caixas de distribuição passam a ser padronizadas”, explica o técnico. Atualmente, as revitalizações são realizadas pela Secretaria de Agricultura, pela Emater-DF, órgãos parceiros e participação ativa dos produtores rurais. Os recursos são destinações de emendas parlamentares.

Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, a revitalização traz benefícios para todo o DF, não apenas para a área rural.

“A água é o insumo primordial para a agricultura. Com essas revitalizações, além da agricultura, também ganha a cidade, que tem sua demanda de água aumentada com a economia do campo e ainda conta com alimentos de qualidade produzidos por pequenos produtores da nossa região”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF

O Secretário de Agricultura, Candido Teles, destaca a importância do trabalho conjunto. “Por meio de recursos da Codevasf [Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba] e de outros parceiros, e da integração da Emater, nós estamos crescendo muito nessa atividade. Isso é bom para todos, inclusive para quem mora na área urbana. Essa água canalizada vai dar para atender 100% dos produtores e ainda vai voltar para o lago onde se capta água para o consumo humano”, apontou. “Nós acreditamos que ainda vamos avançar muito nessa área de canalização, para que o produtor tenha a garantia de ter água o ano inteiro para produzir.”

20 anos sem água

Os canais foram feitos em sua maioria de forma tradicional, escavado, a céu aberto. Com o tempo, essas estruturas foram se degradando e naturalmente aumentando as taxas de infiltração, causando perdas significativas de até 50%. Nesse sistema antigo, entre os principais problemas também estão a contaminação química e biológica, com animais mortos sobre os canais, além da dificuldade de controlar o mato nos arredores e também a divisão da água entre os produtores. 

Em Tabatinga, núcleo rural de Planaltina, o canal de irrigação tem 9 km de extensão e está na terceira etapa da revitalização. Segundo o produtor Eduardo Gonçalves de Azevedo, 51 anos, na região há propriedades que estavam há décadas sem abastecimento de água. 

“Esse canal é de uma importância vital. Nós temos esse canal há 40 anos. Aqui tem chácara que já estava há mais de 20 anos sem receber água. Sem esse canal a gente estava à deriva, sem água. Para quem não tinha água hoje eu tenho dois tanques de peixe”, comemora.

Azevedo está há 15 anos em Tabatinga e é vice-presidente da associação de produtores locais. Ele, que é um dos responsáveis por coordenar o trabalho realizado no canal, estima um crescimento de 100 hectares em área de produção na região, com a revitalização. “Todos os canais do DF estavam precisando desse trabalho e esse governo priorizou esse trabalho. A satisfação dos produtores é muito grande. Em Vargem Bonita, por exemplo, tinha produtor que só tinha recebido água na inauguração. Agora a água está chegando para todos”, conta Emirton de Araújo Carvalho, técnico da Emater-DF, que realiza o trabalho topográfico nos canais.

Na comunidade rural do Rio Preto, a revitalização de parte do canal e reconstrução da barragem da região, que se rompeu em 2017, levou água aos produtores rurais, que não tinham como irrigar sua produção. O presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF (Coopermista), Ivan Engler, ressalta importância do canal e da barragem: “Só quem sabe o que é passar sede na vida sabe como é difícil ter um litro de água e não saber se dá para o pé de alface, para a galinha ou se toma banho. Então, esses produtores, que dependem da produção diária de hortaliças para manter suas famílias, estavam muito afetados.”

Com a obra, o agricultor Aroldo Rodrigues, 48 anos, que estava trabalhando como motorista de ônibus para sustentar a família, ganhou novo alento. “Antes dessa barragem romper, a gente plantava era tudo, mas rompeu e a gente ficou sem recurso para o plantio. Sem água era impossível ficar aqui. Hoje, com água para plantar, a gente já pensa em voltar à ativa de novo.”

Canais revitalizados

Com a reforma do Canal do Rodeador, será economizada água suficiente para abastecer 100 mil habitantes | Foto: Divulgação/Emater-DF

Em 2019, foram 24 km de canais revitalizados em áreas rurais de Santos Dumont, Tabatinga, Buriti Vermelho I, Lamarão, Rodeador e Capão Comprido (Ramal II). Em 2020, devido à pandemia, mesmo com a execução comprometida, foram 19 km recuperados no Capão Comprido (RamalI), Granja do Ipê, Santos Dumont, Canal das 90 e em Vargem Bonita.

