quarta-feira, 3 de março de 2021

Média móvel de mortes por Covid-19 no DF cai para 15,6

 COVID-19 

O indicador caiu depois de ter o maior valor para 2021 nesta terça-feira (2/3)

A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal caiu para 15,6 nesta quarta-feira (3/3). Na comparação com o indicador apurado há 14 dias houve um crescimento de 60,3% o que mostra alta na quantidade de mortes.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.

Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 300.919 contaminações e 4.900 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 3 mortes e 1520 novas infecções.

Mortes por Covid confirmados no DF por dia

Novas MortesMédia 7 dias

Taxa de ocupação nas UTIs

Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 16h52 desta terça-feira (3/3), 297 dos 362 leitos operacionais de UTI, UCIN e UCI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 82,04% da capacidade da rede pública. O número inclui todos os leitos que não estão bloqueados.


F


75 anos ou mais: marcação da vacina a partir das 17h desta quarta (3)

 

DF

Imunização para este público começa nesta quinta-feira (4). Estimativa é atender 9.364 pessoas na faixa etária


Cerca de 5% das  vacinas são reservadas para repor eventuais perdas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Quem tem 75 anos ou mais poderá, a partir das 17h desta quarta-feira (3), agendar a aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19. Nesse horário, estarão abertas as vagas para vacinação na quinta (4) e sexta-feira (5), pelo site e pelo Disque Saúde 160, opção 6. A expectativa da Secretaria de Saúde é vacinar 9.364 pessoas na faixa etária de 75 anos.

O dado da estimativa populacional é da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A vacinação continua para os integrantes do grupo prioritário já selecionado, mas que ainda não recebeu a primeira ou a segunda dose do imunizante.

A vacinação nos drives-thrus será exclusiva por agendamento. Nas unidades básicas de saúde (UBS) que disponibilizam a vacina, haverá a possibilidade de receber o imunizante sem agendamento, porém a Secretaria de Saúde recomenda o agendamento para evitar filas e aglomerações. Veja aqui a lista das UBS com vacina.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, pede calma e garante que há doses para todos do grupo prioritário. “Mesmo se não conseguir agendar para esta semana, a vacina para você que tem 75 anos ou mais está garantida. Abriremos mais vagas para a semana que vem”, afirma.

Pontos de vacinação

A partir desta quinta-feira (4), a vacinação na Policlínica do Lago Sul e na UBS 5 de Ceilândia (localizada na QNM 16) será exclusiva por drive-thru. Além disso, a Unidade Básica de Saúde 3 de Ceilândia, na QNM 15, passa a integrar a lista de unidades participantes da campanha.

Ao todo, são 43 pontos, sendo 13 por drive-thru. A lista completa pode ser consultada aqui.

Vacina DF

A campanha de vacinação contra a covid-19 começou no DF no dia 19 de janeiro. Até esta terça-feira (2), a Secretaria de Saúde já tinha vacinado 143.007 pessoas do grupo prioritário com a primeira dose. Desse total, 52.680 já foram imunizadas com a segunda dose.

O Distrito Federal já recebeu, em cinco remessas, 199.760 doses da vacina CoronaVac – produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac -, e 67 mil doses da vacina Covishield, em duas remessas – desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca.

Cerca de 5% das doses das vacinas são reservadas tecnicamente para repor eventuais perdas. A vacina CoronaVac tem intervalo de aplicação entre as doses de 14 a 28 dias. Devido a isso, metade das doses recebidas são reservadas para a segunda aplicação. Já com a vacina de Oxford, esse intervalo é de até 90 dias.


As duas vacinas requerem aplicação de duas doses para imunização. Neste momento, estão sendo imunizados com a segunda dose apenas aqueles que tomaram a vacina CoronaVac. Os primeiros imunizados com a vacina Covishield começam a receber o reforço no final do mês de abril.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Carro capota e deixa trânsito congestionado na EPTG, no DF

 DF

Fluxo de veículos ficou lento do SIA até Octogonal; não houve vítimas. Outro acidente ocorreu no SAAN; uma mulher de 50 anos morreu atropelada.



