quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Serviços reforçados nas asas Norte e Sul depois das chuvas

 


Para limpar a cidade e liberar o trânsito, força-tarefa de vários órgãos se concentra nas ruas com dezenas de profissionais e maquinário pesado

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
Na via que liga a L4 à L2 Norte, perto da UnB, o forte volume de chuvas provocou o desmoronamento de um barranco e a pista ficou alagada por causa da terra que entupiu os bueiros | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

As equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) agiram com prontidão para limpar a cidade e minimizar os efeitos da forte chuva que caiu no DF nessa terça-feira (16). Uma força-tarefa de cerca de 70 profissionais de diversos órgãos do governo, além de 20 máquinas, trabalham desde o meio-dia desta Quarta-Feira de Cinzas (17) para liberar o trânsito aos veículos em vias das asas Sul e Norte. O esforço envolve o trabalho da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Corpo de Bombeiros, SLU, Detran, Administração Regional do Plano Piloto e GDF Presente, além de CEB e Caesb.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as precipitações se iniciaram às 16h, mas a chuva mais forte foi registrada entre 19h e 20h. Em apenas uma hora, choveu 36 milímetros, sendo registrados 78 milímetros em toda a terça-feira. Foi o registro de chuva mais forte do ano, na área central. A tempestade causou desmoronamentos de terra, deixou bocas de lobo entupidas e, consequentemente, ruas alagadas. Na via que liga a L4 à L2 Norte, perto da Universidade de Brasília (UnB), o forte volume de chuvas provocou o desmoronamento de um barranco e a pista ficou alagada por causa da terra que entupiu os bueiros.

Logo no começo da manhã, o Departamento de Trânsito (Detran) sinalizou e organizou o trânsito na pista, deixando apenas uma faixa liberada para os veículos. Um caminhão do Corpo de Bombeiros fez a sucção da água e o GDF Presente tirou o excesso de lama, acumulada especialmente embaixo do viaduto que liga a W4 à L2, e lavou a pista.

A limpeza da via durou o dia todo e o trânsito no local foi liberado por volta de 18h. “Eu cheguei aqui às 7h40, para ver os danos e fazer o levantamento do que era preciso para sanar o problema. Mas como hoje foi ponto facultativo até 14h e os trabalhadores só chegaram ao meio-dia, adiantamos em duas horas o início do trabalho”, afirma Lúcio dos Santos, coordenador do Polo Central Adjacente 3 do GDF Presente, responsável pela zeladoria do Plano Piloto.

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
As equipes do GDF também trabalharam para limpar as tesourinhas das quadras 2 Norte, que ficaram alagadas | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Tesourinhas

As equipes do GDF também trabalharam para limpar as tesourinhas das quadras 2 Norte, que ficaram alagadas. Na quadra 402 Norte, a água invadiu garagens subterrâneas, e o mesmo ocorreu no final da L2 Sul. Uma equipe cuidou da limpeza de lixo verde e outra fez a desobstrução de bocas de lobo.

“Todos os órgãos que fazem a zeladoria das cidades do DF se envolveram na ação. A diferença desse governo é que não temos dificuldade de conversar com nenhum órgão. Você solicita o serviço e estão todos presentes. A gente tem todo apoio para fazer a coisa andar”, afirma Sérgio Lemos, diretor de Urbanização da Novacap.

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também participou da força-tarefa. Na 402 Norte, foram gastos 485 sacos de lixo na remoção de resíduos causados pelo temporal. A ação contou com 20 garis, um fiscal e um caminhão pipa. Os garis também estão realizando a limpeza nas imediações da via L1 Norte da 402/202 e a estimativa é de que sejam utilizados cerca de 800 sacos de lixo no total.

O secretário executivo das Cidades, Valmir Lemos, afirma que é determinação do governador Ibaneis Rocha e do secretário de Governo, José Humberto Pires, que os órgãos responsáveis pela manutenção das cidades permaneçam atentos na época de chuvas. “Estamos de prontidão para minimizar os danos ou recuperar áreas que tenham sofrido maior impacto”, afirma.

