sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Jogadores do Flamengo assistem ao fim de jogo do Inter pelo celular, no campo do Morumbi

 

Por Redação do ge — Rio de Janeiro

 


Jogadores do Flamengo acompanham o jogo do Internacional, após o apito final contra o São Paulo
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Jogadores do Flamengo acompanham o jogo do Internacional, após o apito final contra o São Paulo

O fim de jogo foi dramático, não pelo resultado consolidado no Morumbi, mas pela pressão do Internacional sobre o Corinthians no fim do jogo no Beira-Rio. Com direito a gol nos acréscimos anulado, os jogadores do Flamengo se viram campeões pela tela do celular. Após o apito final em São Paulo, derrota rubro-negra por 2 a 1, os jogadores se aglomeraram para "secar" o rival.

Arão, Leo Pereira e jogadores do Flamengo assistam ao fim do jogo do Internacional — Foto: Reprodução

Arão, Leo Pereira e jogadores do Flamengo assistam ao fim do jogo do Internacional — Foto: Reprodução

Vale destacar que até os acréscimos foram idênticos em São Paulo e no Rio Grande do Sul - sete minutos -, porém, com a revisão do gol de Edenílson nos acréscimos pelo VAR, os jogadores rubro-negros puderam assistir ao final da partida.

Por; GE

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Por Caíque Andrade — Rio de Janeiro

 


Melhores momentos: São Paulo 2 x 1 Flamengo, pela 38ª rodada do Brasileirão

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Bicampeão brasileiro, o Flamengo já está no Rio de Janeiro. O voo de ponte-aérea que sairia de Guarulhos ainda de madrugada sofreu atraso de mais de duas horas para decolar – previsto para 3h15, saiu perto de 5h30 –, e a delegação rubro-negra desembarcou no Aeroporto do Galeão já pela manhã desta sexta-feira. Centenas de torcedores, em maioria sem máscara, se aglomeraram no saguão para receber Gabigol, Bruno Henrique e companhia, mas não tiveram acesso ao portão por onde saíram os campeões.

Ônibus do Flamengo deixa o Galeão escoltado pela polícia — Foto: André Durão / ge

A partir de 2h30, os primeiros torcedores começaram a chegar ao aeroporto e, perto de 3h, já era possível vê-los aglomerados próximo ao portão de desembarque doméstico do Galeão. Muitos tentaram esperar o time em frente ao terminal de cargas, onde estava estacionado o ônibus rubro-negro, mas foram barrados pela polícia. Mesmo com o bloqueio, o clima era só de festa, e não houve qualquer princípio de confusão.

Torcedores se reúnem no aeroporto para receber o Flamengo após o título brasileiro — Foto: André Durão / ge

O avião pousou em solo carioca às 6h12, e a delegação do Flamengo embarcou no ônibus às 6h55, deixando o Galeão sem contato com os torcedores. Alguns atletas, como Diego, foram embora em carros particulares.

Após título brasileiro, ônibus do Flamengo deixa o Galeão sem contato com a torcida — Foto: André Durão / ge

Diego, do Flamengo, deixa o Galeão em carro particular — Foto: André Durão / ge

Flamengo perdeu por 2 a 1 para o São Paulo na noite desta quinta-feira, e os gols marcados por Luciano e Pablo, com Bruno Henrique descontando para o Fla. Mas a equipe conquistou o título brasileiro porque o Internacional não conseguiu vencer o Corinthians e ficou apenas no empate sem gols. Dessa forma, o Flamengo terminou com 71 pontos, e o Inter, com 70.

Veja mais fotos da festa da torcida no aeroporto:

Torcedores do Flamengo se reúnem no aeroporto após o título brasileiro — Foto: André Durão / ge

Torcedores se reúnem no aeroporto para receber o Flamengo após o título brasileiro — Foto: André Durão / ge

Torcedores se reúnem no aeroporto para receber o Flamengo após o título brasileiro — Foto: André Durão / ge

Torcida do Flamengo em festa à espera do time campeão, no Aeroporto do Galeão — Foto: André Durão / ge

Torcida do Flamengo em festa à espera do time campeão, no Aeroporto do Galeão — Foto: André Durão / ge

Athayde expõe o enigma das cidades no Museu Nacional

 


‘Decifra-me ou te Devoro’ reúne 32 obras de arte contemporânea sobre a grande fera da metrópole

Floresta Fake é um das telas que refletem a crítica política e social da exposição | Fotos: Divulgação/Secec

O Museu Nacional, localizado no Complexo Cultural da República, abre às 10h desta sexta-feira (26) a exposição do maranhense Marçal Athayde Decifra-me ou te Devoro – O Enigma da Cidade.