Carro capota na Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG), no DF — Foto: CBMDF/Divulgação
Acidente de trânsito impactou fluxo de veículos na Estrada Parque Taguatinga, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução
Acidente de trânsito impactou fluxo de veículos na Estrada Parque Taguatinga, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução 

Um acidente de trânsito provocou, na manhã desta quarta-feira (3), um congestionamento na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), sentido Plano Piloto, no Distrito Federal. Um veículo capotou próximo à passarela da Octogonal e, durante o socorro, as faixas da Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG) precisaram ser bloqueadas, por volta das 7h

Já no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), uma mulher de 50 anos morreu atropelada em um estacionamento. O condutor do veículo não foi encontrado no local do acidente (veja mais abaixo). 

O congestionamento na EPTG começou no acesso ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e se estendeu até a altura da passarela da Octogonal. Em alguns trechos, de acordo com aplicativos de geolocalização, a velocidade média de veículos era de 8 k/h. A via foi liberada por volta das 8h30, de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, um carro capotou na via, porém, não houve vítimas. A corporação não informou a dinâmica do acidente. "Trânsito interditado durante o atendimento, com isso tendo impacto no fluxo [de veículos]", informaram os militares. 

Uma alternativa para os motoristas que precisaram acessar o Plano Piloto foi seguir pela BR-070 (Estrutural).


Fonte: G1 DF

Cartão Material Escolar começa a ser depositado nesta sexta no DF

 EDUCAÇÃO 

Para quem está na educação infantil e no ensino fundamental, o auxílio é de R$ 320. Estudantes do ensino médio recebem R$ 240

O retorno das aulas deve ser gradual, mesclando as duas modalidades

O beneficiários do Cartão Material Escolarcomeçam a ter o dinheiro depositado nesta sexta-feira (5/3). No primeiro lote, receberão aqueles que têm o cartão físico, entregue em 2020, e cujas famílias ainda fazem parte do programa Bolsa Família, do governo federal, no ano de 2021.

Para quem está na educação infantil e no ensino fundamental, o auxílio é de R$ 320. Estudantes do ensino médio recebem R$ 240. As aulas começam no dia 8, de forma remota, e, mesmo para atividades em casa, muitos materiais são necessários.

De acordo com a Secretaria de Educação, as listas dos materiais foram atualizadas e aprimoradas.

Em 2021, permanece incluído o chip para dispositivo móvel, que viabiliza a instalação do aplicativo Escola em Casa DF, necessário para acesso à plataforma Google Sala Aula com os pacotes de dados pagos pela Secretaria de Educação.

Itens a serem comprados

Os itens que podem ser comprados com o benefício vão desde jogos pedagógicos, brinquedos, caderno, cartolina, lápis de cor e papel A4, e vão até mochila, agenda, calculadora de bolso, pen drive e dicionários de português, inglês e espanhol, a depender de cada etapa.

Também houve aumento no número de produtos em relação ao ano anterior. Na educação infantil, eram 45 itens e agora são 47. No ensino fundamental – anos iniciais –, eram 46 produtos e hoje são 49. Nos anos finais, de 28 itens, o total aumentou para 29. No ensino médio, eram 23 e agora são 25 produtos. Para a educação especial, são 171 itens.

Os valores podem ser usados nas papelarias cadastradas no programa em todo o DF. Para conferir se o crédito foi feito, basta ligar no 156. Neste primeiro lote, são beneficiados 59.671 estudantes de 38.152 famílias. O total investido é de R$ 18.348.480.

