terça-feira, 2 de março de 2021

Mais da metade dos rios do mundo estão poluídos por humanos

 MUNDO

Em um estudo recentemente publicado, os investigadores revelam algumas estatísticas alarmantes, segundo as quais mais de metade dos rios do mundo foram afetados pela atividade humana.



Espécies de peixes de rio
As espécies de peixes são afetadas pelos efeitos da atividade humana nos habitats de água doce.

Apenas 1% da Terra está coberta de lagos, riachos e rios, mas estes ambientes são o lar de milhares de espécies de peixes - constituindo um quarto de todos os peixes do mundo. São também ecossistemas importantes para a vida circundante, fornecendo alimento e água limpa.

As provas mostram que desde o início da revolução industrial em particular, os seres humanos têm tido um impacto negativo nos ambientes de água doce. No início da revolução industrial, as fábricas começaram a despejar resíduos nos cursos de água.

Investigação dos impactos humanos na biodiversidade fluvial

Investigadores de diferentes instituições em França e na China completaram um estudo sobre o impacto humano nos sistemas fluviais do mundo ao longo dos últimos dois séculos. Os resultados do projeto de uma década foram publicados na revista académica Science.

Começando o seu estudo há uma década, recolheram dados de cerca de 2.500 bacias hidrográficas, com mais de 10.000 espécies de peixes examinadas. Ao considerar o número de espécies numa área e as ligações evolutivas entre elas, os investigadores determinaram o nível de impacto humano sobre a biodiversidade, utilizando uma escala de 1 a 10.

Mais de metade das bacias hidrográficas a nível global parece ter sido afetada negativamente pela atividade humana - especialmente na Europa e América do Norte.Os resultados mostraram que mais de 50% de todas as bacias hidrográficas do mundo sofreram enorme impacto da atividade humana. Grandes rios na Europa e América do Norte foram extremamente afetados, incluindo o Tamisa em Londres, que foi classificado como extremamente, com 10.


Apenas 14% dos rios globais foram considerados como menos afetados, e estes estavam em regiões subdesenvolvidas em África e em partes remotas da Austrália. Pensava-se que séculos de atividade industrial, como a pesca excessiva, a poluição da água e as alterações climáticas, ameaçaram estes habitats aquáticos.

Rios mais modificados nos países temperados e desenvolvidos

Os rios de climas temperados, como no Reino Unido, foram considerados os mais perturbados, onde se pensava que as alterações na biodiversidade se deviam principalmente à fragmentação dos rios e à introdução de novas espécies invasoras. Estes podem soar como processos naturais, mas não são. A fragmentação dos rios é frequentemente o resultado de modificações causadas pela atividade humana, potencialmente ocorridas devido a barragens ou outras modificações que podem interromper o fluxo natural de um rio. As espécies invasoras não são nativas da zona, e foram introduzidas pela intervenção humana.

Um ativista de Exeter, pertencente à Youth Climate Coalition, Frankie Mayo, ficou triste com os resultados do estudo, contando à Radio 1 Newsbeat: "Diz que nós, como sociedade, não valorizamos o que devemos e isso está a causar uma rutura climática. Estamos a perder a nossa vida selvagem, os espaços naturais e a nossa ligação com a natureza".

Com veto, Bolsonaro sanciona MP que facilita compra de vacinas contra Covid-19

 PANDEMIA

Medida Provisória diz que Anvisa tem que dar autorização em cinco dias

Anna Gabriela Costa, da CNN, em São Paulo


FOTO: REPRODUÇÃO AGÊNCIA BRASIL


presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, nesta segunda-feira (1), com vetos, a Medida Provisória das vacinas. De acordo com o governo, a lei autoriza o Poder Executivo federal a aderir ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 , o Covax Facility, e estabelece diretrizes para a imunização da população.

A Medida Provisória prevê dispensa de licitação e contém regras mais flexíveis para os contratos. O texto também determina que a aplicação de vacinas nos brasileiros deverá seguir o previsto no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde. 