A mostra vai até 11 de abril e traz a produção recente de telas e esculturas do artista radicado no Rio de Janeiro. Reúne 32 obras que abordam as relações e tensões entre o sujeito e a cidade.

“Tento desde o princípio responder às indagações dessa grande fera, a metrópole”Marçal Athayde, artista contemporâneo

“O título é bastante oportuno, a humanidade se encontra diante de um grande enigma, e isso repercutiu imediatamente na minha vida e no meu trabalho, que é alimentado diariamente pelo ir e vir”, explica o autor. “Tento desde o princípio responder às indagações dessa grande fera, a metrópole. Para tanto, no meu caso, o comportamento de flâneur é vital, pois, se não desvendo enigmas, indago e exponho facetas pouco notadas”, pontua.

flâneur (errante) Marçal Athayde

Flâneur a que se refere o artista é um tipo literário do século 19, na França, essencial para qualquer imagem das ruas de Paris. É uma alusão à figura do vagabundo errante e elegante, a se alimentar das cenas propiciadas pelo trânsito de pessoas nas cidades, centros da revolução industrial e da modernidade. Era, antes de tudo, um crítico da sociedade de consumo, apressada demais para perceber as contradições que podem terminar por devorá-la.

Mito grego

A expressão “decifra-me ou te devoro”, que a exposição pega emprestada do famoso mito grego da Esfinge de Tebas, com corpo de mulher, de leão e de águia, funciona como um convite ao autoconhecimento por parte de espectadores e espectadoras diante de suas peças.

O enigma ajuda a entender a referência à crítica política e social da situação das cidades no Brasil presente no trabalho de Athayde. Segundo a história, a esfinge observava cada viajante que passava pela cidade. Quem se deparava com ela, precisava resolver um enigma ou seria estrangulado.

“Que criatura tem quatro pés de manhã, dois ao meio-dia e três à tarde?” questionava. Édipo acertou: “É o ser humano! Engatinha quando bebê, anda sobre dois pés quando adulto e recorre a uma bengala na velhice”.

30 pessoasLimite de visitação simultânea no Museu Nacional

Experimentação

Para a diretora do MUN, Sara Seilert, a exposição do artista coincide com a ideia desenvolvida na sua gestão de explorar o espaço como lugar de recortes experimentais. Tanto de arte contemporânea e da produção local quanto das artes gráficas, arquitetura, design e linguagens contemporâneas nas artes plásticas.

“A exposição tem a ver com o que quero continuar fazendo no museu, trazendo a galeria do andar térreo para um espaço curatorial de experimentação e de artistas fora do eixo mainstream [fluxo principal] das artes”.

A curadoria da exposição no MUN está por conta do jornalista e pesquisador independente Rafael Peixoto e do crítico de arte Marcus de Lontra Costa, ex-diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, localizado no bairro Jardim Botânico, Rio de Janeiro.

“A produção de Marçal Athayde é contemporânea pelo tratamento dado às imagens e pelo olhar carregado de crítica política e social, mas traz em sua essência o mesmo questionamento moderno sobre as relações do sujeito com seu entorno e, mais especificamente no seu caso, do homem com a cidade”, avalia Costa.

Visitação

  • Exposição individual Decifra-me ou te Devoro – O Enigma da Cidade.
  • Local: Museu Nacional – Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto.
  • Horário de visitação: sexta-feira a domingo, das 10h às 16h.
  • Limite de visitação simultânea por causa da pandemia: 30 pessoas.
  • Telefones: (61) 3325-5220 e 3325-6410.
  • E-mail: museu@cultura.df.gov.br.

*Com informações da Secretaria de Cultura

AGÊNCIA BRASÍLIA