quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Atualize a caderneta de vacina; é a melhor maneira de se prevenir

 


Algumas doenças que já tinham sido erradicadas estão voltando por baixas coberturas vacinais

A pandemia de Covid-19 é uma situação inédita não só no Brasil, mas em todo o mundo. Apesar de muito se falar sobre o novo coronavírus e ele estar nos “holofotes”, outras infecções graves continuam a circular e por isso, é necessário se prevenir. A melhor maneira de fazer isso é manter a caderneta de vacina atualizada.

O Distrito Federal, assim como o Brasil, já vinha enfrentando queda progressiva nas coberturas vacinais. Uma das consequências dessas baixas coberturas vacinais foi a perda, em 2019, do certificado de eliminação do sarampo, conquistado pouco menos de três anos antes.

De acordo com Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, “a volta do sarampo é um retrocesso inaceitável, extremamente frustrante para todos que atuaram ao longo de décadas para ver a doença eliminada”.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada pelo vírus Measles morbillivirus e que está em circulação no Brasil. A prevenção ocorre com a vacina tríplice viral, aplicada em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. Contudo, um importante reforço dela é necessário devido ao surto da doença no país. Uma dose extra deve ser tomada por pessoas entre 20 a 49 anos de idade, público-alvo da Estratégia de Vacinação contra o Sarampo.

Somente com as coberturas vacinais adequadas é possível manter as doenças imunopreviníveis sob controle. Por isso, a orientação da área técnica de Imunização do Distrito Federal é que as pessoas continuem procurando as salas de vacina para manter a caderneta de vacina atualizada.

Fernanda alerta que outras doenças como a poliomielite – também conhecida por paralisia infantil -, por exemplo, é uma doença imunoprevenível que corre o risco de voltar a circular, caso não sejam alcançadas coberturas vacinais adequadas. “A meningite bacteriana pode levar à morte em poucas horas. Se vacinar é fundamental”, explica.

Portanto, a orientação é que as pessoas continuem indo às salas de vacina, com todos os cuidados necessários em decorrência da pandemia, mas não deixem de manter a situação vacinal atualizada.

Segundo a enfermeira, as salas de vacina têm sido orientadas a manter os locais de vacinação separados dos demais locais de atendimento às demais pessoas, principalmente os sintomáticos respiratórios.

Além disso, as medidas de segurança têm sido seguidas, as pessoas estão mantendo o distanciamento social, o uso das máscaras e as salas de vacinação estão funcionando de maneira normal em sua rotina. “Por isso, é importante que as pessoas não deixem de se vacinar e de levar seus filhos para vacinar”, conclui.

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Sessenta toneladas de entulhos saem das ruas do Itapoã

 


Em dois dias, ação ainda tapou buracos em ruas do Condomínio Del Lago, além de recuperar vias de terra na área rural

Equipes do GDF Presente retiraram cerca de 60 toneladas de uma área perto do fórum do Itapoã | Fotos: Divulgação/GDF Presente

Mesmo enfrentando a temporada de chuvas, que limita alguns serviços diários, o GDF Presente trabalha pesado na cidade do Itapoã. Em dois dias, quase 60 toneladas de entulhos foram retiradas de áreas próximas ao fórum da cidade.

“Esse local de transbordo [perto do fórum] é onde frequentemente a população despeja entulhos, mas é tanta coisa, que temos de ir lá quase que diariamente. Além disso, retiramos lixo até da frente da Unidade Básica de Saúde 2”, conta o o administrador regional do Itapoã, Marcus Cotrim.

Retiradas de entulhos de dentro das bocas de lobo em Vicente Pires não param

As equipes do programa também estão empenhadas na operação tapa-buraco que começou pela Rua da Paz, passou pela Quadra 1 e em três locais do condomínio Del Lago 2. Dez toneladas de massa asfáltica foram usadas nos reparos.

Ainda no Itapoã, no Núcleo Rural Capoeira do Bálsamo, cerca de 1,5 km de vias foram cobertas com expurgos de brita, material cedido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Já no Condomínio Del Lago, as equipes recolheram inservíveis nas quadras 61 e 318.

