sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Prefeitos pedem a votação de projetos para ajudar os municípios

 


Marcella Cunha | 26/02/2021, 16h52

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu uma pauta de prioridades do movimento municipalista nesta quinta-feira (26). Além da retomada do auxílio emergencial e da prorrogação do decreto de calamidade pública, os prefeitos pediram votação rápida do parcelamento da dívida previdenciária, do pacto federativo e da reforma tributária. Pacheco reafirmou seu compromisso com a pauta municipalista, mas pediu que o governo federal seja incluído no diálogo. 

Fonte: Agência Senado

CRA aprova emendas orçamentárias para Embrapa, Incra e agricultura familiar

 


Guilherme Oliveira | 26/02/2021, 17h26

A Comissão de Agricultura (CRA) aprovou nesta sexta-feira (26) as suas emendas ao Orçamento da União de 2021 (PLN 28/2020). São quatro emendas, que destinam um total de R$ 920 milhões para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e ações de apoio à agricultura familiar e fomento ao setor agropecuário.

O Incra é indicado como beneficiário da maior parte dos recursos: são R$ 450 milhões destinados ao órgão, tendo como objetivo principal a consolidação de assentamentos rurais. A Embrapa deve receber R$ 120 milhões para o desenvolvimento de novas tecnologias.

O terceiro destinatário é o Ministério da Agricultura, que é contemplado pelas emendas com R$ 350 milhões, dos quais R$ 250 milhões são para ações de fomento e R$ 100 milhões para a promoção da agricultura familiar e a estruturação de pequenos e médios produtores.

Além dessas emendas, que apropriam recursos para certas áreas, a comissão também vai sugerir uma mudança no texto do Orçamento para contemplar servidores de fiscalização agropecuária em áreas de fronteira. Uma previsão de pagamento de indenizações para a categoria poderá ser incluída entre as previsões de alteração de estrutura de remuneração do funcionalismo para o ano de 2021.

A relatora das emendas, senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), afirmou que fez o possível para contemplar todos os membros da CRA, e as emendas finais incorporam pelo menos uma sugestão de cada um deles.

Os senadores Esperidião Amin (PP-SC) e Paulo Rocha (PT-PA) lamentaram o volume de recursos reservado à Embrapa, que consideraram pequeno diante da “importância” da instituição. Já o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) insistiu em mais verbas para o Incra, e pediu a inclusão de uma emenda de remanejamento, que transferiria recursos de outra área do Orçamento. Soraya alegou que não haveria espaço orçamentário para essa sugestão de forma imediata, mas se comprometeu a pleitear esses recursos junto ao governo federal para viabilizar os recursos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto de lei prevê monitoramento de medicamentos já registrados

 


Da Redação | 26/02/2021, 17h52

O senador Otto Alencar (PSD-BA) apresentou um projeto de lei, o PL 589/2021, para regulamentar as inspeções sobre a efetividade terapêutica de medicamentos já registrados. Esse projeto também prevê que os estudos de equivalência farmacêutica e de bioequivalência de medicamentos comercializados no Brasil serão obrigatoriamente realizados em centros credenciados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ao explicar por que apresentou a proposta, o senador afirma que "pairam dúvidas sobre a qualidade dos medicamentos comercializados no país, tanto no que tange à efetividade terapêutica quanto em relação aos riscos de eventos adversos por desvios da sua qualidade". Otto também argumenta que, "enquanto as solicitações de registro de novos medicamentos são submetidas a rigoroso escrutínio por parte da autoridade sanitária, isso não ocorre quando se trata do controle da qualidade dos medicamentos já registrados no país, no chamado período pós-registro".

“Essa dúvida advém de relatos de médicos, de queixas de pacientes, de estudos que analisaram amostras de alguns medicamentos e de reportagens da imprensa. O problema também foi apontado por auditoria operacional do Tribunal de Contas da União [TCU], motivada por denúncias de profissionais de saúde e de consumidores sobre a possível ineficácia de certos tipos de medicamento”, ressalta Otto, que é médico.

