segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Revista inglesa destaca combate à dengue no DF

 


Publicação mostra a estratégia adotada pela Secretaria de Saúde para enfrentar o Aedes aegypti em tempos de Covid-19

O uso de mídia social e de veículos de comunicação em campanhas educativas de combate ao mosquito fez parte do plano de contingência do DF, sendo reconhecido como boa estratégia pela revista inglesa especializada no assunto

A revista inglesa International Pest Control traz, na edição janeiro/fevereiro 2021, o Plano de Contingência da Dengue em Tempos de Covid-19: Como Lutar em Duas Frentes, elaborado e executado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal em 2020. O plano foi criado a partir dos estudos do biólogo PhD e entomologista médico Fábio Castelo Branco, especialista em controle de vetores, saúde pública e medicina tropical.

O biólogo alerta que, em 2020, o “efeito Covid” prejudicou bastante a prevenção e o controle de doenças propagadas por vetores, como a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. “Consideramos efeito Covid o impacto epidemiológico sobre outras doenças tão importantes, bem como os impactos social e econômico”, observou Castelo Branco.

“Consideramos efeito Covid o impacto epidemiológico sobre outras doenças tão importantes, bem como os impactos social e econômico”Fábio Castelo Branco, biólogo e entomologista

No ano passado, houve a subnotificação de casos de doenças arbovirais (causadas por um grupo de vírus transmitidos pela picada de insetos). “Isso se deu pelo fato de as pessoas terem medo de contrair a Covid-19 em idas aos hospitais e unidades de pronto atendimento”, comentou o especialista.

Segundo ele, muitas pessoas com suspeita e sintomas de arboviroses (dengue, zika ou chikungunya) preferiram não ir ao médico durante a pandemia. “A recomendação geral era que somente pessoas que apresentassem falta de ar ou algum sintoma mais grave deveriam procurar as unidades de saúde. Como resultado, o número de casos caiu, pois não foram contabilizados pela epidemiologia”, sinalizou Castelo Branco.

Também em 2020, houve a recomendação do Ministério da Saúde de suspender a visita domiciliar de agentes de saúde para fiscalização e controle do mosquito da dengue, para que a população não fosse contaminada por esses profissionais e vice-versa. “Isso teve um impacto negativo tanto nas pesquisas sobre as taxas de infestação da doença quanto no controle de criadouros de mosquitos”, disse Castelo Branco.

GDF também recorre a drones  para controle de vetores com manutenção do distanciamento social | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

No mesmo ano, foi observada a baixa eficiência do teste rápido para Covid-19. “Os testes rápidos mostraram resultados positivos para Covid-19 se a pessoa tivesse um arbovírus, ou seja, se a pessoa com dengue fosse testar o resultado para Covid seria positivo”, explicou o biólogo. “Esses casos devem ser mais bem estudados para que, em um futuro próximo, possamos realmente dizer como foi a real mortalidade inerente aos dois vírus”, finalizou.

Plano de Contingência

O Plano de Contingência da Dengue, executado pela Secretaria de Saúde, traz as seguintes soluções que podem servir de exemplo para outras unidades da Federação e países:

• Novas tecnologias: usar novas tecnologias e metodologias para vigilância e controle de vetores.

• Monitoramento: fortalecer a vigilância entomológica com o uso de monitoramento por armadilhas, o que possibilitará a vigilância sem a necessidade de entrar nas residências e de estabelecer contato direto com as pessoas.

• Educação: usar as mídias sociais e os veículos de comunicação para fortalecer a educação ambiental. Assim, cada família pode se responsabilizar por encontrar e eliminar criadouros de mosquitos dentro de casa.

• Controle de vetores: preparar unidades especializadas para resposta rápida ao controle de vetores com o uso de inseticidas, principalmente com drones e equipamentos veiculares que proporcionam distância social.

O entomologista Fábio Castelo Branco ressalta que, com essas soluções, “é possível controlar melhor o impacto dos arbovírus durante a pandemia e o impacto negativo de uma sindemia [problemas de saúde interligados)”.

*Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Drones vão monitorar áreas de risco

 

Secretaria de Segurança licita compra de sete aeronaves não tripuladas para planejar ações policiais e ampliar atuação preventiva em caso de chuva

De acordo com o secretário de Segurança, Anderson Torres, o uso da tecnologia é primordial para o trabalho | Foto: Divulgação/SSP

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) vai comprar sete aeronaves não tripuladas, os popularmente conhecidos drones. Junto com as câmeras aéreas, também serão adquiridos Sistema de Posicionamento Global (GPS) e trena a laser. Esses dois últimos fundamentais, segundo o órgão, para o georreferenciamento dos pontos monitorados.

Os equipamentos vão auxiliar nos trabalhos operacionais das subsecretarias do Sistema de Defesa Civil e de Inteligência; além de atender também as diretorias de Inteligência Penitenciária (DIP) e de Operações Especiais (DPOE), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape).

O emprego dos drones na Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil ajudará a reduzir o tempo de resposta nos atendimentos, agilizando a tomada de decisões

O emprego dos drones na Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil ajudará a reduzir o tempo de resposta nos atendimentos, agilizando a tomada de decisões. De acordo com a pasta, os equipamentos vão permitir o mapeamento mais detalhado de áreas vulneráveis, além de auxiliar na localização de focos do mosquito da dengue. Também poderão ser utilizados em outros trabalhos, como testes de sirene e ações na Barragem do Paranoá.

O uso da tecnologia é primordial para o trabalho da segurança pública, conforme avaliação do secretário de Segurança Pública do DF, delegado Anderson Torres. “As imagens geradas por drones vão nos auxiliar na elaboração de diversas estratégias, como no policiamento de eventos, ou locais com grande quantidade de público, e no monitoramento das áreas de risco por parte da Defesa Civil, por exemplo”, analisou.

O secretário enfatizou que os equipamentos podem ajudar também na localização e resgate de pessoas em locais de difícil acesso. “Com isso, vamos melhorar a eficiência do nosso trabalho e garantir um atendimento cada vez melhor à sociedade”, delegado Anderson Torres.

Os drones são bastante utilizados pelos órgãos de segurança do país. Dados da Aeronáutica apontam que mais de 30 secretarias de segurança e de defesa civil já utilizam esses equipamentos.


 AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF retira 1.602 veículos do Parque Ecológico Burle Marx

 


Depois de décadas, ação conjunta de órgãos vai desocupar área de conservação ambiental

O Parque Ecológico Burle Marx ainda preserva uma das maiores manchas de cerrado da cidade, sendo considerado um corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e o lago Paranoá | Imagem aérea: José dos Reis de Matos/Brasília Ambiental

O Governo do Distrito Federal inicia, na próxima terça-feira (23), a retirada de 1.602 veículos que ocupam o depósito do Departamento de Trânsito do DF (Detran), localizado na poligonal do Parque Ecológico Burle Marx, no setor Noroeste. A iniciativa é uma parceria do Instituto Brasília Ambiental com a Secretaria de Governo (Segov), a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o próprio Detran para desocupar o local. Também participam da força-tarefa o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Novacap e as polícias Civil e Militar do DF.

A retirada desses veículos só trará benefícios à população, como o aproveitamento do parque pelos cidadãos e também a possível redução dos casos de dengue na cidadeJosé Humberto Pires, secretário de Governo

A articulação entre os órgãos foi conduzida pela Segov, que busca atender à solicitação dos órgãos ambientais ao cumprir as condicionantes do Noroeste, inclusive com a execução da compensação ambiental e florestal da área. “A retirada desses veículos só trará benefícios à população, como o aproveitamento do parque pelos cidadãos e também a possível redução dos casos de dengue na cidade. Estamos sempre trabalhando em prol da comunidade”, destaca o secretário de Governo, José Humberto Pires.

Para o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, esta ação representa um importante avanço ambiental. “Estamos falando de uma ocupação histórica que, depois de décadas, será removida com um esforço conjunto do GDF. A retirada desses veículos da Unidade de Conservação é um anseio antigo e representa uma grande conquista para a sociedade”, comemora.

Os veículos serão transferidos para o Parque Rodoviário do DER, que está localizado na DF-001, espaço que, segundo a subsecretária de Políticas Públicas da Segov, Meire Mota, foi preparado e planejado com o objetivo de não causar danos ambientais e atender a população de maneira adequada. “Mesmo com a complexidade logística da operação, vamos atuar para que a retirada seja realizada de forma segura, organizada e ambientalmente adequada”, afirma.

A retirada desses veículos da Unidade de Conservação é um anseio antigo e representa uma grande conquista para a sociedadeCláudio Trinchão, presidente do Brasília Ambiental

De acordo com o Detran, o órgão entende a necessidade da operação e conta com a disponibilidade de guinchos e empilhadeiras dos diversos órgãos para solucionar o impasse visto que, desde que assumiu a direção-geral do Departamento de Trânsito, Zélio Maia não poupou esforços para encontrar uma alternativa a fim de “devolver à população aquele espaço que é tão importante do ponto de vista ecológico.”

Os veículos serão transferidos para o Parque Rodoviário do DER, que está localizado na DF-001 |Foto: Wilson Rossato/Detran/DF

Preservação ambiental

O Parque Ecológico Burle Marx ainda preserva uma das maiores manchas de cerrado da cidade, sendo considerado um corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e o lago Paranoá. O cercamento de toda a unidade e a ciclovia, com 5 km, às margens da Avenida W7, foram concluídos recentemente e o parque aguarda por infraestruturas de uso para a população do DF, voltadas para o Noroeste e a Asa Norte.

O Plano de Manejo do parque foi aprovado no último dia 25 de janeiro e conta com dez programas. Um deles é o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), que apresenta as diretrizes para a recuperação ambiental das áreas do parque que sofreram processo de degradação, com plantios, desenvolvimento de ações de controle e adoção de medidas de mitigação de ação dos agentes causadores dos danos.

*Com informações do Brasília Ambiental

AGÊNCIA BRASÍLIA

Gama e Santa Maria ganham drive-thru para vacinação

 


Os postos serão montados no estacionamento do Estádio Bezerrão e na Administração Regional de Santa Maria

Os dois novos pontos de vacinação vão reforçar o processo de aplicação da segunda dose, iniciado no dia 8 de fevereiro | Foto: Geovana Albuquerque/Secretaria de Saúde

Para melhor atender a população do Distrito Federal na vacinação contra a Covid-19, a Secretaria de Saúde decidiu abrir, a partir desta segunda-feira (22), mais dois novos pontos de drive-thru. Desta vez será beneficiada a Região de Saúde Sul, no Gama e em Santa Maria.

Os drives serão instalados no estacionamento do Estádio Bezerrão e na Administração Regional de Santa Maria. Os dois novos pontos de vacinação vão reforçar o processo de aplicação da segunda dose, iniciado no dia 8 de fevereiro.

“Os dois novos pontos de vacinação em drive-thru serão abertos para não sobrecarregar a demanda dos já existentes, tendo em vista que só os drive-thrus terão agendamento”, explica o secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez.

No total, são 12 postos de vacinação por drive-thru no Distrito Federal. A lista completa dos postos de vacinação pode ser consultada aqui.

Agendamento

Na última quinta-feira (18), a Secretaria de Saúde lançou o site vacina.saude.df.gov.br, página na internet para o agendamento da segunda dose da vacina CoronaVac e mais uma medida para evitar longas filas e aglomerações. O site também possibilita o agendamento da vacinação para pacientes acamados.

Nos pontos de vacinação drive-thru, além das doses disponíveis para o agendamento, continua a aplicação da primeira dose (D1) em idosos a partir de 79 anos. Também estão sendo vacinados pacientes em Home Care SAD-AC (público) e atendidos pelo Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (Nrad). Pacientes em Home Care privado podem se cadastrar pelo TeleCovid para agendar a vacinação em casa. Os números são: 190, 193 e 199.

Os dois novos pontos de vacinação em drive-thru serão abertos para não sobrecarregar a demanda dos já existentes, tendo em vista que só os drive-thrus terão agendamentoPetrus Sanchez, secretário adjunto de Assistência

Novas doses

A previsão dada pelo Ministério da Saúde é que cheguem novas doses da vacina contra Covid-19 na próxima terça-feira (23). No entanto, a Secretaria de Saúde não foi informada do quantitativo de doses que serão disponibilizadas para o Distrito Federal.

Somente após a confirmação do número de doses a serem recebidas será possível avaliar a ampliação do público-alvo. O estoque de seringas e agulhas está abastecido e não há risco de falta desses insumos para a vacinação.

Até o momento, o DF já recebeu 162.560 doses da vacina CoronaVac – produzida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac -, e 41,5 mil doses da vacina Covishield – desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca.

Cerca de 5% do total de imunizantes recebidos são reservados tecnicamente para repor eventuais perdas.

A CoronaVac tem intervalo de aplicação entre as doses de 14 a 28 dias. Devido a isso, metade do quantitativo recebido é reservado para a segunda aplicação. Já com a vacina de Oxford, esse intervalo é de até 90 dias. Devido a esse tempo, a recomendação do Ministério da Saúde foi que todas as doses desta vacina fossem utilizadas.

O DF possui em estoque 7.421 doses para aplicação da primeira dose e 61.755 para a vacinação da segunda. Mais informações podem ser obtidas na página Vacinômetro.

*Com informações da Secretaria de Saúde


AGÊNCIA BRASÍLIA

Saúde alerta para falso recrutamento de voluntários

 


A pasta orienta para que não sejam repassados dados pessoais caso a pessoa receba mensagens por WhatsApp

 

Mensagens de um recrutamento de voluntários para atuação nos pontos de vacinação por drive-thru têm circulado pelo WhatsApp. A Secretaria de Saúde alerta que se trata de um golpe e orienta para que não sejam enviados dados pessoais solicitados na mensagem.

A Secretaria de Saúde informa que, no dia 31 de janeiro, iniciou um processo de recrutamento de voluntários para atuarem na vacinação dos grupos prioritários. A seletiva, no entanto, foi exclusiva para servidores lotados ou em exercício na pasta. O cadastramento foi feito via formulário eletrônico e preenchido pelos candidatos.

Após o cadastramento, os servidores serão submetidos a um breve treinamento pelos técnicos da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha/Divep/SVS), para participarem da campanha. As superintendências regionais de saúde são as responsáveis por fazerem o contato e a gestão das escalas de cada um dos voluntários inscritos. Em nenhuma hipótese serão solicitados dados pessoais.

Recebeu alguma notícia suspeita? Entre em contato com a Secretaria de Saúde pelo WhatsApp (61) 99252-3540. Lembrando que o canal não funciona como um SAC ou tira dúvidas dos usuários. Trata-se de um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente, se são verdadeiras ou não, na página Saúde Sem Fake News e nas redes sociais oficiais da Secretaria de Saúde:

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*Com informações da Secretaria de Saúde


AGÊNCIA BRASÍLIA

Em janeiro, 2.260 pessoas em situação de rua foram atendidas

 


São 140 profissionais do Serviço da Abordagem Social atuando até as 22h, incluindo fim de semana. Eles se dividem em 28 equipes

Trabalho de assistência social faz rondas para localizar moradores de rua e inseri-los em políticas públicas / Foto: Divulgação / Sedes

O Distrito Federal tem 2.260 pessoas em situação de rua que são acompanhadas pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Os dados são referentes aos atendimentos realizados em janeiro de 2021.

As equipes são responsáveis por fazer o primeiro atendimento humanizado dessa população, explicar sobre direitos, programas e benefícios sociais e encaminhar os usuários de drogas para atendimento especializado nas unidades socioassistenciais, caso eles desejem.

Ao todo, 140 profissionais da Abordagem Social atuam até as 22h, diariamente, incluindo fim de semana e feriados. Eles se dividem em 28 equipes que atendem todo o Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela gestão do serviço, foram realizadas 4.956 abordagens somente no primeiro mês deste ano.

Os servidores da Abordagem Social são fundamentais, por exemplo, para identificar situações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentesMayara Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

“Os profissionais da Abordagem Social identificam situações de risco social e pessoal das pessoas em situações de rua”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “São fundamentais, por exemplo, para identificar situações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes. Eles se aproximam das pessoas que vivem nas ruas, fazem várias abordagens ao longo do mês, para saber do que eles precisam e como auxiliá-los da melhor forma”, reitera.

2.378Total de encaminhamentos de moradores de rua para inserção em políticas públicas

Ainda de acordo com dados da Sedes, foram realizados 2.378 encaminhamentos no mês de janeiro. A maioria dos atendimentos foram realizados na região do Plano Piloto, incluindo Asa Sul, Asa Norte e Área Central; Taguatinga; Ceilândia; Gama; e Núcleo Bandeirante – regiões administrativas que concentram número maior de pessoas em situação de rua no DF.

Programas sociais

Abordagem social oferece auxílios inclusive para viagem dos atendidos às cidades de origem / Foto: Divulgação / Sedes

O encaminhamento ocorre quando a pessoa em situação de rua recebe um atendimento efetivo. Pode receber auxílio para dar entrada em documentos pessoais, para fazer inscrição no Cadastro Único do governo federal; em programas sociais ou Benefício de Prestação Continuada (BPC); auxílio no cadastro da Secretaria de Trabalho; na inscrição na Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab); ajuda para o atendido receber concessão de passagem de ônibus interestadual, no caso de pessoas que não são do DF; e encaminhamento para o acolhimento institucional, para quem desejar sair da rua.

As pessoas assistidas são encaminhadas pelos profissionais para atendimento nos centros especializados em assistência social (Creas) ou nos dois centros de referência especializado para população em situação de rua (Centros POP), localizados no Plano Piloto e em Taguatinga.

Rondas

As equipes do Serviço de Abordagem Social fazem rondas pelas regiões administrativas, acompanham as pessoas que vivem em invasões e orientam os moradores que se autodeclaram em situação de rua sobre como ter acesso a benefícios sociais, direitos garantidos na legislação, cuidados com a saúde e transtorno mental, questões habitacionais, quais são as unidades de acolhimento e como funcionam, retorno à cidade de origem e saída das ruas.

Em janeiro, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, foram registradas 5.645 orientações desse tipo em todo o Distrito Federal. “O número de orientações é maior, porque é um atendimento mais subjetivo, mas é tão importante quanto o encaminhamento. Faz parte do serviço para garantir autonomia àquela pessoa”, destaca o gerente do Serviço Especializado em Abordagem Social, André Santoro.

3773-7566Telefone do Serviço de Especializado de Abordagem Social

Politicas públicas

Não se trata de um serviço para retirada compulsória de pessoas das ruas, mas de atendimento nos espaços públicos da rua para inserção na Política de Assistência Social e demais políticas públicas.

As atividades desse serviço são planejadas e continuadas, conforme organização territorial das equipes. Atualmente, as pessoas em situação de rua acompanhadas pelas equipes de Abordagem Social também têm gratuidade nas refeições oferecidas em todos os restaurantes comunitários do DF.

Segundo a Sedes, quem vir uma pessoa ou família em situação de rua pode ligar na Central de Atendimento no número 3322-1441 para acionar o Serviço Especializado de Abordagem Social, todos os dias de semana, inclusive finais de semana e feriados, de 8h às 20h. Também pode ligar no telefone 162 para relatar a situação de emergência e acionar as equipes de atendimento, inclusive da Saúde.

*Com informações da Sedes


AGÊNCIA BRASÍLIA