quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Covid-19: cuidados após tomar segunda dose da vacina

 


Manter os procedimentos preventivos é fundamental, até que o DF alcance a imunização em massa

Uso de máscaras e respeito às medidas de proteção continuam valendo, mesmo após a vacinação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

28.240pessoas do grupo prioritário já receberam a segunda dose da vacina

Até a última terça-feira (23), o Distrito Federal já havia imunizado 28.240 pessoas do grupo prioritário com as duas doses da vacina que previne a Covid-19. Os cuidados, porém, não devem ser ignorados, mesmo por quem já completou o ciclo de vacinação. De acordo com estudos sobre a viabilidade das vacinas contra a doença, a imunização contra o vírus estará completa em cerca de 15 dias após a administração da segunda dose.

Uso de máscara de proteção, higiene constante das mãos e manutenção do isolamento social – especialmente no sentido de evitar  aglomerações – continuam sendo fortes aliados no combate à Covid-19, pois ainda não é possível promover a vacinação em massa no DF, em função do baixo quantitativo de doses recebidas até o momento.

Uma das grandes demandas da sociedade é saber quando a vida voltará ao normal. Para a infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Joana Darc Gonçalves, alguns hábitos podem se estender aos tempos pós-pandemia.

“A máscara previne não só contra Covid, mas contra outras doenças respiratórias”Joana Darc Gonçalves, infectologista do Hran

“Só poderemos deixar esses costumes para trás quando houver uma contenção de casos, que é atingida pela imunidade de rebanho – que, por sua vez, só é alcançada por meio da vacina”, alerta a médica. “Isso ainda vai demorar um pouco. A máscara previne não só contra Covid, mas contra outras doenças respiratórias. É algo que chegou para ficar, algo que vai ser incorporado à nossa cultura.”

Segunda dose

No Brasil, são utilizadas para a imunização contra a Covid-19 as vacinas CoronaVac (Sinovac/Butantan) e Covishield (Oxford/Astrazeneca). Neste momento, apenas os vacinados com a CoronaVac estão recebendo a segunda dose, pois o intervalo de aplicação da vacina Covishield é de até 90 dias. Quem recebeu a vacina de Oxford terá o reforço a partir do final de abril.

A CoronaVac apresentou eficácia global de 50,3% contra a doença, prevenindo em até 78% os casos de internação hospitalar. Até a finalização dos estudos que garantiram o uso emergencial da vacina, nenhum dos pacientes imunizados foi a óbito por Covid-19.

Ainda segundo os estudos, o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose serve para estimular a produção de anticorpos no organismo humano e em tempos diferentes. Para a vacina chinesa (CoronaVac), esse intervalo foi calculado entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira dose.

Intervalo entre a primeira e a segunda dose da Covonavac é de 14 a 28 dias

Produção de anticorpos

Após a administração do reforço vacinal, há um prazo de até duas semanas para que o corpo produza os anticorpos necessários à garantia da imunização. Evitar as aglomerações após esse período é fundamental para frear a transmissão do vírus.

“Nós podemos estar verificando o que chamamos de ‘variantes de atenção’, o tipo de alteração que elas produzem podem levar a infecção por um vírus mais transmissível ou até mais agressivo”, explica Joana Darc. “Há o risco de a pessoa, mesmo imunizada, se infectar e ter sintomas. O contato com essas variantes pode levar à falha vacinal.”

Por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e da Vigilância Epidemiológica, a Secretaria de Saúde (SES) monitora todos os casos de Covid-19 no DF. Até o momento, não há qualquer confirmação de casos de infecção por variante do novo coronavírus na região.

Reação à vacina

Até o dia 19 deste mês, a SES notificou 774 casos de Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV) relacionados às vacinas contra a Covid-19. Até o momento nenhum evento adverso grave foi confirmado. Vermelhidão e dor no local de aplicação, dor de cabeça e febre são os principais efeitos relatados pelos pacientes.

Apesar dos possíveis casos, ambas as vacinas adquiridas pelo DF têm segurança comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Caso o indivíduo não tome a segunda dose, há o risco de não adquirir imunidade protetora contra o vírus”, adverte a infectologista do Hran. “O que os estudos mostram é a necessidade da segunda dose, conforme o prescrito em bula. Até o momento, não há evidência de que uma única dose seja suficiente”.

Qualquer sintoma apresentado pelo paciente após a administração da dose da vacina deve ser notificado imediatamente no mesmo ponto de vacinação onde foi feita a imunização.

*Com informações da SES


AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF investe R$ 35 milhões para reformar feiras

 


Anúncio foi feito durante cerimônia que prorrogou a suspensão da cobrança do preço público a feirantes, ambulantes e quiosqueiros

Neste primeiro momento, serão contempladas as feiras de Taguatinga (M Norte),  Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Riacho Fundo, Gama, São Sebastião, Santa Maria, Cruzeiro e Sobradinho | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 35 milhões para reformar nove feiras da capital. O anúncio das obras foi feito nesta quarta-feira (24), durante a cerimônia que marcou a prorrogação, até 31 de junho de 2021, da suspensão da cobrança de pagamento de preço público para feirantes, ambulantes e quiosqueiros que ocupam áreas públicas. Ambas as medidas foram comemoradas por representantes dessas categorias presentes ao ato, no Palácio do Buriti.

Neste primeiro momento serão contempladas as seguintes feiras: Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Riacho Fundo, Gama, Taguatinga (M Norte), São Sebastião, Santa Maria, Cruzeiro e Sobradinho. Destas, já estão passando por reparos as unidades da Candangolândia, Riacho Fundo, Gama e M Norte. As outras serão reformadas na sequência.

“São R$ 35 milhões para o maior programa de reforma de feiras da história do DF. Vamos começar a reforma pelos pisos, boxes e depois que passar o período de chuvas corrigir os telhados”Governador Ibaneis Rocha

“São R$ 35 milhões para o maior programa de reforma de feiras da história do DF. Vamos começar a reforma pelos pisos, boxes e depois que passar o período de chuvas corrigir os telhados”, afirmou o governador Ibaneis Rocha ao comentar a importância dessas obras.

“A população do DF tem pelas feiras um respeito muito grande. As famílias, aos finais de semana, frequentam as feiras para adquirir seus produtos”, disse o governador | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

“A população do DF tem pelas feiras um respeito muito grande. As famílias, aos finais de semana, frequentam as feiras para adquirir seus produtos. Buscamos uma parceria para trazer melhorias para esses espaços, que estavam em sua maioria abandonados. Faremos um grande plano de renovação dessas feiras”, acrescenta o chefe do Executivo local.

As obras são empreendidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O presidente da companhia, Fernando Leite, lembra que os trabalhos atendem uma demanda antiga dos feirantes.

“É uma notícia excelente para esse público. Os investimentos contemplam uma lista grande, que chamamos de plano de necessidades, para consertar tudo aquilo que eles necessitam. A reforma contempla piso, banheiro, telhado, instalações elétricas e hidráulicas, segurança, acessibilidade, cercamento, entre outros serviços”, explica o gestor.

Suspensão da cobrança de preço público

Também nesta quarta-feira, o governo anunciou a prorrogação da suspensão da cobrança do pagamento de preço público até 31 de junho deste ano.  Ratificada por meio de um decreto a medida, beneficia milhares de feirantes, quiosqueiros, donos de bancas, produtores e ambulantes. O texto passa a valer quando for publicado no Diário Oficial do DF (DODF), nos próximos dias.

O decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha regulamenta a Lei nº 6.576/2020, que autoriza o Poder Executivo a prorrogar, suspender ou isentar de pagamento de preço público durante situações de calamidade pública e desastre.

O texto representa um alívio econômico em tempos difíceis e abrange todos os autorizatários, permissionários ou concessionários ocupantes de feiras livres e permanentes, shoppings populares, quiosques, lojas em terminais rodoviários e metroviários, galerias, trailers, bancas de jornais e revistas, faixas de domínio do sistema rodoviário do Distrito Federal, da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) e de parques públicos, bem como o comércio ambulante em geral.

Confira, abaixo, os beneficiados pelo decreto:

  • 38 feiras permanentes e shoppings populares;
  • 17 mil feirantes;
  • 3. 456 bancas de jornais;
  • 5.600 quiosqueiros;
  • 271 mobiliários urbanos em terminais rodoviários;
  • 400 produtores da Ceasa;
  • 900 quiosques na área de domínio do DER;
  • Ambulantes.

Também fica suspensa a cobrança do pagamento das parcelas referentes aos acordos firmados em razão de atraso ou inadimplemento do preço público entre a administração pública e esses profissionais. Também não haverá incidência de juros ou correção monetária no preço público, ou em parcelas já acordadas com o Poder Público, durante o período previsto no decreto.

A suspensão do pagamento está prevista em situações de calamidade pública e desastre

A suspensão do pagamento está prevista em situações de calamidade pública e desastre. Elas se caracterizam por eventos anormais decorrentes de baixas ou altas temperaturas, tempestades, enchentes, inversão térmica, desabamentos, incêndios, epidemias ou pandemias, causadores de sérios danos à região afetada, inclusive à segurança, e outras situações imprevistas ou decorrentes de caso fortuito.

Para o presidente da União dos Proprietários de Trailers, Quiosques e Similares do DF (Unitrailers-DF), Luiz Ribeiro, a prorrogação é fundamental. “A pandemia veio, e nossos estabelecimentos ficaram fechados por muito tempo. É de suma importância esse ato do governo para aquecermos a economia. Se você imaginar que dentro de cada quiosque nós temos uma família e a geração de, no mínimo, cinco empregos em cada quiosque, temos um número muito grande de pessoas atingidas. Nós somos em torno de 25 mil permissionários; então, se multiplicar por cinco, vai além de 100 mil pessoas”, analisa.

O presidente do Sindicato dos Feirantes do DF (Sindifeira-DF), Francisco Valdenir Machado Elias, reforça a avaliação de Luiz Ribeiro: “Chega em boa hora, porque estamos passando muita dificuldade dentro das feiras para honrar nossos compromissos. É uma medida muito boa para os feirantes do DF”.

O que é preço público?

O preço público é o pagamento que permissionários fazem pela utilização da área no exercício de sua atividade econômica, seja ela quiosque, trailer ou banca de feira. A arrecadação é feita em conta única do Tesouro do DF, e sua cobrança e/ou recolhimento não asseguram ao ocupante a regularização da ocupação ou a emissão do Termo de Permissão de Uso, como explica o artigo 2º de ambas as portarias.

E quando voltar à normalidade?

Quando a situação de calamidade passar, os permissionários vão encontrar uma nova realidade. Duas portarias conjuntas publicadas no Diário Oficial pelo DF Legal e as secretarias de Economia e de Governo aperfeiçoaram o cadastro e a cobrança do preço público por quiosques, trailers e bancas de feiras. Todos os procedimentos serão feitos exclusivamente por meio do Sistema Integrado de Serviços e Ações Fiscais (Sisaf), disponibilizado pelo DF Legal.

A medida significa um avanço para a administração pública, que terá um cadastro mais atualizado e fidedigno desses profissionais, além de um sistema de cobrança mais eficiente. A plataforma não é nova, mas era utilizada somente pela pasta. Até o ano passado, as administrações regionais também emitiam boletos para pagamento do preço público. Agora, a cobrança e a arrecadação serão unificadas e gerenciadas pelo Sisaf.

As duas portarias também definem que, além do DF Legal, o acesso ao sistema será compartilhado com as administrações regionais e as secretarias de Economia e Executiva das Cidades.


AGÊNCIA BRASÍLIA

Atualize a caderneta de vacina; é a melhor maneira de se prevenir

 


Algumas doenças que já tinham sido erradicadas estão voltando por baixas coberturas vacinais

A pandemia de Covid-19 é uma situação inédita não só no Brasil, mas em todo o mundo. Apesar de muito se falar sobre o novo coronavírus e ele estar nos “holofotes”, outras infecções graves continuam a circular e por isso, é necessário se prevenir. A melhor maneira de fazer isso é manter a caderneta de vacina atualizada.

O Distrito Federal, assim como o Brasil, já vinha enfrentando queda progressiva nas coberturas vacinais. Uma das consequências dessas baixas coberturas vacinais foi a perda, em 2019, do certificado de eliminação do sarampo, conquistado pouco menos de três anos antes.

De acordo com Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, “a volta do sarampo é um retrocesso inaceitável, extremamente frustrante para todos que atuaram ao longo de décadas para ver a doença eliminada”.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada pelo vírus Measles morbillivirus e que está em circulação no Brasil. A prevenção ocorre com a vacina tríplice viral, aplicada em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. Contudo, um importante reforço dela é necessário devido ao surto da doença no país. Uma dose extra deve ser tomada por pessoas entre 20 a 49 anos de idade, público-alvo da Estratégia de Vacinação contra o Sarampo.

Somente com as coberturas vacinais adequadas é possível manter as doenças imunopreviníveis sob controle. Por isso, a orientação da área técnica de Imunização do Distrito Federal é que as pessoas continuem procurando as salas de vacina para manter a caderneta de vacina atualizada.

Fernanda alerta que outras doenças como a poliomielite – também conhecida por paralisia infantil -, por exemplo, é uma doença imunoprevenível que corre o risco de voltar a circular, caso não sejam alcançadas coberturas vacinais adequadas. “A meningite bacteriana pode levar à morte em poucas horas. Se vacinar é fundamental”, explica.

Portanto, a orientação é que as pessoas continuem indo às salas de vacina, com todos os cuidados necessários em decorrência da pandemia, mas não deixem de manter a situação vacinal atualizada.

Segundo a enfermeira, as salas de vacina têm sido orientadas a manter os locais de vacinação separados dos demais locais de atendimento às demais pessoas, principalmente os sintomáticos respiratórios.

Além disso, as medidas de segurança têm sido seguidas, as pessoas estão mantendo o distanciamento social, o uso das máscaras e as salas de vacinação estão funcionando de maneira normal em sua rotina. “Por isso, é importante que as pessoas não deixem de se vacinar e de levar seus filhos para vacinar”, conclui.

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Sessenta toneladas de entulhos saem das ruas do Itapoã

 


Em dois dias, ação ainda tapou buracos em ruas do Condomínio Del Lago, além de recuperar vias de terra na área rural

Equipes do GDF Presente retiraram cerca de 60 toneladas de uma área perto do fórum do Itapoã | Fotos: Divulgação/GDF Presente

Mesmo enfrentando a temporada de chuvas, que limita alguns serviços diários, o GDF Presente trabalha pesado na cidade do Itapoã. Em dois dias, quase 60 toneladas de entulhos foram retiradas de áreas próximas ao fórum da cidade.

“Esse local de transbordo [perto do fórum] é onde frequentemente a população despeja entulhos, mas é tanta coisa, que temos de ir lá quase que diariamente. Além disso, retiramos lixo até da frente da Unidade Básica de Saúde 2”, conta o o administrador regional do Itapoã, Marcus Cotrim.

Retiradas de entulhos de dentro das bocas de lobo em Vicente Pires não param

As equipes do programa também estão empenhadas na operação tapa-buraco que começou pela Rua da Paz, passou pela Quadra 1 e em três locais do condomínio Del Lago 2. Dez toneladas de massa asfáltica foram usadas nos reparos.

Ainda no Itapoã, no Núcleo Rural Capoeira do Bálsamo, cerca de 1,5 km de vias foram cobertas com expurgos de brita, material cedido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Já no Condomínio Del Lago, as equipes recolheram inservíveis nas quadras 61 e 318.

Vicente Pires

Vicente Pires recebeu a equipe de manutenção do Polo Central 2 para dar continuidade às ações de limpeza de bocas de lobo, retirada de lama das ruas e iniciativas de combate à dengue.

Com apoio do Detran, a Feira do Produtor ganhou sinalização nova no estacionamento e pintura da faixa de pedestre. A Rua 3, a Avenida Contorno e a Colônia Agrícola receberam a operação tapa-buraco, para a qual foram utilizados 13 toneladas de massa asfáltica.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Caesb coleta mais de uma tonelada de resíduos especiais

 


Material será descartado em incineradores ou em aterros industriais

Há cinco anos, a Caesb recolhe, anualmente, cerca de oito toneladas de resíduos especiais como soluções utilizadas nas análises químicas, óleos contaminados, estopas, pilhas, baterias e lâmpadas | Foto: divulgação Caesb

Com o compromisso de trabalhar de forma sustentável, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) fez a coleta de 1.280,50 kg de resíduos laboratoriais e mecânicos e de 2.802 lâmpadas. O material descartado é gerado principalmente pelos laboratórios de análises da Companhia, Estações de Tratamento de Água e de Esgotos, além da área de manutenção predial, industrial e mecânica da Empresa.

Há cinco anos, a Caesb recolhe, anualmente, cerca de oito toneladas de resíduos especiais como soluções utilizadas nas análises químicas, óleos contaminados, estopas, pilhas, baterias e lâmpadas. A coleta e a destinação correta desse material fazem parte do Sistema de Gestão Ambiental da Caesb. A Política Ambiental da Empresa que regula o SGA se baseia na ABNT NBR ISO 14001.

São realizadas três coletas anuais por profissionais treinados e especializados neste tipo de serviço. Os resíduos são incinerados ou encaminhados para aterros industriais específicos para esse fim, seguindo a legislação vigente.

Desde que a coleta foi implantada de forma sistemática, as áreas envolvidas são instruídas sobre todas as etapas para o descarte adequado dos resíduos, incluindo o armazenamento temporário. O principal depósito fica na Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), na região central da cidade. No caso das lâmpadas, o armazenamento é realizado no depósito da Caesb, no SIA.

Os resíduos são incinerados ou encaminhados para aterros industriais específicos para esse fim, seguindo a legislação vigente | Foto: divulgação Caesb

O engenheiro civil da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Marcelo Braga, responsável pelo serviço, explica que o descarte incorreto dos materiais pode acarretar prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação e consequente degradação, além de ser um risco para a saúde e para o bem estar das pessoas. “A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui com a melhoria e a evolução constante do processo de Gestão Ambiental existente na Companhia”, explica.

Histórico

A última coleta de resíduos especiais foi realizada em novembro do ano passado. Desde a assinatura do contrato de coleta e descarte dos resíduos especiais, foram recolhidos cerca de 20 mil quilos de resíduos laboratoriais, 19 mil lâmpadas, 3 mil litros de óleos contaminados, 54 quilos de estopa, 184 quilos de pilhas e 14 quilos de baterias, em dois anos e meio.

* Com informações da Caesb

AGÊNCIA BRASÍLIA

Solidariedade diária no ambulatório do Hospital de Base

 


Inclusive nos feriados e fins de semana, voluntárias oferecem kits de café da manhã e lanche da tarde a pacientes com câncer e seus acompanhantes

Todos os dias, inclusive aos fins de semana e feriados, integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília iniciam o café da manhã dos pacientes que são atendidos no Corredor 5 do Ambulatório do Hospital de Base (HB), por volta das 9h. No lanche da tarde, às 16h, a ação é repetida no jardim da unidade de saúde, desta vez para os acompanhantes. Com cada kit, que costuma incluir café, pão com manteiga e biscoitos, tem um ingrediente invisível transmitido nos gestos das voluntárias: a solidariedade.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer atua no Hospital de Base desde 1996 | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Há oito anos, Rosinha Araújo dedica-se não apenas a alimentar o público do HB, mas a oferecer atenção e apoio a quem precisa. “Cada pessoa que está aqui dentro tem uma história que merece ser respeitada e ouvida”, destaca a voluntária. “Nosso café da manhã nos permite mostrar que todos são importantes e fazem a diferença”, acrescenta.

A divisão de turnos para a ação voluntária tem um motivo, explica Rosinha. “Muitos pacientes chegam ao Hospital de Base para receber atendimento logo cedo e saem de casa sem comer nada. Outros gastam todo o dinheiro com a passagem de ônibus”, diz.

Já no horário da tarde, a iniciativa permite aos acompanhantes uma alimentação no meio do dia. “Como o hospital já oferece almoço e jantar, a gente dá o lanche, que fica entre as duas refeições”, justifica Rosinha. “Também é uma forma de entreter essas pessoas e de ajudá-las a superar a caminhada dentro do hospital.”

Força para seguir em frente é o que lema da ação da Rede Feminina para Maria das Graças Rezende. Há três meses, a professora de 58 anos acompanha o marido durante o tratamento de leucemia no Hospital de Base. “Esses momentos de intervalo, aqui no jardim, nos trazem energia, segurança e palavras de conforto”, disse, enquanto tomava seu café na tarde da última terça-feira (23).

Maria das Graças acompanha o marido em tratamento no Base e considera o intervalo para o café um momento de segurança e conforto

Quem também aproveitou para espairecer e recuperar as energias foi Lídia Spíndola, 44 anos, que faz companhia ao genro, paciente oncológico do HB. “Achei muito bonita a atitude dessa equipe voluntária. Em um momento em que nos sentimos tristes, sozinhos, sem ter com quem conversar, esse gesto demonstra carinho e cuidado.”

Retorno da atividade

O café da manhã e o lanche da tarde ocorrem desde a fundação da Rede Feminina, há 22 anos. Por meio de doações, o grupo oferece cerca de 170 lanches no Hospital de Base por dia. Esse número chegava a 200 antes da pandemia. “No ano passado, por conta da Covid-19, tivemos que suspender a entrega. Agora, com os nossos voluntários vacinados, estamos voltando aos poucos as atividades”, informa Rosinha.

Como ajudar a Rede Feminina

A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos e atua no Hospital de Base desde 1996. Voluntários oferecem apoio emocional e orientações sobre o tratamento contra o câncer.

O grupo recebe contribuições diversas, como roupas, calçados, brinquedos, livros e cestas básicas. Doações em dinheiro podem ser feitas por transferência bancária para a agência nº 4595-0, conta corrente nº 11.310-7 (Banco do Brasil). Mais informações pelo (61) 3364-5467 ou pelo (61) 98580-4019.

*Com informações do Iges-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA