sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

GDF vai ajudar atletas que ainda tentam vagas na competição

 


Portaria publicada no DODF vai financiar parte de viagens para quem disputa seletivas. Serão investidos R$ 1,5 milhão no programa Compete Brasília

De olho nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2020, previstos para acontecer em Tóquio entre julho e setembro de 2021, o GDF vai destinar R$ 1,5 milhão para financiar passagens de atletas que buscam garantir uma vaga nas competições. O Conselho de Administração do Fundo de Apoio ao Esporte determinou a descentralização do crédito orçamentário e financeiro para custear parte da viagem dos esportistas para participar das seletivas por meio do programa Compete Brasília da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).

Sabemos que os próximos meses são decisivos para os atletas que estão na disputa por uma oportunidade de representar o nosso país nos Jogos Olímpicos, o sonho de todos os esportistasGiselle Ferreira Oliveira, secretária de Esportes

Portaria Conjunta Nº 02 foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 17 de fevereiro. A ideia é priorizar a solicitação de competidores que estão participando de seletivas mundo afora com o propósito de garantir uma vaga no torneio. “Sabemos que os próximos meses são decisivos para os atletas que estão na disputa por uma oportunidade de representar o nosso país nos Jogos Olímpicos, o sonho de todos os esportistas. E estamos aqui para apoiá-los”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira de Oliveira.

Compete Brasília

O programa Compete Brasília existe desde 2016 e tem o objetivo de incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento do DF das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. As Olimpíadas de Tóquio 2020, no Japão, serão realizadas de 23 de julho a 8 de agosto de 2021. Em 24 de agosto começam os Jogos Paraolímpicos que vão até 5 de setembro.

Segundo o coordenador de Esportes e Inclusão da pasta, Gutemberg Gomes, este ano, a Secretaria de Esportes solicitou ao Fundo de Apoio ao Esporte a liberação de uma verba extra de R$ 1,1 milhão. “Todo ano a gente financia a passagem de cerca de 20 atletas e normalmente as competições acontecem no território nacional. Mas como é ano de Olimpíada, os torneios serão fora do Brasil”, explica. A liberação da verba extra ainda está em análise.

O atleta deve solicitar o apoio para o custeio das passagens no site da Secretaria com 40 dias de antecedência da data prevista para o início de competição nacional e 60 dias antes do início de competição internacional. Juntamente com os documentos individuais, que incluem o currículo esportivo, é preciso apresentar um documento da federação da modalidade comprovando a colocação do competidor no ranking da categoria. O GDF não dá dinheiro para o esportista, mas emite a passagem em nome dele.


AGÊNCIA BRASÍLIA

Cooperação técnica no desenvolvimento rural do DF

 


Assinatura do termo que vai orientar as estratégias do setor a longo prazo será na próxima segunda-feira (22), no Palácio do Buriti

A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal irá realizar nesta segunda-feira (22), às 10 horas da manhã, no Palácio do Buriti, a assinatura do Termo de Cooperação Técnica para a implementação do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal.

O Plano irá contar com a participação dos principais atores institucionais do setor agropecuário local e nacional, com o objetivo de construir e debater estratégias de união de esforços para pensar no planejamento do setor agropecuário do DF a longo prazo.

“A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”Candido Teles de Araujo, secretário de Agricultura do DF

Segundo o secretário da Agricultura do Distrito Federal, Candido Teles de Araujo, “a união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos.” O secretário da Agricultura esclareceu que o Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal estabelecerá os eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições estruturantes para que a população do campo possa ter um planejamento de suas atividades em longo prazo.

O secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes, disse que serão 19 instituições que, junto com a Secretaria de Agricultura, irão desenvolver o planejamento da agropecuária para o Distrito Federal. “Queremos que o DF rural seja o melhor lugar para se viver e trabalhar”, destacou.

