quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Dólar ultrapassa R$ 5,40 em volta de feriado de carnaval

 


Impulsionada por commodities, bolsa subiu 0,78%

Publicado em 17/02/2021 - 19:06 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Na volta do feriado prolongado de carnaval, o dólar subiu e voltou a superar R$ 5,40. A bolsa de valores fechou acima de 120 mil pontos e atingiu o melhor nível em quase um mês, impulsionada por commodities (bens primários com cotação internacional).

O dólar comercial encerrou a quarta-feira de cinzas vendido a R$ 5,415, com alta de R$ 0,04 (+0,76%). A divisa operou em alta durante toda a sessão e fechou no maior valor desde 5 de fevereiro (R$ 5,449).

O mercado de ações teve um dia de ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 120.356 pontos, com alta de 0,78%. O indicador operou em baixa durante a manhã, mas reagiu a partir das 15h, até fechar no melhor nível desde 19 de janeiro. Ações de empresas ligadas à commodities puxaram a alta, num dia de poucos negócios.

No Brasil, o mercado continua atento às negociações para a recriação do auxílio emergencial. Na última sexta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciaram avanços nas discussões. Em troca da extensão do benefício, seriam votadas duas propostas de emenda à Constituição que restituiriam a cláusula de calamidade pública e teriam medidas de cortes de gastos obrigatórios.

A cotação do dólar foi influenciada ainda pela divulgação dos índices de inflação nos Estados Unidos e no Reino Unido, que vieram maiores que o esperado em janeiro. Inflação mais alta em países desenvolvidos aumenta a rentabilidade de títulos públicos de economias avançadas, o que provoca a fuga de recursos de mercados emergentes. Isso pressiona o câmbio em países como o Brasil.

* Com informações da Reuters

Edição: Aline Leal


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Clientes de 11 estados poderão pagar conta de energia via Pix

 


Novidade deve estar disponível a 8 milhões de consumidores até abril

Publicado em 17/02/2021 - 17:48 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Consumidores de 11 estados começarão a pagar contas de energia pelo Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A novidade vale para clientes das distribuidoras do grupo Energisa e foi desenvolvida em conjunto com o Banco do Brasil (BB).

O código QR (versão avançada do código de barras) será incluído nas faturas físicas. Bastará o consumidor abrir o aplicativo do seu banco, apontar a câmera do celular e fazer o pagamento.

Inicialmente, a novidade estará disponível apenas para clientes selecionados. Nos próximos três meses, o pagamento via Pix será expandido até atingir os 8 milhões de clientes das distribuidoras da Energisa. O grupo opera nos seguintes estados: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Apesar de o Banco do Brasil ter desenvolvido a solução tecnológica, a ferramenta estará disponível para clientes de qualquer banco, mesmo os não bancarizados. Como o Pix funciona 24 horas por dia, o pagamento poderá ser liquidado imediatamente, inclusive em fins de semana e feriados.

Whatsapp

Desde novembro, os clientes do Banco do Brasil podem usar o Whatsapp para cadastrarem chaves Pix e fazerem pagamentos e recebimentos pelo sistema. No caso dos pagamentos, basta o correntista enviar a foto do código QR para o aplicativo de mensagens que o assistente virtual do BB lê a imagem e completa a transação.

Em dezembro, o BB e a Receita Federal iniciaram o pagamento de alguns tributos federais via Pix. A autarquia passou a inserir o código QR nos novos modelos de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Neste ano, a novidade deverá ser estendida aos pagamentos do Simples Nacional, regime próprio para micro e pequenas empresas.

Edição: Aline Leal


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

PGR pede que deputado use tornozeleira e fique longe do STF

 


Medidas devem ser analisadas após Câmara decidir sobre prisão

Publicado em 17/02/2021 - 20:22 Por André Richter - Repórter da Agência Brasil* - Brasília

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) passe a usar tornozeleira eletrônica e seja proibido de chegar perto da sede da Corte. 

O pedido foi apresentado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, e faz parte da denúncia apresentada contra o parlamentar, preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, após publicar um vídeo na internet que teria conteúdo ofensivo e com ameaças aos integrantes do STF. 