"A medida se justifica ante a situação de crise sanitária mundial decorrente da Covid-19, para atender a necessidade da realização de ações que assegurem a imunização da população mediante a adesão do Brasil ao Covax Facility e aquisição de vacinas por meio desse instrumento", informou o Ministério da Saúde. 

Após a manifestação técnica dos ministérios competentes, o presidente decidiu vetar alguns pontos, o primeiro deles tratava sobre o dever da Anvisa de conceder autorização temporária de uso emergencial para a importação, a distribuição e o uso de qualquer vacina contra a Covid-19 pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, em até cinco dias após a submissão do pedido.

"Dispensada a autorização de qualquer outro órgão da administração pública direta ou indireta, e desde que pelo menos uma das autoridades sanitárias estrangeiras elencadas no dispositivo tenha aprovado a vacina e autorizado sua utilização em seus respectivos países", inclui o veto. 

Em nota, o ministério da Saúde afirma que "a medida contrariava o interesse público ao tornar compulsória a autorização temporária de uso emergencial para a importação, de forma a dispensar a prévia análise técnica por parte da Anvisa acerca da segurança, qualidade e eficácia em cada caso, em prejuízo das competências legais da Agência para garantir o acesso a vacinas com qualidade, segurança e eficácia em território nacional, por meio de avaliação eventual risco de doença ou agravo à saúde da população". 

Outro ponto de veto foi o que previa que, "no caso de omissão ou de coordenação inadequada das ações de imunização de competência do Ministério da Saúde referidas neste artigo, ficam os estados, os municípios e o Distrito Federal autorizados, no âmbito de suas competências, a adotar as medidas necessárias com vistas à imunização de suas respectivas populações, cabendo à União a responsabilidade por todas as despesas incorridas para essa finalidade". 

Covax Facility

A Covax Facility é uma aliança internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS), Gavi Alliance e da Coalition for Epidemic Preparedeness Innovations (CEPI), que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a Covid-19 a partir da alocação global de recursos para que todos os países aderentes à iniciativa tenham acesso igualitário à imunização.

Trata-se de uma plataforma colaborativa, subsidiada pelos países-membros, que também visa possibilitar a negociação de preços dos imunizantes. 

Vacina contra Covid-19: DF chega a 138,2 mil imunizados

PANDEMIA

Nesta segunda-feira (1º), 7.723 pessoas receberam primeira dose. Total de vacinados com segunda dose chega a 49.251.


Secretaria de Saúde do DF atende idosos que agendaram aplicação da vacina em casa em imagem de arquivo — Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

No segundo dia de vacinação contra Covid-19 para idosos entre 76 e 78 anos no Distrito Federal, mais 7.723 pessoas receberam a primeira dose. Ao todo, a capital somava, até esta segunda-feira (1º), 138.270 imunizados desde o início da campanha, em 19 de janeiro.

  • 162.560 doses da vacina CoronaVac, que é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac;
  • 41,5 mil doses da vacina Covishield.

Ambas as vacinas são aplicadas em duas doses. No caso da CoronaVac, o prazo entre uma dose e outra varia de 14 a 28 dias. Já para a vacina AstraZeneca/Oxford, o intervalo é de até 90 dias.

Balanço da 1ª dose

  • Região de Saúde Central: Asas Sul e Norte, lagos Sul e Norte, vilas Planalto e Telebrasília, Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro e Noroeste – 50.590 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Sudoeste: Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras, Arniqueira e Vicente Pires – 22.535 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Oeste: Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol – 16.239 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Sul: Gama e Santa Maria – 14.918 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Centro-Sul: Guará, Cidade Estrutural, SIA, SCIA, Candangolândia, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II – 14.793 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Norte: Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina e Fercal – 11.894 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Leste: Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião – 7.301 pessoas vacinadas

Total de doses aplicadas: 138.270

Doses distribuídas: 154.620

Balanço da 2ª dose

  • Região de Saúde Central: 14.061 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Sudoeste: 9.071 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Oeste: 6.769 pessoas vacinadas
  • Região Sul: 5.473 pessoas vacinadas
  • Região Norte: 5.523 pessoas vacinadas
  • Região Centro Sul: 5.316 pessoas vacinadas
  • Região de Saúde Leste: 3.038 pessoas vacinadas