Vicente Pires

Vicente Pires recebeu a equipe de manutenção do Polo Central 2 para dar continuidade às ações de limpeza de bocas de lobo, retirada de lama das ruas e iniciativas de combate à dengue.

Com apoio do Detran, a Feira do Produtor ganhou sinalização nova no estacionamento e pintura da faixa de pedestre. A Rua 3, a Avenida Contorno e a Colônia Agrícola receberam a operação tapa-buraco, para a qual foram utilizados 13 toneladas de massa asfáltica.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Caesb coleta mais de uma tonelada de resíduos especiais

 


Material será descartado em incineradores ou em aterros industriais

Há cinco anos, a Caesb recolhe, anualmente, cerca de oito toneladas de resíduos especiais como soluções utilizadas nas análises químicas, óleos contaminados, estopas, pilhas, baterias e lâmpadas | Foto: divulgação Caesb

Com o compromisso de trabalhar de forma sustentável, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) fez a coleta de 1.280,50 kg de resíduos laboratoriais e mecânicos e de 2.802 lâmpadas. O material descartado é gerado principalmente pelos laboratórios de análises da Companhia, Estações de Tratamento de Água e de Esgotos, além da área de manutenção predial, industrial e mecânica da Empresa.

Há cinco anos, a Caesb recolhe, anualmente, cerca de oito toneladas de resíduos especiais como soluções utilizadas nas análises químicas, óleos contaminados, estopas, pilhas, baterias e lâmpadas. A coleta e a destinação correta desse material fazem parte do Sistema de Gestão Ambiental da Caesb. A Política Ambiental da Empresa que regula o SGA se baseia na ABNT NBR ISO 14001.

São realizadas três coletas anuais por profissionais treinados e especializados neste tipo de serviço. Os resíduos são incinerados ou encaminhados para aterros industriais específicos para esse fim, seguindo a legislação vigente.

Desde que a coleta foi implantada de forma sistemática, as áreas envolvidas são instruídas sobre todas as etapas para o descarte adequado dos resíduos, incluindo o armazenamento temporário. O principal depósito fica na Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), na região central da cidade. No caso das lâmpadas, o armazenamento é realizado no depósito da Caesb, no SIA.

Os resíduos são incinerados ou encaminhados para aterros industriais específicos para esse fim, seguindo a legislação vigente | Foto: divulgação Caesb

O engenheiro civil da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Marcelo Braga, responsável pelo serviço, explica que o descarte incorreto dos materiais pode acarretar prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação e consequente degradação, além de ser um risco para a saúde e para o bem estar das pessoas. “A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui com a melhoria e a evolução constante do processo de Gestão Ambiental existente na Companhia”, explica.

Histórico

A última coleta de resíduos especiais foi realizada em novembro do ano passado. Desde a assinatura do contrato de coleta e descarte dos resíduos especiais, foram recolhidos cerca de 20 mil quilos de resíduos laboratoriais, 19 mil lâmpadas, 3 mil litros de óleos contaminados, 54 quilos de estopa, 184 quilos de pilhas e 14 quilos de baterias, em dois anos e meio.

* Com informações da Caesb

AGÊNCIA BRASÍLIA

Solidariedade diária no ambulatório do Hospital de Base

 


Inclusive nos feriados e fins de semana, voluntárias oferecem kits de café da manhã e lanche da tarde a pacientes com câncer e seus acompanhantes

Todos os dias, inclusive aos fins de semana e feriados, integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília iniciam o café da manhã dos pacientes que são atendidos no Corredor 5 do Ambulatório do Hospital de Base (HB), por volta das 9h. No lanche da tarde, às 16h, a ação é repetida no jardim da unidade de saúde, desta vez para os acompanhantes. Com cada kit, que costuma incluir café, pão com manteiga e biscoitos, tem um ingrediente invisível transmitido nos gestos das voluntárias: a solidariedade.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer atua no Hospital de Base desde 1996 | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Há oito anos, Rosinha Araújo dedica-se não apenas a alimentar o público do HB, mas a oferecer atenção e apoio a quem precisa. “Cada pessoa que está aqui dentro tem uma história que merece ser respeitada e ouvida”, destaca a voluntária. “Nosso café da manhã nos permite mostrar que todos são importantes e fazem a diferença”, acrescenta.

