segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Série Cursos UEG – Ciências Tecnológicas

 


Na terceira matéria da Serie Cursos UEG será abordado os aspectos dos cursos da área de Ciências Tecnológicas como Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Química– Licenciatura, Química Industrial, Sistemas de Informação e Tecnologia em Redes de Computadores. as inscrições ao Vestibular 2021/1 seguem até o próximo dia 23 de fevereiro

 
 

Na terceira matéria da Serie Cursos UEG será abordado os aspectos dos cursos da área de Ciências Tecnológicas. Inscrições ao Vestibular até dia 23 de fevereiro

Na terceira matéria da Serie Cursos UEG para ajudar você na escolha, vamos abordar os aspectos dos cursos da área de Ciências Tecnológicas.

Arquitetura e Urbanismo: ofertado em Anápolis-CET

O curso ofertado na UEG forma arquitetos e urbanistas com capacidade de compreender e interpretar os desafios e os diversos problemas e necessidades da sociedade na contemporaneidade, para atuarem na elaboração, ordenação e construção do espaço na escala da cidade e do edifício, levando-se em consideração a dimensão social da profissão, a valorização do patrimônio cultural edificado, a preservação do meio ambiente e a utilização equilibrada dos recursos naturais.

Engenharia Civil: ofertado em Anápolis-CET

O engenheiro civil atua na indústria de um modo geral, notadamente na construção civil, em órgãos públicos, em instituições de ensino e de pesquisa como consultor ou projetista autônomo e, ainda, como empreendedor. O egresso do curso de Engenharia Civil da UEG estará apto a conceber e executar projetos nas seguintes subáreas: estruturas, edificações, hidráulica, saneamento e construção civil.

Química – Licenciatura: ofertado em Anápolis-CET

O licenciado em Química atua como um dos elementos de mudança capaz de contribuir para a preservação do meio ambiente, para o desenvolvimento de produtos e processos químicos e essencialmente para o desenvolvimento do ser humano. Além do exercício do magistério, o profissional dessa área poderá desempenhar funções técnicas, desenvolver pesquisas, realizar analises químicas, físico-químicas e químico-biológicas.

Química Industrial: ofertado em Anápolis-CET

O egresso do curso de Química Industrial está apto à atividade industrial e capacitado para a pesquisa de aspecto tecnológico. O curso capacita profissionais que conheçam as técnicas básicas de utilização de laboratórios e equipamentos para atuar nos campos de atividades socioeconômicas que envolvam as transformações da matéria, como indústrias de processos químicos e afins, direcionando essas transformações, controlando os seus produtos e interpretando criticamente as etapas, efeitos e resultados.

Sistemas de Informação: ofertado em Anápolis-CET, Itaberaí, Santa Helena e Trindade

Forma profissionais empreendedores, ativos e éticos para o desenvolvimento, implantação e gestão de sistemas de informação, utilizando as modernas tecnologias de informação no atendimento das demandas das organizações e da sociedade e que saibam utilizar as modernas tecnologias de informação.

Tecnologia em Redes de Computadores: ofertado em Pires do Rio

O curso é voltado para a formação de um profissional que ingresse no mercado de trabalho em empresas e entidades de vários tipos e portes, para atuar em projetos, administração e programação de ambientes. Este profissional será responsável por elaborar, implantar, gerenciar e manter projetos lógicos e físicos de redes de computadores locais e de longa distância, diagnosticar e solucionar problemas relacionados à comunicação de dados, segurança de redes, avaliação de desempenho, configuração de serviços de rede e de sistema de comunicação de dados.

Amanhã, na penúltima matéria da série, abordaremos os cursos de licenciaturas e educação.

Fonte: UEG-GO

OVG capacita para o Voluntários do Bem

 


Com o intuito de despertar a solidariedade e o sentimento de responsabilidade social, a OVG promove no dia 24 de fevereiro, quarta-feira, das 10h às 12h, capacitação para o Voluntários do Bem. A atividade será virtual e gratuita. Os interessados devem acessar o formulário de inscrições disponível na Plataforma do Voluntariado da instituição

 
 

A turma terá informações sobre os direitos e deveres dos voluntários e das entidades sociais e a oportunidade de conhecer os programas e atividades da OVG