Total de doses aplicadas: 49.251

Doses distribuídas: 72.010

FONTE: G1 DF


Covid: Amazonas e Mato Grosso do Sul lideram aplicações de vacina no país

 PANDEMIA

Regiões distribuíram 6,53 e 5,44 doses a cada 100 habitantes, respectivamente

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Os estados do Amazonas e do Mato Grosso do Sul são os que mais vacinaram contra Covid-19 no Brasil, segundo levantamento realizado pela reportagem de VEJA. As regiões aplicaram 6,53 e 5,44 doses a cada 100 habitantes, respectivamente. A lista é seguida por Roraima (com 5,42 aplicações a cada 100 habitantes), Distrito Federal (com 5,1 aplicações a cada 100 habitantes) e São Paulo (com 4,9 aplicações a cada 100 habitantes). A média brasileira é de 3,9 imunizantes utilizados para cada 100 habitantes. É fundamental frisar que esse número não corresponde à porcentagem de pessoas vacinadas, mas sim ao número de doses distribuídas em cada região. Nesta conta, considera-se a aplicação de primeiras e segundas doses. Por conta do colapso do sistema de saúde no início neste ano, o Amazonas recebeu mais doses proporcionais do que outras regiões brasileiras. O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer que o estado deve ser o primeiro a ter vacinação plena contra a Covid-19. O Acre, por sua vez, com 2,42 doses distribuídas a cada 100 habitantes recebeu uma cota excedente de 10% no último lote de distribuição do Ministério da Saúde. O estado enfrenta uma grave crise em três frentes: além da pandemia da Covid-19, também sofre com um surto de dengue e um severo período de enchentes. Confira os números da vacinação nos estados e no país atualizados até as 18h deste domingo, 28:

segunda-feira, 1 de março de 2021

Auxílio emergencial e regras fiscais devem ter debates separados, defende IFI

 


Da Redação | 01/03/2021, 12h00

Os dispositivos da PEC Emergencial (PEC 186/2019) que autorizam o governo federal a restabelecer o auxílio emergencial poderiam ser aprovados de forma separada das demais regras fiscais previstas no texto. É o que aponta a Instituição Fiscal Independente (IFI) num documento em que avalia os impactos da proposta de emenda à Constituição. 

A PEC Emergencial exclui do teto de gastos de 2021 as despesas com o auxílio. Em contrapartida, ela também estabelece uma série de regras fiscais que têm causado polêmica, como o fim dos investimentos mínimos anuais em educação e saúde e o congelamento dos salários de servidores públicos, medidas que levaram ao adiamento da votação da proposta para esta semana

De acordo com nota assinada por diretores do órgão vinculado ao Senado, apesar da discussão em conjunto, as medidas de ajuste fiscal previstas na PEC Emergencial não seriam condições necessárias para pagar o auxílio emergencial.

“O dispositivo que trata do auxílio emergencial não tem qualquer conexão com os outros comandos contidos na PEC, de modo que pode ser aprovado de maneira autônoma. Ademais, mesmo que o texto proposto para a PEC Emergencial seja inteiramente aprovado, não há previsão de compensação direta ao aumento de gasto decorrente do auxílio. A opção foi excluir o auxílio da apuração das regras fiscais, inclusive do teto de gastos. Em troca, pretende-se aprovar um conjunto de medidas para a Federação, mas com impactos diluídos no tempo”, apontam Josué Pellegrini, Felipe Salto e Daniel Couri.

Por meio de sua conta em uma rede social, Felipe Salto, que é diretor-executivo da IFI, compartilhou um outro texto de autoria dele, em que avalia que a inclusão do auxílio no texto da PEC tem relação com o receio do Ministério da Economia de editar um crédito extraordinário para pagar a nova transferência social sem conseguir justificar a imprevisibilidade, exigência da Constituição.