A divisão de turnos para a ação voluntária tem um motivo, explica Rosinha. “Muitos pacientes chegam ao Hospital de Base para receber atendimento logo cedo e saem de casa sem comer nada. Outros gastam todo o dinheiro com a passagem de ônibus”, diz.

Já no horário da tarde, a iniciativa permite aos acompanhantes uma alimentação no meio do dia. “Como o hospital já oferece almoço e jantar, a gente dá o lanche, que fica entre as duas refeições”, justifica Rosinha. “Também é uma forma de entreter essas pessoas e de ajudá-las a superar a caminhada dentro do hospital.”

Força para seguir em frente é o que lema da ação da Rede Feminina para Maria das Graças Rezende. Há três meses, a professora de 58 anos acompanha o marido durante o tratamento de leucemia no Hospital de Base. “Esses momentos de intervalo, aqui no jardim, nos trazem energia, segurança e palavras de conforto”, disse, enquanto tomava seu café na tarde da última terça-feira (23).

Maria das Graças acompanha o marido em tratamento no Base e considera o intervalo para o café um momento de segurança e conforto

Quem também aproveitou para espairecer e recuperar as energias foi Lídia Spíndola, 44 anos, que faz companhia ao genro, paciente oncológico do HB. “Achei muito bonita a atitude dessa equipe voluntária. Em um momento em que nos sentimos tristes, sozinhos, sem ter com quem conversar, esse gesto demonstra carinho e cuidado.”

Retorno da atividade

O café da manhã e o lanche da tarde ocorrem desde a fundação da Rede Feminina, há 22 anos. Por meio de doações, o grupo oferece cerca de 170 lanches no Hospital de Base por dia. Esse número chegava a 200 antes da pandemia. “No ano passado, por conta da Covid-19, tivemos que suspender a entrega. Agora, com os nossos voluntários vacinados, estamos voltando aos poucos as atividades”, informa Rosinha.

Como ajudar a Rede Feminina

A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos e atua no Hospital de Base desde 1996. Voluntários oferecem apoio emocional e orientações sobre o tratamento contra o câncer.

O grupo recebe contribuições diversas, como roupas, calçados, brinquedos, livros e cestas básicas. Doações em dinheiro podem ser feitas por transferência bancária para a agência nº 4595-0, conta corrente nº 11.310-7 (Banco do Brasil). Mais informações pelo (61) 3364-5467 ou pelo (61) 98580-4019.

*Com informações do Iges-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Covid-19: cuidados após tomar segunda dose da vacina

 


Manter os procedimentos preventivos é fundamental, até que o DF alcance a imunização em massa

Uso de máscaras e respeito às medidas de proteção continuam valendo, mesmo após a vacinação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

28.240pessoas do grupo prioritário já receberam a segunda dose da vacina

Até a última terça-feira (23), o Distrito Federal já havia imunizado 28.240 pessoas do grupo prioritário com as duas doses da vacina que previne a Covid-19. Os cuidados, porém, não devem ser ignorados, mesmo por quem já completou o ciclo de vacinação. De acordo com estudos sobre a viabilidade das vacinas contra a doença, a imunização contra o vírus estará completa em cerca de 15 dias após a administração da segunda dose.

Uso de máscara de proteção, higiene constante das mãos e manutenção do isolamento social – especialmente no sentido de evitar  aglomerações – continuam sendo fortes aliados no combate à Covid-19, pois ainda não é possível promover a vacinação em massa no DF, em função do baixo quantitativo de doses recebidas até o momento.

Uma das grandes demandas da sociedade é saber quando a vida voltará ao normal. Para a infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Joana Darc Gonçalves, alguns hábitos podem se estender aos tempos pós-pandemia.