Diante da prisão imposta ao parlamentar, as medidas devem ser analisadas após a Câmara dos Deputados decidir se vai manter a decisão do STF que referendou a prisão. 

Pela Constituição, a prisão em flagrante por crime inafiançável de qualquer deputado deve ser enviada em 24 horas para análise do plenário da Câmara, que deve decidir sobre a manutenção ou não da prisão. 

Pelo Twitter, a assessoria jurídica do parlamentar confirmou que o deputado está na carceragem da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, e que a prisão é ilegal. Para a defesa, a prisão representa "violento ataque” à liberdade de expressão e à inviolabilidade da atividade parlamentar.

Edição: Aline Leal


Por André Richter - Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Plenário do STF mantém prisão do deputado Daniel Silveira

 


A decisão final será do plenário da Câmara dos Deputados

Publicado em 17/02/2021 - 15:25 Por Andre Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (17) manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). No entanto, a palavra final sobre a manutenção da prisão será do plenário da Câmara dos Deputados, que precisará votar se mantém ou não a decisão.

O plenário referendou o mandado de prisão expedido ontem (17) por Moraes. A prisão foi determinada no inquérito aberto em 2019 para apurar ameaças contra os integrantes do STF.

O motivo da prisão foi um vídeo publicado na internet. Segundo Moraes, o deputado teria feito ameaças e defendido a destituição dos ministros.

Pela Constituição, a prisão em flagrante por crime inafiançável de qualquer deputado deve ser enviada em 24 horas para análise do plenário da Câmara, que deve decidir sobre a manutenção ou não da prisão.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, convocou hoje uma reunião da Mesa Diretora e de líderes para discutir a prisão.

Pelo Twitter, a assessoria jurídica confirmou que o deputado está na carceragem da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, e disse que a prisão é ilegal. Para a defesa, a prisão representa "violento ataque  à liberdade de expressão e inviolabilidade da atividade parlamentar.

Edição: Valéria Aguiar


Por Andre Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Metade dos pais não confia na segurança sanitária de escolas públicas

 


Pesquisa é da Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures

Publicado em 17/02/2021 - 18:06 Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Quase metade (49%) dos pais de estudantes de escolas públicas municipais e estaduais não confia na capacidade da instituição de se adequar às normas de segurança sanitária para evitar o contágio da covid-19 no retorno às aulas presenciais. Apenas 19% disseram que “confiam muito” na capacidade da escola neste quesito e 31% “confiam um pouco”. Em setembro, o índice dos que não confiavam na segurança sanitária da escola era de 22%.

Em relação ao comportamento dos estudantes, 43% dos pais não confiam que os alunos cumprirão os protocolos de segurança – índice era de 24% em setembro.

Os dados são da quinta edição da pesquisa Datafolha “Educação não presencial na perspectiva dos estudantes e suas famílias”, encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures, realizada com 1.015 pais ou responsáveis de alunos das redes públicas municipais e estaduais do país, com idade entre 6 e 18 anos, no período de 16 de novembro a 2 de dezembro de 2020.

Desde o ano passado, escolas de Norte a Sul do país foram fechadas e as aulas, suspensas em virtude da pandemia de covid-19.

Atrasos no aprendizado

Sete em cada dez entrevistados (69%) acreditam que, se as escolas continuarem fechadas, as crianças dos anos iniciais do ensino fundamental terão um atraso em seu processo de alfabetização e prejuízo no aprendizado. Sobre as crianças da pré-escola, 65% acreditam que elas terão o seu desenvolvimento comprometido.

Em relação aos adolescentes, para 58% dos pais, a percepção é a de que tenham problemas emocionais por causa do isolamento. O mesmo percentual de pais (58%) acredita que os alunos do ensino médio correm o risco de desistir dos estudos.

Segundo a pesquisa, para os estudantes mais pobres, os prejuízos decorrentes da falta de aula presencial podem ser maiores do que a média, já que o acesso ao ensino remoto é desigual no Brasil. Para 80% dos pais e responsáveis, é muito provável que eles fiquem para trás por terem mais dificuldades de estudar em casa.

Além disso, 47% dos entrevistados dizem ter sofrido com a diminuição da renda familiar durante a pandemia.

Apoio das escolas

Para 79% dos entrevistados, as escolas deram apoio durante o período sem aulas presenciais, principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental (87%). De acordo com o levantamento, o suporte consistiu principalmente em professores disponíveis para tirar dúvidas dos responsáveis, orientações gerais sobre como apoiar os estudantes para fazerem as atividades e sugestões para motivá-los a participar.

Na percepção dos pais, foram desenvolvidas habilidades como usar a tecnologia para estudar e aprender, não desistir diante das dificuldades e pesquisar e ampliar o conhecimento sozinho. No entanto, houve dificuldades dos estudantes para organizar as rotinas de estudo com autonomia, além de capacidade de adaptação e flexibilidade. O índice dos que percebem dificuldade em manter uma rotina das atividades em casa alcançou 69%. Nos anos iniciais do ensino fundamental, chega a 72%.

As entidades responsáveis pela pesquisa observaram um processo crescente de desmotivação entre os alunos desde maio de 2020, quando ocorreu a primeira edição da série de cinco pesquisas realizadas até agora. Em maio, 46% dos estudantes se diziam desmotivados. Em novembro, o percentual subiu para 55%.

Edição: Lílian Beraldo


Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Saúde: mais 230,7 milhões de doses de vacina serão entregues até julho

 


Ministro mostrou cronograma em reunião virtual com governadores

Publicado em 17/02/2021 - 18:37 Por Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 17/02/2021 - 20:12

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou nesta quarta-feira (17) um cronograma em que prevê a distribuição de cerca de 230,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 até julho. O anúncio foi feito durante reunião virtual com governadores, informou a pasta.

Na programação apresentada, o ministro incluiu as negociações com os laboratórios União Química/Gamaleya e Precisa/Bharat Biotech, que podem garantir ao Brasil a chegada da vacina russa Sputnik V e da indiana Covaxin, respectivamente. A previsão, de acordo com a pasta, é que o contrato com os dois laboratórios seja assinado ainda nesta semana. Os dois imunizantes ainda não possuem pedido de uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“[No cronograma] listamos todos os laboratórios com os quais o ministério vem trabalhando, com instituições como o Butantan e a Fiocruz já com compras e contratos executados, com previsões de entrega perto de 300 milhões de doses. Com os demais laboratórios contratados, chegamos a 450 milhões de doses [de vacinas] no total", afirmou o ministro Pazuello.

As próximas entregas aos estados acontecem ainda em fevereiro: serão 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, importadas da Índia, e 9,3 milhões da Sinovac/Butantan, produzidas no Brasil. Em março, a pasta também aguarda a chegada de 18 milhões de doses da vacina do Butantan e mais 16,9 milhões da vacina da AstraZeneca.

A assessoria do Ministério da Saúde informou o seguinte cronograma sobre a entrega das vacinas no país:

Fundação Oswaldo Cruz (vacina AstraZeneca/Oxford)

Janeiro2 milhões (entregues)
Fevereiro2 milhões (importadas da Índia)
Março4 milhões (importadas da Índia) + 27,3 milhões (produção nacional com IFA importado)
Abril28,6 milhões (produção nacional com IFA importado)
Maio28,6 milhões (produção nacional com IFA importado)
Junho28,6 milhões (produção nacional com IFA importado)
Julho3 milhões (produção nacional com IFA importado)
Total (1º semestre)112,4 milhões de doses

A partir do segundo semestre, com a incorporação da tecnologia da produção da matéria-prima (IFA), a Fiocruz deverá entregar mais 110 milhões de doses, com produção 100% nacional.

Fundação Butantan (vacina Coronavac/Sinovac)

Janeiro8,7 milhões (entregues)
Fevereiro9,3 milhões
Março18,1 milhões
Abril15,9 milhões
Maio6 milhões
Junho6 milhões
Julho13,5 milhões
Total77,6 milhões de doses

Até setembro, serão entregues mais de 22,3 milhões de doses da Coronavac, totalizando os 100 milhões contratados pelo Ministério da Saúde.