Programa de monitoramento

O projeto prevê que a autoridade sanitária terá de estabelecer um programa de monitoramento de medicamentos, com abrangência nacional, para avaliar aspectos que possam afetar a efetividade terapêutica desses medicamentos e detectar possíveis desvios de qualidade. Também prevê que os detentores de registro terão de comunicar à autoridade sanitária os possíveis riscos relacionados a eventos adversos e os desvios de qualidade.

Além disso, o texto determina que a Anvisa terá de dar "ampla publicidade" aos resultados dessas inspeções e desse monitoramento.

Ainda não há data prevista para a apreciação dessa matéria.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado


Orçamento: comissões destinam emendas a militares, saneamento e incêndios

 


Rodrigo Resende | 26/02/2021, 18h46

Três comissões permanentes do Senado decidiram nesta sexta-feira (26) o destino de suas emendas ao Orçamento. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) reservou R$ 700 milhões para a aquisição de caças pela Aeronáutica. A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) destinou recursos para o saneamento básico em cidades com mais de 50 mil habitantes e a Comissão de Meio Ambiente (CMA) repassou verbas para o combate a incêndios florestais. 

Fonte: Agência Senado

33 vetos presidenciais aguardam votação no Congresso Nacional

 


Da Redação | 26/02/2021, 18h51

O Congresso Nacional deve realizar uma sessão na primeira quinzena de março para analisar vetos do presidente da República a propostas aprovadas pelos parlamentares. Ao todo, são 33 vetos que aguardam votação, com 24 deles trancando a pauta do Congresso. A votação do Orçamento está prevista para 24 de março, mas é possível que seja adotado o mesmo entendimento de 2020: de que a votação de outras proposições na pauta das sessões remotas não fica suspensa pelos vetos pendentes.  

De acordo com o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), houve um consenso na última reunião de líderes no Senado de que é preciso marcar uma sessão do Congresso para votar os vetos, alguns deles de 2019. Ele afirmou que não houve uma definição de que vetos estarão na pauta, mas há uma “intenção firme” de que haja uma sessão para votar os vetos pendentes.

— A pauta é bem numerosa. Nós vamos ter que fazer um esforço muito grande para compor essa pauta. E o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se comprometeu a imediatamente abrir esse debate com a Câmara para montar a pauta conjuntamente — informou o líder da minoria.

A regra é que os vetos presidenciais com mais de 30 dias de publicação trancam a pauta de votações do Congresso. Em 2020, no entanto, isso não aconteceu. O entendimento foi de que a pauta não seria trancada porque as sessões não eram conjuntas. Nas sessões para votações de vetos, deputados federais e senadores votam simultaneamente. Já no caso das sessões remotas de 2020, as votações foram feitas de forma separada: primeiro na Câmara e depois no Senado.

Saneamento

Entre os vetos que aguardam votação está o VET 30/2020, que atingiu 18 dispositivos do Marco Legal do Saneamento Básico (PL 4.162/2019, transformado na Lei nº 14.026, de 2020). O projeto aprovado facilitava privatizações no serviço de saneamento, prorrogava o prazo para o fim dos lixões e estabelecia cobertura de 99% para o fornecimento de água potável e de 90% para coleta de esgoto até o fim de 2033. Para isso, criava a obrigatoriedade de abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas, para contratação de companhias de água e esgoto.

O veto é polêmico porque um dos trechos vetados foi a permissão para que estatais que prestam os serviços atualmente pudessem renovar os contratos por mais 30 anos sem licitação. O veto a esse trecho foi criticado por vários senadores, porque, de acordo com eles, essa permissão era parte do acordo proposto pelo governo para que o projeto fosse aprovado. Em julho de 2020, logo após o veto, o relator do projeto, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), se disse surpreso e afirmou que o governo estava dando um “tiro no pé”.    

— Esse artigo vetado pelo presidente foi exatamente o que permitiu que o projeto do saneamento passasse. Deve haver discussão e esse veto deve cair — disse Jean Paul.

Segundo o senador, a votação desse veto é de interesse do governo, porque, para seguir com as mudanças no saneamento, é preciso editar um decreto que depende da definição do veto.

