terça-feira, 2 de março de 2021

Ibaneis na presidência do Consórcio Brasil Central até 2022

 GDF

Passagem do cargo foi feita pelo governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, na manhã desta terça-feira (2)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assumiu, nesta terça-feira (2), o cargo de presidente do BrC | Foto: Renato Alves / Agência Brasília

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assumiu, nesta terça-feira (2), o cargo de presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC). O chefe do Executivo local cumprirá o mandato com duração de um ano no lugar do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, que transmitiu o cargo em ato simbólico no gabinete de Ibaneis.

Durante o encontro, Mendes entregou ao governador um documento com as ações recentes do consórcio. Eles também conversaram sobre perspectivas do país e do Consórcio Brasil Central para 2021. A reunião contou com a presença do vice-governador Paco Britto.

“Vamos fazer, neste ano, um grande trabalho para ajudar toda a região Centro-Oeste e parte do Norte e Nordeste, que englobam esse consórcio”Governador Ibaneis Rocha“Hoje eu tomei posse como diretor-presidente do BrC, um consórcio de grande importância porque faz compras compartilhadas com redução de preço. Só na compra de medicamentos, no ano que passou, houve uma redução de 30% no custo. É um consórcio que vem para desenvolver toda a região Centro-Oeste [e parte do Norte e Nordeste] de forma unificada. Vamos fazer, neste ano, um grande trabalho para ajudar toda a região Centro-Oeste e parte do Norte e Nordeste, que englobam esse consórcio. Vamos juntos trabalhar mais fortes”, destaca Ibaneis Rocha.O Consórcio Brasil Central é uma autarquia formada por sete governos estaduais: além do DF, integram o grupo Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. O BrC é também a primeira autarquia composta por estados no Brasil e existe desde 2015, com o objetivo de estimular o desenvolvimento das unidades da federação participantes.

Perspectiva de avanços

R$ 1 bilhão

em créditos foram liberados pelo BRB

“O governador Ibaneis Rocha assume agora como novo presidente com a sua experiência, competência e, acima de tudo, com a capacidade que ele tem de articular, sendo o governador do Distrito Federal. Nós acreditamos que o consórcio terá, nessa nova administração, avanços ainda mais importantes do que já teve em sua história”, ressalta Mauro Mendes, governador de Mato Grosso e agora ex-presidente do BrC.

A participação do DF como líder do consórcio já foi marcada por uma ação importante capitaneada pelo Banco de Brasília (BRB). O banco regional liberou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão, divididos em cinco áreas: BRB Desenvolvimento, BRB Investimento, BNDES, Plano Empresário e Agronegócio. O BRB, inclusive, está presente em parte dos estados que compõem a autarquia: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.


FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

 

Concurso Banco do Brasil: veja o perfil dos funcionários

 OPORTUNIDADES

O relatório de administração foi divulgado, o documento apresenta redução de pessoal; o concurso do Banco do Brasil segue previsto.

FOTO: REPRODUÇÃO 


No último dia 26 de fevereiro, o Banco do Brasil (concurso Banco do Brasil) publicou o relatório da Administração no Diário Oficial da União. O documento inicia com uma carta que mencionas os acontecimentos do ano de 2020.

Um trecho é específico sobre o home office que foi ampliado devido à pandemia. “Com investimentos em tecnologia e em segurança da informação, expandimos o trabalho remoto que passou a ser uma realidade para 33 mil funcionários ao final de 2020, com possibilidade instalada de até 70 mil acessarem simultaneamente. Estão trabalhando em home office 81% dos funcionários da administração geral e 23% dos lotados na rede de agências e escritórios especializados de atendimento. Juntamente com esse movimento, desenvolvemos cursos e trilhas completas de capacitação em nossa Universidade Corporativa para apoiar e facilitar o desenvolvimento do trabalho remoto”, aponta trecho.

Além disso, foram mencionados outras ações tomadas de proteção contra a Covid-19, dentre elas: distribuição de máscaras para funcionários em modalidade presencial, implementação de comunicação interna específica (portal dedicado, comunicados, podcast), atendimento e medidas de apoio à saúde ocupacional e assistencial.

item de gestão de pessoas é importante para os concursandos porque a partir dele é possível avaliar as possibilidades de um novo concurso público.

Na tabela do perfil de funcionários públicos existe um indicativo de redução no quantitativo de colaboradores. De 2019 a 2020, o quadro teve uma redução de 1.517 colaboradores.

A região que apresentou o maior quantitativo de redução no quadro de pessoal foi a região sudeste que tinha o quantitativo de 40.864 e passou a ter 1.064 funcionários.

Outro dado relevante é que 57,84% dos cargos são ocupados por homens. Os dados estão detalhados na tabela abaixo:

Perfil do Funcionários

Dezembro/2020

Dezembro/2019

Funcionários

91.673

93.190

Feminino

38.645

39.122

Masculino

53.028

54.068

Escolaridade

Ensino Médio

11.505

12.779

Graduação

31.735

34.606

Especialização, Mestrado e Doutorado

48.275

45.639

Demais

158

166

Distribuição Geográfica

Norte

3.981

4.043

Nordeste

15.106

15.387

Centro-Oeste

16.650

16.546

Sudeste

39.800

40.864

Sul

16.136

16.327

Rotatividade de Funcionários (%)

0,56

1,05

Quer ler o documento na íntegra, clique aqui.

Concurso do Banco do Brasil: próximo concurso

Em janeiro de 2021, a equipe do Gran Cursos Online entrou em contato com a Assessoria de imprensa do BB e obteve a informação de que os estudos para o próximo edital seguem avançando e reforçou que os detalhes do seriam amplamente divulgados posteriormente.

São aguardadas 120 vagas para a área de TI. O salário inicial ofertado será de R$ 3,8 mil. A informação foi divulgada pelo jornal Estadão em agosto de 2020.

Confira aqui mais informações

 

Resumo do Concurso Banco do Brasil

ConcursoBanco do Brasil (concurso Banco do Brasil)
Banca organizadoraa definir
CargosEscriturário
EscolaridadeNível médio
CarreirasBancária
Lotaçãoa definir
Número de vagasa definir
RemuneraçãoR$ 3.113,02
SituaçãoAnunciado os estudos p/ concurso!
Link do último  editalClique AQUI para fazer o download do edital

CNC aponta fechamento de 75 mil lojas em 2020

 ECONOMIA

As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos fechados



Um levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 75 mil estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios fecharam as portas no Brasil em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19. Esse número é calculado a partir da diferença entre o total de abertura e de fechamento das lojas.

As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos comerciais fechados. Todas as unidades da federação registraram saldos negativos. Os estados mais impactados foram São Paulo (20,30 mil lojas), Minas Gerais (9,55 mil) e Rio de Janeiro (6,04 mil).

Essa retração anual do comércio é a maior registrada desde 2016, quando 105,3 mil lojas saíram de cena devido à recessão econômica do período. Apesar do alto número de estabelecimentos que fecharam suas portas no ano passado, as vendas no varejo tiveram queda de apenas 1,5%. Esse percentual, segundo a CNC, foi menor do que o esperado para um momento crítico.

De acordo com a entidade, as perdas foram sentidas já em março, mas o mercado começou a mostrar uma reação a partir de maio, afastando expectativas mais pessimistas. O fortalecimento do comércio eletrônico e o benefício do auxílio emergencial, permitindo que a população mantivesse algum nível de consumo, foram listados como fatores que contribuíram para o reaquecimento do comércio.

"Na primeira metade do ano, quando o índice de isolamento social chegou a atingir 47% da população, as vendas recuaram 6,1% em relação a dezembro de 2019. Na segunda metade do ano, quando se iniciou o processo de reabertura da economia e foram registrados os menores índices de isolamento desde o início da crise sanitária, as vendas reagiram, avançando 17,4%", diz o estudo.

O levantamento aponta, no entanto, que a população ainda manifesta algum grau de dependência do consumo presencial, o que traz desafios para 2021. A imprecisão dos prognósticos envolvendo a evolução da campanha de vacinação também gera incertezas.

Projeções

A CNC avaliou ainda as perspectivas para o setor. "A inflexão no processo de abertura líquida de lojas com vínculos empregatícios, observado até 2019, não significa necessariamente uma nova tendência de atrofia no mercado de trabalho do varejo para os próximos anos", registra. O estudo, porém, observa que há menor capacidade de geração de vagas por meio do comércio eletrônico, cujas vendas cresceram 37% em 2020.

Ao estabelecer projeções para 2021, foram traçados três cenários conforme o nível de isolamento social da população. Em um deles, a entidade calcula que as vendas avançariam 5,9% na comparação com o ano anterior e o comércio seria capaz de reabrir 16,7 mil novos estabelecimentos. Para que isso ocorra, o índice de isolamento social precisa sofrer redução de 5% até o fim do ano.

Um cenário mais otimista, no qual sejam restabelecidas as condições pré-pandemia, o volume de vendas cresceria 8,7% e 29,8 mil lojas seriam abertas ao longo deste ano. Já o quadro mais pessimista, com a população se mantendo confinada em níveis apenas ligeiramente inferiores aos observados em dezembro de 2020, somente 9,1 mil estabelecimentos abririam as portas.

Nível de ocupação

A crise decorrente da pandemia também afetou o nível de ocupação no comércio: 25,7 mil vagas formais foram perdidas em 2020. O último ano onde houve queda nesse quesito foi em 2016, quando foi registrada retração de 176,1 mil postos de trabalho.

Conforme o levantamento, considerando o nível de ocupação, o ramo mais afetado foi o de vestuário, calçados e acessórios, com a queda de 22,29 mil vagas. Na sequência, aparecem os hiper, super e minimercados (14,38 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13,31 mil).

No entanto, o saldo negativo de 2020 não reverteu a quantidade de vagas geradas entre 2017 e 2019. Nesse período, o número de postos criados foi de 220,1 mil.

Edição: Fernando Fraga

Com retração econômica em 2020, Brasil perto de outra ‘década perdida’

 ECONOMIA

Com retração econômica em 2020, Brasil perto de outra ‘década perdida’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, em 5 de fevereiro de 2021 - AFP



O Brasil anunciará nesta quarta-feira (3) uma das maiores retrações econômicas anuais de sua história, prevista em mais de 4% em 2020, fechando uma nova “década perdida”, e enfrenta este ano a “volatilidade e incerteza” por causa de sua gestão da pandemia, segundo analistas.


A queda da principal economia latino-americana foi de 4,2%, segundo estimativa média de 40 especialistas consultados pelo jornal Valor Econômico. Se confirmada, marcaria o terceiro maior colapso anual desde o início do século XX, após o de 1981 (-4,25%) e 1990 (-4,35%), na chamada “década perdida” da América Latina, atingida pela crise da dívida.

O Brasil tentava se recuperava da crise de 2015-2016 (quando seu PIB teve retração de 6,7% em dois anos), mas a pandemia do novo coronavírus, que já deixou mais de 255 mil mortos no país, frustrou esses esforços.

Se as projeções se confirmarem, o crescimento médio anual do Brasil no período 2011-2020 será de 0,29%, inferior ao de 1981 a 1990 (1,66%).

A queda registrada no último ano foi bem menor do que a prevista pelo FMI em junho (-9,1%) e do que a de outras economias regionais, como México (-8,5%) ou Argentina (-10%), graças à ajuda concedida pelo governo de abril a dezembro para um terço dos 212 milhões de brasileiros.

Assim, o país saiu com força da recessão no terceiro trimestre (+7,7%) e registrou no quarto, de acordo com as projeções, uma expansão de 2,8% frente ao trimestre anterior.

Mas o auxílio foi interrompido em janeiro, e junto com ele também se reduzira a atividade econômica, tudo isso em meio a uma nova fase de agravamento da doença – que pela primeira vez deixa mais de 1.100 mortes por dia, em média semanal.

Os analistas preveem uma nova queda do PIB no primeiro trimestre deste ano, seguido de um segundo trimestre de dúvida e uma recuperação apenas no segundo semestre, com fechamento do ano com expansão de 3,29%, de acordo com as projeções do mercado.

Mas a retomada econômica depende do avanço da campanha de vacinação, ameaçada pela falta de suprimentos provocada, segundo analistas, pela caótica gestão da pandemia por parte do governo de Jair Bolsonaro.

“O crescimento em 2021 dependerá muito do ritmo e da eficácia da vacinação”, afirma o Boletim Macro de fevereiro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE).

O país se depara com um cenário de “heterogeneidade, volatilidade e incerteza” e “possíveis atrasos no processo de imunização da população, piora na percepção do risco fiscal e os desafios do cenário político são alguns fatores que podem abalar a frágil retomada econômica”, acrescenta.

O consultor Sergio Vale, da MB Associados, também alerta que, por conta de uma retomada inflacionária, o Banco Central (BCB) pode aumentar sua taxa básica em março, que se mantém na baixa histórica de 2% desde agosto para estimular o consumo e o investimento.

Vale ressalta que a prudência dos investidores aumentará, após a decisão de Bolsonaro de substituir o presidente da Petrobras, provocando o colapso das ações da empresa, que é controlada pelo Estado, mas tem capital aberto.

Nesse contexto, em 2021 “as commodities serão o carro-chefe”, as matérias-primas exportadas, impulsionadas pela demanda chinesa e pela desvalorização do real frente ao dólar, explica Vale.


AFP


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