quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Solidariedade diária no ambulatório do Hospital de Base

 


Inclusive nos feriados e fins de semana, voluntárias oferecem kits de café da manhã e lanche da tarde a pacientes com câncer e seus acompanhantes

Todos os dias, inclusive aos fins de semana e feriados, integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília iniciam o café da manhã dos pacientes que são atendidos no Corredor 5 do Ambulatório do Hospital de Base (HB), por volta das 9h. No lanche da tarde, às 16h, a ação é repetida no jardim da unidade de saúde, desta vez para os acompanhantes. Com cada kit, que costuma incluir café, pão com manteiga e biscoitos, tem um ingrediente invisível transmitido nos gestos das voluntárias: a solidariedade.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer atua no Hospital de Base desde 1996 | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Há oito anos, Rosinha Araújo dedica-se não apenas a alimentar o público do HB, mas a oferecer atenção e apoio a quem precisa. “Cada pessoa que está aqui dentro tem uma história que merece ser respeitada e ouvida”, destaca a voluntária. “Nosso café da manhã nos permite mostrar que todos são importantes e fazem a diferença”, acrescenta.

A divisão de turnos para a ação voluntária tem um motivo, explica Rosinha. “Muitos pacientes chegam ao Hospital de Base para receber atendimento logo cedo e saem de casa sem comer nada. Outros gastam todo o dinheiro com a passagem de ônibus”, diz.

Já no horário da tarde, a iniciativa permite aos acompanhantes uma alimentação no meio do dia. “Como o hospital já oferece almoço e jantar, a gente dá o lanche, que fica entre as duas refeições”, justifica Rosinha. “Também é uma forma de entreter essas pessoas e de ajudá-las a superar a caminhada dentro do hospital.”

Força para seguir em frente é o que lema da ação da Rede Feminina para Maria das Graças Rezende. Há três meses, a professora de 58 anos acompanha o marido durante o tratamento de leucemia no Hospital de Base. “Esses momentos de intervalo, aqui no jardim, nos trazem energia, segurança e palavras de conforto”, disse, enquanto tomava seu café na tarde da última terça-feira (23).

Maria das Graças acompanha o marido em tratamento no Base e considera o intervalo para o café um momento de segurança e conforto

Quem também aproveitou para espairecer e recuperar as energias foi Lídia Spíndola, 44 anos, que faz companhia ao genro, paciente oncológico do HB. “Achei muito bonita a atitude dessa equipe voluntária. Em um momento em que nos sentimos tristes, sozinhos, sem ter com quem conversar, esse gesto demonstra carinho e cuidado.”

Retorno da atividade

O café da manhã e o lanche da tarde ocorrem desde a fundação da Rede Feminina, há 22 anos. Por meio de doações, o grupo oferece cerca de 170 lanches no Hospital de Base por dia. Esse número chegava a 200 antes da pandemia. “No ano passado, por conta da Covid-19, tivemos que suspender a entrega. Agora, com os nossos voluntários vacinados, estamos voltando aos poucos as atividades”, informa Rosinha.

Como ajudar a Rede Feminina

A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos e atua no Hospital de Base desde 1996. Voluntários oferecem apoio emocional e orientações sobre o tratamento contra o câncer.

O grupo recebe contribuições diversas, como roupas, calçados, brinquedos, livros e cestas básicas. Doações em dinheiro podem ser feitas por transferência bancária para a agência nº 4595-0, conta corrente nº 11.310-7 (Banco do Brasil). Mais informações pelo (61) 3364-5467 ou pelo (61) 98580-4019.

*Com informações do Iges-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Covid-19: cuidados após tomar segunda dose da vacina

 


Manter os procedimentos preventivos é fundamental, até que o DF alcance a imunização em massa

Uso de máscaras e respeito às medidas de proteção continuam valendo, mesmo após a vacinação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

28.240pessoas do grupo prioritário já receberam a segunda dose da vacina

Até a última terça-feira (23), o Distrito Federal já havia imunizado 28.240 pessoas do grupo prioritário com as duas doses da vacina que previne a Covid-19. Os cuidados, porém, não devem ser ignorados, mesmo por quem já completou o ciclo de vacinação. De acordo com estudos sobre a viabilidade das vacinas contra a doença, a imunização contra o vírus estará completa em cerca de 15 dias após a administração da segunda dose.

Uso de máscara de proteção, higiene constante das mãos e manutenção do isolamento social – especialmente no sentido de evitar  aglomerações – continuam sendo fortes aliados no combate à Covid-19, pois ainda não é possível promover a vacinação em massa no DF, em função do baixo quantitativo de doses recebidas até o momento.

Uma das grandes demandas da sociedade é saber quando a vida voltará ao normal. Para a infectologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Joana Darc Gonçalves, alguns hábitos podem se estender aos tempos pós-pandemia.

“A máscara previne não só contra Covid, mas contra outras doenças respiratórias”Joana Darc Gonçalves, infectologista do Hran

“Só poderemos deixar esses costumes para trás quando houver uma contenção de casos, que é atingida pela imunidade de rebanho – que, por sua vez, só é alcançada por meio da vacina”, alerta a médica. “Isso ainda vai demorar um pouco. A máscara previne não só contra Covid, mas contra outras doenças respiratórias. É algo que chegou para ficar, algo que vai ser incorporado à nossa cultura.”

Segunda dose

No Brasil, são utilizadas para a imunização contra a Covid-19 as vacinas CoronaVac (Sinovac/Butantan) e Covishield (Oxford/Astrazeneca). Neste momento, apenas os vacinados com a CoronaVac estão recebendo a segunda dose, pois o intervalo de aplicação da vacina Covishield é de até 90 dias. Quem recebeu a vacina de Oxford terá o reforço a partir do final de abril.

A CoronaVac apresentou eficácia global de 50,3% contra a doença, prevenindo em até 78% os casos de internação hospitalar. Até a finalização dos estudos que garantiram o uso emergencial da vacina, nenhum dos pacientes imunizados foi a óbito por Covid-19.

Ainda segundo os estudos, o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose serve para estimular a produção de anticorpos no organismo humano e em tempos diferentes. Para a vacina chinesa (CoronaVac), esse intervalo foi calculado entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira dose.

Intervalo entre a primeira e a segunda dose da Covonavac é de 14 a 28 dias

Produção de anticorpos

Após a administração do reforço vacinal, há um prazo de até duas semanas para que o corpo produza os anticorpos necessários à garantia da imunização. Evitar as aglomerações após esse período é fundamental para frear a transmissão do vírus.

“Nós podemos estar verificando o que chamamos de ‘variantes de atenção’, o tipo de alteração que elas produzem podem levar a infecção por um vírus mais transmissível ou até mais agressivo”, explica Joana Darc. “Há o risco de a pessoa, mesmo imunizada, se infectar e ter sintomas. O contato com essas variantes pode levar à falha vacinal.”

Por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e da Vigilância Epidemiológica, a Secretaria de Saúde (SES) monitora todos os casos de Covid-19 no DF. Até o momento, não há qualquer confirmação de casos de infecção por variante do novo coronavírus na região.

Reação à vacina

Até o dia 19 deste mês, a SES notificou 774 casos de Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV) relacionados às vacinas contra a Covid-19. Até o momento nenhum evento adverso grave foi confirmado. Vermelhidão e dor no local de aplicação, dor de cabeça e febre são os principais efeitos relatados pelos pacientes.

Apesar dos possíveis casos, ambas as vacinas adquiridas pelo DF têm segurança comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Caso o indivíduo não tome a segunda dose, há o risco de não adquirir imunidade protetora contra o vírus”, adverte a infectologista do Hran. “O que os estudos mostram é a necessidade da segunda dose, conforme o prescrito em bula. Até o momento, não há evidência de que uma única dose seja suficiente”.

Qualquer sintoma apresentado pelo paciente após a administração da dose da vacina deve ser notificado imediatamente no mesmo ponto de vacinação onde foi feita a imunização.

*Com informações da SES


AGÊNCIA BRASÍLIA

Ibaneis ameaça fechar divisa com Goiás, e Caiado reage: “Nojo”

CORONAVÍRUS
Caiado e Ibaneis trocam sorrisos em encontro em 2019. Pandemia acirrou os ânimos entre os governadores vizinhos
Wildes Barbosa/Secom-GO



O elevado número de pacientes com covid-19 em busca de atendimento médico e a falta de leitos de UTI levaram os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) a trocar acusações e ameaças. Ibaneis ameaçou nessa terça-feira (23) fechar a divisa entre o DF e Goiás, afirmando que é necessário que o governador do estado vizinho cuide da população do entorno do DF. “Preciso que o governador de Goiás cuide da nossa população. Senão, fecharemos a divisa”, disse o emedebista ao site Metrópoles.

Caiado reagiu. Segundo ele, diante de um momento tão delicado vivido por todos, em que a maioria dos governadores se une para ajudar os que mais necessitam, a declaração de Ibaneis causa "repúdio" e "nojo". Ele disse ainda que isso evidencia a "falta de empatia" e "egoísmo" do chefe do Executivo distrital. Segundo constitucionalistas, uma unidade federativa não tem competência para restringir a circulação de cidadãos de outra unidade.



O prefeito Pábio Mossoró é eleito para a presidência da Amab

 ENTORNO DF

O vice-presidente é Allyson Lima, de Alexânia. Altran Lopes, de Flores de Goiás, é o tesoureiro. Cristiomário Souza, de Planaltina, é o secretário






 | Foto: Divulgação Facebook

O prefeito de Valparaíso, Pábio Mossóro (MDB), foi eleito presidente da Associação dos Municípios do Entorno de Brasília (Amab).


Representantes dos municípios da Amab | Foto: Divulgação da Amab




Outros nomes que, com Pábio Mossóró, vão gerir a Amab:

Allysson Lima, vice-presidente. De Alexânia.

Altran Lopes, tesoureiro. De Flores de Goiás.

Cristiomário Souza, secretário. De Planaltina de Goiás.

A Amab representa 29 munícipios de Goiás e quatro de Minas Gerais. A rigor, é praticamente um Estado dentro do Estado.

No momento, o objetivo da Amab, com o apoio de todos os prefeitos da região, é travar uma batalha contra a Covid-19 e em defesa dos moradores de todas as cidades.


Fonte: Jornal Opção

DF e Goiás estudam novo fluxo regulatório de pacientes

 CIDADANIA

Encontro discutiu o tema e será preparado projeto piloto que começará com os pacientes da Covid-19

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Foi decidido na reunião que o novo fluxo terá ênfase na Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), a mais próxima das cidades de Luziânia, Valparaíso, Ocidental, Jardim Ingá e Novo Gama | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Os secretários de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, e de Goiás, Ismael Alexandrino, participaram, na tarde desta segunda-feira (23), de uma reunião para alinhar as estratégias de enfrentamento à Covid-19, entre as duas unidades da Federação. O encontro discutiu um pacto para iniciar um novo fluxo regulatório entre as redes de saúde, especialmente no atendimento de urgência e emergência.

O novo fluxo terá ênfase na Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), que é a mais próxima das cidades de Luziânia, Valparaíso, Ocidental, Jardim Ingá e Novo Gama. Na primeira etapa, será construído um projeto piloto. Osnei Okumoto considerou positiva a reunião e entende ser necessária a regulação do fluxo de pacientes para que a população das duas unidades federativas sejam beneficiadas.

A situação sanitária e as medidas restritivas que vêm sendo adotadas para frear o contágio pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, também foram discutidas

O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, explica que a implementação definitiva do novo fluxo tende a maximizar a oferta de leitos aos pacientes dos dois estados. “O Distrito Federal já recepciona esses pacientes do entorno, só que muitas vezes temos dificuldades de referenciá-los para as unidades de Goiás. Então, sendo reconhecido este novo fluxo regulatório, esses pacientes também poderão ser contrarreferenciados pelo estado de Goiás”, afirma.

Durante a reunião, a situação sanitária e as medidas restritivas que vêm sendo adotadas para frear o contágio pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, também foram discutidas. “Cabe a nós, dentro do Distrito Federal, discutir quais medidas podem ou não ser praticadas. A gente entende que cada estado tem a sua autonomia em definir as medidas de ordem sanitária. O estado de Goiás construiu um bom instrumento e o DF tem uma política própria. Mesmo havendo uma proximidade, as políticas são traçadas pela Secretaria do DF, sendo homologadas pelo governador Ibaneis Rocha”, completa.

Ismael Alexandrino também celebrou o encontro, reforçando a importância de as unidades da Federação, contíguas, manterem o alinhamento no fluxo de atendimento neste momento de pandemia. “Em um cenário de dificuldade a gente entende que esse diálogo é absolutamente necessário, não só no que tange ao enfrentamento à pandemia, com ações coordenadas, mas, também, da organização da rede de urgência e emergência e fluxos ordenados”, afirma o secretário.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Caesb coleta mais de uma tonelada de resíduos especiais

 


Material será descartado em incineradores ou em aterros industriais

Há cinco anos, a Caesb recolhe, anualmente, cerca de oito toneladas de resíduos especiais como soluções utilizadas nas análises químicas, óleos contaminados, estopas, pilhas, baterias e lâmpadas | Foto: divulgação Caesb

Com o compromisso de trabalhar de forma sustentável, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) fez a coleta de 1.280,50 kg de resíduos laboratoriais e mecânicos e de 2.802 lâmpadas. O material descartado é gerado principalmente pelos laboratórios de análises da Companhia, Estações de Tratamento de Água e de Esgotos, além da área de manutenção predial, industrial e mecânica da Empresa.

Há cinco anos, a Caesb recolhe, anualmente, cerca de oito toneladas de resíduos especiais como soluções utilizadas nas análises químicas, óleos contaminados, estopas, pilhas, baterias e lâmpadas. A coleta e a destinação correta desse material fazem parte do Sistema de Gestão Ambiental da Caesb. A Política Ambiental da Empresa que regula o SGA se baseia na ABNT NBR ISO 14001.

São realizadas três coletas anuais por profissionais treinados e especializados neste tipo de serviço. Os resíduos são incinerados ou encaminhados para aterros industriais específicos para esse fim, seguindo a legislação vigente.

Desde que a coleta foi implantada de forma sistemática, as áreas envolvidas são instruídas sobre todas as etapas para o descarte adequado dos resíduos, incluindo o armazenamento temporário. O principal depósito fica na Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), na região central da cidade. No caso das lâmpadas, o armazenamento é realizado no depósito da Caesb, no SIA.

Os resíduos são incinerados ou encaminhados para aterros industriais específicos para esse fim, seguindo a legislação vigente | Foto: divulgação Caesb

O engenheiro civil da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Marcelo Braga, responsável pelo serviço, explica que o descarte incorreto dos materiais pode acarretar prejuízos ao meio ambiente, como a contaminação e consequente degradação, além de ser um risco para a saúde e para o bem estar das pessoas. “A implantação de uma rotina de coleta e destinação final ambientalmente adequada de resíduos especiais contribui com a melhoria e a evolução constante do processo de Gestão Ambiental existente na Companhia”, explica.

Histórico

A última coleta de resíduos especiais foi realizada em novembro do ano passado. Desde a assinatura do contrato de coleta e descarte dos resíduos especiais, foram recolhidos cerca de 20 mil quilos de resíduos laboratoriais, 19 mil lâmpadas, 3 mil litros de óleos contaminados, 54 quilos de estopa, 184 quilos de pilhas e 14 quilos de baterias, em dois anos e meio.

* Com informações da Caesb


AGÊNCIA BRASÍLIA

Apoio emocional em forma de café da manhã e lanche

 


Diariamente, voluntárias que atuam no Hospital de Base oferecem lanches a pacientes com câncer e seus acompanhantes

Todos os dias, inclusive aos fins de semana e feriados, integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília iniciam o café da manhã dos pacientes que são atendidos no Corredor 5 do Ambulatório do Hospital de Base (HB), por volta das 9h. No lanche da tarde, às 16h, a ação é repetida no jardim da unidade de saúde, desta vez para os acompanhantes. Com cada kit, que costuma incluir café, pão com manteiga e biscoitos, tem um ingrediente invisível transmitido nos gestos das voluntárias: a solidariedade.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer atua no Hospital de Base desde 1996 | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Há oito anos, Rosinha Araújo dedica-se não apenas a alimentar o público do HB, mas a oferecer atenção e apoio a quem precisa. “Cada pessoa que está aqui dentro tem uma história que merece ser respeitada e ouvida”, destaca a voluntária. “Nosso café da manhã nos permite mostrar que todos são importantes e fazem a diferença”, acrescenta.

A divisão de turnos para a ação voluntária tem um motivo, explica Rosinha. “Muitos pacientes chegam ao Hospital de Base para receber atendimento logo cedo e saem de casa sem comer nada. Outros gastam todo o dinheiro com a passagem de ônibus”, diz.

Já no horário da tarde, a iniciativa permite aos acompanhantes uma alimentação no meio do dia. “Como o hospital já oferece almoço e jantar, a gente dá o lanche, que fica entre as duas refeições”, justifica Rosinha. “Também é uma forma de entreter essas pessoas e de ajudá-las a superar a caminhada dentro do hospital.”

Força para seguir em frente é o que lema da ação da Rede Feminina para Maria das Graças Rezende. Há três meses, a professora de 58 anos acompanha o marido durante o tratamento de leucemia no Hospital de Base. “Esses momentos de intervalo, aqui no jardim, nos trazem energia, segurança e palavras de conforto”, disse, enquanto tomava seu café na tarde da última terça-feira (23).

Maria das Graças acompanha o marido em tratamento no Base e considera o intervalo para o café um momento de segurança e conforto

Quem também aproveitou para espairecer e recuperar as energias foi Lídia Spíndola, 44 anos, que faz companhia ao genro, paciente oncológico do HB. “Achei muito bonita a atitude dessa equipe voluntária. Em um momento em que nos sentimos tristes, sozinhos, sem ter com quem conversar, esse gesto demonstra carinho e cuidado.”

Retorno da atividade

O café da manhã e o lanche da tarde ocorrem desde a fundação da Rede Feminina, há 22 anos. Por meio de doações, o grupo oferece cerca de 170 lanches no Hospital de Base por dia. Esse número chegava a 200 antes da pandemia. “No ano passado, por conta da Covid-19, tivemos que suspender a entrega. Agora, com os nossos voluntários vacinados, estamos voltando aos poucos as atividades”, informa Rosinha.

Como ajudar a Rede Feminina

A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos e atua no Hospital de Base desde 1996. Voluntários oferecem apoio emocional e orientações sobre o tratamento contra o câncer.

O grupo recebe contribuições diversas, como roupas, calçados, brinquedos, livros e cestas básicas. Doações em dinheiro podem ser feitas por transferência bancária para a agência nº 4595-0, conta corrente nº 11.310-7 (Banco do Brasil). Mais informações pelo (61) 3364-5467 ou pelo (61) 98580-4019.

*Com informações do Iges-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA