quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Brasil mantém terceiro lugar no primeiro ranking de seleções de 2021

 


Na lista da Fifa, Bélgica segue líder e a França é a segunda

Publicado em 18/02/2021 - 19:08 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo
Atualizado em 18/02/2021 - 19:21

A Fifa anunciou nesta quinta-feira (18) a primeira atualização de 2021 do ranking de seleções. Bélgica se mantém em primeiro, com 1.780 pontos. A França continua em segundo, com 1.755, e o Brasil logo atrás com 1.743.

Apenas 43 jogos internacionais foram considerados pela Fifa para o fechamento da lista. Grande parte desses jogos foram de Seleções Africanas e vieram de lá também as maiores alterações no ranking. Marrocos subiu duas posições e está em 33º. Mali ganhou três lugares. Agora está no 54º lugar.

Copa 2018, Bélgica e França, Início de jogo
Bélgica e França se mantém no topo do ranking Fifa - Toru Hanai/Reuters/Direitos Reseervados

As próximas rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022 estão previstas para os dias 25 e 30 de março. E o próximo ranking será publicado em 8 de abril.

Ranking da Fifa de seleções:

  1. Bélgica, 1.780 pontos
  2. França, 1.755
  3. Brasil, 1.743
  4. Inglaterra, 1.670
  5. Portugal, 1.662
  6. Espanha, 1.645
  7. Argentina, 1642
  8. Uruguai, 1639
  9. México, 1632
  10. Itália, 1625

Edição: Carol Jardim


Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo
Atualizado em 18/02/2021 - 19:21

Pia aprova atuação contra Argentina, mas indica pontos a melhorar

 


Seleção feminina terá mudanças para encarar EUA, atual campeão mundial

Publicado em 18/02/2021 - 22:21 Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil - São Paulo

A reação do meio-campo da seleção brasileira de futebol feminino às ausências das titulares Formiga e Luana na vitória por 4 a 1 sobre a Argentina agradou à técnica Pia Sundhage. As duas volantes não foram liberadas pelo Paris Saint-Germain (França) para disputar o She Believes, torneio nos Estados Unidos que serve de preparação para a Olimpíada de Tóquio (Japão).

Na partida desta quinta-feira (18), que marcou a estreia do Brasil na competição amistosa, Pia escalou o setor com Júlia Bianchi na cabeça de área e uma trinca de jogadoras ofensivas - Adriana, Chú e Marta - próxima das atacantes Bia Zaneratto e Debinha. Sem a dupla que dita o ritmo do meio-campo, as brasileiras tiveram dificuldades para criar lances de perigo no primeiro tempo. Mesmo assim, abriram o marcador com Marta, de pênalti. Na etapa final, com as entradas de Andressinha e, posteriormente, Ivana Fuso e Geyse, a equipe balançou as redes mais três vezes.

"Fiquei impressionada pela forma como as jogadoras se resolveram [na ausência de Luana e Formiga] hoje [quinta-feira]. No primeiro tempo, tiveram um pouco de dificuldade, mas se olharmos o [lance do] primeiro gol, teve o avanço da Adriana [que sofreu a penalidade convertida por Marta]. No segundo tempo, ela também participou. Gosto quando ela participa do jogo e penso que ela só precisa se envolver [no jogo] um pouco mais, assim como a Júlia. Algo que gosto neste time é que, se as coisas não saem como o esperado, elas são flexíveis. Estou feliz com a maneira como as jogadoras saíram do banco", declarou Pia, em entrevista coletiva por videoconferência após a partida diante da Argentina.

Adriana, no primeiro jogo do Torneio She Believes em Orlando: Brasil x Argentina.
Adriana, no primeiro jogo do Torneio She Believes em Orlando: Brasil x Argentina. - Sam Robles/CBF/Direitos Reservados

"Havia um espaço grande na frente da linha de quatro defensoras da Argentina que poderíamos ter aproveitado melhor. Quando fizemos, fomos perigosas. No segundo tempo, ganhamos confiança ao marcar os gols cedo. A maneira como os gols saíram foi muito boa. A chave é ter velocidade e ser compacto. Podemos melhorar no contra-ataque, sermos mais rápidas, sem perder a compactação", analisou a treinadora.

As atenções de Pia e companhia se voltam ao duelo com os Estados Unidos, atuais campeões mundiais. A partida contra as anfitriãs será neste domingo (21), às 17h, novamente no Exploria Stadium, em Orlando. Embora não tenha dado pistas das titulares, a técnica disse que mandará a campo uma equipe modificada. Um dos setores que pode ter alterações é a zaga. Nesta quinta, a dupla defensiva foi formada por Rafaelle e Tainara - Erika, que vinha atuando com Rafaelle nos últimos jogos da seleção feminina, não foi convocada por causa de uma lesão na coxa direita.

"A Rafaelle, como está jogando agora, será uma jogadora de classe mundial. Meu trabalho é saber com quem ela atuará. A escolhida terá de estar tão bem quanto ela. Tentaremos diferentes jogadoras, como a Tainará, que foi bem hoje. A Bruna [Benites] também se sente confortável por ali. Não podemos esquecer a Antônia, que é jovem e treinando conosco", elencou Pia.

Seleção Brasileira, antes do início da primeira partida do torneio.
Seleção Brasileira, antes do início da primeira partida do torneio. - Sam Robles/CBF/Direitos Reservados

No gol, Aline Reis saiu jogando diante da Argentina e Lelê entrou no segundo tempo. Contra os Estados Unidos, Bárbara estará em campo. A titular da posição para valer é uma incógnita - inclusive para a técnica sueca.

"É importante poder observar tantas goleiras. Cada uma tem sua característica. No fim das contas, apenas duas serão convocadas [para a Olimpíada] e uma será reserva. Hoje, não sei quem é a titular. Elas estão lutando por essa vaga nos treinos com o Thiago [Mehl, preparador da seleção feminina] e nos jogos", resumiu Pia.

Edição: Carol Jardim


Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil - São Paulo

She Believes: Brasil desencanta no segundo tempo e derrota Argentina

 


Campeãs mundiais, americanas serão as próximas adversárias da seleção

Publicado em 18/02/2021 - 20:21 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

A seleção brasileira feminina de futebol teve mais dificuldades que o previsto no primeiro tempo, mas desencantou na etapa final e estreou com vitória no She Believes, torneio amistoso disputado nos Estados Unidos e que serve de preparação para a Olimpíada de Tóquio, no Japão. Nesta quinta-feira (18), o Brasil derrotou a Argentina por 4 a 1 no Exploria Stadium, em Orlando. O time comandado por Pia Sundhage volta a campo no domingo (21), às 17h (horário de Brasília), contra as norte-americanas, atuais campeões mundiais.

A ausência das volantes Luana e Formiga, que não foram liberadas pelo PSG (França) devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), foi sentida no meio-campo, especialmente nos primeiros minutos. Sem a experiente dupla, Pia preencheu o setor com Júlia Bianchi na cabeça de área e um trio ofensivo formado por Adriana, Marta e Chú atuando mais próximas das atacantes Debinha e Bia Zaneratto. Na defesa, a técnica escalou Tainara ao lado de Rafaelle na zaga, Tamires no lado esquerdo e Camilinha (que também joga como meia) no direito. No gol, Aline Reis foi escolhida na disputa interna com Bárbara e Lelê.

Com menos compactação que o esperado, as brasileiras erraram muitos passes na construção das jogadas e deram espaços para investidas da Argentina nas bolas longas, tentando surpreender as linhas altas da equipe de Pia. Aos 21 minutos, Aline teve que dar uma de líbero para desarmar a atacante Sole Jaimes, lançada com liberdade às costas da defesa, que estava postada quase no círculo central. A marcação apertada das rivais, alertada pela técnica na última quarta-feira (17), atrapalhou a saída de jogo a partir do quarteto defensivo.