Covax Facility

Março2,6 milhões (vacina importada da AstraZeneca/Oxford)
Até junho:8 milhões (vacina importada da AstraZeneca/Oxford)
Total:10,6 milhões de doses

União Química (vacina Sputnik V/Instituto Gamaleya/Rússia)

Março400 mil (importadas da Rússia)
Abril2 milhões (importadas da Rússia)
Maio7,6 milhões (importadas da Rússia)
Total10 milhões de doses

Com a incorporação da tecnologia da produção do IFA, a União Química deverá produzir, no Brasil, 8 milhões de doses por mês.

Precisa Medicamentos (vacina Covaxin/Barat Biotech/Índia)

Março8 milhões (importadas da Índia)
Abril8 milhões (importadas da Índia)
Maio4 milhões (importadas da Índia)
Total20 milhões de doses

*Matéria editada às 20h12 para inclusão da fala do ministro Eduardo Pazuello.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira


 Por Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 17/02/2021 - 20:12

Chuva causa alagamento em ruas de Vicente Pires e outros pontos do DF

 CHUVAS DF

Mesmo após receber intervenção pluvial, cidade sofre com enchentes até depois de chuvas de curta duração

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Após moradores da 402 Norte sofrerem com inundações causadas pela chuva, habitantes de Vicente Pires enfrentaram alagamentos, lama e muita enxurrada nas vias da cidade nesta quarta-feira (17/2).
Na Rua 5, motoristas se arriscavam ao passar pela estrada alagada. Imagens enviadas ao Metrópoles mostram os veículos transitando com dificuldade. O vídeo foi feito pelo empresário Sérgio Culetto, 38 anos, morador da região.

Aqui os carros parecem anfíbios”, protesta. “Como é possível ter dignidade morando num lugar assim?”, questiona o empresário. De acordo com Sérgio, a chuva que causou esse estrago durou apenas 20 minutos.

Segundo afirma, o alagamento na Rua 5 é crônico, e continuou mesmo depois que o Governo do Distrito Federal (GDF) fez intervenções pluviais no local.

Pelo DF

Em Águas Claras, a Quadra 301 ficou alagada.

Também choveu forte, nesta quarta, no Riacho Fundo e no Recanto das Emas, onde igualmente foram registrados alagamentos e muita enxurrada. Bueiros da região não deram conta da força da água e transbordavam – o mesmo ocorreu no Pistão Sul de Taguatinga.

No Pistão Norte, a ventania derrubou um poste de iluminação pública, deixando 6 mil endereços sem luz em Taguatinga. Parte das casas seguem no escuro. A Companhia Energética de Brasília trabalha na restituição da energia na região.

Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) não registrou chamados de emergência decorrentes da chuva nesta quarta-feira.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta quinta-feira (18/2) será chuvosa no DF. O tempo fica predominantemente nublado, com pancadas isoladas de chuva – situação que deve perdurar até o próximo domingo (21/2), ainda conforme o Inmet.


FONTE: METRÓPOLES



FONTE

Rio: Belo é preso por show com aglomeração no complexo da Maré

MÚSICA

Na operação, chamada de "É o que eu mereço", foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca


FOTO: REPRODUÇÃO FOLHA MORENA

O cantor Belo foi preso nesta quarta-feira (17), pela DCOD (Delegacia de Combate às Drogas) por envolvimento no evento realizado no complexo da Maré, na zona norte do Rio, onde houve aglomeração de pessoas. O evento aconteceu no último sábado (13). 

Na operação, chamada de "É o que eu mereço", foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e cinco de busca em apreensão. Além do cantor, dois sócios da produtora responsável pelo evento também foram detidos. Segundo informações da RecordTV Rio, o quarto mandado é contra um traficante da comunidade Parque União.

De acordo com a Polícia Civil, houve invasão de um estabelecimento de ensino, na comunidade Parque União. 

Além das prisões, a Justiça também decretou a suspensão das atividades da sociedade empresária Série Gold, bem como o bloqueio das contas bancárias dos investigados, até que se apure os prejuízos causados pela conduta criminosa.

R7 aguarda posicionamento da assessoria do cantor.

DF Legal interdita 23 eventos no DF; seis eram de Carnaval clandestino

 PANDEMIA 

Entre os dias 12 e 15 de fevereiro, 326 vistorias foram realizadas na cidade. Os estabelecimentos não seguiam normas contra a Covid-19


FOTO: REPRODUÇÃO METRÓPOLES


A força-tarefa montada pelo Governo do Distrito Federal para garantir o cumprimento de medidas de combate à Covid-19 e coibir festas ilegais durante o Carnaval interditou 23 eventos em várias regiões administrativas no período. Entre eles, seis eventos carnavalescos, que receberam multa de R$ 20 mil. Os demais cometeram outros tipos de irregularidades, como o não atendimento às normas sanitárias adotadas na pandemia.


Entre os dias 12 e 15 de fevereiro, 326 vistorias a estabelecimentos foram realizadas. A informação é da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), que coordenou as ações.

Conforme a pasta, foram aplicadas 34 multas por descumprimento de normas sanitárias, como falta de álcool gel, não aferição de temperatura dos frequentadores e desrespeito ao distanciamento das mesas.

Nessa segunda-feira (15/2), não foram registrados eventos carnavalescos. Porém, ocorreram 70 vistorias e 10 interdições, com aplicação de oito multas em razão de descumprimento de normas previstas nos protocolos sanitários.

Vigilância Sanitária do DF também divulgou o balanço das ações coordenadas pela área no período. Ao todo, foram 62 operações de fiscalização em estabelecimentos comerciais, sendo emitidos 21 autos de infração e realizadas 10 interdições.

As operações da Vigilância Sanitária foram realizadas entre a sexta-feira de Carnaval (12/2) e essa terça-feira (16/2).

​A força-tarefa do GDF é formada por 11 órgãos, entre eles a DF Legal, PMDF, Detran, Vigilância Sanitária e Ibram. Todas as operações estão sendo acompanhadas pela equipe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que acompanha as ações contra a Covid-19 no DF.



FONTE: METRÓPOLES 

 CONSUMO

Consumidores devem ficar atentos ao adquirir o produto; comércio aumenta estoque para atender a clientela durante o período

Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
Em relação ao peixe já fatiado, o cliente deve observar as tradicionais características do produto, como odor e coloração, mas é fundamental que ele confira a sua rigidez | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

A Quaresma começa nesta quarta-feira de cinzas. O período de 40 dias que antecede o Domingo de Páscoa é uma época em que aumenta a venda de peixes, já que muita gente não consome carne vermelha no período. Neste ano, no entanto, a pandemia causada pelo Covid-19 já alterou o modo de se fazer compras. E não é diferente com os pescados. Sem poder manipular o peixe, os consumidores vão ter que redobrar a atenção na hora de escolher o produto.

A servidora pública Danielle Boto Alves, 39 anos, por exemplo, programou um churrasco para a família em comemoração aos 39 anos do marido, Luiz Henrique, nesta quarta-feira (17). Em cima da hora se deu conta de que o dia marca o início da Quaresma. Respeitosa às tradições cristãs, manteve a celebração, mas substituiu a carne pelo peixe.

Danielle tratou de chegar cedinho a uma peixaria no Guará, onde reside, e comprou tilápia, tainha, camarão e pescado amarelo, para serem usados em uma receita especial da mãe, Maria do Carmo. Para adquirir essas espécies levou em consideração as informações dos atendentes. “Eu não tenho o costume de comprar peixe, mas os vendedores me orientaram sobre as espécies que posso assar. Essa peixaria já é referência na cidade”, explicou.

Peixe fresco deve sempre estar bem refrigerado. Por isso, é fundamental que o consumidor observe se o peixe está acondicionado no gelo, em temperatura adequada. Água, degelo ou grossas camadas de gelo são sinais de alerta que podem revelar mau acondicionamento.

O zelo de Danielle é louvável. O cuidado para comprar peixe deve começar logo na escolha da peixaria, alerta Adalmyr Borges, coordenador do Programa de Piscicultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Somente o peixeiro pode manipular o peixe. Por isso, as pessoas devem procurar sempre um local de confiança, onde se sintam seguras para comprar o produto”, aconselha Adalmyr.

Familiarizado com o local de comercialização e sem poder usar as mãos para verificar a qualidade do peixe, é hora do consumidor abrir bem os olhos e prestar muita atenção aos sinais que indicam as condições do produto. Peixe fresco deve sempre estar bem refrigerado. Por isso, é fundamental que o consumidor observe se o peixe está acondicionado no gelo, em temperatura adequada. Água, degelo ou grossas camadas de gelo são sinais de alerta que podem revelar mau acondicionamento.

Com relação às características do produto, o quesito aparência é fundamental. O consumidor deve observar se o peixe está inteiro e totalmente coberto pela pele. “É preciso também verificar se não existem perfurações, se as escamas estão firmes e se o muco sobre ele é incolor. “O muco que cobre o peixe nunca pode estar esbranquiçado. Ele sempre deve estar bem claro, quase transparente”, explica Adalmyr.

A coloração das brânquias também indica a qualidade dos peixes. Não custa nada pedir para o peixeiro levantar as brânquias para o consumidor verificar se o produto está próprio para o consumo. “A coloração interna deve ser avermelhada”, informa o coordenador de Psicultura da Emater.

Os olhos também indicam a qualidade do peixe. Olhos opacos, fundos e sem vida são péssimo sinal. “Os peixes próprios para consumo devem ter olhos brilhantes e transparentes, com a aparência próxima dos peixes vivos”, ensina o técnico da Emater.

Peixe tem cheiro de peixe. A afirmação pode até parecer óbvia, a princípio, mas o odor é determinante da qualidade do produto. Sinal vermelho se o peixe tem odor forte. “O odor forte indica falta de conservação. Peixe fresco exala um odor mais suave”, resume Adalmyr.

“O peixe é o último item que o consumidor deve adquirir, quando vai às compras”Adalmir Borges, coordenador do Programa de Piscicultura da Emater-DF

Congelados

E o que o consumidor deve olhar quando for comprar um peixe já fatiado? Além de observar as tradicionais características do produto, como odor e coloração, é fundamental conferir a sua rigidez. De acordo com Adalmyr Borges, um filé, por exemplo, deve ter o aspecto firme e elástico, não podendo estar quebradiço ou soltando pedaços.

Os peixes congelados devem ser acondicionados em embalagens fechadas e intactas, para evitar a contaminação. Gelo solto ou acúmulo de água indicam variação de temperatura ou mesmo o congelamento e descongelamento do produto, procedimento que jamais deve ocorrer com um produto tão tenro, como os peixes.

O coordenador de Psicultura da Emater reforça que o consumidor deve prestar muita atenção também à data de validade do produto e que, depois de todos esses cuidados, deve demorar o mínimo possível entre a compra do peixe e o acondicionamento em geladeira ou freezer, de acordo com a sua destinação. “O peixe é o último item que o consumidor deve adquirir, quando vai às compras”, alerta Adalmyr Borges.

Modernização

Depois de 12 anos instalada na feira livre do Guará, a Peixaria do Guará teve que se adaptar às dificuldades impostas com a pandemia do Covid-19. O caminho escolhido foi a mudança para um espaço mais amplo e arejado, o reforço dos procedimentos de higiene e o oferecimento de mais serviços. “Agora, também atendemos por delivery e os vendedores estão aptos até a ensinar receitas para os clientes”, informa a gerente Paloma Martins Silva.


“Nossa prioridade de comercialização são os pescados aqui da região. Em nosso contrato, 70% dos pescados têm que ser da Ride, a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno, obrigatoriamente. Somente 30% são de outras regiões. Nessa cota vamos trazer pescados do mar”, explica o diretor comercial da Cooperativa Mista da Agricultura Familiar, do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil (Coopindaiá), responsável pela gestão e operacionalização do Mercado de Peixes.
Na Ceasa, o Mercado de Peixes de Brasília que já é referência no DF, está aumentando o estoque das espécies para atender os consumidores da cidade durante a Quaresma. O abastecimento inclui os campeões de venda: tilápia, tambaqui e pintado. Em seguida estão a pescada amarela, robalo, atum, salmão e o curimatã, além de frutos do mar, em geral.