Em apenas 17 dias de fevereiro, já choveu 108% a mais que o previsto para o mês inteiro. Até agora, já foram registradas 381 milímetros de água sendo que a média de chuvas de fevereiro é de 183 milímetros

Recorde de chuvas

Em apenas 17 dias de fevereiro, já choveu 108% a mais que o previsto para o mês inteiro. Até agora, já foram registradas 381 milímetros de água sendo que a média de chuvas de fevereiro é de 183 milímetros. Além da tempestade de terça-feira (16), em 5 de fevereiro choveu 76 milímetros na área central. O Inmet também registrou 88 milímetros de chuvas na região do Paranoá e 62 milímetros em Planaltina.

Segundo Sérgio Lemos, a Novacap tem feito melhorias na rede de águas pluviais do Plano Piloto, mas o problema só será resolvido de vez com a execução das obras do projeto Águas do DF, cujo projeto foi atualizado e modernizado pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) e se encontra na Secretaria de Obras para atualização do orçamento e elaboração do edital de licitação. “Esse problema é histórico. Com o Águas do DF, serão construídos mais cinco quilômetros de redes de águas pluviais nessas quadras de final 1 e 2 da Asa Norte, descendo lá do estádio”, explica.

“Desde 2019, a gente vem fazendo paliativos. Ampliamos em mais de 20 bocas de lobo aqui nessa quadra (402/202 Norte), fizemos lagoas de contenção próximas ao estádio, passamos a fazer a limpeza mais constante das bocas de lobo. Do ano passado para cá, a gente percebe que o volume de água que ficava embaixo das tesourinhas diminuiu, tá escorrendo mais rápido, até os moradores falam”, acrescenta.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Lixo nas ruas após feriado teve redução de 83,4%

 


SLU disponibilizou 154 garis para reforçar a varrição nas ruas e evitar entupimento de bueiros

Frisagem de meio-fio no Setor Militar Urbano Foto: divulgação SLU

Mesmo sem folia no Distrito Federal, devido à pandemia do novo coronavírus, teve um “bloco de carnaval” que deu as caras e também as mãos, além de muito suor, durante o feriadão: uma equipe de 154 garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) saiu às ruas para varrer a área central do Plano Piloto. Desta vez, foram recolhidos 1.250 sacos, totalizando 3,7 toneladas de lixo.

O total de resíduos coletados corresponde a 16,6% do total do ano passado, quando foram recolhidas 22,3 toneladas de materiais, ou seja, queda de 83,4% de lixo apanhado em 2021 em relação a 2020.

Apesar de ser a menor em décadas para o período, a quantidade é a mesma retirada nos finais de semana. “Normalmente, no período de Carnaval, recolhemos entre 10 e 20 mil sacos de lixo”, explica o chefe de Limpeza do Plano Piloto, Valdemir Inácio Ataíde.

O SLU também fez pintura e frisagem de meios-fios no Noroeste e Setor Militar Urbano, lavagem de passagens subterrâneas no Plano Piloto e ainda coletou 2.400 quilos de resíduos na SQN 402 , da via L1, nas imediações da 202/402 norte, resultado do temporal do último domingo (14).

Período do Carnaval – Recolhimento de lixo pelo SLU
 
2021 – 3,7 toneladas
2020 – 22,3 toneladas
2019 – 37 toneladas
   AGÊNCIA BRASÍLIA

Administração do Plano Piloto lança vídeos apresentando o órgão

 

 

Objetivo é informar para a comunidade sobre os setores e temas de competência da regional

Começa nesta quinta-feira (18) a exibição da série de vídeos  Conhecendo a Administração Regional do Plano Piloto. O conteúdo produzido pela equipe de comunicação da administração regional tem o objetivo de apresentar e informar a comunidade sobre os setores do órgão, dando transparência aos temas de competência da Regional.

O primeiro vídeo foi gravado com a administradora regional do Plano Piloto Ilka Teodoro e será veiculado  às 9h, nas redes sociais da administração.

Os demais episódios serão exibidos sempre às segundas, quartas e sextas, às 18h.

Serviço:

Onde: Redes @admplanopiloto

Quando: Segundas, quartas e sextas, às 18h

*Com informações da Região Administrativa do Plano Piloto

AGÊNCIA BRASÍLIA

Governo Federal planeja imunizar toda população até o fim de 2021

 

Mais de 454 milhões de doses de vacinas estarão disponíveis até dezembro, segundo informou o Ministério da Saúde em reunião com governadores

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Foi confirmada a nova distribuição dos imunizantes para dia 23 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Em reunião por videoconferência entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e os governadores, na tarde de hoje (17), foi apresentado cronograma elaborado pela pasta, com a previsão de que mais de 454 milhões de doses de vacinas estarão disponíveis até dezembro deste ano. A proposta é vacinar todos os brasileiros contra a Covid-19 ainda em 2021.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, comemorou o anúncio do Governo Federal, que veio juntamente com a notícia de que o Ministério da Saúde – no momento da reunião – estava celebrando contrato com a União Química para a compra de 10 milhões de vacina russa Sputnik V. “É importante que a população brasileira tenha essa alternativa”, disse o governador. “É mais um passo para que a vida de todos possa voltar ao normal”.

É importante que a população brasileira tenha essa alternativa. É mais um passo para que a vida de todos possa voltar ao normalIbaneis Rocha, governador do DF

Fábrica em Santa Maria (DF)

Inicialmente, as vacinas serão importadas da Rússia, mas o ministro Pazuello informou que, assim que o imunizante estiver sendo produzido na fábrica de Santa Maria (DF), serão feitas novas aquisições. A Sputnik V chegará em três lotes: 400 mil doses em março; 2 milhões de doses em abril; e 7 milhões, em maio.

As demais vacinas serão do Instituto Butatan, da Fiocruz, Moderna e Covaxin. O Governo Federal também negocia a compra de vacinas do laboratório Pfizer, que só poderá fornecer a partir de julho; além do Janssen, a partir de outubro.

Plano contra fura-fila

Pazuello disse ainda que todas as vacinas serão incluídas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Tal medida é para evitar o fura-fila pelos estados, justificou. Ou seja, se algum governo estadual ou empresa tiver entendimento para a compra de imunizantes, poderá fazê-lo, mas não poderá usar em seu estado ou sua empresa. O lote terá que ser entregue ao Ministério da Saúde para integrar o PNI.

Segundo o cronograma de compras apresentado durante a reunião em março serão distribuídas 46 milhões de doses; seguidas por 57 milhões, em abril; 46 milhões, em maio; e 42 milhões, em junho.

Nova distribuição 

Foi confirmada ainda a próxima data de distribuição dos imunizantes para a próxima segunda-feira (23), seguindo um cronograma de entregas para fevereiro e março a ser encaminhada ainda hoje (17) às secretarias de Saúde de todos os estados e do Distrito Federal.

Ministro Eduardo Pazuello considera que incorporou o espírito do SUS, que é a ferramenta mais importante para que o Brasil passe pela pandemia

Pazuello afirmou que incorporou o “espírito do SUS [Sistema Único de Saúde], que é a ferramenta mais importante para que o Brasil passe pela pandemia”, lamentando as mais de 240 mil mortes causadas pela doença. Destacou que, graças à ação dos profissionais de saúde e de todos os envolvidos, mais de 10 milhões de brasileiros foram salvos.

O ministro tranquilizou os governadores em relação aos leitos de UTI para Covid-19, afirmando que todo equipamento utilizado será efetivamente pago pelo ministério. Também foi abordada a questão da compra de insumos e medicamentos. Em resposta, Pazuello afirmou que o preço de 21 medicamentos está sendo monitorado para evitar abusos e que a Anvisa já aplicou mais de 50 multas por sobrepreço.

*Com informações do Ministério da Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Atendimentos da radiologia são remanejados

 


Prédio do Centro Radiológico de Taguatinga foi desocupado para reparos e pacientes não serão desassistidos

A partir desta quinta-feira (18) o Centro Radiológico de Taguatinga (CRT) será interditado para receber reparos na estrutura após recomendação da Defesa Civil. Os problemas foram identificados a partir dos danos causados pelos fortes temporais que atingiram a região nos últimos dias. Os pacientes que estão com exames agendados na unidade, localizada na avenida Hélio Prates, não serão desassistidos e terão seus procedimentos realizados em outras unidades.

Uma equipe da Região de Saúde Sudoeste já está em contato com os pacientes para informar data, hora e local onde serão feitos os exames. Confira na lista abaixo as unidades onde serão feitos os seguintes atendimentos:

Nesta quarta-feira (17), a unidade iniciou uma evacuação parcial, com a retirada de parte do maquinário e patrimônio do local. Os servidores do CRT serão realocados em outras unidades de saúde e cumprirão sua carga horária normalmente.

“O CRT estava com a estrutura danificada e agora, com as chuvas, houve uma piora da estrutura. Os pacientes que forem procurar a unidade podem ver, pelo site da Secretaria de Saúde, as unidades que estarão indicadas para fazer os respectivos exames”, reforça o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia.

Novos agendamentos

A partir desta sexta-feira (19), os pacientes da Região de Saúde Sudoeste, que engloba, além de Taguatinga, as regiões de Vicente Pires, Recanto das Emas, Águas Claras, Arniqueira e Samambaia, e que necessitarem de realização de raio X eletivo devem procurar os seguintes locais:

*Com informações da Secretaria de Saúde


AGÊNCIA BRASÍLIA

Tradição das fiandeiras é retomada no Caub

 


Produtores farão plantio de algodão colorido nesta quinta (18) e sexta-feira (19)

Resgate da atividade de fiar recebe incentivo da Emater-DF | Foto: Divulgação/Emater

A fim de resgatar a tradição de fiar entre produtoras rurais dos Conglomerados Urbanos de Brasília (Caub), núcleo rural do Riacho Fundo II, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e as fiandeiras da região se reuniram para separar sementes de algodão colorido e organizaram um mutirão para o plantio das cultivares das cores marrom e verde. A ação começa às 15h desta quinta (18) e prossegue na sexta (19), quando o algodão será plantado em terrenos de duas produtoras da região, totalizando 2 mil metros quadrados de plantio.

2 mil m²serão ocupados pela cultura de algodão nas cores marrom e verde

A expectativa é que as sementes produzidas posteriormente sejam recolhidas e repassadas a outras famílias participantes do grupo das fiandeiras, multiplicando as variedades e o cultivo na região. As sementes foram adquiridas pela Emater e vieram de produtores da Paraíba, que cultivam o algodão e a tradição de fiar. As cultivares coloridas tiveram origem no Centro de Pesquisa de Algodão Colorido da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“O objetivo é fortalecer o trabalho das fiandeiras do Caub oferecendo uma fibra do algodão colorida naturalmente”, explica o coordenador do programa de Floricultura da Emater, Carlos Morais. “As sementes têm valor agregado, por se tratar de uma fibra que já vem colorida e tem preço de mercado referenciado.”

As sementes, informa Carlos Morais, não serão mescladas no mesmo cultivo, para não perderem a qualidade. Em mil metros quadrados da propriedade da produtora Angélica Nunes será plantado o algodão marrom, e nos outros mil metros da propriedade de Gizelma Fernandes será semeado o algodão verde.

Cultura resgatada

“Estamos resgatando uma cultura da agricultura familiar que estava se perdendo”, destaca Morais. “O algodão já se tornou uma cultura das commodities, com grandes empresas produzindo. Hoje, todo o processo é mecanizado. O que as fiandeiras do Caub estão proporcionando é o resgate da cultura manual, que envolve plantio, cultivo, colheita e processamento manual.”

Fiandeiras reunidas em evento no ano passado, antes da pandemia | Foto: Divulgação/Emater-DF

A prática de fiar é considerada uma atividade cultural em risco de extinção. Ao todo, devido à pandemia, o número de trabalhadores no mutirão foi restrito a quatro famílias. Na região, duas famílias serão beneficiadas diretamente, e outras oito, com o processamento do algodão. Posteriormente, novas sementes serão retiradas da plantação e repassadas a outros agricultores que vão trabalhar fiando.

“Essa ação é muito importante, porque esse plantio vai resultar em matéria-prima para que elas [as famílias] possam trabalhar”, explica a extensionista da Emater Janaina Dias, que trabalha com o grupo. “No local, já foi plantado o algodão branco. Para as demais cores, vamos utilizar pigmentos naturais, tingindo os fios, para que elas tenham uma cartela de cores naturais para trabalhar com o algodão”. O algodão será transformado em linhas que serão usadas para fazer bordado no papel de bananeira, em tecido e também em encadernações artísticas.

Primeiro evento

Em fevereiro de 2020, o grupo de fiandeiras empreendeu o primeiro mutirão para plantação de algodão. Na ocasião, houve dança catira, moda de viola, sanfona, cavalgada e uma roda de prosa com histórias contadas pelas mulheres.

Enquanto voluntários preparavam a roça, as mulheres pioneiras ensinavam como fazer o fio. Ao todo, dez fiandeiras vivem na região. A organização do grupo para a retomada da tradição da arte de fiar foi uma iniciativa do Projeto Revivare, que atua na área de educação socioambiental, e teve o apoio de diversas instituições privadas e públicas, entre elas a Emater.

Com informações da Emater-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Programa amplia a capacidade de cobertura diária contra o crime

 BRASIL M.A.I.S


Ferramenta fornece imagens em alta precisão de todo o território nacional que auxiliam na identificação de delitos
Publicado em 17/02/2021 18h14
Programa amplia a capacidade de cobertura diária contra o crime

O recurso auxilia na identificação, por exemplo, de crimes ambientais - Foto: Arquivo/Agência Brasil

OMinistério da Justiça e Segurança Pública conta com cerca de 1.450 usuários cadastrados para utilizar o sistema de monitoramento do Programa Brasil M.A.I.S (Meio Ambiente Integrado e Seguro), que apoia o combate aos crimes ambientais e ao crime organizado.

Lançado em 2020, o recurso amplia a capacidade de cobertura diária com imagens em alta precisão de todo o território nacional que auxiliam na identificação de crimes como tráfico de entorpecentes e crimes ambientais como fraudes em manejo florestal, desmatamento, mineração irregular e queimadas. Mesmo em ambientes com alta nebulosidade, como a floresta Amazônica, o desempenho da tecnologia garante bons resultados.

A ferramenta permite receber cinco vezes mais imagens, com resolução sete vezes melhor, de todo o território nacional. O recurso é disponibilizado, de forma gratuita, para órgãos federais, estaduais e municipais, e para todas as instituições integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

“É preciso avançar. E avançar com rapidez. É preciso tecnologia, investimento em inteligência, em conhecimento, investimento no ser humano que é o policial, ou seja, um sistema único que garanta homogeneidade, atuação coordenada, efetiva, sistêmica e integrada de todos os órgãos de segurança pública do país”, afirmou o ministro da Justiça, André Mendonça.

A plataforma garante imagens das últimas 24 horas, além de acesso do acervo diário do sistema, desde 2017, o que torna possível comparar mudanças ocorridas ao longo do período. Os interessados em aderir devem enviar ofício para a Secretaria Executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública ou pelo site do ministério.

Projetos-Piloto

Antes de ser implantado, projetos-piloto do Brasil M.A.I.S foram desenvolvidos ao longo de dois anos. Um deles permitiu a deflagração da Operação Arquimedes, que bloqueou mais de R$ 50 milhões e apreendeu oito mil metros cúbicos de madeira no Amazonas.

“Estamos, agora, inaugurando uma nova página no combate a esses ilícitos e esperamos com isso obter incríveis resultados em todos os órgãos”, ressaltou o diretor técnico-científico da Polícia Federal, Alan de Oliveira Lopes.

O programa recebeu o investimento de R$ 49 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Governo Federal 

Amazonas já tem 30 usinas geradoras de oxigênio instaladas

 COVID-19


Somados, os equipamentos têm capacidade diária de produção de 15,5 mil metros cúbicos
Publicado em 17/02/2021 17h54
Amazonas já tem 30 usinas geradoras de oxigênio instaladas

Das 30 já em operação, 16 estão em Manaus. - Foto: MS

OAmazonas já conta com 30 usinas geradoras de oxigênio medicinal instaladas em hospitais da capital e do interior. Somados, os equipamentos têm capacidade diária de produção de 15,5 mil metros cúbicos. A força-tarefa para abastecer o estado com oxigênio é coordenada pelo Ministério da Saúde, em conjunto com o governo do Amazonas e prefeituras.

São 74 usinas e miniusinas programadas para serem instaladas no Amazonas. Das 30 já em operação, 16 estão em Manaus, sendo três na rede privada. As outras 14 estão no interior, nos municípios de Itacoatiara (3), Parintins (2), Maués (2), Manacapuru (1), Tabatinga (1), Tefé (1), Coari (1), Autazes (1), Nova Olinda do Norte (1) e Humaitá (1).

Há, no momento, 15 usinas em trânsito. Cinco delas, fruto de doação da União BR, chegaram em Manaus na última terça-feira (16) e serão encaminhadas pelo Ministério da Saúde e Marinha do Brasil para os municípios de Codajás, Tapauá, Apuí, Urucará e Santo Antônio do Içá. Estão em processo de aquisição mais 29 usinas. A orientação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é para que os hospitais dos municípios polos contem com usina própria, garantindo autonomia na produção de oxigênio.

Além da instalação das usinas e regularização do abastecimento de oxigênio dos hospitais, a operação de reorganização da rede pública no Amazonas inclui a transferência de pacientes para tratamento em outros estados, em leitos disponibilizados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

 


Com informações do Ministério da Saúde

Governo Federal 

Campanha Fevereiro Laranja busca conscientizar sobre a leucemia

 ASSISTÊNCIA


Iniciativa reforça a importância do diagnóstico precoce da doença
Publicado em 17/02/2021 17h42 Atualizado em 17/02/2021 18h09
Campanha Fevereiro Laranja busca conscientizar sobre a leucemia

Dados apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos - Foto: Banco de imagens

Osegundo mês do ano é dedicado à campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. Dados do Instituto Nacional de Câncer (InCA) apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos de leucemia, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres.

A médica hematologista Giovanna Durigon, que atua no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), ressaltou a relevância do Fevereiro Laranja tanto para alertar sobre possíveis sintomas quanto para tratar da prevenção, para conscientizar sobre a necessidade de exames e, principalmente, sobre a importância da doação de medula óssea. “O tratamento é basicamente quimioterápico, mas as indicações de transplante de medula são muito positivas, principalmente no caso de pacientes jovens”, explicou.

O transplante de medula óssea é indicado em casos de alto risco. O primeiro passo é a investigação dos familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso isso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula. Os doadores voluntários são examinados e os resultados também vão para esse banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é feito o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.

Tipos de transplante

Hoje, existem dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. O autólogo é aquele em que o próprio indivíduo é doador das células-tronco que são coletadas antes que ele seja submetido a sessões de quimioterapia, com a finalidade de destruir a medula doente e eliminar o câncer. Após essa fase, é feita a infusão das células-tronco que foram retiradas do paciente.

No tipo alogênico, as células-tronco são de um doador. Nesse caso, é sempre investigada a compatibilidade entre membros da família. Se não houver familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea.

Para ser doador, basta ter entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ainda doenças infecciosas e se cadastrar em um hemocentro.

Ao fazer o cadastro, o doador faz a coleta de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade e o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea. Caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, ele será convidado a fazer a doação.

A doença

A leucemia é um tipo de câncer que causa o crescimento acelerado e anormal nas células do sangue, responsáveis pela defesa do organismo, os leucócitos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura, e, com isso, os especialistas alertam para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como o hemograma, mas deve incluir ainda exames de bioquímica, de coagulação, além de mielograma, imunofenotipagem e cariótipo, que são os exames de medula óssea.

Referências na Rede

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago é referência no atendimento a pacientes com leucemia em Florianópolis (SC), com uma equipe multiprofissional composta por médicos, profissionais de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, entre outros.

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia também possui equipe multiprofissional que faz o diagnóstico e tratamento de leucemia, incluindo o transplante autólogo de medula óssea.

 

Com informações do Ministério da Educação

Governo Federal