Equipe do Polo Norte compactou a terra para evitar o surgimento de buracos e erosões no Núcleo Rural Sítios Agrovale. Região abriga 200 mil moradores
ANA LUIZA VINHOTE, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
Oito operários, uma patrol, uma retroescavadeira e uma van trabalham para finalizar os serviços. Também são utilizados quatro caminhões com 96 toneladas de resíduos de construção civil | Foto: Divulgação/GDF Presente
Dez quilômetros de estrada do Núcleo Rural Sítios Agrovale, em Planaltina, estão passando pelo processo de patrolamento. A equipe do Polo Norte do GDF Presente compactou a terra para evitar o surgimento de buracos e erosões na via. A região é zona de produção de hortaliças e frutas e abriga cerca de 200 mil moradores.
Oito operários, uma patrol, uma retroescavadeira e uma van trabalham para finalizar os serviços. Também são utilizados quatro caminhões com 96 toneladas de resíduos de construção civil. O material é fabricado com entulho triturado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) na Unidade de Recolhimento de Entulhos (URE).
“Com esse material, além de fazer ajustes necessários na estrada, também reciclamos o entulho descartado”Ronaldo Alves, coordenador do Polo Norte
Após a produção, caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) fazem o transporte da Estrutural – onde fica a URE – para Planaltina. De lá, veículos do Polo Leste e da administração regional levam o material até o Núcleo Rural Sítios Agrovale. Foram duas viagens por dia.
“A região é distante (cerca de 50 quilômetros do Plano Piloto), por isso leva um tempo para que os trabalhos sejam concluídos”, explica o coordenador do Polo Norte, Ronaldo Alves. “Com esse material, além de fazer ajustes necessários na estrada, também reciclamos o entulho descartado”, comenta.
Adriano Siqueira, 46 anos, é morador da região há dez anos, e lembra que buracos e erosões eram constantes na pista. “Com a presença constante deste governo, a locomoção de pessoas, carros e ônibus melhorou muito. Às vezes, o transporte escolar não conseguia buscar as crianças para levar à escola e agora não terão mais esse problema”, comemora o policial militar.
29saídas de redes de águas pluviais foram limpas e 11 lombadas foram construídas
O administrador de Planaltina, Célio Rodrigues, ressalta que a cidade tem muitas áreas ainda não pavimentadas, que precisam de cuidado constante. “O GDF Presente vem para auxiliar a atender essa e tantas outras demandas. Esse trabalho tem sido feito em várias localidades e, neste mês, conseguimos atender essa solicitação da comunidade”, destaca.
Outras ações
Na mesma região rural, 29 saídas de redes de águas pluviais foram limpas e 11 lombadas foram construídas. O objetivo é desviar o fluxo de água no período chuvoso, evitando alagamentos, por exemplo. Também foram retirados inservíveis e lixo verde.
As folhas de uma árvore que estavam em cima de uma rede de energia, no Setor Buritis III, foram podadas. O Polo Leste contou com o apoio da Companhia Energética de Brasília (CEB) para realizar a ação e retirar os galhos que estavam entrelaçados aos fios, comprometendo a distribuição de energia no local.
Alerta é dirigido especialmente a segmentos ainda sem candidatos, a exemplo de quilombolas, moradores de rua e pessoas de diferentes opções sexuais
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM
Candidatos à seleção devem se inscrever exclusivamente pela internet / Imagem: Divulgação / Seduh
Termina às 18h de 28 de fevereiro o prazo de inscrições pela internet para a seleção às 30 vagas no Comitê de Gestão Participativa (CGP) do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot).
O alerta para o fim do prazo é voltado especialmente a alguns segmentos da sociedade que ainda não se candidataram ao CGP, a exemplo de comunidades quilombolas, moradores de rua e do movimento LGBTQI+, que reúne pessoas de diferentes orientações sexuais.
Entre esses segmentos ainda sem candidatos estão também representantes de comunidades tradicionais, ciganas, indígenas e civis que atuam com transporte e mobilidade; de movimentos de igualdade racial; migrantes, imigrantes, apátridas e refugiados.
O objetivo do colegiado é garantir a participação da sociedade civil organizada na revisão do Pdot, que trata do planejamento e da gestão do território do Distrito Federal.
O credenciamento já tinha sido prorrogado por seis meses e agora está disponível apenas nos próximos dias no site do Pdot.
30São as vagas a serem preenchidas no Comitê de Gestão Participativa do Pdot
Composição
O Comitê reúne 30 vagas a serem preenchidas por representantes dos seguintes segmentos:
12 de movimentos sociais e coletivos;
5 de organizações não governamentais (ONGs) e entidades da sociedade civil;
2 de cooperativas e associações;
5 do setor empresarial;
2 para as profissões de produtores rurais e de arquitetura e urbanismo;
4 de entidades acadêmicas e de pesquisa.
Os interessados podem pedir esclarecimentos pelo e-mail cgp.pdot@seduh.df.gov.br
Regras e dúvida
Para mais informações sobre as regras e os critérios de seleção ao CGP, confira a retificação do Edital de Chamamento Público n° 02/2020, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh) publicada em fevereiro no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
Em caso de dúvidas, os interessados podem pedir por mais esclarecimentos pelo e-mail cgp.pdot@seduh.df.gov.br.
Doença autoimune, que acomete principalmente mulheres, pode afetar a pele e diversos órgãos internos
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: CHICO NETO
Campanha alerta sobre a doença | Arte: Divulgação/SES
A campanha Fevereiro Roxo é voltada à conscientização e prevenção do lúpus, doença inflamatória e autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos – como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos –, causando fadiga, febre e dor nas articulações. Seu nome científico é Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
São reconhecidos dois tipos principais de lúpus. O primeiro é o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele, geralmente avermelhadas ou eritematosas (daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar como rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços. O outro é o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos.
“Por ser uma doença do sistema imunológico, quando a pessoa tem lúpus, ela pode ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo”Rodrigo Aires, RTD em reumatologia
“Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem lúpus, ela pode ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo”, explica o médico Rodrigo Aires, Referência Técnica Distrital (RTD) em reumatologia. “Alguns sintomas são gerais, como febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão ou problemas nos rins.”
O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade – principalmente entre 20 e 40 anos –, raça e sexo. As mulheres, porém, são muito mais acometidas. Além de ser registrado em pessoas muito jovens e economicamente ativas, o LES é responsável pelo maior número de internações hospitalares na rede dentro da reumatologia.
No Brasil, estimativas indicam que existem cerca de 65 mil pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se, assim. que uma a cada 1,7 mil mulheres no país tenha a doença. “No Distrito Federal, levando em consideração também a Ride [Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno], podemos supor que tenhamos entre mil a duas mil pessoas com lúpus”, complementa Rodrigo Aires.
65 milNúmero estimado de pessoas no Brasil que têm lúpus
Sintomas da doença
Os sintomas do lúpus são diversos e variam em intensidade, de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. É muito comum que a pessoa apresente manifestações cansaço, desânimo, febre baixa (em raros casos, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite. São sinais que podem ocorrer devido a inflamações na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e nas membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio).
Outras manifestações costumam ocorrer, devido à diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos). Esses sintomas podem surgir isoladamente ou em conjunto, simultaneamente ou de forma sequencial.
Segundo Aires, há tratamentos efetivos que, além de aliviar os sintomas, também previnem as complicações decorrentes do processo inflamatório causado pela doença. Os procedimentos, explica ele, são eficazes e proporcionam ao paciente com lúpus retornar às suas atividades de vida normais. São usados basicamente imunorreguladores/imunossupressores do sistema imunológico, a depender de qual e de que intensidade o órgão interno está envolvido.
O diagnóstico do lúpus, complementa o especialista, é feito por meio do reconhecimento pelo médico de um ou mais sintomas. Existem critérios internacionais que também são utilizados, analisando o conjunto de sinais e sintomas e alterações laboratoriais que ocorrem na doença.
Tratamento
Na dermatologia, o diagnóstico é feito pelas características clínicas das lesões cutâneas (aspecto clínico, caracteristicamente pioram à exposição solar). De acordo com a RTD em dermatologia Ana Carolina Igreja, o diagnóstico pode ser confirmado por meio de biópsia. Alguns pacientes também podem desenvolver, no couro cabeludo, lesões que geram alopecia cicatricial e devem ser tratadas precocemente.
O tratamento é feito com medicações sistêmicas, na maioria dos casos, mesmo apenas os cutâneos. Medicamentos tópicos podem ser associados e eventualmente utilizados isoladamente, caso o paciente apresente pequenas lesões.
“A proteção solar é essencial, porque caracteristicamente as lesões pioram com a exposição”Ana Carolina Rocha, RTD em dermatologia
“A proteção solar é essencial, porque caracteristicamente as lesões pioram com a exposição”, esclarece a dermatologista. “Não há prevenção possível para a doença, mas evitar a exposição solar evita a piora das lesões. Os quadros cutâneos podem gerar lesões cicatriciais e alopecia cicatricial. São muito mais frequentes em mulheres, em quem o impacto da alopecia cicatricial é habitualmente maior.”
Além do lúpus, doenças como mal de Alzheimer e fibromialgia também são associadas à campanha Fevereiro Roxo.
Com modelo de gestão moderno e mais ágil, instituto registra relatos de melhora na qualidade do serviço
AGÊNCIA BRASÍLIA * I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
A seguidora Lucinéia fez questão de agradecer à equipe da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital de Santa Maria | Foto: Thais Umbelino e Reprodução/Instagram
Consultas humanizadas e ambiente mais tranquilo e limpo. Essas são algumas qualidades apontadas nas oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) por quem, nos dois últimos anos, passou pela experiência de ser atendido na rede médico-hospitalar da instituição: os pacientes.
Desde que o Iges-DF foi criado, em 19 de fevereiro de 2019, mais de 11 milhões de procedimentos foram realizados em suas unidades.
Um dos pacientes beneficiados é o aposentado Raimundo Aragão, 78 anos. Em 2019, logo após o instituto assumir o comando do (HB), o morador de Taguatinga procurou a unidade para fazer uma cirurgia de desentupimento das artérias.
Aragão, que antes já havia sido atendido no HB, logo notou as diferenças. “Percebi que houve uma melhora na infraestrutura, principalmente relacionada à higienização”, observou, ressaltando que saiu satisfeito com a qualidade do serviço do hospital. “Todos me atenderam bem e com bastante atenção.”
“Eu acompanho o trabalho na UPA desde a inauguração dela. Depois que a gestão mudou, ficou mil vezes melhor, com profissionais humanizados e de qualidade”Aurisgêne Alcântara, usuária da UPA de Samambaia
Aurisgêne Alcântara, 41 anos, também percebeu as mudanças. Há mais de uma década, ele utiliza os serviços da UPA de Samambaia e viu que o atendimento melhorou depois que o instituto passou a administrar a unidade. “Eu acompanho o trabalho na UPA [Unidade de Pronto Atendimento ]desde a inauguração dela”, relatou. “Depois que a gestão mudou, ficou mil vezes melhor, com profissionais humanizados e de qualidade.”
Outro aspecto observado pelo paciente são as melhorias nas estruturas internas e externas da UPA. “As reformas favoreceram ainda mais a qualidade do serviço”, pontuou Alcântara.
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Karla Rhaphaela Costa, 20 anos, elogiou a atenção que recebeu da equipe da Unidade de Cuidados Intermediários (Ucin) para ter sua bebê e se recuperar do parto. “Isso foi muito importante para que eu e minha bebê pudéssemos receber alta o mais rápido possível e com serenidade”, afirmou.
“Foi a primeira vez que fui atendida no Hospital de Santa Maria e saí muito contente com o resultado. A unidade é muito limpa, tem uma ótima infraestrutura e uma equipe incrível.”Karla Rhaphaela Costa, trabalhadora autônoma
Trabalhadora autônoma e mãe de primeira viagem, Karla esperou mais de um mês até que a pequena Elisa, prematura, pudesse ir para casa, o que finalmente aconteceu nessa quinta-feira (18). “Foi a primeira vez que fui atendida no Hospital de Santa Maria e saí muito contente com o resultado”, disse. “A unidade é muito limpa, tem uma ótima infraestrutura e uma equipe incrível.”
As melhorias nas unidades do Iges-DF também são apontadas por quem acompanha, conhece e fiscaliza o trabalho da instituição. É o caso do deputado distrital Rodrigo Delmasso, vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “Sempre defendi e continuo defendendo o modelo de gestão do Iges”, afirma. “É uma referência na capital e deveria ser expandido para outras unidades de saúde.”
As mudanças positivas, na visão de Delmasso, foram visíveis desde a implementação do Iges. “Tanto no quesito da infraestrutura e aquisição de equipamentos quanto no de contratações de pessoas. É um modelo que garante mais capacidade de atendimento”, opina o parlamentar.
Aprovação nas redes sociais
“Por todo cuidado e carinho com o meu pequeno guerreiro, o Luiz Felipe. Serei grata eternamente por tudo. Que Deus abençoe cada um de vocês”Lucinéia, seguidora das redes sociais do Iges-DF
Nas redes sociais do Iges-DF, também é possível encontrar diversos elogios ao serviço prestado. A seguidora Lucinéia fez questão de agradecer à equipe da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital de Santa Maria: “Por todo cuidado e carinho com o meu pequeno guerreiro, o Luiz Felipe. Serei grata eternamente por tudo. Que Deus abençoe cada um de vocês”.
Também em Santa Maria, o serviço odontológico especializado para pessoas com deficiência foi evidenciado pelo internauta Adson Silva. “Parabéns a todos da equipe por prestarem esse incrível atendimento.”
Iranilda Araújo aprovou o trabalho da equipe de traumatologia do Hospital de Base: “Gente de coragem, é sangue nos olhos, é fogo, é sopro de vida! Gente que Deus capacitou e que Deus abençoe a cada segundo!”
“Sou grata a Deus, acima de tudo, e aos profissionais de saúde do Hospital de Base, que são excelentes”Sueli de Assis Santos, irmã de paciente em tratamento de câncer
A Oncologia foi outro setor do HB que mereceu destaque em posts na internet. “Sou grata a Deus, acima de tudo, e aos profissionais de saúde do Hospital de Base, que são excelentes”, escreveu Sueli de Assis Santos, irmã de Eloilde de Assis, que faz tratamento de câncer na unidade de saúde.
História do Iges-DF
O Iges-DF é um serviço social autônomo, resultado da ampliação e do aprimoramento do modelo do antigo Instituto Hospital de Base (IHB). O IHB foi criado pela Lei nº 5.899, de 3 de julho de 2017, e iniciou as atividades em 12 de janeiro de 2018.
O objetivo era melhorar o atendimento no Hospital de Base por meio de uma gestão moderna, baseada em resultados, com metas e indicadores de qualidade que permitiriam manter o abastecimento de insumos e a manutenção de equipamentos, além da reposição rápida da força de trabalho necessária ao funcionamento do maior hospital do DF.
Em razão dos resultados positivos, um ano depois o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei (PL) nº 1/2019, para que o instituto administrasse mais unidades.
O PL, aprovado em 24 de janeiro de 2019 e sancionado pela Lei nº 6.270, de 30 de janeiro do mesmo ano, ampliou o modelo para o Hospital Regional de Santa Maria e para as seis UPAs do DF. Com isso, o modelo passou a se chamar Iges-DF.
Em 19 de fevereiro de 2019, o Decreto nº 39.674 regulamentou a mudança. As estruturas administradas pelo Iges-DF continuam 100% públicas e fazem parte da rede da Secretaria de Saúde do DF.
Prazo para apresentar propostas foi prorrogado até o dia 22 deste mês
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: CHICO NETO
Autorização de uso de área pública do zoo abrange até dez ambulantes, que poderão atuar de 2 de março a 2 de maio | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) publicou nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o chamamento público para autorização de uso de área pública, a ser ocupada por dez ambulantes, com o objetivo de atender às necessidades do zoo no período de 2 de março a 2 de maio deste ano. Os selecionados serão distribuídos em dias alternados e alocados nas áreas de visitação pública, em espaços definidos pela FJZB.
De acordo com o edital, os interessados podem servir, além de bebidas não alcoólicas, até duas especialidades das seguintes opções:
Culinária internacional (pizza, macarrão, risoto, yakisoba e afins);
Culinária regional (acarajé, vatapá, tapioca, cuscuz, cocada e afins);
Sanduíches diversos (hamburgueria);
Creperia (crepes diversos);
Alimentação vegana;
Pastéis diversos;
Açaí, sorvetes e/ou picolés e/ou dindim, desde que não esteja caracterizado nenhum vínculo empregatício com a marca oferecida.
Será cobrado, por meio de boleto bancário emitido pelo Sistema Integrado de Lançamento de Créditos do Distrito Federal (Sislanca), o preço público, para cada um dos dez permissionários, de R$ 45,86 relativos a 27 dias, sendo de R$ 1,6983 o valor cobrado por dia, pela utilização de área pública correspondente a 20 metros quadrados.
Os interessados devem encaminhar as propostas até às 18h do dia 22 deste mês – o prazo-limite, anteriormente afixado para esta sexta-feira (19), foi prorrogado e será publicado em uma retificação no DODF – no Protocolo da FJZB, de acordo com a publicação – onde também podem ser vistos os formulários de Requerimento de Credenciamento e de Termo de Autorização de Uso do Edital de Chamamento Público nº 01/2021 no Edital de Chamamento Público 01/2021.
Aprenda como conviver com esses insetos em oficina gratuita promovida no Parque da Cidade
LÚCIO FLÁVIO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: MÔNICA PEDROSO
Foto: Divulgação/Instituto Abelha Nativa
As abelhas são criaturas sociais que fazem bem para a coletividade. Pelo menos as nativas brasileiras. Quem afirma a existência desse pacífico pacto de convivência entre nós, os seres humanos, e os bichinhos alados é o presidente da Associação dos Meliponicultores do DF e do Instituto Abelha Nativa, Luiz Lustosa, que irá ministrar neste sábado (20), no Parque da Cidade, a I Oficina de Confecção de Iscas para captura dos insetos. O evento acontece no Meliponário, localizado no Centro Hípico do Parque da Cidade, das 9h às 12h, e é gratuito. Qualquer pessoa pode participar do encontro que disponibiliza 35 vagas. As inscrições devem ser feitas neste link.
“O objetivo é ensinar as pessoas a capturarem as abelhas e mostrar que elas são importantes para a polinização da nossa flora”, ensina. “Devemos respeitar as abelhas no sentido de preservação ambiental”, constata o criador.
Polinização é o transporte do polén, ou seja, minúsculos grãos que ajudam na reprodução das plantas e flores. Esse transporte é feito, organicamente, pelo vento, pela água ou fretado pelas abelhas. “Quando você captura as abelhas e as instalam em sua propriedade, por exemplo, elas estão levando para aquele lugar melhorias para a polinização”, explica o especialista.
Qualquer pessoa pode participar das aulas. A construção da isca, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é bem artesanal e simples
A oficina
Qualquer pessoa pode participar das aulas. A construção da isca, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é bem artesanal e simples. São necessários uma garrafa pet de 2 litros, atrativo líquido (água adocicada, por exemplo), cera, saco plástico, jornal e fita crepe. Com exceção da garrafa pet e do jornal, todos os outros utensílios serão disponibilizados na hora para inscritos na Oficina.
“A comunidade tem gostado das parcerias que o GDF tem realizado aqui no Parque da Cidade com outras entidades”, conta o administrador do Parque, Silvestre Rodrigues. “Muitos problemas que tivemos com abelhas no Parque, ano passado, foram solucionados graças a esses especialistas”, revela o gestor.
Cantinho das abelhas Há três anos que o meliponário do Parque da Cidade presta assistência técnica no local. Inclusive com laboratório para pesquisa sobre as espécies. Localizado numa área da Escola de Equitação, tem gestão do Instituto Abelha Nativa. Com aproximadamente 150 voluntários, realiza tarefa de identificar e capturar espécies não violetas de abelhas – bastante comum no Brasil -, migrando-as para seu habitat sem prejuízo ambiental.
Cerca de 25 espécies desses insetos circulam pela área verde do Parque da Cidade
Com o intuito de preservar as abelhas nativas do cerrado, foi plantado em frente ao estacionamento 4, do Parque da Cidade, no início deste ano, cerca de mil mudas de plantas originárias do Cerrado. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Abelha Nativa e o GDF, prevendo a criação de corredor ecológico com 45 mil árvores numa extensão de 10 quilômetros entre os parques da Cidade e Nacional.
As categorias de abelhas comuns no território nacional são as melíponas e as apis. Além de não terem ferrão, são produtoras de mel. Cerca de 25 espécies desses insetos circulam pela área verde do Parque da Cidade. No Meliponário do Parque da Cidade também funciona um viveiro para doações de plantas para a comunidade