No texto, Salto reforça que “vincular o debate sobre regras fiscais à concessão do auxílio, mesmo abandonados os outros tópicos da PEC, prejudica as duas coisas: nem o dinheiro é liberado nem a proposta de ajuste fiscal alcança o consenso político suficiente”, escreve em artigo publicado nesta segunda-feira (1º) no jornal O Estado de S. Paulo.

Equilíbrio fiscal

Para a equipe de economistas da IFI, a PEC Emergencial aperfeiçoa os mecanismos que levam ao acionamento automático (gatilhos) de providências quando as despesas da União alcançam determinados níveis.

A IFI aponta ainda que o texto traz outros importantes comandos para garantir o equilíbrio fiscal, como progressiva redução dos benefícios tributários, redução das hipóteses de vinculação da receita com impostos, ajustes no tratamento das dotações orçamentárias dos Poderes Legislativo e Executivo e introdução de dispositivos relativos à sustentabilidade da dívida pública. Contudo, os economistas apontam que efeitos não são imediatos. 

“Disponibilizam-se instrumentos que contribuem para um maior equilíbrio fiscal nos próximos anos, mas sem compensações diretas em 2021, a exemplo de cortes de despesas ou aumento de receitas”, avaliam os diretores da IFI. 

Simulações feitas pela instituição fiscal mostram que o auxílio emergencial poderia custar R$ 34,2 bilhões se destinado a 45 milhões de pessoas, com quatro cotas mensais de R$ 250.

Está prevista para esta terça-feira (2) a leitura do relatório do senador Marcio Bittar (MDB-AC) para a PEC Emergencial. Com isso, a votação da proposta deve começar na quarta-feira (3). 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto cria incentivo fiscal para empresas que vacinarem empregados

 


Da Redação | 01/03/2021, 11h04

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) apresentou projeto (PL 507/2021) que cria uma política de incentivo fiscal às empresas que vacinarem seus funcionários. A adesão se daria por meio do Programa de Vacinação dos Trabalhadores (PVT), instituído pela matéria, em que as empresas que participarem poderão deduzir do lucro tributável, para fins do imposto de renda, 30% das despesas comprovadamente realizadas no período base para o programa de vacinação.

A dedução no âmbito do PVT não poderá exceder em cada exercício financeiro, isoladamente, a 5% e, cumulativamente com a dedução de despesas de formação profissional (Lei 6.297, de 1975), a 10% do lucro tributável. As despesas não deduzidas no exercício financeiro correspondente poderão ser transferidas para dedução nos dois exercícios financeiros seguintes.

O PL 507/2021 também estabelece que as empresas que aderirem ao PVT poderão vacinar empregados que estejam com contrato suspenso para participação em programas de qualificação profissional, limitada essa extensão ao período de cinco meses. A vacinação também poderá ser fornecida a trabalhadores demitidos, em período de transição para um novo emprego, limitada essa extensão ao período de seis meses.

O texto também determina que as empresas que aderirem ao PVT poderão ser obrigadas a doar até 50% das doses que adquirirem para o Sistema Único de Saúde (SUS), segundo posterior regulamentação.

"Precisamos incluir a iniciativa privada na luta pela imunização. O objetivo do PVT é permitir que o empresário compre doses de vacinas com o intuito de imunizar seus funcionários, criando o ambiente seguro para o retorno normal das atividades. Este projeto interessa aos empresários que terão seus negócios retomados com a força necessária, e interessa ao governo, que economizará recursos preciosos para auxiliar a vacinação em massa de toda a sociedade", defende Nelsinho.

Ele destaca que a medida é justa e urgente, "principalmente considerando a crise decorrente da pandemia de covid-19".

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Prazo para emendas ao Orçamento termina nesta segunda-feira

 


Da Redação | 01/03/2021, 10h53

Termina nesta segunda-feira (1º) o prazo para a apresentação de emendas ao projeto de Lei Orçamentária Anual (PLN 28/2020). Todos os senadores, deputados, bancadas estaduais e comissões permanentes do Congresso Nacional podem apresentar sugestões de mudança nas despesas ou nas receitas previstas para 2021. O quadro completo das emendas deve ser divulgado nesta terça-feira (2) pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).

