quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Dólar encosta em R$ 5,45 com tensões no Brasil e no exterior

 


Bolsa de valores fecha em queda de 0,96%

Publicado em 18/02/2021 - 19:26 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Influenciado por fatores domésticos e externos, o mercado financeiro teve um dia de turbulências nesta quinta-feira (18). O dólar aproximou-se de R$ 5,45, e a bolsa de valores voltou a ficar abaixo de 120 mil pontos, um dia após ter fechado no maior nível em quase um mês.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,441, com alta de R$ 0,026 (+0,48%). A divisa chegou a operar em queda no início da sessão, atingindo R$ 5,39 na mínima do dia, por volta das 9h30. A cotação, no entanto, ganhou fôlego e começou a subir ainda durante a manhã.

No mercado de ações, o dia foi marcado por perdas. O índice Ibovespa, da B3, fechou a quinta-feira aos 119.199 pontos, com recuo de 0,96%. O indicador abriu em alta, mas reverteu o movimento e passou a cair no início da tarde.

No Brasil, o mercado segue atento às negociações para a recriação do auxílio emergencial. Hoje, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, anunciaram que manterão a votação do benefício e de medidas de ajustes econômicos, apesar da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ).

Os fatores internacionais, no entanto, foram os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro. A alta da inflação nos Estados Unidos aumentou os rendimentos dos títulos públicos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do mundo.

A migração de recursos para essas aplicações aumenta a cotação do dólar em todo o planeta, prejudicando países emergentes, como o Brasil. Paralelamente, a aceleração global do preço das commodities (bens primários com cotação internacional) tem aumentado a inflação em diversas economias, o que aumenta a aposta de que vários países anteciparão o aumento dos juros, que tinham caído em todo o planeta por causa da pandemia de covid-19.

* Com informações da Reuters

Edição: Bruna Saniele


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Rio tem média de ocupação hoteleira no carnaval de 63%

 


Em 2020, a porcentagem de ocupação chegou a 93%

Publicado em 18/02/2021 - 18:51 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A média de ocupação hoteleira na cidade do Rio de Janeiro foi de 63% durante o período do carnaval 2021. No mesmo período do ano passado, a ocupação média ficou em 93%. A informação foi dada hoje (18) pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio de Janeiro (Hotéis Rio).

A região de Ipanema/ Leblon registrou o maior percentual de quartos ocupados, acima da média (70%), seguida de Leme/ Copacabana (64%) e Flamengo/ Botafogo (63%). A região da Barra/ São Conrado/ Recreio e o centro da capital fluminense apresentaram ocupações de 60% e 56%, respectivamente. No período de 12 a 15 deste mês, alguns hotéis chegaram a registrar picos de ocupação de 65 a 80%, com variações de até 100%, informou o Hotéis Rio.

O presidente da entidade, Alfredo Lopes, comentou que o balanço foi positivo. Segundo ele, o resultado da ocupação “reflete que, mesmo sem a grande festa de carnaval, a cidade do Rio, suas belas praias e diversidade de atrativos turísticos fizeram a diferença para a hotelaria carioca neste ano sem folia”.

De acordo com o balanço divulgado, cerca de 95% dos visitantes eram procedentes do mercado nacional, sendo os principais emissores os estados de São Paulo, Minas Gerais, o próprio estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Em sua grande maioria, os hóspedes são formados por casal ou família. Do mercado internacional, os 5% dos turistas foram oriundos dos Estados Unidos, Argentina e Chile

Edição: Aline Leal


Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Vale removerá mais famílias por causa de riscos em barragens

 


Evacuações serão feitas nos municípios de Barão de Cocais e Ouro Preto

Publicado em 18/02/2021 - 19:35 Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Vale vai remover, nos próximos dias, mais famílias do município mineiro de Barão de Cocais que vivem nos arredores da Barragem Norte/Laranjeiras. A mineradora informou hoje (18) que, apesar das condições de segurança da estrutura permanecerem inalteradas, um novo estudo foi realizado e levou a uma alteração na abrangência da zona de autossalvamento, isto é, toda a área que seria inundada em menos de 30 minutos no caso de um rompimento.

Este foi o segundo anúncio de remoções em menos de uma semana. Na última sexta-feira (12), famílias de uma comunidade na área rural de Ouro Preto também foram informadas sobre a necessidade de evacuação pelo mesmo motivo.

Em nota, a Vale diz que prestará toda assistência necessária às famílias até que a situação seja normalizada. "A Barragem Norte/Laranjeiras já não recebe rejeitos e conta com ações de melhoria de segurança e condições de estabilidade em curso. A companhia reitera que sua prioridade é a segurança das pessoas e comunidades a jusante de suas operações, assim como a segurança de todas as suas estruturas", informa a Vale.

A mineradora.acrescenta que todo o processo respeitará os protocolos recomendados diante da pandemia de covid-19. O número de famílias a serem removidas não foi informado.

A Barragem Norte/Laranjeiras integra a Mina de Brucutu, localizada em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG). A nova área incluída na zona de autossalvamento, no entanto, fica em Barão de Cocais. Alguns moradores do município foram removidos em novembro do ano passado.