*Com informações da EMATER-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Reforço na segurança com 305 rádios portáteis

 


Aparelhos vão ajudar na comunicação interna, agilizando atendimentos de urgência nas unidades internação

O Sistema Socioeducativo do Distrito Federal passou a contar desde sexta-feira (12) com o total de 305 rádios portáteis para facilitar a comunicação entre os servidores das unidades de internação. Os aparelhos serão importantes, ainda, para agilizar os atendimentos de urgência.

“Nosso compromisso diário na Sejus é trabalhar de forma integrada, com empenho para garantir condições mais dignas, tanto para quem exerce o trabalho, quanto para quem precisa utilizar os serviços”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

É o que estabelece o contato de locação homologado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) para atender um antigo pleito dos servidores do Sistema. Serão beneficiados principalmente os agentes públicos que desempenham suas atividades em regime de plantão, além dos socioeducandos.

Instrumento eficaz

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, afirma que essa primeira aquisição em 10 anos é a demonstração do compromisso da pasta com a segurança de servidores e socioeducandos e também com a qualidade do serviço prestado.

“Nosso compromisso diário na Sejus é trabalhar de forma integrada, com empenho para garantir condições mais dignas, tanto para quem exerce o trabalho, quanto para quem precisa utilizar os serviços”, ressalta.

Para o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Demontiê Alves Filho, os equipamentos são fundamentais para que o trabalho desempenhado pelo servidor socioeducativo possa ser mais ágil.

“Proporciona maior segurança na realização das atividades de rotina, na troca rápida de informações e na tomadas de decisões. Os servidores têm, agora, um instrumento eficaz para comunicar todas as situações possíveis que possam ocorrer nas unidades socioeducativas”,  pontua.

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

Iniciada revitalização do Parque Distrital de São Sebastião

 


Começaram as obras de urbanização no local, fruto de acordo de compensação ambiental. Ao total, serão investidos R$ 2,7 milhões

Parte dos serviços acontece na parte preservada. Lá existe uma vegetação rara no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Adm. São Sebastião

Já começaram as obras da tão esperada revitalização do Parque Distrital de São Sebastião, popularmente conhecido como Parque do Bosque. A placa de início das obras foi instalada na quinta-feira (11).

O espaço divide dois bairros tradicionais, o Residencial do Bosque e a Vila Nova. As intervenções serão realizadas por etapas. Neste primeiro momento, serão construídas calçadas, reformada a quadra poliesportiva e instalados equipamentos de ginástica. O valor empregado será de R$ 352.184,84 dos R$ 2,7 milhões de compensação ambiental da empresa responsável pelo Condomínio Aldeias do Cerrado na Nova Betânia.

“Em várias conversas que tivemos com o Ibram, a prioridade sempre foi de ver novamente nosso parque com vida, apto para receber a população”Alan Valim, administrador

Desde 2019, a equipe técnica da Administração Regional de São Sebastião, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a empresa Orimi participam de reuniões e vistorias de alinhamento com o intuito de levar o projeto adiante.

“Por isso, não medimos esforços na elaboração do projeto e na insistência para que a revitalização começasse logo diante da importância do local para nossa cidade. Esse é um compromisso do Governo do Distrito Federal, seguindo uma determinação do nosso governador Ibaneis Rocha que visa sempre beneficiar os moradores “, acrescenta o administrador Alan Valin.

Parque Distrital

O parque foi criado em 1994 pelo Decreto nº 15.898. Em 2019, foi recategorizado pelo Decreto nº 40.116 ganhando o nome de Parque Distrital de São Sebastião. O espaço corresponde a 177.730 mil metros quadrados, composto por uma área cercada de preservação ecológica e outra de convivência social.

Na parte preservada vive uma vegetação rara no Distrito Federal, chamada de mata mesofítica ou mata seca. Nela pode ser encontrada diversas espécies do cerrado como Aroeira, Amburana, Chichá, Carvoeiro, entre outras.

*Com informações da Administração Regional de São Sebastião


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