As 12 comissões temáticas do Senado aprovaram a indicação das emendas ao Orçamento na semana passada. Os colegiados apresentaram um total de 48 emendas de apropriação, aquelas que recomendam a inclusão de novas dotações orçamentárias ou o acréscimo de recursos para despesas já previstas no projeto. Juntas, elas somam mais de R$ 13,8 bilhões.

A apresentação das emendas é apenas o primeiro compromisso de uma semana que promete ser movimentada na CMO. Embora ainda não haja reuniões convocadas, o deputado Beto Pereira (PSDB-MS) deve divulgar na terça-feira o parecer sobre a estimativa da receita e as emendas apresentadas. De acordo com calendário divulgado pela presidente da comissão, deputada Flávia Arruda (PL-DF), o relatório da receita e as respectivas emendas devem ser votados na quarta-feira (3).

No mesmo dia, o relator-geral do Orçamento, senador Marcio Bittar (MDB-AC), deve divulgar o relatório preliminar. Os parlamentares podem apresentar emendas ao texto até a quinta-feira (4), data prevista para a votação do documento na CMO.

Na sexta-feira (5), começa a contar o prazo para a apresentação dos relatórios setoriais. Os relatores devem se pronunciar sobre as 16 áreas temáticas até o dia 14 de março. Neste ano, o Senado é responsável por seis relatórios setoriais:

• Senador Confúcio Moura (MDB-RO) — Desenvolvimento regional

• Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) — Cidadania, esporte e cultura

• Senador Marcos Rogério (DEM-RO) — Presidência e relações Exteriores

• Senador Plínio Valério (PSDB-AM) — Justiça e segurança pública

• Senador Sérgio Petecão (PSD-AC) — Defesa

• Senadora Zenaide Maia (Pros-RN) —Minas e energia

Os relatórios setoriais devem ser votados entre os dias 15 e 19 de março. Entre os dias 20 e 22, o senador Marcio Bittar deve divulgar o relatório geral do Orçamento. A votação no texto na CMO está prevista para o dia 23 de março. A votação no Plenário do Congresso Nacional deve ocorrer no dia seguinte.

 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Consultora legislativa analisa impacto da pandemia sobre a defesa do consumidor

 


Tiago Medeiros | 01/03/2021, 09h48

As restrições de circulação por causa da pandemia de covid-19 levaram a um aumento significativo do comércio eletrônico: mais de 20 milhões de brasileiros começaram no ano passado a fazer compras pela internet. O consumidor também enfrentou dificuldades com o cancelamento de voos e pacotes turísticos, aumento abusivo de preços de itens como máscaras e álcool em gel, entre outros problemas. Esses desafios são tratados em um novo estudo publicado pela Consultoria Legislativa do Senado: "Repercussões da Pandemia sobre a Proteção e Defesa do Consumidor: breve análise de impactos, riscos e medidas discutidas ao longo de 2020". O radialista Tiago Medeiros conversou com a autora do estudo, a consultora legislativa da área de direito econômico Beatriz Simas Silva. Ouça o áudio com a entrevista.

Fonte: Agência Senado

Obras públicas inacabadas são tema de programa da Rádio Senado

 


Tiago Medeiros | 01/03/2021, 09h42

Quem já construiu ou reformou uma casa sabe como obra dá dor de cabeça: é o material entregue errado, é o cano furado por engano, são os constantes adiamentos pra tudo ficar pronto — sem falar nos gastos, que sempre estouram a previsão inicial. Agora: pense passar por todo esse sacrifício — com lances de raiva, aborrecimentos, transtornos — e a empreitada não ficar pronta. É o que acontece com as obras públicas inacabadas.  Esse é assunto do Dedo de Prosa desta segunda-feira (1º), com Tiago Medeiros. Ouça o áudio.