“A máscara previne não só contra Covid, mas contra outras doenças respiratórias”Joana Darc Gonçalves, infectologista do Hran

“Só poderemos deixar esses costumes para trás quando houver uma contenção de casos, que é atingida pela imunidade de rebanho – que, por sua vez, só é alcançada por meio da vacina”, alerta a médica. “Isso ainda vai demorar um pouco. A máscara previne não só contra Covid, mas contra outras doenças respiratórias. É algo que chegou para ficar, algo que vai ser incorporado à nossa cultura.”

Segunda dose

No Brasil, são utilizadas para a imunização contra a Covid-19 as vacinas CoronaVac (Sinovac/Butantan) e Covishield (Oxford/Astrazeneca). Neste momento, apenas os vacinados com a CoronaVac estão recebendo a segunda dose, pois o intervalo de aplicação da vacina Covishield é de até 90 dias. Quem recebeu a vacina de Oxford terá o reforço a partir do final de abril.

A CoronaVac apresentou eficácia global de 50,3% contra a doença, prevenindo em até 78% os casos de internação hospitalar. Até a finalização dos estudos que garantiram o uso emergencial da vacina, nenhum dos pacientes imunizados foi a óbito por Covid-19.

Ainda segundo os estudos, o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose serve para estimular a produção de anticorpos no organismo humano e em tempos diferentes. Para a vacina chinesa (CoronaVac), esse intervalo foi calculado entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira dose.

Intervalo entre a primeira e a segunda dose da Covonavac é de 14 a 28 dias

Produção de anticorpos

Após a administração do reforço vacinal, há um prazo de até duas semanas para que o corpo produza os anticorpos necessários à garantia da imunização. Evitar as aglomerações após esse período é fundamental para frear a transmissão do vírus.

“Nós podemos estar verificando o que chamamos de ‘variantes de atenção’, o tipo de alteração que elas produzem podem levar a infecção por um vírus mais transmissível ou até mais agressivo”, explica Joana Darc. “Há o risco de a pessoa, mesmo imunizada, se infectar e ter sintomas. O contato com essas variantes pode levar à falha vacinal.”

Por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e da Vigilância Epidemiológica, a Secretaria de Saúde (SES) monitora todos os casos de Covid-19 no DF. Até o momento, não há qualquer confirmação de casos de infecção por variante do novo coronavírus na região.

Reação à vacina

Até o dia 19 deste mês, a SES notificou 774 casos de Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV) relacionados às vacinas contra a Covid-19. Até o momento nenhum evento adverso grave foi confirmado. Vermelhidão e dor no local de aplicação, dor de cabeça e febre são os principais efeitos relatados pelos pacientes.

Apesar dos possíveis casos, ambas as vacinas adquiridas pelo DF têm segurança comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Caso o indivíduo não tome a segunda dose, há o risco de não adquirir imunidade protetora contra o vírus”, adverte a infectologista do Hran. “O que os estudos mostram é a necessidade da segunda dose, conforme o prescrito em bula. Até o momento, não há evidência de que uma única dose seja suficiente”.

Qualquer sintoma apresentado pelo paciente após a administração da dose da vacina deve ser notificado imediatamente no mesmo ponto de vacinação onde foi feita a imunização.

*Com informações da SES


AGÊNCIA BRASÍLIA

Ibaneis ameaça fechar divisa com Goiás, e Caiado reage: “Nojo”

CORONAVÍRUS
Caiado e Ibaneis trocam sorrisos em encontro em 2019. Pandemia acirrou os ânimos entre os governadores vizinhos
Wildes Barbosa/Secom-GO



O elevado número de pacientes com covid-19 em busca de atendimento médico e a falta de leitos de UTI levaram os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) a trocar acusações e ameaças. Ibaneis ameaçou nessa terça-feira (23) fechar a divisa entre o DF e Goiás, afirmando que é necessário que o governador do estado vizinho cuide da população do entorno do DF. “Preciso que o governador de Goiás cuide da nossa população. Senão, fecharemos a divisa”, disse o emedebista ao site Metrópoles.

Caiado reagiu. Segundo ele, diante de um momento tão delicado vivido por todos, em que a maioria dos governadores se une para ajudar os que mais necessitam, a declaração de Ibaneis causa "repúdio" e "nojo". Ele disse ainda que isso evidencia a "falta de empatia" e "egoísmo" do chefe do Executivo distrital. Segundo constitucionalistas, uma unidade federativa não tem competência para restringir a circulação de cidadãos de outra unidade.



O prefeito Pábio Mossoró é eleito para a presidência da Amab

 ENTORNO DF

O vice-presidente é Allyson Lima, de Alexânia. Altran Lopes, de Flores de Goiás, é o tesoureiro. Cristiomário Souza, de Planaltina, é o secretário






 | Foto: Divulgação Facebook

O prefeito de Valparaíso, Pábio Mossóro (MDB), foi eleito presidente da Associação dos Municípios do Entorno de Brasília (Amab).


Representantes dos municípios da Amab | Foto: Divulgação da Amab




Outros nomes que, com Pábio Mossóró, vão gerir a Amab:

Allysson Lima, vice-presidente. De Alexânia.

Altran Lopes, tesoureiro. De Flores de Goiás.

Cristiomário Souza, secretário. De Planaltina de Goiás.

A Amab representa 29 munícipios de Goiás e quatro de Minas Gerais. A rigor, é praticamente um Estado dentro do Estado.

No momento, o objetivo da Amab, com o apoio de todos os prefeitos da região, é travar uma batalha contra a Covid-19 e em defesa dos moradores de todas as cidades.


Fonte: Jornal Opção

DF e Goiás estudam novo fluxo regulatório de pacientes

 CIDADANIA

Encontro discutiu o tema e será preparado projeto piloto que começará com os pacientes da Covid-19

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Foi decidido na reunião que o novo fluxo terá ênfase na Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), a mais próxima das cidades de Luziânia, Valparaíso, Ocidental, Jardim Ingá e Novo Gama | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Os secretários de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, e de Goiás, Ismael Alexandrino, participaram, na tarde desta segunda-feira (23), de uma reunião para alinhar as estratégias de enfrentamento à Covid-19, entre as duas unidades da Federação. O encontro discutiu um pacto para iniciar um novo fluxo regulatório entre as redes de saúde, especialmente no atendimento de urgência e emergência.

O novo fluxo terá ênfase na Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), que é a mais próxima das cidades de Luziânia, Valparaíso, Ocidental, Jardim Ingá e Novo Gama. Na primeira etapa, será construído um projeto piloto. Osnei Okumoto considerou positiva a reunião e entende ser necessária a regulação do fluxo de pacientes para que a população das duas unidades federativas sejam beneficiadas.

A situação sanitária e as medidas restritivas que vêm sendo adotadas para frear o contágio pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, também foram discutidas

O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, explica que a implementação definitiva do novo fluxo tende a maximizar a oferta de leitos aos pacientes dos dois estados. “O Distrito Federal já recepciona esses pacientes do entorno, só que muitas vezes temos dificuldades de referenciá-los para as unidades de Goiás. Então, sendo reconhecido este novo fluxo regulatório, esses pacientes também poderão ser contrarreferenciados pelo estado de Goiás”, afirma.

Durante a reunião, a situação sanitária e as medidas restritivas que vêm sendo adotadas para frear o contágio pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, também foram discutidas. “Cabe a nós, dentro do Distrito Federal, discutir quais medidas podem ou não ser praticadas. A gente entende que cada estado tem a sua autonomia em definir as medidas de ordem sanitária. O estado de Goiás construiu um bom instrumento e o DF tem uma política própria. Mesmo havendo uma proximidade, as políticas são traçadas pela Secretaria do DF, sendo homologadas pelo governador Ibaneis Rocha”, completa.

Ismael Alexandrino também celebrou o encontro, reforçando a importância de as unidades da Federação, contíguas, manterem o alinhamento no fluxo de atendimento neste momento de pandemia. “Em um cenário de dificuldade a gente entende que esse diálogo é absolutamente necessário, não só no que tange ao enfrentamento à pandemia, com ações coordenadas, mas, também, da organização da rede de urgência e emergência e fluxos ordenados”, afirma o secretário.

*Com informações da Secretaria de Saúde