Com o intuito de despertar a solidariedade e o sentimento de responsabilidade social, o Governo Estadual e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) promovem no dia 24 de fevereiro, quarta-feira, das 10h às 12h, capacitação para o “Voluntários do Bem”. A atividade será virtual e gratuita. Os interessados devem acessar o formulário de inscrições disponível na Plataforma do Voluntariado da instituição

A qualificação acontecerá via link do aplicativo Zoom, que será disponibilizado na Plataforma do Voluntariado da OVG para aqueles que se inscreveram. A turma terá informações sobre os direitos e deveres dos voluntários e das entidades sociais e a oportunidade de conhecer os programas e atividades da OVG, além de receber orientações sobre responsabilidade social, dicas de ações de mobilização, integração e engajamento em trabalhos humanitários, inclusive sem sair de casa, e aprimorar a sensibilidade e empatia.

Para receber o certificado de participação, é necessário assistir a capacitação até o final e aguardar o envio do documento no endereço de e-mail cadastrado.

 Após a qualificação, aqueles que desejarem poderão navegar na aba “Programas”, na Plataforma do Voluntariado, ver as vagas disponíveis e selecionar a que mais lhe interessar para efetuar seu próprio encaminhamento. Serão ofertadas oportunidades presenciais e on-line em entidades sociais parcerias da OVG.

Serviço: Governo de Goiás e OVG abrem vagas para capacitação para o “Voluntários do Bem”

Inscrições: www.ovg.org.br/voluntariado/voluntariado

Fonte: OVG-GO

Atendimentos do Vapt Vupt são suspensos nas cidades de Catalão e Itapaci

 


Novas regras de combate à covid-19 interromperam atividades nos dois locais. Usuários devem agendar novamente os serviços após a reabertura das agências. As cidades que estabelecerem novas regras de isolamento social, em que as autoridades de saúde incluírem a suspensão dos atendimentos como medida essencial para redução da propagação do vírus, terão as atividades interrompidas

 
 

Os atendimentos são interrompidos em cumprimento aos decretos municipais de suspensão das atividades locais como medida de combate à covid-19

As unidades do Vapt Vupt localizadas nas cidades de Catalão e Itapaci terão os atendimentos interrompidos em cumprimento aos decretos municipais de suspensão das atividades locais como medida de combate à covid-19.

Os usuários que tinham agendado algum serviço no Vapt Vupt nas cidades afetadas deverão aguardar o período de flexibilização para realizarem a marcação de um novo atendimento presencial a partir do retorno das atividades.

As cidades que estabelecerem novas regras de isolamento social, em que as autoridades de saúde incluírem a suspensão dos atendimentos como medida essencial para redução da propagação do vírus, terão as atividades do Vapt Vupt interrompidas também.

A unidade de Catalão seguirá com atendimentos suspensos até 26 de fevereiro, já Itapaci, segue com serviços interrompidos até 4 de março.

Funcionamento Vapt Vupt

Nas cidades em que os serviços permanecem em funcionamento, o usuário deve previamente agendar o atendimento, por meio do portal www.vapt.vupt.go.gov.br . As unidades do Vapt Vupt seguem todos os protocolos para a segurança e saúde dos servidores e dos usuários, como o uso obrigatório de máscaras no interior das agências, a disponibilização de álcool em gel 70% e a sinalização nas cadeiras e baias para assegurar o afastamento social.

Fonte: Sead-GO

Estado vai abrir mais 50 novos leitos de UTI

 


Caiado alerta população para a necessidade de conter avanço da pandemia. Com mais estruturas, Estado vai atingir marca de 168 unidades abertas neste mês. Ampliação da rede de saúde começa nesta semana em Quirinópolis, São Luís de Montes Belos e Itumbiara. “O momento é grave, não é de omissão, nem de se acovardar”, reforça governador.

 
 

O governador Ronaldo Caiado prepara a abertura de mais 50 Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em diferentes regiões do Estado, para garantir tratamento adequado aos pacientes com Covid-19. A expansão se faz necessária devido ao aumento sustentado da taxa de ocupação hospitalar. Entretanto, a gestão estadual defende que, para frear a disseminação do vírus e o avanço da pandemia, somente a abertura de leitos não é suficiente. Constantemente, o governador Ronaldo Caiado reforça a necessidade do distanciamento social e do cumprimento dos protocolos de segurança sanitários por parte de toda a população.