Fonte: Metrópoles  


Governo decide comprar 'todas as vacinas disponíveis' da Pfizer e da Janssen

 BRASIL

Vacina da Pfizer e da BioNTech

O Ministério da Saúde decidiu comprar "todas as vacinas disponíveis" dos laboratórios Pfizer/BioNTech e Janssen-Cilag, braço farmacêutico do grupo Johnson & Johnson, informou a pasta à CNN nesta quarta-feira (3). 

O governo informa que a ordem para dar prosseguimento para a compra foi feita pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O Ministério da Saúde não informa quantidade exata de doses, afirmando que isto dependerá dos estoques disponíveis.

"Número de doses vai depender de quanto as farmacêuticas poderão disponibilizar. Mas intenção é comprar todas as doses disponíveis", afirmou fonte próxima ao ministro à CNN. 


A vacina da Pfizer com a BioNTech é a única até o momento a ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para registro definitivo no país. As vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca possuem a autorização de uso emergencial, que é temporária e restrita a grupos prioritários.

A negociação da farmacêutica americana com o Brasil começou no segundo semestre do ano passado, mas travou depois de o governo se recusar a concordar com uma cláusula do contrato, que dispensaria a Pfizer de arcar com o custo decorrente de eventuais efeitos colaterais.

Na terça-feira (2), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que, entrando em vigor, permite que a União, estados e municípios possam assumir essa responsabilidade sem que os gestores sejam pessoalmente responsabilizados por ocorridos.

A movimentação do Ministério da Saúde acontece um dia depois de o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar que compraria 20 milhões de doses da vacina da Pfizer e outras 20 milhões de doses da vacina russa Sputnik V.

Fonte: CNN IGOR GADELHA 

Crise da covid no Brasil é alerta para o mundo, diz imprensa internacional

 PANDEMIA

Mídia destaca colapso iminente do sistema de saúde, recorde de mortes e risco de novas variantes


imprensa internacional repercutiu nesta quarta-feira o agravamento da crise da covid-19no Brasil, que, em meio a um colapso dos hospitais em cidades de várias regiões do país, registrou ontem 1.726 mortes por causa da doença, um recorde desde o início da pandemia.

Em reportagem publicada em sua edição digital hoje, o jornal americano “The New York Times”ouviu cientistas que dizem que a situação do Brasil deve servir de alerta para o mundo. A publicação também destaca a rapidez da disseminação da variante de Manaus.

“Nenhum outro país que experimentou um surto tão grande ainda está lutando contra um número recorde de mortes e um sistema de saúde à beira do colapso”, afirmou o “NYT” na reportagem. “Muitos outros países duramente atingidos estão, em vez disso, dando passos hesitantes em direção a um semblante de normalidade.”

 O “NYT” também traz a preocupação dos cientistas com a disseminação da variante de Manaus, batizada como P.1. Segundo a reportagem, no fim do mês passado, autoridades de saúde já haviam relatado casos da nova cepa em 21 dos 27 Estados brasileiros. 

O jornal ainda afirma que faltam testes para avaliar a prevalência da variante em todo o país. A vacinação, que poderia conter o aumento dos casos, também não está avançando, segundo o “NYT”, que cita a dificuldade do governo em garantir as doses necessárias para imunizar os brasileiros e o ceticismo do presidente Jair Bolsonaro sobre o impacto da doença e das próprias vacinas.

“The Guardian”, do Reino Unido, afirma que o mais recente surto da doença do Brasil se tornou uma “ameaça global” por “abrir portas” para o surgimento de variantes do vírus ainda mais letais.

O jornal britânico ouviu o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, professor da Universidade de Duke, nos EUA, que pediu à comunidade internacional para desafiar o governo de Bolsonaro por não conter uma pandemia que já matou mais de 250 mil pessoas no país.

“O mundo deve falar com veemência sobre os riscos que o Brasil representa para a luta contra a pandemia”, disse Nicolelis ao “Guardian”. “De que adianta resolver a pandemia na Europa ou nos Estados Unidos se o Brasil continua sendo um terreno fértil para esse vírus?”