Fonte: Agência Senado

Projeto criminaliza compra e venda de dados obtidos por hackers

 


Da Redação | 01/03/2021, 18h30

Quem negociar dados provenientes de interceptações telefônicas, de informática ou telemática estará sujeito a pena de dois a quatro anos de reclusão. É o que estabelece o recém-apresentado Projeto de Lei (PL) 615/2021, da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB).

O texto altera a Lei 9.296, de 1996, que criminaliza a interceptação ilegal do fluxo de comunicações, como forma de punir a ação dos atravessadores e beneficiários dessa prática ilícita.

Autora do projeto, Daniella Ribeiro explica que a lei já pune com reclusão de dois a quatro anos quem realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Ocorre que, na maioria das vezes, os dados ilegalmente obtidos acabam negociados no mercado clandestino, sem a punição dos responsáveis pela divulgação ilícita das informações, que podem envolver desde situações como um mero desentendimento conjugal à divulgação de segredos empresariais ou até mesmo a prática de crimes graves ainda desconhecidos das autoridades.

— Na lei vigente, a ação dos “atravessadores” e “beneficiários” da prática ilícita simplesmente não é crime. Com a presente proposição legislativa, queremos sanar essa lacuna e responsabilizar criminalmente quem adquire, oferece, negocia, comercializa ou, de qualquer forma, participa da divulgação ou disseminação, com intuito de lucro, dos dados obtidos através da interceptação ilegal de comunicações telefônicas, de informática ou telemática — conclui a senadora.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pdot será debatido em Encontro Nacional de Arquitetura e Urbanismo

 


VI Enanparq começa nesta segunda (1°) e vai até quinta-feira (5). Trata-se do maior evento de pesquisa em arquitetura e urbanismo do Brasil

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot) será tema de debate, nesta quarta-feira (3), a partir das 16h30, durante uma mesa especial do VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (Enanparq). Na ocasião, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) mostrará um panorama geral sobre o plano e as perspectivas para o futuro.

“Serão debatidos os desafios que o Pdot deve enfrentar para ser mais efetivo e aderente com a realidade que vivemos atualmente, mostrando um panorama sobre o que ele representou nos últimos dez anos, os estágios que estamos hoje, com a possibilidade de ouvir opiniões dos participantes, entre pesquisadores e urbanistas”Vicente Lima, subsecretário de Política e Planejamento Urbano

“Serão debatidos os desafios que o Pdot deve enfrentar para ser mais efetivo e aderente com a realidade que vivemos atualmente, mostrando um panorama sobre o que ele representou nos últimos dez anos, os estágios que estamos hoje, com a possibilidade de ouvir opiniões dos participantes, entre pesquisadores e urbanistas”, informou o subsecretário de Política e Planejamento Urbano, Vicente Lima, que representará a Seduh.

O VI Enanparq teve início nesta segunda-feira (1°) e será realizado até a próxima quinta-feira (5), sendo 100% virtual. É considerado o maior evento de pesquisa em arquitetura e urbanismo do Brasil, apresentando estudos relevantes e inovadores que ampliam e consolidam esses dois campos.

O tema escolhido para a sexta edição é Limiaridade: processos e práticas em Arquitetura e Urbanismo, com pesquisas que abordam tanto o imaginado quanto o edificado no curso do tempo. Ao ser disponibilizado no formato virtual, os organizadores do evento estimam um público de aproximadamente 1,2 mil participantes.

Serão 44 mesas temáticas (436 trabalhos completos aprovados), 68 sessões livres, 18 oficinas, nove mesas especiais, sete palestras, cinco reuniões temáticas, além de premiações, exposições, lançamentos e sessões de cinema, entre outros. Tudo com o objetivo de promover a pesquisa, o ensino, a extensão e a inovação na área de Arquitetura e Urbanismo.

Apoiadores

O encontro conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do GDF (Seduh), do portal Vitruvius, da Fundação Athos Bulcão e do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-DF).

O evento é fechado, sendo necessárias inscrições. Posteriormente, todas as salas gravadas serão disponibilizadas nas redes sociais do VI Enanparq.

*Com informações da Seduh


AGÊNCIA BRASÍLIA