Para esta semana, está prevista a abertura de 11 leitos de UTI em Quirinópolis, no Sudoeste goiano; nove em São Luís de Montes Belos, na região Oeste; e 10 em Itumbiara, no Sul do Estado. Até 1º de abril, outros 20 serão abertos no Hospital das Clínicas Dr. Serafim Carvalho, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), localizada em Jataí. Atualmente, a rede estadual conta com um patamar de leitos superior à primeira onda, em unidades próprias e conveniadas. Essas estruturas estão distribuídas em 20 hospitais, localizados em 15 diferentes municípios de todas as cinco macrorregiões de saúde goiana.

Além destas 50 novas UTIs, nos últimos dias o Governo de Goiás abriu mais 118 leitos para pacientes críticos. Destes, 24 estão na capital, sendo dez no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e 14 no Hospital de Campanha para enfrentamento do coronavírus (HCamp) de Goiânia. Já no interior foram criadas 94 unidades críticas em parceria com prefeituras, além de unidades próprias e conveniadas. Localizados em oito municípios, os leitos recém criados estão em Itumbiara (10), Luziânia (10), Mineiros (5), Nerópolis (26), Porangatu (5), Rio Verde (25), Senador Canedo (11) e Trindade (2).

Durante reunião on-line realizada com autoridades políticas, na última quarta-feira (17/02), o governador Ronaldo Caiado destacou que, em virtude do crescimento do número de infectados, o Estado trabalha na abertura de novos leitos para garantir assistência às pessoas que necessitarem de internação. Ele afirmou que “o momento é grave, não é de omissão, nem de se acovardar”, e alertou para que cada cidadão goiano faça sua parte e siga as medidas sanitárias. “É afrontoso ver, neste momento, pessoas morrendo e outras festejando como se não houvesse nada, como se não ampliassem a disseminação [do coronavírus]”, disse.

O secretário de saúde Ismael Alexandrino tem enfatizado reiteradas vezes a necessidade de a população fazer a sua parte para que se diminua a contaminação, sobretudo neste momento em que o Brasil apresenta números crescentes e que há o surgimento de novas cepas circulantes do vírus. "Não caiam na cilada de pensar que é só abrir leitos. Não é só isso, são necessários equipe e equipamentos", pontuou, ao frisar que, se os goianos não seguirem as medidas sanitárias, somente a abertura de estruturas para tratamento da Covid-19 não irá conter a disseminação do coronavírus no Estado.

Outras medidas

O Governo de Goiás também emitiu uma nota técnica, na última terça-feira (16/02), com recomendações para barrar o avanço da Covid-19 no território goiano. O documento orienta que municípios trabalhem de maneira pactuada e articulada na formulação de decretos e protocolos. Também aponta uma série de medidas em função do aumento no número de casos e de óbitos confirmados, bem como no quantitativo de solicitações de internações e na taxa de ocupação hospitalar.

Para guiar as ações voltadas para gestão de serviços e controle de contágio, foi considerada uma divisão de 18 regiões no Estado e criado um mapa definindo a gravidade de cada local. Para tal, foram considerados seis indicadores, divididos da seguinte maneira: velocidade de contágio no tempo (Rt); incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave e variação de mortalidade por Covid-19, para avaliar a aceleração do contágio; e as taxas de crescimento de solicitações de leitos de UTI; de ocupação de leitos de UTI; e de ocupação de leitos de enfermaria, públicos e privados, dedicados para pacientes com Covid-19, para avaliar a sobrecarga do sistema de saúde.   

De acordo com o documento divulgado pela SES-GO, as regiões estão divididas em três situações: alerta (amarelo), crítica (laranja) ou calamidade (vermelho). A partir da classificação de cada localidade, é possível que as prefeituras implementem medidas de combate e controle do coronavírus, com procedimentos padronizados.

Ismael Alexandrino ressaltou que os gestores municipais devem dar a devida atenção ao mapa para adotar as providências recomendadas. “Não se esquivem de tomar decisão, não banalizem a vida com algum receio político ou de entidade de classe”, ponderou. “Qualquer cidadão que banalizar a vida, a história jamais o absolverá”.