Ainda assim, a primeira chance foi do Brasil. Aos 20 minutos, após um escanteio a meia altura cobrado por Marta, Debinha desviou de primeira, perto da pequena área, mandando rente à trave esquerda. Pouco depois, aos 28 minutos, a seleção brasileira, enfim, abriu o placar. Adriana (que é atacante no Corinthians, mas joga como meio-campista com Pia) conseguiu se desvencilhar da marcação argentina, invadiu a área e foi derrubada pela zagueira Aldana Cometti. Marta bateu o pênalti no canto esquerdo da goleira Solana Pereyra, que se esticou, mas não chegou na bola.

O Brasil voltou do intervalo com três mudanças: Lelê no lugar de Bárbara, Bruna Benites na vaga de Tamires (levando Camilinha para a lateral esquerda) e Andressinha na função de Júlia Bianchi. No primeiro minuto, Andressinha inverteu o jogo para Marta na esquerda. A camisa 10 achou Bia Zaneratto na entrada da área. A Imperatriz dominou e achou Debinha, que apareceu entre as zagueiras e bateu na saída de Pereyra. Na sequência, aos oito minutos, Debinha recebeu na intermediária e rolou para Adriana invadir a área e fazer o terceiro.

O bom reinício de jogo brasileiro não intimidou as argentinas, que mantiveram a postura de marcação forte e das bolas longas para contra-atacar. Foi assim que, aos 19 minutos, Yamila Rodríguez dominou na esquerda e cruzou. A também atacante Mariana Larroquette apareceu na esquerda, às costas de Camilinha, e cabeceou no canto de Lelê para diminuir.

No desenrolar da etapa final, Pia mexeu mais vezes. No ataque, trocou Bia Zaneratto por Cristiane. No meio, tirou Chú (que saiu com dores) e promoveu a estreia da jovem Ivana Fuso, brasileira de 19 anos, criada na Alemanha e que defendeu as seleções de base do país europeu. Mudou, também, ao colocar Geyse na vaga de Adriana (que também deixou o gramado sentindo). O sangue novo resultou no quarto gol. Aos 36 minutos, Cristiane deu belo passe para Geyse dominar na direita, dentro da área, e finalizar cruzado e fechar o placar.

Edição: Fábio Lisboa


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Estudo indica que vacinação em São Paulo deve priorizar periferia

 


Segundo pesquisa, imunização deve considerar a geografia da pandemia

Publicado em 18/02/2021 - 21:03 Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Pesquisa do Instituto Pólis mostrou que a vacinação contra a covid-19 na cidade de São Paulo deve priorizar bairros periféricos para otimizar a imunização coletiva, já que nessas regiões estão as populações mais afetadas pela doença. O estudo foi realizado a partir do mapeamento de hospitalizações e óbitos pela doença na capital paulista ao longo de todo o ano passado.

Isso significa que vacinar grupos etários prioritários – como os idosos – em regiões específicas das cidades seria uma estratégia mais eficiente do que uma distribuição que desconsidera a geografia da pandemia. Atualmente, a estratégia da prefeitura leva em conta idade e profissão, e também vacina grupos indígenas e quilombolas, mas não considera critérios de riscos de morte por região.

O levantamento identificou quais áreas da cidade registraram sobremortalidade, ou seja, regiões em que o número de mortes observadas é maior que o de mortes esperadas, considerando a distribuição etária local em relação ao perfil demográfico geral do município.

“O planejamento da imunização e as ações de vigilância e controle epidemiológico não podem ignorar os efeitos desiguais da pandemia sobre a população e é fundamental que fatores como raça e a localização da mortalidade sejam entendidos como elementos chave nas ações de combate ao coronavírus”, disse Vitor Nisida, pesquisador do Instituto Pólis.

Os dados mostraram também que a população negra, que mora principalmente em áreas de vulnerabilidade social, são os que mais morrem de covid-19. Em 2020, morreram 52% mais homens negros do que brancos e 60% mais mulheres negras do que brancas em decorrência de covid-19. O levantamento utilizou o método de padronização, que possibilita que duas populações de diferentes composições etárias sejam comparadas.

A diferença foi observada principalmente entre os idosos negros, que morrem quase duas vezes mais em relação à população total nessa faixa etária. Além disso, a sobremortalidade é maior entre negros do que entre brancos em 74 dos 96 distritos administrativos da capital paulista.

Em estudo anterior, com base nos dados do primeiro semestre, o Pólis já havia identificado essa maior vulnerabilidade de pessoas negras à morte por covid-19. Na ocasião, o médico sanitarista e pesquisador do Pólis, Jorge Kayano afirmou que as condições de vida gerais da população negra são, em média, piores do que as da população branca - como renda, grau de instrução, tipo de trabalho e vínculo empregatício - o que contribui para que seja mais vulnerável. https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-08/mortalidade-por-covid-19-e-maior-entre-populacao-negra-em-sao-paulo

Bolhas de imunidade

Segundo as análises, a população idosa de distritos como Sapopemba, Brasilândia, Freguesia do Ó, Iguatemi e Jardim Helena deve ser priorizada na aplicação das vacinas, já que, além do maior número de mortes de idosos, essas áreas apresentam sobremortalidade de pessoas negras e têm alta concentração espacial de óbitos gerais.

A utilização de critérios territoriais para a imunização, concentrando as vacinas disponíveis em determinadas zonas, deve criar as chamadas bolhas de imunidade de forma mais rápida. “Essas bolhas se comportariam como barreiras físicas à circulação do vírus, com potencial de reduzir a taxa de contágio nas cidades como um todo, além de imunizar alguns segmentos populacionais por inteiro, ainda que localmente”, explicou Jorge Kayano.

“Regiões mais centrais, que somam 4,33% de habitantes com 75 anos ou mais em relação ao total do município, registraram 2,81% dos óbitos entre idosos com essa mesma idade em São Paulo. Por outro lado, a porção norte do distrito de Sapopemba, por exemplo, na zona leste, onde residem apenas 0,97% da população mais idosa da capital paulista, é onde estão 1,46% das mortes totais de pessoas com 75 anos ou mais”, divulgou a entidade.

A partir do levantamento, a entidade avalia que vacinar somente por critério de faixa etária não garante a imunização da população mais atingida pela pandemia e atrasaria a proteção de toda a sociedade. Ainda segundo a análise, a territorialização da estratégia de vacinação não deve substituir o plano de imunização vigente, mas complementar os critérios por idade.

Matéria alterada às 22h05 para acréscimo de informação no segundo parágrafo.

Edição: Aline Leal


Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Brasil acumula mais de 10 milhões de casos de covid-19

 


Foram registrados 51.879 casos da doença em 24 horas

Publicado em 18/02/2021 - 20:22 Por Agência Brasil - Brasília

Divulgado no início da noite de hoje (18), o boletim de situação epidemiológica do Ministério da Saúde aponta que o Brasil já registrou, desde o início da pandemia, mais de 10 milhões de casos de covid-19. 

Segundo o informe, 51.879 novos diagnósticos da doença foram registrados em 24 horas. No total, o país já confirmou 10.030.626 casos de infecção pelo novo coronavírus.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil.
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. - Divulgação/Ministério da Saúde


O número de óbitos em decorrência da doença é de 243.457, com 1.367 novas mortes desde a última edição do boletim, no fim da tarde de ontem. O número de recuperados soma 8.995.246, equivalente a 89,7% do total de infectados. Segundo o ministério, 791.923 pessoas estão com a saúde sendo monitorada.

São Paulo segue em primeiro lugar em número de casos. No total, 1.949.459 casos foram registrados no estado, com 57.240 óbitos. Minas Gerais e Bahia se mantêm em 2º e 3ª lugar, respectivamente, com 822.448 casos e 17.249 óbitos na região mineira e 643.244 casos e 10.995 óbitos na região baiana.

Edição: Aline Leal


Por Agência Brasil - Brasília

Infogripe: ocorrência de covid-19 está em patamar alto em todo o país

 


Boletim também aponta mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave

Publicado em 18/02/2021 - 20:56 Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O boletim semanal Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que a ocorrência de casos e de mortes por covid-19 e por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua em um patamar muito alto em todas as regiões do país. Os novos dados divulgados hoje (18) também registram a manutenção de sinal de queda de SRAG no país a partir de segunda semana de janeiro.

A SRAG é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. As notificações aumentaram muito no ano passado em decorrência da pandemia de covid-19.

Desde o início de 2020, segundo o levantamento do Infogripe, 97,9% das ocorrências de SRAG com exame positivo para infecção viral estão associadas à covid-19. Em 2019, foram reportados ao todo 39,4 mil casos e 3.811 mortes. De janeiro do ano passado até a última semana, foram notificados 773.820 casos, além de 184.685 óbitos.

Sinal de queda

O Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. O levantamento traz uma análise para as próximas três semanas (curto prazo) e para as próximas seis semanas (longo prazo). 

Assim como nas últimas edições, o sinal de queda no longo prazo foi registrado quando considerado todo o país. No entanto, o boletim observa que a situação das cidades e estados é bastando heterogênea, o que faz com que o dado nacional não seja o melhor indicador para a definição de ações locais. Nesse sentido, recomenda-se maior atenção aos dados locais que devem ser analisados combinados com outras informações como as taxas de ocupação de leitos.

Das 27 capitais, oito registram sinal moderado ou forte de crescimento na tendência de longo prazo - Fortaleza, João Pessoa, Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Florianópolis, Porto Alegre e São Luís - e outras oito apresentam sinal de queda - Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Rio de Janeiro, São Paulo e Teresina.

O Infogripe aponta também que, em 15 estados, há ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento na tendência de longo ou de curto prazo: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. 

O boletim, porém, chama atenção para a falta de confiança dos dados de Mato Grosso e Cuiabá. Isso porque há uma diferença entre o número de notificações registradas no Sivep-gripe e as que estão reportadas no sistema estadual.

Edição: Claudia Felczak


 Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Covid-19: estado do Rio distribui nesta sexta segunda dose da vacina

 


Mais de 90 municípios receberão o imunizante

Publicado em 18/02/2021 - 15:29 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou hoje (18) que nesta sexta-feira (19) os novos lotes para serem usados na segunda dose da vacina contra a covid-19 começam a ser enviados aos 92 municípios do estado.

Segundo a pasta, as vacinas disponíveis para a segunda dose estão reservadas para serem utilizadas no tempo oportuno, completando o calendário vacinal das pessoas que já receberam a primeira dose do imunizante.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que a segunda dose de quem tomou a primeira já está sendo aplicada. O grupo é formado por profissionais que atuam na linha de frente no cuidado da doença e que atuam em centros de tratamento intensivo (CTI) ou emergências e estavam afastados por idade ou comorbidade e que, a partir da vacinação, poderão voltar ao trabalho.

Também estão recebendo a segunda dose profissionais da Atenção Primária envolvidos na campanha de vacinação, idosos e pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas. “É importante deixar claro que a aplicação da segunda dose para quem já tomou a primeira está garantida”, disse a secretaria municipal.

Ontem (17), foi suspensa a campanha de vacinação com a primeira dose na capital fluminense por causa da falta de imunizantes.

As secretarias de estado e do município do Rio informaram que aguardam a chegada de novas remessas de imunizantes do Ministério da Saúde  para a retomada do calendário de vacinação.

Agência Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde e aguarda um posicionamento sobre a data prevista para o envio de novos lotes para o estado do Rio.

Edição: Valéria Aguiar


Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Dólar encosta em R$ 5,45 com tensões no Brasil e no exterior

 


Bolsa de valores fecha em queda de 0,96%

Publicado em 18/02/2021 - 19:26 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Influenciado por fatores domésticos e externos, o mercado financeiro teve um dia de turbulências nesta quinta-feira (18). O dólar aproximou-se de R$ 5,45, e a bolsa de valores voltou a ficar abaixo de 120 mil pontos, um dia após ter fechado no maior nível em quase um mês.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,441, com alta de R$ 0,026 (+0,48%). A divisa chegou a operar em queda no início da sessão, atingindo R$ 5,39 na mínima do dia, por volta das 9h30. A cotação, no entanto, ganhou fôlego e começou a subir ainda durante a manhã.

No mercado de ações, o dia foi marcado por perdas. O índice Ibovespa, da B3, fechou a quinta-feira aos 119.199 pontos, com recuo de 0,96%. O indicador abriu em alta, mas reverteu o movimento e passou a cair no início da tarde.

No Brasil, o mercado segue atento às negociações para a recriação do auxílio emergencial. Hoje, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, anunciaram que manterão a votação do benefício e de medidas de ajustes econômicos, apesar da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ).

Os fatores internacionais, no entanto, foram os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro. A alta da inflação nos Estados Unidos aumentou os rendimentos dos títulos públicos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do mundo.

A migração de recursos para essas aplicações aumenta a cotação do dólar em todo o planeta, prejudicando países emergentes, como o Brasil. Paralelamente, a aceleração global do preço das commodities (bens primários com cotação internacional) tem aumentado a inflação em diversas economias, o que aumenta a aposta de que vários países anteciparão o aumento dos juros, que tinham caído em todo o planeta por causa da pandemia de covid-19.

* Com informações da Reuters

Edição: Bruna Saniele


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Rio tem média de ocupação hoteleira no carnaval de 63%

 


Em 2020, a porcentagem de ocupação chegou a 93%

Publicado em 18/02/2021 - 18:51 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A média de ocupação hoteleira na cidade do Rio de Janeiro foi de 63% durante o período do carnaval 2021. No mesmo período do ano passado, a ocupação média ficou em 93%. A informação foi dada hoje (18) pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio de Janeiro (Hotéis Rio).

A região de Ipanema/ Leblon registrou o maior percentual de quartos ocupados, acima da média (70%), seguida de Leme/ Copacabana (64%) e Flamengo/ Botafogo (63%). A região da Barra/ São Conrado/ Recreio e o centro da capital fluminense apresentaram ocupações de 60% e 56%, respectivamente. No período de 12 a 15 deste mês, alguns hotéis chegaram a registrar picos de ocupação de 65 a 80%, com variações de até 100%, informou o Hotéis Rio.

O presidente da entidade, Alfredo Lopes, comentou que o balanço foi positivo. Segundo ele, o resultado da ocupação “reflete que, mesmo sem a grande festa de carnaval, a cidade do Rio, suas belas praias e diversidade de atrativos turísticos fizeram a diferença para a hotelaria carioca neste ano sem folia”.

De acordo com o balanço divulgado, cerca de 95% dos visitantes eram procedentes do mercado nacional, sendo os principais emissores os estados de São Paulo, Minas Gerais, o próprio estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Em sua grande maioria, os hóspedes são formados por casal ou família. Do mercado internacional, os 5% dos turistas foram oriundos dos Estados Unidos, Argentina e Chile

Edição: Aline Leal


Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Vale removerá mais famílias por causa de riscos em barragens

 


Evacuações serão feitas nos municípios de Barão de Cocais e Ouro Preto

Publicado em 18/02/2021 - 19:35 Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Vale vai remover, nos próximos dias, mais famílias do município mineiro de Barão de Cocais que vivem nos arredores da Barragem Norte/Laranjeiras. A mineradora informou hoje (18) que, apesar das condições de segurança da estrutura permanecerem inalteradas, um novo estudo foi realizado e levou a uma alteração na abrangência da zona de autossalvamento, isto é, toda a área que seria inundada em menos de 30 minutos no caso de um rompimento.

Este foi o segundo anúncio de remoções em menos de uma semana. Na última sexta-feira (12), famílias de uma comunidade na área rural de Ouro Preto também foram informadas sobre a necessidade de evacuação pelo mesmo motivo.

Em nota, a Vale diz que prestará toda assistência necessária às famílias até que a situação seja normalizada. "A Barragem Norte/Laranjeiras já não recebe rejeitos e conta com ações de melhoria de segurança e condições de estabilidade em curso. A companhia reitera que sua prioridade é a segurança das pessoas e comunidades a jusante de suas operações, assim como a segurança de todas as suas estruturas", informa a Vale.

A mineradora.acrescenta que todo o processo respeitará os protocolos recomendados diante da pandemia de covid-19. O número de famílias a serem removidas não foi informado.

A Barragem Norte/Laranjeiras integra a Mina de Brucutu, localizada em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG). A nova área incluída na zona de autossalvamento, no entanto, fica em Barão de Cocais. Alguns moradores do município foram removidos em novembro do ano passado.

Na ocasião, a Vale elevou a Barragem Norte/Laranjeiras para o nível de emergência 2, conforme a classificação estabelecida pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A escala vai até 3, quando o risco de rompimento passa a ser considerado iminente. Barão de Cocais é sede de uma das quatro estruturas da Vale que estão atualmente no nível 3: a Barragem Sul Superior, da Mina de Gongo Soco, que já demandou a remoção de mais de 400 pessoas.

A nova zona de autossalvamento nos arredores da Barragem Norte/Laranjeiras foi apresentada pela Vale à Defesa Civil de Minas Gerais e ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Segundo a mineradora, a estrutura não recebe mais rejeitos, e o novo estudo adotou uma abordagem mais conservadora conforme foi acordado com o governo do estado e o MPMG em um termo de compromisso que definiu novos parâmetros para atualização das manchas de inundação.

A situação é similar à da comunidade de Antônio Pereira, em Ouro Preto. Na última semana, foi apresentado um estudo que ampliou a zona de autossalvamento da Barragem de Doutor, da Mina de Timbopeba, que também se encontra em nível 2. Na área incluída, há 30 residências. De acordo com a Defesa Civil, o processo de remoção dessas famílias será gradual e deverá ser concluído até 23 de abril. Esta também não é a primeira evacuação realizada na comunidade de Antônio Pereira. Em setembro do ano passado, a Vale foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a reparar integralmente todos os danos causados à população atingida. Para medidas de apoio à população, foram bloqueados R$ 100 milhões das contas da mineradora.

Ouro Preto também é sede de estruturas da Vale com risco de rompimento, que, por isso, estão paralisadas. Em dezembro do ano passado, o TJMG autorizou a mineradora a fazer manutenção, inspeção e monitoramento das barragens Forquilhas I, II e IV do Complexo Mina da Fábrica. A Vale fez o pedido judicial argumentando que a situação poderia ficar crítica, com risco de efetivo rompimento, diante da proximidade do período chuvoso. De acordo com a mineradora, todas as suas barragens são monitoradas permanentemente com equipamentos modernos.

Nos casos que demandam remoção, os aluguéis de novas casas são obrigatoriamente custeados pela responsável pela estrutura. Os imóveis devem ser aprovados pelos atingidos.

Evacuações

O contínuo aumento das áreas evacuadas em decorrência da atividade minerária é um dos desobramentos de duas tragédias ocorridas em Minas Gerais nos últimos anos. Em novembro de 2015, uma enorme devastação na Bacia do Rio Doce e a morte de 19 pessoas foram consequência do rompimento de uma estrutura em Mariana mantida pela Samarco, uma joint-venture de Vale e da BHP Billiton. Em janeiro de 2019, outra barragem rompeu-se em Brumadinho, deixando 270 mortos. A responsável pela estrutura era a mineradora Vale.

Após a segunda tragédia, houve um pente-fino nas estruturas de mineração, envolvendo desde vistorias da ANM até ações judiciais movidas pelo MPMG pedindo a paralisação das atividades em determinadas minas. Como resultado, dezenas de barragens foram consideradas inseguras e ficaram impedidas de operar.

Nos casos considerados mais críticos, a Justiça ou a ANM exigiu a retirada da população das áreas de risco. Além disso, o poder público determinou que todas as barragens que usam o método de alteamento a montante, assim como as que se romperam em Mariana e Brumadinho, deveriam ser paralisadas e descaracterizadas.

Em comunicado divulgado no mês passado, a Vale informou já ter concluído a descaracterização de quatro barragens e atualizado o plano com base em novos estudos. "Ele [plano] considera atualmente 29 estruturas geotécnicas, compreendendo 14 barragens, 13 diques e dois empilhamentos drenados", registra o comunicado.

A Vale não é a única mineradora que precisou arcar com o processo de remoção de famílias. A ArcelorMittal, por exemplo, é responsável pela barragem do complexo minerário Serra Azul, situada em Itatiaiuçu (MG). Mais de 200 moradores precisaram deixar suas casas após o acionamento do nível de emergência 2, no dia 8 de fevereiro de 2019. Na semana passada, quando a evacuação completou dois anos, os residentes na área fecharam uma rodovia estadual em protesto. Recentemente, eles apresentaram uma proposta de matriz de danos à mineradora, ao MPF e ao MPMG, elaborada com o apoio da Associação Estadual de Defesa Social e Ambiental (Aedas), entidade escolhida pelos próprios atingidos para prestar assessoria técnica.

Em dezembro, a ArcelorMittal confirmou que o documento foi recebido e estava em discussão. As negociações prosseguem. "Está acordado que, até 5 junho de 2021, seja assinado o termo de acordo complementar, sob coordenação das instituições de Justiça, que deverá contemplar todo o plano de reparação integral dos danos individuais sofridos", diz a Aedas.

Edição: Nádia Franco


Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Assis Brasil, no Acre, decreta calamidade após conflito com imigrantes

 


Município está localizado na fronteira com o Peru

Publicado em 18/02/2021 - 16:29 Por Pedro Peduzzi* - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em meio a problemas de enfrentamento à pandemia e à crise imigratória envolvendo haitianos na fronteira com o Peru, o município de Assis Brasil, localizado no Acre, decretou estado de calamidade pública.

A situação se agravou após conflitos envolvendo forças militares peruanas e cerca de 400 imigrantes, a maioria haitianos, que, deixando o Brasil, forçaram a entrada em território peruano, com o intuito de ir em direção ao México e aos Estados Unidos.

A fronteira com o Peru está fechada desde março, em razão da pandemia. Após o conflito com as autoridades de fronteira, parte dos imigrantes retornou a Assis Brasil, lotando os abrigos municipais e levando a prefeitura a ter de utilizar escolas públicas para prestar assistência.

De acordo com a chefe de gabinete da prefeitura, Ivelina Marques, cerca de 100 pessoas permanecem em um acampamento próximo à Ponte da Integração. Esse grupo, composto em sua maioria por homens, decidiu ficar no local para pressionar pela liberação da passagem ao Peru.

Devido à dificuldade para abrigar os imigrantes, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correa, decretou estado de calamidade pública, e pediu ajuda do governo federal. Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que tem mantido contato com as autoridades peruanas sobre a questão, e confirmou que o fechamento da fronteira é motivado pela pandemia de novo coronavírus.

A fim de auxiliar o Acre a lidar com essa situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou, no Diário Oficial da União de hoje (18), portaria na qual autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança no estado, nas "atividades de bloqueio excepcional e temporário de entrada no país de estrangeiros".

Segundo a portaria, a medida tem caráter "episódico e planejado", com duração de 60 dias, a contar de hoje. Se necessário, esse prazo, que a princípio se encerra em 18 de abril, poderá ser prorrogado.

*Colaboraram Leandro Martins e Kariane Costa, repórteres da Rádio Nacional

Edição: Lílian Beraldo


Por Pedro Peduzzi* - Repórter da Agência Brasil - Brasília