Outros vetos

Entre os 24 vetos que já trancam a pauta do Congresso, o mais antigo é o VET 56/2019 - Parcial, que derrubou 22 dispositivos do chamado pacote anticrime (PL 6.341/2019, transformado na Lei 13.964, de 2019). Um dos pontos mais polêmicos foi a criação da figura do juiz de garantias, que é um magistrado responsável apenas pela supervisão de uma investigação criminal, não sendo ele quem decidirá sobre o caso.

Além dele, aguardam votação os vetos ao auxílio emergencial à mulher provedora de família monoparental (VET 35/2020) e à compensação financeira aos profissionais e trabalhadores de saúde incapacitados para o trabalho em virtude da covid-19 (VET 36/2020), os vetos à extensão do auxílio emergencial a agricultores familiares que não tivessem recebido o benefício (VET 46/2020) e à concessão do auxílio emergencial para atletas (VET 54/2020).

Também trancam a pauta os vetos parciais VET 42/2020, relacionado à MP que criou uma linha de crédito especial para que pequenas e médias empresas possam pagar salários durante a pandemia; e o VET 51/2020, relacionado à lei da Política Nacional de Segurança das Barragens (PNSB),

Recentes

Outros nove vetos, mais recentes, ainda não trancam a pauta de votações. Entre eles está o veto parcial ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021 (VET 59/2020).  Entre os dispositivos vetados do texto principal da nova LDO, vários atingem a proibição de contingenciamento de despesas. Um desse dispositivos impediria o congelamento de recursos para a compra de vacinas contra o novo coronavírus. Para justificar o veto, o Executivo alegou que a medida reduziria o espaço fiscal para despesas discricionárias.

Também não trancam a pauta o VET 1/2021, relacionado à suspensão do pagamento de dívidas de clubes inscritos no Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut); o VET 3/2021, relacionado à  unificação de tributos por empresas construtoras contratadas pelo Programa Casa Verde e Amarela; e o VET 6/2021, relacionado a dispositivos da lei que estabelece a autonomia do Banco Central .

Veja aqui a lista de vetos a serem analisados pelo Congresso.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado vota na terça MP que facilita compra de vacinas contra coronavírus

 


Da Redação | 26/02/2021, 18h51

A Medida Provisória (MP) 1.026/2021, que facilita a compra de vacinas contra a covid-19, é um dos quatro itens da pauta da sessão deliberativa do Plenário do Senado na próxima terça-feira (2). O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados na última terça (23), dispensa licitação e estabelece regras mais flexíveis para a aquisição de insumos e serviços necessários à imunização.

A MP 1.026/2021, aprovada pela Câmara na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2021, determina que a aplicação de vacinas deve seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde e autoriza estados e municípios a comprar e aplicar imunizantes, caso a União não adquira doses suficientes para os grupos prioritários previstos.

A medida acompanha o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu aos entes da Federação a compra e distribuição de vacinas, caso o governo federal não cumpra o plano de imunização. O relator da matéria é o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).   

PEC Emergencial

Também consta na pauta de votações Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, a chamada a PEC Emergencial. No entanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que na terça só haverá a discussão do texto, que já sido objeto de intensos debates entre os parlamentares. A votação da matéria está prevista para quarta-feira (3).

Apresentado pelo Poder Executivo em 2019, o texto sofreu modificações, sugeridas nas últimas semanas pela equipe econômica para compensar o pagamento de um novo auxílio emergencial.

Cadeia agroindustrial

O Plenário do Senado pode finalizar ainda a votação do PL 5.191/2020 que cria os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), uma ferramenta para que o setor agropecuário possa captar dinheiro no mercado de capitais. Da Câmara dos Deputados, o texto-base já tinha sido aprovado pelos senadores no início de fevereiro, restando dois destaques a serem votados antes de o projeto seguir para a sanção presidencial.

O Fiagro permite que investidores nacionais e estrangeiros direcionem recursos ao setor através de aplicações em ativos financeiros atrelados ao agronegócio ou da aquisição de imóveis rurais. Os rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelo fundo serão sujeitos ao imposto de renda retido na fonte, com alíquota de 20%.

O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) é o relator da proposta.

Protocolo de Nairóbi

Outro item a ser votado pelos senadores é o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 568/2020, já aprovado pela Câmara dos Deputados, que ratifica o Protocolo de Nairóbi, que trata da eliminação dos subsídios de produtos agrícolas e foi acordado em 2015, durante a 10ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A proposta tem como relator o senador Zequinha Marinho (PSC-PA).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Recém-formados da área da saúde poderão ter incentivo a atuar pelo SUS

 


Da Redação | 26/02/2021, 18h56

Profissionais recém-formados na área da saúde deverão atuar por até três anos em locais que tenham menos de um profissional de saúde a cada mil habitantes e em outros municípios com alta demanda, prevê o projeto de lei (PL 518/2021), do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO). A proposta, que ainda não tem relator, cria o Programa de Incentivo ao Exercício Profissional de Recém-Formados de Graduação da Área da Saúde no Âmbito do Sistema Único de Saúde. 

O projeto abrange os cursos de medicina, biomedicina, enfermagem, fisioterapia, odontologia, psicologia, nutrição e fonoaudiologia. Os recém-formados serão incentivados a participar de um amplo programa de seleção para contratações temporárias. Os candidatos aprovados serão contratados por um período de três anos, com todos os direitos e garantias previstas no estatuto do funcionalismo a que pertença ou nos acordos e convenções coletivas. A jornada mínima de trabalho será de 20 horas semanais. A remuneração será proporcional a carga horária de trabalho. Os profissionais que cumprirem 75% do período de contratação receberão certificado de participação no programa. 

O texto define que, para participar do programa, as universidades públicas e particulares terão que disponibilizar um formulário para os estudantes interessados que estiverem no último ano de graduação. A seleção dos profissionais será feita de acordo com o coeficiente de rendimento acadêmico acumulado ao longo da graduação; com a proximidade do domicílio do interessado de locais ou regiões em que existirem maior demanda de profissionais da área de saúde; e com a elaboração de carta de motivação, na qual o interessado deverá dissertar sobre a importância social da sua profissão. 

Pandemia

Em justificativa ao projeto, Jorge Kajuru ressaltou que as desigualdades de acesso à saúde foram agravadas pela pandemia do coronavírus, com boa parte da população brasileira sendo submetida a condições precárias de tratamento, como a falta de materiais e profissionais da saúde, principalmente em regiões como o Norte do país. 

“É preciso mencionar que a escolha pelos recém-formados se deve ao fato de que estes estão ingressando agora no mercado de trabalho, podendo desenvolver, desde o início da carreira, consciência social acerca da importância de colaboração junto ao sistema público de saúde”, argumentou o senador. 

Desigualdade regional

Segundo a Demografia Médica do Brasil 2020, levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), apesar da melhora na média de médicos por mil habitantes no país, esses profissionais ainda estão concentrados em capitais e regiões mais ricas. 

De acordo com a pesquisa, o Pará e o Maranhão são os estados com a menor proporção de médico a cada mil habitantes, sendo 1,07 e 1,08, respectivamente. A Região Sudeste é a que apresenta maior proporção com 3,15 médicos a cada mil habitantes, seguida do Centro-Oeste com a média de 2,74. O Distrito Federal é a unidade da Federação que lidera o ranking, com 5,11 médicos por mil habitantes.

Ana Luísa Santos, sob supervisão de Paola Lima

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pacheco proíbe acesso de visitantes ao Senado para conter pandemia

 


Da Redação | 26/02/2021, 19h06

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vedou o acesso de visitantes às dependências da Casa enquanto durarem as medidas temporárias de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia de covid-19. O ato publicado na sexta-feira (26). 

De acordo com a assessoria da Presidência, a imprensa credenciada continuará tendo acesso. Atividades de Plenário e comissões permanecem funcionando. 