Secretaria de Estado da Saúde - Governo de Goiás

Saneamento básico para mais de 90 mil moradores

 


Com recursos de R$ 66 milhões, obras no Sol Nascente/Pôr do Sol geram 200 empregos e levam qualidade de vida à região

Com 60% de conclusão, obras garantem o bem-estar dos moradores | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb

As obras de esgotamento sanitário avançam no Sol Nascente/Pôr do Sol para mudar a vida de cerca de 90 mil moradores. Serão construídos  cerca de 330 mil metros de redes coletoras de esgoto na região. Executada pela Caesb, a obra, que já atingiu mais de 60% de conclusão, gera 200 empregos e conta com recursos de aproximadamente R$ 66 milhões, montante vindo da própria companhia, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal.

330 mil metrosde redes coletoras serão construídos na região

Considerada a maior favela horizontal do país, a região recebe todo o suporte do Governo do Distrito Federal (GDF) para mudar essa realidade. Os investimentos abrangem a vida de pessoas como Edson Lopes, 40 anos, morador do Trecho 2 do Sol Nascente, que já conta com a coleta de esgoto em casa.

“É mais dignidade para a nossa população”, comemora Edson. “O pessoal todo tinha fossa, e dá muito mosquito, mau cheiro. Vinham as chuvas e a fossa entupia. Se o morador não tomasse providências, era esgoto a céu aberto mesmo.”

“É mais dignidade para a nossa população”Edson Lopes, morador

Demanda cobrada

Saúde e segurança eram outras duas preocupações da comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol. “É uma obra que a população cobra há muito tempo”, reforça o administrador regional, Claudio Ferreira. “Quando não se tem rede de esgoto, estão todos sujeitos a muitas doenças. Uma questão de saúde, antes de tudo.”

Ele lembra que é comum encontrar também fossas destampadas trazendo riscos para os moradores, que podem cair na vala.  Daqui para a frente, segundo Ferreira, a expectativa é grande por mudanças. “Depois da rede de esgoto, o próximo passo deve ser o asfalto. E temos a sensação de que as obras estão entrando de forma definitiva no Sol Nascente”, enseja.

49 milpessoas já são beneficiadas com o serviço

Tratamento adequado

A Caesb dividiu as obras em oito bacias. Em cinco delas, as redes coletoras já foram finalizadas, totalizando cerca de 210 mil metros de extensão. Essa rede já está atendendo aproximadamente 49 mil pessoas, entre elas os moradores de todo o Trecho 2, parte do Trecho 3 e de algumas quadras do Pôr do Sol.

As próximas etapas vão contemplar cerca de 42 mil habitantes. Serão construídos outros 120 mil metros de rede. “É obra de saneamento básico, coleta de esgoto e a destinação adequada desses dejetos que vão para uma estação de tratamento”, explica o coordenador regional de Obras da Caesb, Elessandro Gonçalves. “Dessa forma, evita-se a contaminação do solo e dos rios.”

No total, mais de 16 mil residências serão atendidas pelo novo sistema, que contará com seis elevatórias de esgoto. Segundo Gonçalves, a previsão é que toda a obra seja concluída em seis meses.


 AGÊNCIA BRASÍLIA

Revista inglesa destaca combate à dengue no DF

 


Publicação mostra a estratégia adotada pela Secretaria de Saúde para enfrentar o Aedes aegypti em tempos de Covid-19

O uso de mídia social e de veículos de comunicação em campanhas educativas de combate ao mosquito fez parte do plano de contingência do DF, sendo reconhecido como boa estratégia pela revista inglesa especializada no assunto

A revista inglesa International Pest Control traz, na edição janeiro/fevereiro 2021, o Plano de Contingência da Dengue em Tempos de Covid-19: Como Lutar em Duas Frentes, elaborado e executado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal em 2020. O plano foi criado a partir dos estudos do biólogo PhD e entomologista médico Fábio Castelo Branco, especialista em controle de vetores, saúde pública e medicina tropical.

O biólogo alerta que, em 2020, o “efeito Covid” prejudicou bastante a prevenção e o controle de doenças propagadas por vetores, como a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. “Consideramos efeito Covid o impacto epidemiológico sobre outras doenças tão importantes, bem como os impactos social e econômico”, observou Castelo Branco.

“Consideramos efeito Covid o impacto epidemiológico sobre outras doenças tão importantes, bem como os impactos social e econômico”Fábio Castelo Branco, biólogo e entomologista

No ano passado, houve a subnotificação de casos de doenças arbovirais (causadas por um grupo de vírus transmitidos pela picada de insetos). “Isso se deu pelo fato de as pessoas terem medo de contrair a Covid-19 em idas aos hospitais e unidades de pronto atendimento”, comentou o especialista.

Segundo ele, muitas pessoas com suspeita e sintomas de arboviroses (dengue, zika ou chikungunya) preferiram não ir ao médico durante a pandemia. “A recomendação geral era que somente pessoas que apresentassem falta de ar ou algum sintoma mais grave deveriam procurar as unidades de saúde. Como resultado, o número de casos caiu, pois não foram contabilizados pela epidemiologia”, sinalizou Castelo Branco.

Também em 2020, houve a recomendação do Ministério da Saúde de suspender a visita domiciliar de agentes de saúde para fiscalização e controle do mosquito da dengue, para que a população não fosse contaminada por esses profissionais e vice-versa. “Isso teve um impacto negativo tanto nas pesquisas sobre as taxas de infestação da doença quanto no controle de criadouros de mosquitos”, disse Castelo Branco.

GDF também recorre a drones  para controle de vetores com manutenção do distanciamento social | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

No mesmo ano, foi observada a baixa eficiência do teste rápido para Covid-19. “Os testes rápidos mostraram resultados positivos para Covid-19 se a pessoa tivesse um arbovírus, ou seja, se a pessoa com dengue fosse testar o resultado para Covid seria positivo”, explicou o biólogo. “Esses casos devem ser mais bem estudados para que, em um futuro próximo, possamos realmente dizer como foi a real mortalidade inerente aos dois vírus”, finalizou.

Plano de Contingência

O Plano de Contingência da Dengue, executado pela Secretaria de Saúde, traz as seguintes soluções que podem servir de exemplo para outras unidades da Federação e países:

• Novas tecnologias: usar novas tecnologias e metodologias para vigilância e controle de vetores.

• Monitoramento: fortalecer a vigilância entomológica com o uso de monitoramento por armadilhas, o que possibilitará a vigilância sem a necessidade de entrar nas residências e de estabelecer contato direto com as pessoas.

• Educação: usar as mídias sociais e os veículos de comunicação para fortalecer a educação ambiental. Assim, cada família pode se responsabilizar por encontrar e eliminar criadouros de mosquitos dentro de casa.

• Controle de vetores: preparar unidades especializadas para resposta rápida ao controle de vetores com o uso de inseticidas, principalmente com drones e equipamentos veiculares que proporcionam distância social.

O entomologista Fábio Castelo Branco ressalta que, com essas soluções, “é possível controlar melhor o impacto dos arbovírus durante a pandemia e o impacto negativo de uma sindemia [problemas de saúde interligados)”.

*Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Drones vão monitorar áreas de risco

 

Secretaria de Segurança licita compra de sete aeronaves não tripuladas para planejar ações policiais e ampliar atuação preventiva em caso de chuva

De acordo com o secretário de Segurança, Anderson Torres, o uso da tecnologia é primordial para o trabalho | Foto: Divulgação/SSP

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) vai comprar sete aeronaves não tripuladas, os popularmente conhecidos drones. Junto com as câmeras aéreas, também serão adquiridos Sistema de Posicionamento Global (GPS) e trena a laser. Esses dois últimos fundamentais, segundo o órgão, para o georreferenciamento dos pontos monitorados.

Os equipamentos vão auxiliar nos trabalhos operacionais das subsecretarias do Sistema de Defesa Civil e de Inteligência; além de atender também as diretorias de Inteligência Penitenciária (DIP) e de Operações Especiais (DPOE), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape).

O emprego dos drones na Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil ajudará a reduzir o tempo de resposta nos atendimentos, agilizando a tomada de decisões

O emprego dos drones na Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil ajudará a reduzir o tempo de resposta nos atendimentos, agilizando a tomada de decisões. De acordo com a pasta, os equipamentos vão permitir o mapeamento mais detalhado de áreas vulneráveis, além de auxiliar na localização de focos do mosquito da dengue. Também poderão ser utilizados em outros trabalhos, como testes de sirene e ações na Barragem do Paranoá.

O uso da tecnologia é primordial para o trabalho da segurança pública, conforme avaliação do secretário de Segurança Pública do DF, delegado Anderson Torres. “As imagens geradas por drones vão nos auxiliar na elaboração de diversas estratégias, como no policiamento de eventos, ou locais com grande quantidade de público, e no monitoramento das áreas de risco por parte da Defesa Civil, por exemplo”, analisou.