Na ocasião, a Vale elevou a Barragem Norte/Laranjeiras para o nível de emergência 2, conforme a classificação estabelecida pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A escala vai até 3, quando o risco de rompimento passa a ser considerado iminente. Barão de Cocais é sede de uma das quatro estruturas da Vale que estão atualmente no nível 3: a Barragem Sul Superior, da Mina de Gongo Soco, que já demandou a remoção de mais de 400 pessoas.

A nova zona de autossalvamento nos arredores da Barragem Norte/Laranjeiras foi apresentada pela Vale à Defesa Civil de Minas Gerais e ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Segundo a mineradora, a estrutura não recebe mais rejeitos, e o novo estudo adotou uma abordagem mais conservadora conforme foi acordado com o governo do estado e o MPMG em um termo de compromisso que definiu novos parâmetros para atualização das manchas de inundação.

A situação é similar à da comunidade de Antônio Pereira, em Ouro Preto. Na última semana, foi apresentado um estudo que ampliou a zona de autossalvamento da Barragem de Doutor, da Mina de Timbopeba, que também se encontra em nível 2. Na área incluída, há 30 residências. De acordo com a Defesa Civil, o processo de remoção dessas famílias será gradual e deverá ser concluído até 23 de abril. Esta também não é a primeira evacuação realizada na comunidade de Antônio Pereira. Em setembro do ano passado, a Vale foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a reparar integralmente todos os danos causados à população atingida. Para medidas de apoio à população, foram bloqueados R$ 100 milhões das contas da mineradora.

Ouro Preto também é sede de estruturas da Vale com risco de rompimento, que, por isso, estão paralisadas. Em dezembro do ano passado, o TJMG autorizou a mineradora a fazer manutenção, inspeção e monitoramento das barragens Forquilhas I, II e IV do Complexo Mina da Fábrica. A Vale fez o pedido judicial argumentando que a situação poderia ficar crítica, com risco de efetivo rompimento, diante da proximidade do período chuvoso. De acordo com a mineradora, todas as suas barragens são monitoradas permanentemente com equipamentos modernos.

Nos casos que demandam remoção, os aluguéis de novas casas são obrigatoriamente custeados pela responsável pela estrutura. Os imóveis devem ser aprovados pelos atingidos.

Evacuações

O contínuo aumento das áreas evacuadas em decorrência da atividade minerária é um dos desobramentos de duas tragédias ocorridas em Minas Gerais nos últimos anos. Em novembro de 2015, uma enorme devastação na Bacia do Rio Doce e a morte de 19 pessoas foram consequência do rompimento de uma estrutura em Mariana mantida pela Samarco, uma joint-venture de Vale e da BHP Billiton. Em janeiro de 2019, outra barragem rompeu-se em Brumadinho, deixando 270 mortos. A responsável pela estrutura era a mineradora Vale.

Após a segunda tragédia, houve um pente-fino nas estruturas de mineração, envolvendo desde vistorias da ANM até ações judiciais movidas pelo MPMG pedindo a paralisação das atividades em determinadas minas. Como resultado, dezenas de barragens foram consideradas inseguras e ficaram impedidas de operar.

Nos casos considerados mais críticos, a Justiça ou a ANM exigiu a retirada da população das áreas de risco. Além disso, o poder público determinou que todas as barragens que usam o método de alteamento a montante, assim como as que se romperam em Mariana e Brumadinho, deveriam ser paralisadas e descaracterizadas.

Em comunicado divulgado no mês passado, a Vale informou já ter concluído a descaracterização de quatro barragens e atualizado o plano com base em novos estudos. "Ele [plano] considera atualmente 29 estruturas geotécnicas, compreendendo 14 barragens, 13 diques e dois empilhamentos drenados", registra o comunicado.

A Vale não é a única mineradora que precisou arcar com o processo de remoção de famílias. A ArcelorMittal, por exemplo, é responsável pela barragem do complexo minerário Serra Azul, situada em Itatiaiuçu (MG). Mais de 200 moradores precisaram deixar suas casas após o acionamento do nível de emergência 2, no dia 8 de fevereiro de 2019. Na semana passada, quando a evacuação completou dois anos, os residentes na área fecharam uma rodovia estadual em protesto. Recentemente, eles apresentaram uma proposta de matriz de danos à mineradora, ao MPF e ao MPMG, elaborada com o apoio da Associação Estadual de Defesa Social e Ambiental (Aedas), entidade escolhida pelos próprios atingidos para prestar assessoria técnica.

Em dezembro, a ArcelorMittal confirmou que o documento foi recebido e estava em discussão. As negociações prosseguem. "Está acordado que, até 5 junho de 2021, seja assinado o termo de acordo complementar, sob coordenação das instituições de Justiça, que deverá contemplar todo o plano de reparação integral dos danos individuais sofridos", diz a Aedas.

Edição: Nádia Franco


Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Assis Brasil, no Acre, decreta calamidade após conflito com imigrantes

 


Município está localizado na fronteira com o Peru

Publicado em 18/02/2021 - 16:29 Por Pedro Peduzzi* - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em meio a problemas de enfrentamento à pandemia e à crise imigratória envolvendo haitianos na fronteira com o Peru, o município de Assis Brasil, localizado no Acre, decretou estado de calamidade pública.

A situação se agravou após conflitos envolvendo forças militares peruanas e cerca de 400 imigrantes, a maioria haitianos, que, deixando o Brasil, forçaram a entrada em território peruano, com o intuito de ir em direção ao México e aos Estados Unidos.

A fronteira com o Peru está fechada desde março, em razão da pandemia. Após o conflito com as autoridades de fronteira, parte dos imigrantes retornou a Assis Brasil, lotando os abrigos municipais e levando a prefeitura a ter de utilizar escolas públicas para prestar assistência.

De acordo com a chefe de gabinete da prefeitura, Ivelina Marques, cerca de 100 pessoas permanecem em um acampamento próximo à Ponte da Integração. Esse grupo, composto em sua maioria por homens, decidiu ficar no local para pressionar pela liberação da passagem ao Peru.

Devido à dificuldade para abrigar os imigrantes, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correa, decretou estado de calamidade pública, e pediu ajuda do governo federal. Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que tem mantido contato com as autoridades peruanas sobre a questão, e confirmou que o fechamento da fronteira é motivado pela pandemia de novo coronavírus.

A fim de auxiliar o Acre a lidar com essa situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou, no Diário Oficial da União de hoje (18), portaria na qual autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança no estado, nas "atividades de bloqueio excepcional e temporário de entrada no país de estrangeiros".

Segundo a portaria, a medida tem caráter "episódico e planejado", com duração de 60 dias, a contar de hoje. Se necessário, esse prazo, que a princípio se encerra em 18 de abril, poderá ser prorrogado.

*Colaboraram Leandro Martins e Kariane Costa, repórteres da Rádio Nacional

Edição: Lílian Beraldo


Por Pedro Peduzzi* - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Lira e Pacheco mantêm votação de auxílio e de medidas de ajuste

 


Compromisso foi acertado após reunião com ministro Paulo Guedes

Publicado em 18/02/2021 - 17:01 Por Wellton Máximo e Marcelo Brandão – Repórteres da Agência Brasil - Brasília

As votações da recriação do auxílio emergencial e de medidas de corte de gastos obrigatórios estão mantidas, disseram hoje (18) os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. O compromisso foi acertado após almoço entre os dois e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria de Governo, Luiz Ramos.

Assim como na semana passada, o encontro ocorreu na residência oficial do presidente do Senado. Segundo Pacheco, o Senado começará a discutir a PEC Emergencial na próxima semana, decisão que foi tomada durante a reunião de líderes do Senado feita nesta quinta-feira. Ele afirmou que o relator da PEC, senador Márcio Bittar (MDB-AC), incluirá no parecer uma cláusula de calamidade, que permitirá que a recriação do auxílio emergencial não viole o teto de gastos nem a meta fiscal para 2021. 

"Essa aprovação pelo Senado permitirá, através de uma cláusula de orçamento de guerra, uma cláusula de calamidade, que se possa ter a brecha necessária para implantar o auxílio emergencial no Brasil”, disse Pacheco. “Não se trata de uma condição imposta pelo governo, mas de uma sinalização positiva de que o Congresso e o Senado têm responsabilidade fiscal. Com a cláusula de guerra, vamos poder prorrogar o auxílio emergencial”.

O senador Márcio Bittar também é relator do Orçamento Geral da União, que deve ser votada até março. Essa PEC inicia sua tramitação pelo Senado e, se aprovada, seguirá para a Câmara. O texto original cria mecanismos de ajuste fiscal, caso as operações de crédito da União excedam a despesa de capital. No caso de estados e municípios, o gatilho é a elevação das despesas correntes acima do limite de 95% das receitas correntes. A PEC Emergencial também modifica limites para gastos com pessoal e proíbe que novas leis autorizem o pagamento retroativo desse tipo de despesa.

Apesar da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), Lira informou que a pauta de votações está mantida. “Vamos continuar a tratar dos assuntos importantes para o Brasil, como as propostas de emenda à Constituição que tramitam na Câmara e no Senado, as vacinas e o combate à pandemia. Todos os outros assuntos são laterais”, declarou Lira. Segundo o presidente da Câmara, a democracia é caracterizada pela firmeza das instituições.

O ministro Paulo Guedes elogiou o compromisso dos presidentes da Câmara e do Senado com a responsabilidade fiscal. “Perfeito, depois desses dois [Pacheco e Lira], a gente não precisa falar mais nada”, disse o ministro, sem dar detalhes das propostas de corte de gastos acertada para compensar a recriação do auxílio emergencial.

Edição: Valéria Aguiar


Por Wellton Máximo e Marcelo Brandão – Repórteres da Agência Brasil - Brasília

Câmara dos Deputados analisa prisão de Daniel Silveira nesta sexta

 


Parlamentar está preso por ataques aos ministros do STF

Publicado em 18/02/2021 - 19:58 Por Heloísa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Câmara dos Deputados realizará nesta sexta-feira (19), às 17 horas, sessão deliberativa para analisar a medida cautelar do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar está preso desde a última terça-feira (16), após divulgar um vídeo com discurso com ataques aos ministros da Corte.

De acordo com a Constituição Federal, deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos e não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos são remetidos à Câmara ou ao Senado para que a maioria absoluta da Casa (no caso 257 deputados) decida, em voto aberto, sobre a prisão. 

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os deputados não estão pressionados após decisão unânime do STF que confirmou a manutenção da prisão de Silveira. “Ao presidente da Casa cabe ter o equilíbrio necessário para conduzir o processo e o plenário, nosso maior representante, é quem decidirá com tranquilidade. A independência dos Poderes preconiza isso. Ao Judiciário cabe julgar, ao Legislativo cabe legislar e ao Executivo, logicamente, cabe executar. Essa posição está bastante clara, sem nenhum tipo de crise. Não há qualquer reprimenda ao que aconteceu e a Câmara, amanhã, como anunciado, a partir das 17h se pronunciará soberanamente”, disse Lira, após encontro com presidente do STF, Luiz Fux, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).  

Na coletiva, o presidente do Senado, afirmou que foram tratadas na reunião “questões importantes da nação” e que a democracia no Brasil está firme e forte”. “O ambiente é de paz e de busca de consenso. Uma busca sempre de boa convivência entre os Poderes para fortalecer o estado democrático de direito, que é o que importa nesse momento”, disse. 

Conselho de Ética

Na noite de ontem (17), a Mesa Diretora da Câmara determinou a imediata reativação do Conselho de Ética e representou contra o deputado junto ao colegiado. De acordo com o presidente do conselho, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), a análise da representação  começará na terça-feira (23) com a reativação do colegiado.

“Como essa representação veio da Mesa Diretora da Casa, ela já chega em um passo adiante das demais, que foram representações de partidos políticos ou de parlamentares: ela já chega admitida no Conselho de Ética e supera a fase do parecer preliminar”, explicou.

Celulares

A Polícia Federal informou nesta quinta-feira que apreendeu dois aparelhos celulares na sala da superintendência da corporação no Rio de Janeiro onde o deputado federal ficou preso. A corporação determinou a instauração de inquérito policial para apurar as circunstâncias dos fatos. Silveira foi levado nesta noite para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio de Janeiro, em Niterói.

Entenda o caso 

O deputado federal Daniel Silveira foi preso no inquérito aberto em 2019 para apurar ameaças contra os ministros do STF após ter divulgado um vídeo em que, segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes, “ataca frontalmente” os ministros da Corte.  “As manifestações do parlamentar Daniel Silveira, por meio das redes sociais, revelam-se gravíssimas, pois, não só atingem a honorabilidade e constituem ameaça ilegal à segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como se revestem de claro intuito visando a impedir o exercício da judicatura, notadamente a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito”, escreveu Moraes em sua decisão.

A defesa de Silveira argumenta que "a prisão do deputado representa não apenas um violento ataque à sua imunidade material [que diz respeito a opinião, palavras e votos], mas também ao próprio exercício do direito à liberdade de expressão e aos princípios basilares que regem o processo penal brasileiro". Ainda segundo nota da defesa do parlamentar "Os fatos que embasaram a prisão decretada sequer configuram crime, uma vez que estão acobertados pela inviolabilidade de palavras, opiniões e votos que a Constituição garante aos deputados federais e senadores".

* Alterada às 21h05 para acréscimo de informações. Com colaboração de André Richter

Edição: Claudia Felczak


Por Heloísa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Relator pretende unificar PECs emergencial e do Pacto Federativo

 


Votação pode ocorrer na próxima quinta-feira, diz Bittar

Publicado em 18/02/2021 - 18:38 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

As propostas de emenda à Constituição (PEC) emergencial e do Pacto Federativo devem ser unificadas para serem votadas em conjunto e destravar a recriação do auxílio emergencial, disse há pouco o senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator da PEC emergencial. Segundo acordo fechado hoje pela manhã na reunião de líderes no Senado, a votação em primeiro turno deverá ocorrer na próxima quinta-feira (25).

“Aquelas PECs todas agora viraram uma só: Pacto Federativo, emergencial, também chamada de PEC dos gatilhos. Devem ser apresentadas em um texto só”, afirmou Bittar ao chegar ao Ministério da Economia para se reunir com o ministro Paulo Guedes.

Segundo Bittar, o Congresso e a equipe econômica buscam um acordo para destravar uma nova rodada do auxílio emergencial em troca de medidas de ajuste fiscal. “O que é fundamental para o país é que a gente dê um sinal completo, uma moeda de duas faces”, declarou o senador. “As pessoas precisam ainda da ajuda do Estado, ponto. Há uma convergência total. Ao mesmo tempo em que você sinaliza concretamente para a retomada da agenda [de reformas]”, comentou.

Enviadas ao Congresso em novembro de 2019, as duas PECs introduzem medidas que buscam reduzir os gastos obrigatórios. A PEC emergencial introduz gatilhos automáticos de congelamento de salários de servidores e outras proibições de reajustes toda vez em que a regra de ouro, proibição de usar a dívida pública para despesas correntes, for descumprida. A PEC do Pacto Federativo prevê medidas de redução do tamanho do Estado e a descentralização de recursos hoje nas mãos da União para estados e municípios.

Guedes e Bittar se encontraram no Ministério da Economia, após os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, anunciarem o fechamento de um acordo para a inclusão de uma cláusula de calamidade na PEC emergencial para destravar a votação de uma nova rodada do auxílio emergencial.

Edição: Aline Leal


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Bolsonaro diz que impostos federais sobre gás e diesel serão zerados

 


Medidas passam a valer a partir de março

Publicado em 18/02/2021 - 21:16 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (18), durante sua live semanal nas redes sociais, que o governo decidiu zerar os impostos federais que incidem sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP) – o gás de cozinha – e o óleo diesel. A suspensão sobre o gás será definitiva. Já a interrupção na cobrança federal sobre o diesel terá duração de dois meses. As medidas foram decididas em uma reunião do presidente com a equipe econômica, ocorrida durante a tarde, e passam a valer no próximo mês. 

"A partir de 1º de março agora, não haverá mais qualquer tributo federal no gás de cozinha, ad eternum. Então, não haverá qualquer tributo federal no gás de cozinha, que está, em média, hoje em dia, R$ 90, na ponta da linha, para o consumidor lá. E o preço na origem está um pouco abaixo de R$ 40. Então, se está R$ 90, os R$ 50 aí é ICMS, imposto estadual, e é também para pagar ali a distribuição e a margem de lucro para quem vende na ponta da linha", disse o presidente.

No caso do diesel, Bolsonaro explicou que o corte no imposto será temporário até que o governo encontre uma forma de eliminar a cobrança de forma definitiva. O presidente também criticou reajustes recentes no preço dos combustíveis por parte da Petrobras e chegou a indicar que haverá mudanças na estatal em breve. 

"Por que por dois meses? Porque, nesses dois meses, vamos estudar uma maneira definitiva de buscar zerar esse imposto no diesel. Até pra ajudar a contrabalancear esse aumento, no meu entender, excessivo, da Petrobras. Mas eu não posso interferir nem iria interferir na Petrobras. Se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias. Você tem que mudar alguma coisa."

Atualmente, o único imposto federal incidente sobre o GLP e o diesel é o PIS/Cofins, que é de R$ 2,18 por botijão e cerca de 35 centavos por litro do diesel, segundo informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A Cide, outro imposto federal cobrado sobre combustíveis, já está zerada tanto para o diesel quanto para o GLP.

Edição: Paula Laboissière


 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Caiado dá posse ao novo secretário de Esporte e Lazer, Henderson de Paula Rodrigues

 


 

Cerimônia será realizada nesta sexta-feira (19/02), às 10h, no Salão Gercina Borges, no Palácio das Esmeraldas

 
 

O governador Ronaldo Caiado dá posse, nesta sexta-feira (19/02), a Henderson de Paula Rodrigues como novo titular da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). O evento será realizado às 10h, no Salão Gercina Borges, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.

Natural de Goiânia, Henderson tem 59 anos, é formado em Administração de Empresas e atua no mercado de seguros desde 2002. Já exerceu o cargo de presidente do Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, de Capitalização, de Previdência Privada e de Resseguros do Estado de Goiás (Sincor-GO) e, atualmente, é vice-presidente financeiro do Sincor-GO e da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor), além de diretor administrativo da Associação dos Empregados do BEG, a Asbeg. Ele assume o cargo em substituição a Rafael Rahif.
 
Serviço:

Assunto: Governador Ronaldo Caiado dá posse ao novo secretário de Esporte e Lazer, Henderson de Paula Rodrigues
Quando: Sexta-feira (19/02), às 10h
Onde: Salão Gercina Borges, no Palácio das Esmeraldas - Praça Cívica, Goiânia (GO)

Fonte: Secretaria de Estado de Esporte e Lazer - Governo de Goiás

Goiás abre colheita da soja com previsão de safra recorde

 


“É responsabilidade de toda minha estrutura de governo levar o que existe de mais moderno ao produtor rural”, diz governador ao ressaltar parceria, ações e investimentos do Estado que devem impulsionar ainda mais o setor na região Sudoeste. “Será uma colheita que dará a Goiás a condição de disputar o terceiro ou quarto lugar entre os maiores produtores de grãos do país”, destaca.

 
 

Governador Ronaldo Caiado participa da abertura da colheita da soja em Goiás na Fazenda Brasilanda, em Montividiu (GO): “É um setor parceiro, do qual faço parte, e me orgulho disso”

O governador Ronaldo Caiado participou, nesta quinta-feira (18/02), da abertura oficial da colheita da soja em Goiás, na Fazenda Brasilanda, em Montividiu, na região sudoeste. Ele conduziu a coleta de um talhão de soja e o descarregamento do grão. “Aqui, entre vocês, estou em minha casa. É um setor parceiro, do qual faço parte, e me orgulho disso. É a coluna vertebral do Estado”, afirmou. “Não por vocês terem me levado a governador, mas por termos os mesmos princípios: ética, dignidade, honestidade de princípio e combate árduo à corrupção em Goiás”, adicionou. O governador se mostrou confiante no sucesso da colheita do grão, com a previsão de novo recorde da safra. A expectativa é que a produção da oleaginosa alcance de 13 a 14 milhões de toneladas na safra 2020/2021.

“Será uma colheita que dará a Goiás a condição de disputar o terceiro ou quarto lugar entre os maiores produtores de grãos do país”, disse o governador durante discurso. Em contrapartida, o Estado tem batalhado por inovações que prometem impulsionar ainda mais o setor. Caiado lembrou, entre outras coisas, a iniciativa pioneira de ativar, em novembro do ano passado, o sinal da rede de internet móvel de quinta geração (5G) para o agronegócio, em caráter experimental, a fim de viabilizar o desenvolvimento de aplicações de inteligência artificial e da chamada Internet das Coisas (Internet ofThings - IoT). Citou ainda o Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (Ceagre), instalado no Polo de Inovação do Parque Tecnológico do IF Goiano, em Rio Verde. “Teremos o centro mais sofisticado de pesquisa agropecuária na América Latina em Rio Verde”, destaca.

O governador afirmou que se encontrou pela terceira vez com a diretoria da Huawei, uma das empresas parceiras do projeto 5G. “Estamos avançando também agora com a John Deere, que vai ser nossa parceira com suas máquinas acopladas a esse sistema, em todo um projeto elaborado pelo Centro de Excelência e Inteligência Artificial. É responsabilidade de toda minha estrutura de governo levar o que existe de mais moderno ao produtor rural”. Caiado também enalteceu e pediu mais parceria aos representantes do setor rural, ao agradecer a doação de R$ 1 milhão ao Governo do Estado, que será aplicado na contratação de projetos de restauração da GO-326 (entre Claudinápolis e Anicuns), 13 pontes e cinco cortes de serras (necessários para o traçado de rodovias).

Soja

A produção da oleaginosa é uma das forças propulsoras do agronegócio goiano, setor em que o Estado é referência nacional e internacional. Para se ter ideia, em 2020, o complexo soja foi o responsável por 51,8% das exportações do agro em Goiás, somando US$ 3,30 bilhões. O titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Antônio Carlos de Souza Lima Neto, atribuiu o sucesso do segmento em Goiás à postura do governador. “Tem nos dado toda a liberdade e o apoio para fortalecer cada vez mais as políticas públicas de desenvolvimento do setor agropecuário”, frisou.

Antônio Carlos destacou, ainda, que o Estado contribui com o país de forma efetiva, principalmente no desenvolvimento da economia. “Fomos o maior gerador de empregos do Centro-Oeste no ano de 2020 e graças, com muito orgulho, aos nossos produtores rurais”, salientou.

O presidente da Assembleia Legislativa (Alego), deputado estadual Lissauer Vieira, agradeceu a Caiado por tudo que fez por este segmento produtivo ao longo de toda sua trajetória política, especialmente nos momentos mais difíceis. “Se hoje o agro colhe frutos, alimenta o Brasil, e se Goiás ocupa alto patamares de destaque na produção de milho, soja e grãos, tem o dedo, a mão, o DNA e a parceria de Caiado com a bandeira do agronegócio, e isso tem que ser reconhecido por todos nós que produzimos grãos nesse país”, reconheceu o parlamentar.

Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), deputado federal José Mário Schreiner, enalteceu a importância das parcerias entre prefeitos da região com o Governo de Goiás. “Estamos desenvolvendo vários projetos em conjunto com o Pedro [Sales/Goinfra] e Antônio [Seapa], para fazer com que o agro possa avançar ainda mais pelo Estado de Goiás”, afirmou. “Temos um espaço enorme para crescer. E o governador assim o tem feito, com muita dificuldade, sim, mas com muita maestria”, completou.

Entre os prefeitos, Paulo do Vale, de Rio Verde, lembrou que o município figura como referência do agronegócio no Centro-Oeste graças à luta de Caiado pelo setor. “Sua bandeira continua erguida. Só temos que agradecer pelo o que o senhor fez, está fazendo e ainda vai fazer”, disse. O prefeito também agradeceu e reconheceu os esforços do governador na luta contra a pandemia da Covid-19, com abertura de 50 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no hospital de campanha do município.

“Tudo que nós fizermos para o produtor rural é pouco porque eles carregam esse País nas costas, bem como Estado e municípios desta região tão importante para Goiás”, sublinhou Humberto Machado, prefeito de Jataí. Já a vice-prefeita de Montividiu, Débora Pedroso da Silva Peres pontuou: “Peço que as mãos de Deus continuem estendidas sobre cada agricultor e cada família, para que Goiás siga bem representado no agronegócio e mais uma vez possamos ser destaque no País.”

Produtividade

Palco do evento de hoje, a Fazenda Brasilanda é do Grupo Kompier, conduzida pelo casal Wilhemus e Maria Kompier, juntamente com os filhos Marion, Patrícia e Paulo. “Em nome da família Kompier, eu só tenho a agradecer ao governador e a todas as autoridades por conhecerem nossa empresa e darem início à colheita da soja”, resumiu Paulo. No local, plantam 6,5 mil hectares de soja e 5,8 mil hectares de milho segunda safra, com produção média, respectivamente, de 400 mil e 600 mil sacas. O grupo também atua na pecuária leiteira, com produção de 19 mil a 22 mil litros de leite por dia.

Entre os diferenciais da propriedade está o uso de dois galpões para compost barn - que visa a melhoria do conforto e bem-estar dos animais, e resulta em melhores índices de produtividade do rebanho. O sistema permite ainda a compostagem, por meio do material da cama e a matéria orgânica dos dejetos dos animais. Com isso, o Grupo Kompier produz o próprio adubo, que é utilizado em 2,2 mil hectares de lavoura na propriedade rural.

“É de encher os olhos o que Goiás tem para mostrar, não perdendo em nada para Iowa e Illinois [Estados Unidos] em termos de tecnologia”, afirmou o presidente da Associação dos Produtores de Soja, Milho e Outros Grãos Agrícolas de Goiás (Aprosoja-GO), Adriano Barzotto, que reconheceu os esforços de Caiado para destravar gargalos logísticos da produção e distribuição agrícola. “A gente tem paciência e vamos estar ao seu lado”, disse ao governador. “Vamos trabalhar muito para atingir o recorde de produção no Estado de Goiás, que é de 14 milhões”, completou.

Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz Pereira destacou que Caiado, por conhecer bem a produção rural do Estado de Goiás, tem know how para desenvolver políticas importantes para o desenvolvimento da cadeia. Apontou ainda que a produção de soja é o melhor programa social no Brasil. “Onde tem soja instalada, melhora o IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], a vida das pessoas. Não melhora só a do produtor, mas de todos em volta, pois gera emprego, riqueza, comércio”, pontuou.

O deputado estadual Chico KGL chamou os produtores de “guerreiros”. “Além do emprego, renda e desenvolvimento, fazem o mais nobre: produzem alimento e o colocam na mesa de cada brasileiro. Por isso, hoje nosso País é reconhecido como o maior produtor do mundo”, observou.  

O superintendente do Banco do Brasil, Gustavo Henriques Rosas, lembrou que há mais de 200 anos a instituição fomenta o setor e colocou-se à disposição de Caiado e dos goianos. “O banco está injetando recursos próprios para não desabastecer a produção e os recursos que vocês necessitam para tocar adiante essa safra magnífica de Goiás, ajudando a cada vez produzirem mais e com mais tecnologia”, garantiu.

Na safra 2019/2020, Goiás se destacou como o terceiro maior produtor de soja no Brasil, atrás de Mato Grosso e Paraná. Segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado no início de fevereiro, o Estado deve colher mais de 13,4 milhões de toneladas de soja na safra 2020/2021, expectativa de novo recorde de produção e de crescimento de 1,9% em relação ao ciclo anterior. A estimativa da Conab é de produtividade de 3,6 toneladas por hectare e área plantada de 3,7 milhões de hectares - expansão de 4,2%, frente à temporada passada.

Entre os municípios que mais se destacam na produção de soja no Estado estão Rio Verde (primeiro lugar, com 1,08 milhão de toneladas), Jataí (segundo lugar, com 1,06 milhão de toneladas), Cristalina (terceiro lugar, com 694,1 mil toneladas) e Montividiu (quarto lugar, com 421,2 mil toneladas). Esses dados são referentes à safra 2018/2019.

De janeiro a dezembro do ano passado, o agronegócio goiano somou quase US$ 6,35 bilhões em exportações, o que representa 78,1% do total comercializado pelo Estado, de US$ 8,13 bilhões.

Educação

Na chegada ao município, o governador foi recepcionado por estudantes e pela coordenadora regional de Educação de Rio Verde, Karen de Souza Santos Proto, que fez questão de agradecer pelos benefícios direcionados à regional. Entre eles, mais de R$ 4 milhões de verba para reformas e aquisição de equipamentos para unidades escolares, por meio dos programas Reformar e Equipar. Além disso, foram investidos outros R$ 1.680.000,00 para seis escolas dentro do Programa Dinheiro Direto na Escola Goiás (PDDE – GO), além da cessão do prédio da antiga Sefaz para abrir a sede da coordenação e uma escola. A regional compreende 25 escolas no município e ainda em Montividiu, Santo Antônio da Barra e Castelândia. Ainda conforme Karen, outras duas escolas padrão século 21 serão entregues: uma em julho, com 1,8 mil vagas, e a outra em dezembro. “Fora uniforme, tênis, material escolar e mochilas que já estão chegando pra gente”, adicionou.

Estiveram presentes o prefeito  Anderson de Paulo (Lonrenção, de Quirinópolis); a presidente da Aprosoja Mulher, Márcia Barzotto, o presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Carlos Moresco, além do diretor de Marketing da Associação Goiana dos Produtores de Sementes e Mudas (Agrosem), André Schwening; o superintendente federal de Agricultura em Goiás, José Eduardo França; o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás), Dirceu Borges; o chefe de gabinete Flávio Inácio, representando o vice-governador Lincoln Tejota, além do presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural, e Pesquisa Agropecuária (Emater), Pedro Leonardo, e do presidente em exercício da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Sérgio Paulo.

Ainda os representantes de Montividiu, os vereadores Danila Souza, Ceará do Esporte, Van Marceneiro e Adelson Da Montlajes, e de Jataí, os vereadores Carlos Canzi, Deuzai Parentes e Vicente Mantele, além da vereadora Marussa Boldrin, de Rio Verde. Também o diretor-geral do IF Goiano, campus Rio Verde, Fabiano Guimarães Silva; o presidente da Petro Rio, José Carlos Cunha, e o representante do Grupo John Deere, Estela Gavinho; e representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e do Batalhão Rural.

Foto: Júnior Guimarães

Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

OVG capacita para o “Voluntários do Bem”

 

 

A atividade será virtual e gratuita

 
 

Com o intuito de despertar a solidariedade e o sentimento de responsabilidade social, o Governo Estadual e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) promovem no dia 24 de fevereiro, quarta-feira, das 10h às 12h, capacitação para o “Voluntários do Bem”. Os interessados devem acessar o formulário de inscrições disponível na Plataforma do Voluntariado da instituição www.ovg.org.br/voluntariado/voluntariado.

A qualificação acontecerá via link do aplicativo Zoom, que será disponibilizado na Plataforma do Voluntariado da OVG para aqueles que se inscreveram. A turma terá informações sobre os direitos e deveres dos voluntários e das entidades sociais e a oportunidade de conhecer os programas e atividades da OVG, além de receber orientações sobre responsabilidade social, dicas de ações de mobilização, integração e engajamento em trabalhos humanitários, inclusive sem sair de casa, e aprimorar a sensibilidade e empatia.

Para receber o certificado de participação, é necessário assistir a capacitação até o final e aguardar o envio do documento no endereço de e-mail cadastrado.

Após a qualificação, aqueles que desejarem poderão navegar na aba “Programas”, na Plataforma do Voluntariado, ver as vagas disponíveis e selecionar a que mais lhe interessar para efetuar seu próprio encaminhamento. Serão ofertadas oportunidades presenciais e on-line em entidades sociais parcerias da OVG.   

Serviço:

Governo de Goiás e OVG abrem vagas para capacitação para o “Voluntários do Bem”

Inscrições: www.ovg.org.br/voluntariado/voluntariado

Fonte: OVG – Governo de Goiás

Governo assina convênio para pavimentar GO-180 e recebe R$ 1 mi para obras

 


Durante abertura da colheita da soja em Goiás, realizada nesta quinta-feira (18/02), em Montividiu, governador Ronaldo Caiado agradece parcerias entre Goinfra, prefeitura de Jataí, entidades representativas e produtores rurais. Ele defende "obras dignas", como pavimentação de qualidade, e expansão da logística.

 
 

Solenidade realizada em Montividiu foi marcada pela concretização de parcerias entre entidades representativas e Governo de Goiás: recursos na ordem de R$ 1 milhão foram repassados ao Estado para investimentos em obras estruturantes

O governador Ronaldo Caiado assinou nesta quinta-feira (18/02) convênio com a Prefeitura de Jataí para a pavimentação asfáltica da GO-180. No total, serão investidos R$ 475.311,32 em 28,5 quilômetros de rodovia.

Acompanhado pelo presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes, Pedro Sales, Caiado ressaltou que a determinação da atual gestão é fazer asfalto do mesmo parâmetro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), dentro de regras claras para que o cidadão goiano se sinta respeitado.

“Temos nos esforçado ao máximo, trabalhado diuturnamente, para superar essa fase de asfalto de ‘R$ 1,99’ e fazer obras dignas para todo cidadão”, garantiu durante solenidade, realizada em Montividiu, que também marcou abertura oficial da colheita da Soja em Goiás.

Na ocasião, o Governo de Goiás também recebeu a doação de R$ 1 milhão para a contratação de projetos de restauração da GO-326, entre Claudinápolis e Anicuns, e de recuperação de 13 pontes e cinco cortes de serra, procedimento necessário para abertura de rodovias.

O recurso foi arrecadado por uma campanha de entidades do setor agrícola, junto aos associados – Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja Goiás), Associação Goiana dos Produtores de Sementes e Mudas (Agrosem) e Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa).

Caiado defendeu a parceria com o setor rural e destacou que em momentos críticos o agronegócio ajuda a sustentar o Estado. “Juntos, vamos mostrar que Goiás vai ser o melhor Estado para se viver, com segurança, condições de tratamento de saúde, educação, política social e oportunidade de emprego”, disse. Todo recurso será investido em ações para melhorar a capacidade de produção do produtor rural. “É para a gente expandir a condição de dignidade e de logística em Goiás”, afirmou. “Não estamos brincando de fazer governo”, acrescentou.

Prefeito de Jataí, Humberto Machado ressaltou que as parcerias com o Governo de Goiás poderão incrementar a produção agrícola do Estado, em especial no Sudoeste goiano; “Jataí ainda tem uma região que dá para abrir mais 100 mil hectares de lavoura”, sublinhou.

O presidente Pedro Sales lembrou que o Governo de Goiás recebeu o Estado em um cenário fiscal crítico, mas que, mesmo com todas as dificuldades econômicas, a atual gestão venceu desafios. “Fizemos os investimentos que precisávamos fazer e ainda temos pontos críticos a enfrentar”, disse. Ele destacou que uma das determinações do governador Ronaldo Caiado é sempre estar de braços dados com o setor rural. “A Goinfra está sempre de portas abertas para que juntos possamos batalhar e levar a melhoria que os senhores precisam para carregar o Brasil para frente”, projetou.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, enalteceu o apoio dado pelo governador Ronaldo Caiado para o setor no Estado e reconheceu o trabalho desenvolvido pela Goinfra para impulsionar a produção agrícola de Goiás. “[O setor tem] pauta, demandas intensas, para  ter a oportunidade de escoar a produção e não atrapalhar a competitividade dos produtores dentro das propriedades rurais”, disse.

José Mário Schreiner, deputado federal e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), afirmou que as parcerias feitas entre prefeituras, governo e produtores “são o epicentro da produção agropecuária do nosso Estado”. “Se não nos dermos os braços e não reconhecermos os avanços, não vamos conseguir avançar mais”, alegou.

O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, também falou dos bons resultados obtidos por meio de parcerias firmadas com o Estado. “Nós vemos a dificuldade que o governador pegou o Estado. Se não fossem as parcerias, talvez não estaríamos aqui vivendo este momento”, disse.

Foto: Júnior Guimarães

Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás