terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Análise quanto à inexistência de repercussão geral em recurso impede subida de 700 novos casos ao STF

 


Iniciativa busca dar maior racionalidade ao sistema de precedentes qualificados, a fim de assegurar o papel do Supremo como Corte Constitucional.

23/02/2021 08h30 - Atualizado há

No início deste ano, a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu três novos temas no Plenário Virtual para análise da existência ou não de repercussão geral, sendo que um deles impedirá a subida de mais de 700 recursos à Corte. Trata-se do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1306014 (Tema 1129), cujo julgamento se iniciou em 12/2 e será finalizado em 4/3.

No caso concreto, discute-se a data da revisão geral anual dos vencimentos dos servidores de São Leopoldo (RS). Cinco leis municipais determinaram a revisão entre 2014 e 2018 em períodos posteriores ao previsto em outra norma municipal, de 2006, que instituiu abril como data-base. A questão envolve decidir se as leis de revisão geral anual dos servidores entre 2014 e 2018 poderiam fixar efeitos financeiros seguintes à data prevista na norma de 2006.

Em sua manifestação pela ausência de repercussão geral do referido tema, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, destacou que se trata de questão de direito com alto potencial de repetitividade. Isso porque a Secretaria de Gestão de Precedentes (SPR), em contato com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, obteve dados preliminares que alertam para a existência de, pelo menos, outros 700 processos em andamento com a mesma discussão. Além de outros 14 devolvidos pela própria Presidência do STF após a criação do tema de repercussão geral.

“Desse modo, entendo ser indispensável atribuir racionalidade ao sistema de precedentes qualificados, a fim de assegurar o relevante papel deste Supremo Tribunal como Corte Constitucional e prevenir tanto o recebimento de novos recursos extraordinários como a prolação desnecessária de múltiplas decisões sobre idêntica controvérsia”, apontou, ainda, o presidente.

O ministro Luiz Fux propôs a seguinte tese: “É infraconstitucional, a ela se aplicando os efeitos da ausência de repercussão geral, a controvérsia relativa à fixação de percentual de revisão geral anual de servidores, com efeitos financeiros posteriores à data-base prevista em legislação local”.

Base de dados

Segundo o supervisor do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes (Nugep), Júlio Luz Sisson de Castro, trata-se de um trabalho da Secretaria de Gestão de Precedentes (SPR) para evitar causas repetitivas. A partir da verificação de meta-dados processuais, é feito um agrupamento de processos com possível indicação de repetição de causas. Posteriormente, o estudo é encaminhado para a Presidência do STF, que pode incluir os processos na sistemática de repercussão geral ou tomar outras providências. A base de dados é composta inicialmente com os recursos e agravos que chegaram ao Supremo em 2020, com a verificação dos resultados de processos similares e alimentada periodicamente com os novos casos.

RP/EH

stf

Professor substituto no Encontro Pedagógico

 


Pela primeira vez, temporários sentam lado a lado com os efetivos para planejar o ano letivo

O ano letivo de 2021 começa com uma novidade: pela primeira vez, professores substitutos vão participar do Encontro Pedagógico, que é como se chama a grande reunião anual em que a rede pública de ensino se prepara para a volta às aulas. Nele, são repassados os planos, as diretrizes pedagógicas e orientações gerais. Até então, só os 26 mil professores efetivos da Secretaria de Educação faziam parte do público, junto com coordenadores, diretores de escolas e os gestores.

Neste ano, por causa da pandemia, o Encontro Pedagógico acontecerá inteiramente no formato virtual. Como em todos os anos, se estenderá na semana anterior a da volta das aulas – ou seja, entre 3 a 5 de março, já que o retorno se dará no dia 8.

“Professores efetivos e substitutos estarão juntos nesse momento de planejamento e avaliação para o ano letivo. Foi uma conquista, porque eles poderão contribuir nas reflexões e planos de ação para receber os estudantes”, explica o secretário de Educação do DF, Leandro Cruz.

Segundo o subsecretário de Gestão de Pessoas, Idalmo Santos, o formato virtual foi adotado para evitar aglomerações. Ainda assim, é possível que alguns professores sejam convocados a comparecer presencialmente na escola. “Mas se a convocação for feita, deve respeitar o limite de três horas por dia”, diz.

 Processo já começou

O chamamento dos professores substitutos começou neste mês de fevereiro. O processo de contratação é iniciado com a entrega de documentos dos aprovados convocados. Depois a Secretaria faz a apresentação das carências das escolas da rede. O contrato dos professores temporários será assinado em março.

Os avisos de convocação estão no site da secretaria e podem ser consultados de acordo com a Coordenação Regional de Ensino que o candidato optou no processo seletivo.

Os professores substitutos que atuarão no ano letivo de 2021 são os aprovados no concurso de 2018 – cuja validade foi estendida em razão da pandemia de Covid-19.

Serão convocados cerca de 10 mil profissionais que constam no banco de substitutos. Eles deverão cumprir temporariamente atividades em salas de aula, quando convocados.

Esses professores recebem de acordo com os períodos trabalhados e são chamados para suprir carências temporárias de efetivos, que vão desde curtos períodos, como um dia, para procedimentos médicos ou outros assuntos, até afastamentos mais longos, como para estudos, licenças médicas, prêmio e maternidade.

Esses profissionais também substituem professores efetivos que estão temporariamente ocupando funções de direção, coordenação ou supervisão nas escolas.

* Com informações da Secretaria de Educação

AGÊNCIA BRASÍLIA

Sejus e TJDFT promovem capacitação sobre escuta de crianças e adolescentes

 


O objetivo é atualizar conselheiros tutelares, psicólogos e assistentes sociais para a escuta especializada nos casos de violência sexual

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Núcleo Jurídico da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) promovem no próximo dia 25 de fevereiro um webinário para capacitação dos conselheiros tutelares, além de psicólogos e assistentes sociais do Programa Pró-Vítima. As atividades fazem parte do Programa Maria da Penha Vai à Escola.

No encontro virtual, que será realizado via plataforma Microsoft Teams, os participantes serão capacitados sobre a escuta especializada de crianças e adolescentes nos casos de violência sexual. O objetivo é atualizar os profissionais em relação à Lei n.13.431/2017, que diferenciou a escuta especializada feita pela rede de proteção do depoimento especial realizado nas delegacias e na justiça.

Os interessados devem se inscrever pelo link. As orientações para download da plataforma e participação serão enviadas posteriormente após a homologação da inscrição. Os participantes serão certificados pelo TJDFT conforme presença no evento.

Sobre o Projeto

O objetivo principal do “Maria da Penha Vai à Escola” é promover e divulgar nas escolas públicas do DF a legislação que busca prevenir e coibir a violência contra a mulher.

Neste período de pandemia, enquanto as escolas públicas estão fechadas para aulas presenciais, o foco tem sido a realização de webinários voltados à qualificação dos multiplicadores do projeto. No final de 2020 foram realizadas duas turmas de capacitação desse público, abordando outros temas da violência contra crianças, adolescentes e mulheres.

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania


AGÊNCIA BRASÍLIA

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Usina de Itaipu apresenta projeto para garantir acessibilidade em passeios

 TURISMO


Adaptações na hidrelétrica beneficiarão pessoas com deficiência física ou sensorial e serão implementadas gradativamente até 2024
Publicado em 22/02/2021 17h12
Usina de Itaipu apresenta projeto para garantir acessibilidade em passeios

O investimento estimado é de R$ 406 mil. - Foto: Parque Tecnológico Itaipu

OComplexo Turístico Itaipu (CTI), que permite conhecer a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia limpa e renovável, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), tornará todos os passeios mais acessíveis. O projeto, que envolve a adoção de novas tecnologias, a adaptação de espaços e a capacitação de pessoal para receber pessoas com deficiência física ou sensorial (visão e audição) e mobilidade reduzida, será implantado gradativamente até 2024.

O investimento estimado é de R$ 406 mil, valor que proporcionará a oferta, por exemplo, de audioguias descritivos a pessoas com deficiência visual, com o detalhamento de toda a visita, incluindo o filme institucional (que também terá intérprete de Libras - Língua Brasileira de Sinais -, além de legendas em português e espanhol). O aplicativo do audioguia segue em desenvolvimento pela equipe do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e poderá ser baixado nos smartphones dos visitantes.

O projeto do CTI também inclui espalhar, em áreas de grande circulação, mapas táteis e totens com vídeos em Libras, contendo informações sobre a compra de ingressos, procedimentos de segurança, dados a respeito da produção de energia e curiosidades da usina. Além disso, peças impressas em 3D, com escala reduzida, permitirão conhecer, por meio do tato, a forma das principais estruturas da usina, como a barragem e o eixo da turbina.

Atualmente, Itaipu oferece três passeios: Panorâmico, que proporciona uma ampla visão do vertedouro da usina; o Refúgio Biológico, uma visita à unidade criada para preservar a fauna e a flora durante a formação do reservatório, e o Ecomuseu, que recria cenários da pré-história à construção da hidrelétrica. Todos cumprem as medidas indicadas de proteção contra a Covid-19, como uso obrigatório de máscara facial, disponibilidade de álcool em gel e distanciamento social.

 


Com informações do Ministério do Turismo

Publicadas regras para autenticação automática de livros empresariais

 GOVERNO DIGITAL


Instrução Normativa simplifica e automatiza o processo nas 27 juntas comerciais do país
Publicado em 22/02/2021 16h48
Publicadas regras para autenticação automática de livros empresariais

O objetivo é simplificar e automatizar o processo nas 27 juntas comerciais do país. - Foto: Jucis-DF

Depois de promover consulta pública para reunir as contribuições da sociedade, o Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei), do Ministério da Economia, publicou nesta segunda-feira (22) Instrução Normativa com o regramento para a autenticação automática de livros empresariais. O objetivo é simplificar e automatizar o processo nas 27 juntas comerciais do país – existe uma em cada unidade federativa. Com a mudança, tudo será feito de forma digital, tanto para livros contábeis quanto para livros não contábeis, inclusive dos agentes auxiliares do comércio (leiloeiros e tradutores públicos).

Atualmente, a empresa submete o livro empresarial à Junta Comercial. Antes de ser autenticado, o documento passa pela avaliação de um analista. O processo de autenticação de livros empresariais dura dois dias, em média. Mas, a partir de pedidos de analistas, há empresas que aguardam meses até conseguir autenticar os documentos. Agora, tudo passa a ser automático.

O novo regramento entra em vigor em 120 dias. “Esta é mais uma medida do Governo Federal para a transformação digital dos serviços, em consonância com a Lei da Liberdade Econômica, que desburocratiza o registro de empresas”, destacou o diretor do Drei, André Santa Cruz. “Pretendemos agilizar ainda mais os processos de autenticação nas juntas e facilitar assim a vida do cidadão.”


Com informações do Ministério da Economia


Governo Federal 

Projetos básicos e planos de mobilidade poderão ser financiados pelo Pró-Transporte

 INFRAESTRUTURA


Governo Federal ampliou lista de itens que podem ser custeados com recursos do programa
Projetos básicos e planos de mobilidade poderão ser financiados pelo Pró-Transporte

O Pró-Transporte tem como objetivo promover a melhoria da mobilidade urbana e da acessibilidade universal. - Foto: MDR

OMinistério do Desenvolvimento Regional (MDR) ampliou a lista de itens que poderão ser financiados com recursos do Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte), além de conferir maior alcance à Política Nacional de Mobilidade Urbana em empreendimentos de qualificação viária. A medida valerá para os novos contratos.

Com a alteração, projetos básicos e Planos de Mobilidade Metropolitana passam a ser passíveis de financiamento com os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) disponibilizados pelo Pró-Transporte. Já os projetos de pavimentação e recapeamento de vias enquadrados na modalidade de qualificação viária deverão entregar as obras, obrigatoriamente, com calçadas, sinalização viária, sistema de drenagem de águas pluviais, solução de esgotamento sanitário e rede de abastecimento de água.

Pró-Transporte

O Pró-Transporte é gerenciado pelo MDR e tem como objetivo promover a melhoria da mobilidade urbana, da acessibilidade universal, da qualidade de vida e do acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais nas cidades brasileiras, o que se dará por meio de investimentos em mobilidade urbana, compatíveis com as características locais e regionais, priorizando os modos de transporte público coletivo e não motorizados.

Podem acessar os recursos do programa estados, municípios, Distrito Federal, órgãos públicos e gestores, concessionárias ou permissionárias, empresas participantes de consórcios que detenham a concessão ou permissão do transporte público coletivo urbano e Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs).

O MDR mantém um processo de seleção contínuo, permitindo que os proponentes apresentem propostas por meio do SeleMob. A partir daí, é feito o processo de enquadramento, validação e contratação. Contratada a operação, os recursos de financiamento serão desembolsados em parcelas, em conformidade com a evolução física do empreendimento.

Podem ser financiados sistemas de transporte público coletivo; qualificação viária; transporte não motorizado; estudos e projetos; Planos de Mobilidade Urbana; e desenvolvimento institucional.

 

Acesse o SeleMob

 

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional


Governo Federal 

Parceria para atrair investimentos estrangeiros para o Brasil

 INFRAESTRUTURA


Acordo de Cooperação Técnica visa a aumentar eficiência e eficácia das ações do Ministério da Infraestrutura no exterior junto à Apex-Brasil
Publicado em 22/02/2021 15h51 Atualizado em 22/02/2021 15h52
Parceria para atrair investimentos estrangeiros para o Brasil

Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre o MInfra e a Apex-Brasil. - Foto: MInfra

Osecretário-executivo do Ministério da Infraestrutura (MInfra), Marcelo Sampaio, assinou, nesta segunda-feira (22), Acordo de Cooperação Técnica com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que atua na promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior e na atração de investimentos estrangeiros para setores da economia brasileira.

“Nossos objetivos são sempre promover a infraestrutura brasileira e o portfólio do MInfra para o exterior. A Apex-Brasil será um apoio muito importante para fortalecer a imagem dos nossos projetos de uma maneira mais estruturada e priorizada para o setor e mercado. Estou confiante que o Brasil será o destino dos investimentos estrangeiros”, avaliou Sampaio.

Além disso, está entre os propósitos do acordo, as missões temporárias em escritórios da Apex no exterior, que serão chamadas de MInfra’s Secondment Program, onde funcionários do ministério poderão garantir o conhecimento e apoio necessário para atender e apoiar os investidores estrangeiros e coordenar eventos de roadshows virtuais e presenciais.

 


Com informações do Ministério da Infraestrutura

Abertas inscrições para o Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar

 EDUCAÇÃO BÁSICA


A capacitação é gratuita e será ofertada em ambiente virtual de aprendizagem em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Publicado em 22/02/2021 15h12 Atualizado em 22/02/2021 15h15
Abertas inscrições para o Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar

Segundo o Censo Escolar 2020, os conselhos estão em funcionamento em 80,7% das escolas públicas de ensino médio. - Foto: Agência Brasil

ASecretaria de Educação Básica (SEB), do Ministério da Educação (MEC), por meio da Diretoria de Formação de Docente e Valorização de Profissionais da Educação, abriu as inscrições para o Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar.

O curso visa a promover formação em nível de aperfeiçoamento aos técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação e das regionais de ensino, com o propósito de qualificá-los para fortalecer o conselho escolar e aprimorar a participação da família na escola.

O curso também visa a estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional.

Segundo dados do Censo Escolar 2020, os conselhos escolares estão em funcionamento em 68% das escolas públicas de ensino fundamental e em 80,7% das escolas públicas de ensino médio. Os conselhos escolares são órgãos colegiados compostos por representantes dos estudantes; dos pais ou responsáveis; dos professores; do diretor escolar, que é membro nato do conselho; e, ainda, representante da comunidade local, se for o caso.

Curso

O curso é gratuito e será ofertado em ambiente virtual de aprendizagem em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tendo duração de 6 meses, com o início previsto para o dia 22 de abril de 2021.

As inscrições ficarão disponíveis até o dia 12 de março de 2021 e serão feitas por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), na aba referente ao Plano de Ações Articuladas - PAR 3.

O secretário de educação deverá aceitar o Termo de Adesão ao Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar para que seja habilitada a aba INSCRIÇÃO DE CURSISTAS, na qual será possível inserir as informações do técnico da secretaria de educação que concorrerá a uma vaga.

Para o ano de 2021, serão ofertadas 450 vagas, distribuídas entre técnicos das secretarias municipais e estaduais de educação e das regionais de ensino, preferencialmente aos que atuam na formação continuada.

Caso o número de inscritos seja superior à quantidade de vagas disponíveis para essa oferta do curso, caberá à SEB elaborar critérios de distribuição de vagas, priorizando a participação da maior quantidade de entes federados e daqueles com os menores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica.

Acesse o Simec

 

Com informações do Ministério da Educação


Governo Federal