domingo, 28 de fevereiro de 2021

Satélite brasileiro Amazonia-1 é lançado com sucesso

 TECNOLOGIA


Equipamento vai fornecer imagens para monitoramento da região costeira, reservatórios de água e desastres ambientais
Publicado em 28/02/2021 09h45 Atualizado em 28/02/2021 12h00
Satélite brasileiro Amazonia-1 é lançado com sucesso

O satélite foi lançado no Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia. - Foto: Reprodução/Youtube MCTI

Foi lançado neste domingo (28), direto do Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia, o satélite Amazonia-1. O lançamento aconteceu exatamente às 1h54 (horário de Brasília). Sem imprevistos, a operação foi um sucesso e o primeiro satélite de observação da Terra totalmente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil, já está no espaço, situado numa altitude média de 752 km acima da superfície terrestre. Uma comitiva do governo brasileiro liderada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, acompanhou o lançamento direto da Índia.

Ao final do lançamento bem-sucedido, o ministro Pontes comentou a importância da missão para o Brasil. “O satélite será fundamental para o monitoramento da Amazônia e outros biomas no Brasil, além de inaugurar uma nova era para a indústria brasileira de satélites”, ressaltou.

O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Clezio de Nardin também comemorou o sucesso do lançamento, “um dos marcos mais importantes do desenvolvimento de um satélite” e confirmou a execução de procedimentos fundamentais para a operação do aparelho. “O satélite executou as primeiras atividades previstas, como a abertura do painel solar, a estabilização de sua orientação em relação à Terra, a verificação preliminar de seus subsistemas e a colocação no modo de prontidão. Iniciamos neste momento a fase de teste para verificação do satélite e ajustes de sua câmera, o que permitirá obter a primeira imagem de alta resolução gerada pelo Amazonia-1”.

Amazonia-1

O Amazônia-1 é o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação, junto com o CBERS-4 e CBERS-4A. O equipamento vai fornecer imagens para monitoramento da Terra. Os dados gerados também serão úteis para atender o monitoramento da região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais e estarão à disposição da comunidade científica, órgãos de governo e quaisquer interessados.Satélite Amazonia-1
 
O equipamento integra a Missão Amazônia, que tem, por objetivo, fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar especialmente a região amazônica, além de monitorar a agricultura no pais, a região costeira, reservatórios de água e florestas (naturais e cultivadas). Há, ainda, a possibilidade de uso para observações de possíveis desastres ambientais. A Missão Amazônia pretende lançar, em data a ser definida, mais dois satélites de sensoriamento remoto: o Amazônia-1B e o Amazônia-2.
 
Entre os ganhos tecnológicos que a missão deverá render ao país se destacam a consolidação do conhecimento do Brasil no ciclo completo de desenvolvimento de satélites; o desenvolvimento da indústria nacional dos mecanismos de abertura de painéis solares, o desenvolvimento da propulsão do subsistema de controle de atitude e órbita na indústria nacional e a consolidação de conhecimentos na campanha de lançamento de satélites de maior complexidade.

Confira a transmissão completa no canal do MCTI no YouTube

 

Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações


Governo Federal 

Acredita–DF vai liberar até R$ 2,5 bilhões para cidadãos e empresas

 


Novo programa do BRB é lançado com objetivo de ajudar na recuperação dos impactos econômicos da pandemia

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
De acordo com o BRB, o programa permite a suspensão, por até 180 dias, de pagamento de parcelas de financiamentos já contratados em todas as linhas. | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O BRB lança o Acredita-DF, um novo programa com soluções para redução dos impactos financeiros provocados pela crise da Covid-19. Por meio do Acredita-DF, o banco vai conceder até R$ 2,5 bilhões em crédito, para pessoas físicas e jurídicas, com o objetivo de atender a diferentes setores da cadeia produtiva.

“Como banco público, o BRB trabalha em prol do desenvolvimento econômico, social e humano do Distrito Federal. No ano passado, fomos a primeira instituição financeira do País a lançar um programa, o Supera-DF, para contribuir com a recuperação dos impactos econômicos decorrentes da pandemia. E movimentamos R$ 4 bilhões. Agora, apresentamos o Acredita-DF, e esperamos poder colaborar, ainda mais, para ajudar pessoas e empresas”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

Além da liberação de novos créditos, o Acredita-DF também permite a suspensão, por até 180 dias, de pagamento de parcelas de financiamentos já contratados em todas as linhas, entre elas os produtos Crédito Imobiliário e o Crédito Consignado.

No caso do financiamento imobiliário, a cobrança, durante a suspensão dos pagamentos, será apenas dos valores referentes ao seguro das operações (valor variável de acordo com a idade, saldo devedor e valor de avaliação do imóvel) e taxa de administração.

Condições

O Acredita-DF chega com uma série de condições especiais e as menores taxas do mercado. No caso de novas contratações, a taxa de juros para o Crédito Consignado é a partir de 0,79% a.m. Para renegociação de dívida, a taxa praticada será a partir de 0,80% a.m. Já no Crédito Pessoal, a partir de 1,50% a.m.

Para os clientes PJ, o Acredita-DF tem Capital de Giro a partir de 0,80 % a.m. e carência para pagamento de até 12 meses. Para Investimento, a carência pode chegar a até 24 meses.

Serviço:

Para aderir ao programa Acredita-DF, que terá duração de 90 dias, os clientes Pessoa Física ou Pessoa Jurídica devem procurar os canais digitais do banco: Mobile, Internet Banking e telebanco (61 3322-1515).

*Com informações do BRB

AGÊNCIA BRASÍLIA

Novo decreto define medidas de lockdown; confira as restrições

 


Texto publicado neste sábado (27) traz liberação de mais atividades e suspensão, por exemplo, de uso de áreas comuns em condomínios

Um novo decreto sobre o fechamento das atividades em estabelecimentos comerciais como forma de combate ao coronavírus (Covid-19) foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) neste sábado (27). O texto foi definido pelo governador Ibaneis Rocha após reunião com todos os secretários, presidentes de empresas públicas e demais gestores de órgãos do Distrito Federal.

O Decreto Nº 41.849 suspende, até 15 de março, as atividades da forma disposta abaixo. As restrições passam a valer a partir de 0h01 deste domingo (28).

“O principal objetivo do decreto de restrição é diminuir as aglomerações. Estamos fazendo um trabalho integrado, por isso todos os secretários estão aqui juntos para que a gente possa diminuir as aglomerações, abaixar o índice de transmissibilidade e dando um prazo para melhorar nossa rede hospitalar”, afirma Ibaneis Rocha.

O texto também prevê a proibição de bebidas alcoólicas após as 20h em todos os estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e suspende todos os eventos esportivos no Distrito Federal, inclusive campeonatos de qualquer modalidade esportiva

O texto também prevê a proibição de bebidas alcoólicas após as 20h em todos os estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, e suspende todos os eventos esportivos no Distrito Federal, inclusive campeonatos de qualquer modalidade esportiva.

Apesar de decretar o fechamento temporário das academias, o governo liberou a abertura de parques e do Zoológico. Os órgãos públicos de atendimento à população como as unidades do Na Hora, Creas e Cras, além de agências bancárias e das lotéricas estarão liberadas para funcionar, mas submetidos ao rigor dos protocolos de segurança sanitária. O Governo reviu também a situação das feiras populares, que permanecem abertas para o comércio de gêneros alimentícios, sendo vedado qualquer tipo de consumo no local.

Estão liberadas as seguintes atividades:

I – supermercados;

II – hortifrutigranjeiros;

III – minimercados;

IV – mercearias, padarias e lojas de panificados;

V – açougues e peixarias;

VI – postos de combustíveis;

VII – comércio de produtos farmacêuticos;

VIII – hospitais, clínicas e consultórios médicos, de fisioterapia e pilates, odontológicos, laboratórios e farmacêuticas;

IX – clínicas veterinárias;

X – comércio atacadista;

XI – petshops, lojas de medicamentos veterinários ou produtos saneantes domissanitários;

XII – funerárias e serviços relacionados;

XIII – lojas de conveniência e minimercados em postos de combustíveis exclusivamente para a
venda de produtos;

XIV – serviços de fornecimento de energia, água, esgoto, telefonia e coleta de lixo;

XV – toda a cadeia do segmento de construção civil;

XVI – cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião, conforme Lei Distrital nº 6.630, de 10 de julho de 2020;

XVII – toda a cadeia do segmento de veículos automotores;

XVIII – agências bancárias, lotéricas, correspondentes bancários, call centers bancários e postos de atendimentos de transportes públicos;

XIX – bancas de jornal e revistas;

XX – centros de distribuição de alimentos e bebidas;

XXI – empresas de manutenção de equipamentos médicos e hospitalares;

XXII – escritórios e profissionais autônomos, a exemplo de:

a) advocacia;

b) contabilidade;

c) engenharia;

d) arquitetura;

e) imobiliárias.

XXIII – lavanderias, exclusivamente no sistema de entrega em domicílio;

XXIV – cartórios, serviços notariais e de registro;

XXV – hotéis, mantendo fechadas as áreas comuns;

XXVI – óticas;

XXVII – papelarias;

XXVIII – zoológico, parques ecológicos, recreativos, urbanos, vivenciais e afins;

XXIX – Órgãos Públicos do Distrito Federal que prestem atendimento à população;

XXX – atividades industriais, sendo vedado o atendimento ao público;

XXXI – atividades administrativas do Sistema S;

XXXII – Cursos de Formação de policiais e bombeiros.

Em todos os estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, ficam vedados o consumo de produtos no local.

Ficam autorizadas as operações de delivery, drive-thru e take-out, sem abertura do estabelecimento para atendimento ao público em suas dependências, naquelas atividades comerciais dispostas

Estão suspensas, até 15 de março, as seguintes atividades:

I – eventos, de qualquer natureza, que exijam licença do Poder Público;

II – atividades coletivas de cinema, teatro e museus;

III – atividades educacionais presenciais em todas as creches, escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada;

IV – academias de esporte de todas as modalidades;

V – clubes recreativos, inclusive a área de marinas;

VI – utilização de áreas comuns de condomínios residenciais;

VII – boates e casas noturnas;

VIII – atendimento ao público em shoppings centers, feiras livres e permanentes;

a) nos shoppings centers ficam autorizados o funcionamento de laboratórios, clínicas de saúde, farmácias e o serviço de delivery;

b) nas feiras livres e permanentes fica autorizada a comercialização de gêneros alimentícios, vedado qualquer tipo de consumo no local.

IX – estabelecimentos comerciais, de qualquer natureza, inclusive bares, restaurantes e afins;

X – salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos;

XI – quiosques, foodtrucks e trailers de venda de refeições;

XII – comércio ambulante em geral.

Os ajustes necessários para o cumprimento do calendário escolar serão estabelecidos pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, após o retorno das aulas.

Vale lembrar que os estabelecimentos que se mantiverem abertos devem seguir os protocolos de segurança e assegurar estas medidas:

– A distância mínima de dois metros entre as pessoas;

– A utilização de equipamentos de proteção individual fornecidos pelo estabelecimento aos empregados,
colaboradores e prestadores de serviço;

– Organizar uma escala de revezamento de dia ou de horário entre os empregados;

– A participação nas equipes de trabalho de pessoas consideradas do grupo de risco, tais como idosos, gestantes e pessoas com comorbidades;

– Priorizar, no atendimento aos clientes, o agendamento prévio ou a adoção de outro meio que evite aglomerações;

– Disponibilizar álcool em gel 70% a todos os clientes e frequentadores;

– manter os banheiros e demais locais do estabelecimento higienizados e com suprimentos suficientes para possibilitar a higiene pessoal dos empregados, colaboradores, terceirizados, prestadores de serviço e consumidores;

– utilizar máscaras de proteção facial conforme o disposto na Lei nº 6.559, de 23 de abril de 2020, e no Decreto nº 40.648, de 23 de abril de 2020;

– aferir a temperatura de todos consumidores;

– aferir e registrar, ao longo do expediente, incluída a chegada e a saída, a temperatura dos empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço, devendo ser registrado em planilha, na qual conste nome do funcionário, função, data, horário e temperatura, que deve estar disponível para conhecimento das autoridades de fiscalização.

AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF reativa o teletrabalho para serviços não essenciais

 


Decreto nº 41.841 foi republicado neste sábado (27) com atualizações

Foi republicado neste sábado (27) o Decreto nº 41.841, que dispõe sobre o teletrabalho, em caráter excepcional e provisório, para os órgãos da administração pública do Distrito Federal. A medida é necessária para a manutenção do funcionamento dos serviços diante da pandemia do coronavírus (Covid-19) e tem validade a partir de 1º de março.

Segundo o decreto, as reuniões dos conselhos de administração e fiscais dos órgãos deverão ser realizadas, preferencialmente, de forma virtual ou por videoconferência. O texto também diz que atividades incompatíveis com o teletrabalho, e que não forem essenciais ao funcionamento dos serviços públicos, ficam suspensas.

Normas complementares ao decreto podem ser editadas pelos titulares dos órgãos e entidades.

O texto determina ainda a suspensão de viagens nacionais e internacionais a serviço, salvo as consideradas estritamente necessárias. Os servidores, empregados, estagiários e colaboradores da administração pública, mesmo que de teletrabalho, deverão ficar de sobreaviso

O texto determina ainda a suspensão de viagens nacionais e internacionais a serviço, salvo as consideradas estritamente necessárias. Os servidores, empregados, estagiários e colaboradores da administração pública, mesmo que de teletrabalho, deverão ficar de sobreaviso.

Durante o período do Refis, as agências de atendimento da Subsecretaria de Receita do DF, incluindo os postos de atendimento nas unidades do Na Hora, funcionarão em regime de atendimento virtual. Conforme a necessidade, a Subsecretaria da Receita vai editar um normativo específico regulamentando o atendimento presencial.

O decreto não se aplica à:

I – à Casa Civil do Distrito Federal;
II – à Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal;
III – à Secretaria de Estado de Governo do Distrito Federal, seus órgãos vinculados, e às Administrações Regionais;
IV – à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal;
V – aos gabinetes de todas os órgãos e entidades do Distrito Federal;
VI – às áreas de saúde, segurança, vigilância sanitária, comunicação, assistência social;
VII – aos Centros Especializados de Atendimento à Mulher e Casa Abrigo da Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal;
VIII – às agências do trabalhador, gerência de seguro desemprego e gerência de administração de vagas da Secretaria de Estado de Trabalho do Distrito Federal;
IX – à Assessoria de Segurança Institucional da Controladoria-Geral do Distrito Federal;
X – aos Centro de Atendimento ao Turista, à Subsecretaria de Infraestrutura, à Coordenação de Artesanato e à Subsecretaria de Administração Geral, da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal;
XI – aos seguintes órgãos da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, onde os serviços devem ser prestados presencialmente por todos os servidores ou empregados dos órgãos da administração direta e indireta do Distrito Federal:
a) à Subsecretaria de Modernização de Atendimento Imediato ao Cidadão – Na Hora;
b) Pró-Vítima;
c) Instituto de Defesa do Consumidor – Procon-DF;
d) Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso – Funap;
e) Conselhos Tutelares;
f) Centro Integrado 18 de maio;
g) Subsecretaria do Sistema Socioeducativo.
XIII – às unidades de fiscalização de qualquer órgão ou entidades do Distrito Federal;
XIV – à Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal – Semob;
XV – ao Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental;
XVI – ao Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal – SLU;
XVII – à Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília – TCB;
XVIII – ao Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF;
XIX – à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – Novacap;
XX – à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – Caesb;
XXI – ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal – Detran/DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Restaurantes Comunitários retomam venda exclusiva de marmitas

 


Volta a ficar vedada a refeição dentro das unidades. Os clientes devem comprar a refeição e não aglomerar no local

Foto: Divulgação/Sedes
Os clientes pagam R$ 1, retiram seu cartão e trocam pela marmita já pronta | Foto: Divulgação/Sedes

A partir de segunda-feira (1º/3), os 14 Restaurantes Comunitários do Distrito Federal voltam a vender exclusivamente marmitas. Assim, está proibida a permanência nos salões das unidades. A medida atende ao Decreto n° 41.842, de 26 de fevereiro de 2021, que estabelece medidas de segurança no combate à proliferação da Covid-19.

A exemplo do que ocorreu no ano passado, os clientes pagam R$ 1, retiram seu cartão e trocam pela marmita já pronta. É importante frisar que os funcionários dos restaurantes seguem redobrando os cuidados relacionados à higiene em relação ao manuseio do produto, seguindo todos os protocolos da Vigilância Sanitária.

A população precisa obedecer as normas de segurança, como o uso de máscara de proteção fácil, álcool gel e manutenção da distância mínima de dois metros dos demais clientes na fila

A população precisa obedecer as normas de segurança, como o uso de máscara de proteção fácil, álcool gel e manutenção da distância mínima de dois metros dos demais clientes na fila. Após a retirada da marmita, a orientação é para que o cidadão não aglomere no local.

“Contamos com a compreensão e colaboração da população. O momento voltou a ficar delicado e é um dever de cada um, como cidadão, trabalhar para que esse período passe logo”, orienta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

*Com informações da Sedes


AGÊNCIA BRASÍLIA

Adote uma Praça completa dois anos com 92 pedidos de adoção

 


Programa já recebeu cerca de R$ 30 milhões em investimentos privados e tem a parceria de cidadãos e empresas

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Praça do Cidadão, em Ceilândia, faz parte do programa Adote uma Praça | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O programa Adote Uma Praça completa dois anos neste domingo (28) com muita história para contar. São 24 meses de muito trabalho junto às regiões administrativas, empresários e  população. Segundo o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, o objetivo do programa é incentivar o trabalho em conjunto com pessoas físicas ou empresas que tenham interesse em adotar áreas públicas por um período determinado.

“Desde a criação do programa, com orientação e apoio do governador Ibaneis Rocha, conseguimos fomentar o desenvolvimento, gerando, além das benfeitorias, emprego e renda. Esse é o objetivo, chegar em todos os lugares de nossa cidade”, explica Andrade.

Adote uma Praça foi oficializado por meio do Decreto nº 39.690, que regulamenta a Lei nº 448, de 19 de maio de 1993, referente à adoção de praças, jardins públicos e balões rodoviários, por entidades e empresas.

15 projetosestão em andamento. Há 36 solicitações de adoção em análise e os investimentos privados chegam a R$ 30 milhões

Em dois anos, já foram entregues 29 benfeitorias. O programa está presente em 19 Regiões Administrativas (RAs) e já recebeu 92 pedidos de adoção. Hoje, estão em andamento 15 projetos, há 36 solicitações de adoção em análise e os investimentos privados chegam a R$ 30 milhões.

Com o programa, o Governo do Distrito Federal (GDF) firma parcerias com empresários e moradores para a recuperação e manutenção de praças, jardins, balões rodoviários, estacionamentos, canteiros/jardins, pontos turísticos, monumentos, parques infantis e pontos de encontro comunitário. Ou seja, qualquer espaço público de uso livre da comunidade.

“É um trabalho conjunto com as RAs, por isso estamos sempre conversando com os administradores para que possamos chegar às 33 cidades do Distrito Federal”, comenta Roberto Andrade.

É a partir das regiões administrativas que a comunidade, o cidadão individualmente, ou uma empresa dão o primeiro passo para adotar um espaço público. Essa adoção vem da necessidade dos moradores de melhorar o local em que vivem. As RAs que apresentaram mais pedidos de adoção, nesses 24 meses, foram: Plano Piloto, com 24 solicitações; Gama, com 13; Jardim Botânico, com 10 e Guará com 8.

Segundo a administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro, as parcerias entre o público e o privado são um estímulo à realização de benfeitorias para toda a coletividade. “O Adote uma Praça é um instrumento muito simpático e interessante para aproximar a população, o empresariado e a administração pública na melhoria de espaços, recuperação de áreas degradadas e construção de Pontos de Encontro e Convivência Comunitários”, explica.

“O Adote chegou em um momento importante aqui no Gama. E conseguimos grandes parcerias. É um programa que surge do interesse de um particular, um cidadão ou uma empresa, os próprios beneficiários das melhorias”, comenta a administradora do Gama, Joseane Feitosa.

Outra região que também comemora os resultados alcançados com o programa é a do Sudoeste/Octogonal. “O programa simplificou, agilizou e, com isso, estimulou as parcerias entre os empresários e moradores com o GDF. Aqui na nossa região, em que parceria é a tônica da relação da administração regional com a sociedade, o programa irá proporcionar melhorias em vários equipamentos públicos”, diz a administradora regional Tereza Canal Lamb.

Para o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, a iniciativa é importante para desenvolver os espaços de convivência e lazer da região. “Ceilândia possui diversas praças abandonadas, e já estamos mudando essa realidade. Finalizamos, em parceria com o projeto Ruas, a revitalização da Praça do Cidadão, que é um símbolo para todos os ceilandenses. Nosso intuito é contemplar a Praça dos Eucaliptos e outras mais”, ressalta.

Parcerias

A visibilidade do Adote Uma Praça está crescendo no DF. O programa permitiu a concretização de parcerias importantes. Vários empresários e moradores têm procurado as RAs e, muitas vezes, a Sepe para adotar os mais variados equipamentos públicos.

Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Vários tipos de locais foram adotados como jardins, becos e parquinhos. Até uma região foi revitalizada pelo programa, o Setor Hospitalar Sul | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

“Já foram adotadas rotatórias, jardins, becos, praças, parquinhos e até uma região inteira foi revitalizada pelo programa, como é o caso do Setor Hospitalar Sul. E temos um projeto gigantesco que é a revitalização do Setor Comercial Sul, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)”, informa o secretário.

A satisfação dos adotantes e da população está por todos os cantos da capital federal. “Construir um estacionamento para dar mais conforto aos nossos pacientes e familiares era um antigo sonho. Com o projeto, conseguimos viabilizar a obra, sem custo para o governo, nem para os pacientes”, afirma a diretora-geral do Hospital Brasília, Regina Célia Duarte, primeira adotante do programa.

Regina Célia acredita que formar parcerias é o melhor caminho na gestão, seja pública ou privada. “O Adote Uma Praça é o melhor exemplo do provérbio que diz que ‘se quer ir rápido, vá sozinho, mas se quiser chegar mais longe, vá acompanhado’.”

Fernanda Rosa, mãe de Luísa, 13 anos, que estuda na escola Moara, na Asa Norte, acreditou que poderia melhorar a quadra que fica ao lado do colégio e que era usada por toda a comunidade, inclusive por trabalhadores das oficinas da redondeza. Fernanda e outras mães, então, se reuniram e descobriram o Adote Uma Praça.

“Nós vimos que o GDF não parou durante a pandemia. A cidade toda está em obras e isso nos inspirou a acreditar que também conseguiríamos. O processo de adoção não parou e nós conseguimos. Tenho certeza de que a quadra vai ficar excelente e só temos a agradecer todo o esforço da comunidade e, também, do Governo”, comemora.

O mesmo aconteceu com o empresário Nilton Mourão. O amor pela cidade onde mora e mantém seus negócios levou-o a adotar um espaço poliesportivo da Quadra 21 do Paranoá e entregá-lo, totalmente revitalizado, à população.

Como mora na rua em frente à praça, decidiu aderir ao programa coordenado pela Sepe. “Nós quisemos fazer um espaço diferenciado. Mudamos a calçada e transformamos o piso da quadra”, conta.

Como participar 

O programa Adote uma Praça é desenvolvido com a participação espontânea de pessoas físicas ou jurídicas, interessadas em manter e organizar locais públicos por meio de projeto próprio ou de iniciativa do Estado. “Temos que estar cientes de que o GDF faz, mas não faz sozinho. A comunidade deve ajudar, cuidar e zelar pelos espaços públicos. É possível fazer acontecer, e esse projeto faz acontecer”, celebra o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade.

A pessoa física ou jurídica que firmar o termo de cooperação poderá instalar placas com mensagens indicativas informando ser adotante. O espaço ficará recuperado para uso e integração dos moradores.

A Sepe e as regiões administrativas estão sempre prontas para receber novos parceiros, sejam grandes, médias ou pequenas empresas, ou a comunidade.

Serviço:

Interessados em adotar algum espaço devem entrar em contato com a administração de sua cidade ou mandar um e-mail para sepe.gab@buriti.df.gov.br.

 

*Com informações da Secretaria de Projetos Especiais

AGÊNCIA BRASÍLIA

Receita do DF apreende produtos de informática

 


Material é avaliado em R$ 400 mil e estava acompanhado de nota fiscal que não condizia com o teor dos equipamentos

A fiscalização tributária da Receita do Distrito Federal apreendeu neste sábado (27) produtos de informática avaliados em cerca de R$ 400 mil. O material estava acompanhado de nota fiscal inidônea, que não condizia com os produtos apreendidos.

A operação foi realizada pela Gerência de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito, que fiscaliza a circulação de mercadorias nas vias do DF e em estabelecimentos, verificando a ocorrência de sonegação fiscal.

Ainda nesta semana, a Receita apreendeu 76 mil latas de cerveja e cerca de R$ 1 milhão em produtos eletrônicos que apresentaram problemas na documentação fiscal.

As operações de fiscalização fazem parte da estratégia da Secretaria de Economia para evitar a evasão fiscal e são realizadas periodicamente.

*Com informações da Secretaria de Economia


AGÊNCIA BRASÍLIA