Participam do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal, as seguintes instituições:

Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri/DF)
Secretaria de Governo (Segov)
Secretaria de meio Ambiente do (Sema)
Secretaria de Empreendedorismo do Distrito Federal (Semp/DF)
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater/DF)
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa/DF)
Instituto Brasília Ambiental (Ibram)
Parque Granja do Torto (PGT)
Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape/DF)
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar/DF)
Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF/Mapa)
Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa)
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade de Brasília (FAV/UnB)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados e Embrapa Hortaliças)
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Distrito Federal (Sescoop/DF)
Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal (CDRS/DF)

*Com informações da Seagri

AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF Presente recupera 10 km de estrada em Planaltina

 


Equipe do Polo Norte compactou a terra para evitar o surgimento de buracos e erosões no Núcleo Rural Sítios Agrovale. Região abriga 200 mil moradores

Foto: Divulgação/GDF Presente
Oito operários, uma patrol, uma retroescavadeira e uma van trabalham para finalizar os serviços. Também são utilizados quatro caminhões com 96 toneladas de resíduos de construção civil | Foto: Divulgação/GDF Presente

Dez quilômetros de estrada do Núcleo Rural Sítios Agrovale, em Planaltina, estão passando pelo processo de patrolamento. A equipe do Polo Norte do GDF Presente compactou a terra para evitar o surgimento de buracos e erosões na via. A região é zona de produção de hortaliças e frutas e abriga cerca de 200 mil moradores.

Oito operários, uma patrol, uma retroescavadeira e uma van trabalham para finalizar os serviços. Também são utilizados quatro caminhões com 96 toneladas de resíduos de construção civil. O material é fabricado com entulho triturado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) na Unidade de Recolhimento de Entulhos (URE).

“Com esse material, além de fazer ajustes necessários na estrada, também reciclamos o entulho descartado”Ronaldo Alves, coordenador do Polo Norte

Após a produção, caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) fazem o transporte da Estrutural – onde fica a URE – para Planaltina. De lá, veículos do Polo Leste e da administração regional levam o material até o Núcleo Rural Sítios Agrovale. Foram duas viagens por dia.

“A região é distante (cerca de 50 quilômetros do Plano Piloto), por isso leva um tempo para que os trabalhos sejam concluídos”, explica o coordenador do Polo Norte, Ronaldo Alves. “Com esse material, além de fazer ajustes necessários na estrada, também reciclamos o entulho descartado”, comenta.

Adriano Siqueira, 46 anos, é morador da região há dez anos, e lembra que buracos e erosões eram constantes na pista. “Com a presença constante deste governo, a locomoção de pessoas, carros e ônibus melhorou muito. Às vezes, o transporte escolar não conseguia buscar as crianças para levar à escola e agora não terão mais esse problema”, comemora o policial militar.

29saídas de redes de águas pluviais foram limpas e 11 lombadas foram construídas

O administrador de Planaltina, Célio Rodrigues, ressalta que a cidade tem muitas áreas ainda não pavimentadas, que precisam de cuidado constante. “O GDF Presente vem para auxiliar a atender essa e tantas outras demandas. Esse trabalho tem sido feito em várias localidades e, neste mês, conseguimos atender essa solicitação da comunidade”, destaca.

Outras ações

Na mesma região rural, 29 saídas de redes de águas pluviais foram limpas e 11 lombadas foram construídas. O objetivo é desviar o fluxo de água no período chuvoso, evitando alagamentos, por exemplo. Também foram retirados inservíveis e lixo verde.

As folhas de uma árvore que estavam em cima de uma rede de energia, no Setor Buritis III, foram podadas. O Polo Leste contou com o apoio da Companhia Energética de Brasília (CEB) para realizar a ação e retirar os galhos que estavam entrelaçados aos fios, comprometendo a distribuição de energia no local.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Faltam 10 dias para inscrições às 30 vagas no Comitê do Pdot

 


Alerta é dirigido especialmente a segmentos ainda sem candidatos, a exemplo de quilombolas, moradores de rua e pessoas de diferentes opções sexuais

Candidatos à seleção devem se inscrever exclusivamente pela internet / Imagem: Divulgação / Seduh

Termina às 18h de 28 de fevereiro o prazo de inscrições pela internet para a seleção às 30 vagas no Comitê de Gestão Participativa (CGP) do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot).

O alerta para o fim do prazo é voltado especialmente a alguns segmentos da sociedade que ainda não se candidataram ao CGP, a exemplo de comunidades quilombolas, moradores de rua e do movimento LGBTQI+, que reúne pessoas de diferentes orientações sexuais.

Entre esses segmentos ainda sem candidatos estão também representantes de comunidades tradicionais, ciganas, indígenas e civis que atuam com transporte e mobilidade; de movimentos de igualdade racial; migrantes, imigrantes, apátridas e refugiados.

O objetivo do colegiado é garantir a participação da sociedade civil organizada na revisão do Pdot, que trata do planejamento e da gestão do território do Distrito Federal.

O credenciamento já tinha sido prorrogado por seis meses e agora está disponível apenas nos próximos dias no site do Pdot.

30São as vagas a serem preenchidas no Comitê de Gestão Participativa do Pdot

Composição

O Comitê reúne 30 vagas a serem preenchidas por representantes dos seguintes segmentos:

  • 12 de movimentos sociais e coletivos;
  • 5 de organizações não governamentais (ONGs) e entidades da sociedade civil;
  • 2 de cooperativas e associações;
  • 5 do setor empresarial;
  • 2 para as profissões de produtores rurais e de arquitetura e urbanismo;
  • 4 de entidades acadêmicas e de pesquisa.

Os interessados podem pedir esclarecimentos pelo e-mail cgp.pdot@seduh.df.gov.br

Regras e dúvida

Para mais informações sobre as regras e os critérios de seleção ao CGP, confira a retificação do Edital de Chamamento Público n° 02/2020, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh) publicada em fevereiro no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Em caso de dúvidas, os interessados podem pedir por mais esclarecimentos pelo e-mail cgp.pdot@seduh.df.gov.br.

*Com informações da Seduh

AGÊNCIA BRASÍLIA

Fevereiro Roxo aborda a importância de tratar o lúpus

 


Doença autoimune, que acomete principalmente mulheres, pode afetar a pele e diversos órgãos internos

Campanha alerta sobre a doença | Arte: Divulgação/SES

A campanha Fevereiro Roxo é voltada à conscientização e prevenção do lúpus, doença inflamatória e autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos – como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos –, causando fadiga, febre e dor nas articulações. Seu nome científico é Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).

São reconhecidos dois tipos principais de lúpus. O primeiro é o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele, geralmente avermelhadas ou eritematosas (daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar como rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços. O outro é o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos.

“Por ser uma doença do sistema imunológico, quando a pessoa tem lúpus, ela pode ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo”Rodrigo Aires, RTD em reumatologia

“Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem lúpus, ela pode ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo”, explica o médico Rodrigo Aires, Referência Técnica Distrital (RTD) em reumatologia. “Alguns sintomas são gerais, como febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão ou problemas nos rins.”

O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade – principalmente entre 20 e 40 anos –, raça e sexo. As mulheres, porém, são muito mais acometidas. Além de ser registrado em pessoas muito jovens e economicamente ativas, o LES é responsável pelo maior número de internações hospitalares na rede dentro da reumatologia.

No Brasil, estimativas indicam que existem cerca de 65 mil pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se, assim. que uma a cada 1,7 mil mulheres no país tenha a doença. “No Distrito Federal, levando em consideração também a Ride [Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno], podemos supor que tenhamos entre mil a duas mil pessoas com lúpus”, complementa Rodrigo Aires.

65 milNúmero estimado de pessoas no Brasil que têm lúpus

Sintomas da doença

Os sintomas do lúpus são diversos e variam em intensidade, de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. É muito comum que a pessoa apresente manifestações cansaço, desânimo, febre baixa (em raros casos, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite. São sinais que podem ocorrer devido a inflamações na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e nas membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio).

Outras manifestações costumam ocorrer, devido à diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos). Esses sintomas podem surgir isoladamente ou em conjunto, simultaneamente ou de forma sequencial.

Segundo Aires, há tratamentos efetivos que, além de aliviar os sintomas, também previnem as complicações decorrentes do processo inflamatório causado pela doença. Os procedimentos, explica ele, são eficazes e proporcionam ao paciente com lúpus retornar às suas atividades de vida normais. São usados basicamente imunorreguladores/imunossupressores do sistema imunológico, a depender de qual e de que intensidade o órgão interno está envolvido.

O diagnóstico do lúpus, complementa o especialista, é feito por meio do reconhecimento pelo médico de um ou mais sintomas. Existem critérios internacionais que também são utilizados, analisando o conjunto de sinais e sintomas e alterações laboratoriais que ocorrem na doença.

Tratamento

Na dermatologia, o diagnóstico é feito pelas características clínicas das lesões cutâneas (aspecto clínico, caracteristicamente pioram à exposição solar). De acordo com a RTD em dermatologia Ana Carolina Igreja, o diagnóstico pode ser confirmado por meio de biópsia. Alguns pacientes também podem desenvolver, no couro cabeludo, lesões que geram alopecia cicatricial e devem ser tratadas precocemente.

O tratamento é feito com medicações sistêmicas, na maioria dos casos, mesmo apenas os cutâneos. Medicamentos tópicos podem ser associados e eventualmente utilizados isoladamente, caso o paciente apresente pequenas lesões.

“A proteção solar é essencial, porque caracteristicamente as lesões pioram com a exposição”Ana Carolina Rocha, RTD em dermatologia

“A proteção solar é essencial, porque caracteristicamente as lesões pioram com a exposição”, esclarece a dermatologista. “Não há prevenção possível para a doença, mas evitar a exposição solar evita a piora das lesões. Os quadros cutâneos podem gerar lesões cicatriciais e alopecia cicatricial. São muito mais frequentes em mulheres, em quem o impacto da alopecia cicatricial é habitualmente maior.”

Além do lúpus, doenças como mal de Alzheimer e fibromialgia também são associadas à campanha Fevereiro Roxo.

*Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

AGÊNCIA BRASÍLIA

Iges: pacientes elogiam atendimento nas unidades

 


Com modelo de gestão moderno e mais ágil, instituto registra relatos de melhora na qualidade do serviço

A seguidora Lucinéia fez questão de agradecer à equipe da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital de Santa Maria | Foto: Thais Umbelino e Reprodução/Instagram

Consultas humanizadas e ambiente mais tranquilo e limpo. Essas são algumas qualidades apontadas nas oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) por quem, nos dois últimos anos, passou pela experiência de ser atendido na rede médico-hospitalar da instituição: os pacientes.

Desde que o Iges-DF foi criado, em 19 de fevereiro de 2019, mais de 11 milhões de procedimentos foram realizados em suas unidades.

Um dos pacientes beneficiados é o aposentado Raimundo Aragão, 78 anos. Em 2019, logo após o instituto assumir o comando do (HB), o morador de Taguatinga procurou a unidade para fazer uma cirurgia de desentupimento das artérias.

Aragão, que antes já havia sido atendido no HB, logo notou as diferenças. “Percebi que houve uma melhora na infraestrutura, principalmente relacionada à higienização”, observou, ressaltando que saiu satisfeito com a qualidade do serviço do hospital. “Todos me atenderam bem e com bastante atenção.”

“Eu acompanho o trabalho na UPA desde a inauguração dela. Depois que a gestão mudou, ficou mil vezes melhor, com profissionais humanizados e de qualidade”Aurisgêne Alcântara, usuária da UPA de Samambaia

Aurisgêne Alcântara, 41 anos, também percebeu as mudanças. Há mais de uma década, ele utiliza os serviços da UPA de Samambaia e viu que o atendimento melhorou depois que o instituto passou a administrar a unidade. “Eu acompanho o trabalho na UPA [Unidade de Pronto Atendimento ]desde a inauguração dela”, relatou. “Depois que a gestão mudou, ficou mil vezes melhor, com profissionais humanizados e de qualidade.”

Outro aspecto observado pelo paciente são as melhorias nas estruturas internas e externas da UPA. “As reformas favoreceram ainda mais a qualidade do serviço”, pontuou Alcântara.

No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Karla Rhaphaela Costa, 20 anos, elogiou a atenção que recebeu da equipe da Unidade de Cuidados Intermediários (Ucin) para ter sua bebê e se recuperar do parto. “Isso foi muito importante para que eu e minha bebê pudéssemos receber alta o mais rápido possível e com serenidade”, afirmou.

“Foi a primeira vez que fui atendida no Hospital de Santa Maria e saí muito contente com o resultado. A unidade é muito limpa, tem uma ótima infraestrutura e uma equipe incrível.”Karla Rhaphaela Costa, trabalhadora autônoma

Trabalhadora autônoma e mãe de primeira viagem, Karla esperou mais de um mês até que a pequena Elisa, prematura, pudesse ir para casa, o que finalmente aconteceu nessa quinta-feira (18). “Foi a primeira vez que fui atendida no Hospital de Santa Maria e saí muito contente com o resultado”, disse. “A unidade é muito limpa, tem uma ótima infraestrutura e uma equipe incrível.”

As melhorias nas unidades do Iges-DF também são apontadas por quem acompanha, conhece e fiscaliza o trabalho da instituição. É o caso do deputado distrital Rodrigo Delmasso, vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “Sempre defendi e continuo defendendo o modelo de gestão do Iges”, afirma. “É uma referência na capital e deveria ser expandido para outras unidades de saúde.”

As mudanças positivas, na visão de Delmasso, foram visíveis desde a implementação do Iges. “Tanto no quesito da infraestrutura e aquisição de equipamentos quanto no de contratações de pessoas. É um modelo que garante mais capacidade de atendimento”, opina o parlamentar.

Aprovação nas redes sociais

“Por todo cuidado e carinho com o meu pequeno guerreiro, o Luiz Felipe. Serei grata eternamente por tudo. Que Deus abençoe cada um de vocês”Lucinéia, seguidora das redes sociais do Iges-DF

Nas redes sociais do Iges-DF, também é possível encontrar diversos elogios ao serviço prestado. A seguidora Lucinéia fez questão de agradecer à equipe da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital de Santa Maria: “Por todo cuidado e carinho com o meu pequeno guerreiro, o Luiz Felipe. Serei grata eternamente por tudo. Que Deus abençoe cada um de vocês”.

Também em Santa Maria, o serviço odontológico especializado para pessoas com deficiência foi evidenciado pelo internauta Adson Silva. “Parabéns a todos da equipe por prestarem esse incrível atendimento.”

Iranilda Araújo aprovou o trabalho da equipe de traumatologia do Hospital de Base: “Gente de coragem, é sangue nos olhos, é fogo, é sopro de vida! Gente que Deus capacitou e que Deus abençoe a cada segundo!”

“Sou grata a Deus, acima de tudo, e aos profissionais de saúde do Hospital de Base, que são excelentes”Sueli de Assis Santos, irmã de paciente em tratamento de câncer

A Oncologia foi outro setor do HB que mereceu destaque em posts na internet. “Sou grata a Deus, acima de tudo, e aos profissionais de saúde do Hospital de Base, que são excelentes”, escreveu Sueli de Assis Santos, irmã de Eloilde de Assis, que faz tratamento de câncer na unidade de saúde.

História do Iges-DF

O Iges-DF é um serviço social autônomo, resultado da ampliação e do aprimoramento do modelo do antigo Instituto Hospital de Base (IHB). O IHB foi criado pela Lei nº 5.899, de 3 de julho de 2017, e iniciou as atividades em 12 de janeiro de 2018.

O objetivo era melhorar o atendimento no Hospital de Base por meio de uma gestão moderna, baseada em resultados, com metas e indicadores de qualidade que permitiriam manter o abastecimento de insumos e a manutenção de equipamentos, além da reposição rápida da força de trabalho necessária ao funcionamento do maior hospital do DF.

Em razão dos resultados positivos, um ano depois o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei (PL) nº 1/2019, para que o instituto administrasse mais unidades.

O PL, aprovado em 24 de janeiro de 2019 e sancionado pela Lei nº 6.270, de 30 de janeiro do mesmo ano, ampliou o modelo para o Hospital Regional de Santa Maria e para as seis UPAs do DF. Com isso, o modelo passou a se chamar Iges-DF.

Em 19 de fevereiro de 2019, o Decreto nº 39.674 regulamentou a mudança. As estruturas administradas pelo Iges-DF continuam 100% públicas e fazem parte da rede da Secretaria de Saúde do DF.

*Com informações do Iges/DF

AGÊNCIA BRASÍLIA