A determinação de Rodrigo Pacheco ocorreu após o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, determinar lockdown total a partir da meia-noite desta sexta-feira em toda a capital. A medida foi tomada porque o Distrito Federal está com os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para adulto em toda a rede de saúde, pública e privada, próximos de sua capacidade máxima.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Publicação do Congresso oferece glossário sobre termos orçamentários

 


Da Redação | 26/02/2021, 19h08

Glossário de Termos Orçamentários, publicado em conjunto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, apresenta conceitos e padroniza termos e expressões relacionados à tramitação de matérias sobre orçamento público. O livro se destina tanto a especialistas quanto a leigos que buscam informações sobre o assunto.

A publicação ensina, por exemplo, que Receita Orçamentária Primária se refere a “receitas que diminuem a Dívida Líquida do Setor Público e que não têm relação com a apropriação de juros aos estoques dessa mesma dívida".

O glossário também apresenta termos e siglas como CTN (Código Tributário Nacional) e Conorf (Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado).

Esse é o segundo trabalho do tipo desenvolvido em parceria entre Câmara e Senado. O primeiro deles, de 2019, foi o Glossário de Termos Legislativos, que já está na segunda edição e foi traduzido em inglês e espanhol.

Além de ampliar o entendimento de processos e jargões internos do Congresso Nacional, esses livros contribuem para a convergência da linguagem usada nas duas Casas do Congresso.

O livro será vendido pela Livraria do Senado nas versões digital, para e-book e impressa. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CRA e CCJ selecionam emendas que vão sugerir ao Orçamento de 2021

 


Regina Pinheiro | 26/02/2021, 19h29

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado selecionaram as emendas que vão sugerir ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2021. Entre os beneficiados previstos pelas emendas da CCJ está a Polícia Rodoviária Federal. Entre os beneficiados previstos pela emendas da CRA estão o Ministério da Agricultura e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Agora, essas emendas serão analisadas pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Fonte: Agência Senado

CCJ aprova emendas ao Orçamento de 2021

 


Da Redação | 26/02/2021, 19h36

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) escolheu nesta sexta-feira (26) as quatro emendas que apresentará ao Orçamento da União de 2021 (PLN 28/2020). Um total de R$ 400 milhões será destinado ao desenvolvimento de políticas de segurança pública, ao aprimoramento da Polícia Rodoviária Federal, ao combate à criminalidade e à corrupção e à política pública sobre drogas. Serão destinados R$ 100 milhões para cada área. 

O relator das emendas, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), examinou 48 sugestões dos senadores, mas ressaltou que, para cumprir o limite de quatro emendas reservadas à CCJ, selecionou “as programações orçamentárias com maior número de indicações pelos parlamentares, alinhadas às prioridades das políticas públicas a cargo dos órgãos afins às competências desta comissão”.

O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), cumprimentou Contarato pelo parecer.

— Vossa Excelência apresentou um relatório conciso, mas que atendeu a maioria das emendas, e em áreas importantes de segurança pública, garantindo que mais recursos sejam disponibilizados nos estados e no Distrito Federal. Ao adotar um critério de proporcionalidade, fez um trabalho que mostra sensibilidade e a vontade de atender ao maior número de parlamentares possível — afirmou Davi.

Durante a discussão do relatório, a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) defendeu a emenda que apresentou pelo combate à violência contra a mulher — a proposta, segundo Contarato, não foi apresentada a tempo de ter sido examinada e já estaria contemplada no desenvolvimento de políticas de segurança pública.

No mesmo sentido, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) sugeriu que o texto daquela emenda pudesse mencionar explicitamente “enfrentamento à criminalidade, especialmente com recursos também alocados ao combate e enfrentamento à violência contra a mulher”. Em resposta, Contarato avaliou a ressalva como desnecessária, uma vez mencionada a Lei Maria da Penha em primeiro lugar entre a legislação que embasa a emenda.

O senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou a qualidade do relatório e manifestou esperança de que a CCJ aprofunde o debate sobre importantes temas, com ênfase no combate ao racismo e a todas as discriminações.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pandemia: Senado restringe entrada de pessoas nas dependências da Casa

 


Maurício de Santi | 26/02/2021, 19h46

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu proibir temporariamente a entrada de visitantes nas dependências da Casa. A medida foi adotada devido ao aumento do número de casos de covid-19.

Fonte: Agência Senado