O secretário enfatizou que os equipamentos podem ajudar também na localização e resgate de pessoas em locais de difícil acesso. “Com isso, vamos melhorar a eficiência do nosso trabalho e garantir um atendimento cada vez melhor à sociedade”, delegado Anderson Torres.

Os drones são bastante utilizados pelos órgãos de segurança do país. Dados da Aeronáutica apontam que mais de 30 secretarias de segurança e de defesa civil já utilizam esses equipamentos.


 AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF retira 1.602 veículos do Parque Ecológico Burle Marx

 


Depois de décadas, ação conjunta de órgãos vai desocupar área de conservação ambiental

O Parque Ecológico Burle Marx ainda preserva uma das maiores manchas de cerrado da cidade, sendo considerado um corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e o lago Paranoá | Imagem aérea: José dos Reis de Matos/Brasília Ambiental

O Governo do Distrito Federal inicia, na próxima terça-feira (23), a retirada de 1.602 veículos que ocupam o depósito do Departamento de Trânsito do DF (Detran), localizado na poligonal do Parque Ecológico Burle Marx, no setor Noroeste. A iniciativa é uma parceria do Instituto Brasília Ambiental com a Secretaria de Governo (Segov), a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o próprio Detran para desocupar o local. Também participam da força-tarefa o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Novacap e as polícias Civil e Militar do DF.

A retirada desses veículos só trará benefícios à população, como o aproveitamento do parque pelos cidadãos e também a possível redução dos casos de dengue na cidadeJosé Humberto Pires, secretário de Governo

A articulação entre os órgãos foi conduzida pela Segov, que busca atender à solicitação dos órgãos ambientais ao cumprir as condicionantes do Noroeste, inclusive com a execução da compensação ambiental e florestal da área. “A retirada desses veículos só trará benefícios à população, como o aproveitamento do parque pelos cidadãos e também a possível redução dos casos de dengue na cidade. Estamos sempre trabalhando em prol da comunidade”, destaca o secretário de Governo, José Humberto Pires.

Para o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, esta ação representa um importante avanço ambiental. “Estamos falando de uma ocupação histórica que, depois de décadas, será removida com um esforço conjunto do GDF. A retirada desses veículos da Unidade de Conservação é um anseio antigo e representa uma grande conquista para a sociedade”, comemora.

Os veículos serão transferidos para o Parque Rodoviário do DER, que está localizado na DF-001, espaço que, segundo a subsecretária de Políticas Públicas da Segov, Meire Mota, foi preparado e planejado com o objetivo de não causar danos ambientais e atender a população de maneira adequada. “Mesmo com a complexidade logística da operação, vamos atuar para que a retirada seja realizada de forma segura, organizada e ambientalmente adequada”, afirma.

A retirada desses veículos da Unidade de Conservação é um anseio antigo e representa uma grande conquista para a sociedadeCláudio Trinchão, presidente do Brasília Ambiental

De acordo com o Detran, o órgão entende a necessidade da operação e conta com a disponibilidade de guinchos e empilhadeiras dos diversos órgãos para solucionar o impasse visto que, desde que assumiu a direção-geral do Departamento de Trânsito, Zélio Maia não poupou esforços para encontrar uma alternativa a fim de “devolver à população aquele espaço que é tão importante do ponto de vista ecológico.”

Os veículos serão transferidos para o Parque Rodoviário do DER, que está localizado na DF-001 |Foto: Wilson Rossato/Detran/DF

Preservação ambiental

O Parque Ecológico Burle Marx ainda preserva uma das maiores manchas de cerrado da cidade, sendo considerado um corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e o lago Paranoá. O cercamento de toda a unidade e a ciclovia, com 5 km, às margens da Avenida W7, foram concluídos recentemente e o parque aguarda por infraestruturas de uso para a população do DF, voltadas para o Noroeste e a Asa Norte.

O Plano de Manejo do parque foi aprovado no último dia 25 de janeiro e conta com dez programas. Um deles é o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), que apresenta as diretrizes para a recuperação ambiental das áreas do parque que sofreram processo de degradação, com plantios, desenvolvimento de ações de controle e adoção de medidas de mitigação de ação dos agentes causadores dos danos.

*Com informações do Brasília Ambiental

AGÊNCIA BRASÍLIA