segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Pacientes atendidos em casa, com a alegria do Carnaval

 


Pacientes do Nrad receberam, nesta segunda-feira (15), uma visita especial da equipe de saúde

Equipe multiprofissional do Nrad prestou atendimento diferenciado aos assistidos pelo núcleo neste carnaval | Foto: Divulgação/SES

Foi no embalo das divertidas marchinhas que os pacientes do Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (Nrad) da Região de Saúde Centro-Sul receberam a visita da equipe multiprofissional nesta segunda-feira (15). Durante toda a manhã, foram visitadas sete residências, quebrando a rotina dos atendimentos habituais e levando a alegria do carnaval.

A Região Centro-Sul engloba Guará, Cidade Estrutural, SIA, SCIA, Candangolândia, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II. A equipe é formada por 19 profissionais (médicas, enfermeiras, fisioterapeutas, fonoaudióloga, psicólogo, técnicas de enfermagem, motorista e funcionários administrativos).

“Essas ações trazem alegria e leveza aos pacientes e familiares que enfrentam a difícil tarefa de lidar com doenças crônicas diariamente”Flávia Costa, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul

“O Nrad da Região Centro-Sul sempre faz visitas temáticas em datas comemorativas, e não poderia ser diferente com o carnaval”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa. “Essas ações trazem alegria e leveza aos pacientes e familiares que enfrentam a difícil tarefa de lidar com doenças crônicas diariamente.”

Carinho e cuidados

Essa leveza de que fala a gestora foi o que sentiu a família de Luiz Antônio Pena Martins, de 25 anos. O morador do Guará tem paralisia cerebral e é atendido pela equipe desde 2015. Desde que começou a receber atendimento em casa, nunca mais precisou ser internado em hospital. “Com esse momento de dificuldade que a gente está passando, eu amei a visita de vocês”, disse a mãe de Luiz Antônio, Vicentina de Fátima Pena.

“Com esse momento de dificuldade que a gente está passando, eu amei a visita”Vicentina de Fátima Pena, mãe de paciente assistido

Quem também recebeu a equipe de foliões da saúde foi André Silva Junior, 60 anos, portador de síndrome de Arnold Chiari e hidrocefalia. Ele é atendido pelo Nrad desde dezembro de 2017. A visita temática embalou toda a família.

A equipe visitou ainda Maria Alves de Melo, 83 anos, que é atendida desde 2019. “Nosso objetivo é levar mais alegria aos pacientes e seus cuidadores durante o atendimento domiciliar – carinho e cuidado em todos os momentos”, destaca a médica responsável pela equipe do Nrad Guará, Michelle Lopes.

Michelle ressalta que o atendimento do Nrad é inclusivo. “Atendemos também os cuidadores no programa Cuidando de Quem Cuida, porque muitas vezes são pessoas que necessitam de atendimento médico, fisioterapia e psicologia, mas não podem sair de casa; então, levamos o atendimento até eles”, informa.

Vacinação

Faz parte dos cuidados profissionais que a equipe leva até a casa dos pacientes a vacinação contra a Covid-19, uma vez que para este público a imunização começou em 26 de janeiro. Já receberam a primeira dose da vacina que previne à Covid-19 todos os 180 pacientes e cuidadores assistidos pela Região Centro-Sul.

Com informações da SES

AGÊNCIA BRASÍLIA

Sedes moderniza parque tecnológico dos Cras e Creas

 


Além de melhorar o atendimento ao cidadão, ação gera economia aos cofres públicos

Foto: Divulgação/Sedes
A instalação dos equipamentos foi intensificada desde o fim de semana e segue durante o Carnaval, com o apoio logístico de servidores da Subsecretaria de Administração Geral da pasta | Foto: Divulgação/Sedes

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) está na reta final de modernização de seu parque tecnológico. Desde a semana passada, a pasta faz a troca de equipamentos como computadores e sistema de telefonia. Além de melhorar o atendimento ao cidadão, a medida vai garantir economia ao Governo do Distrito Federal (GDF).

“Estamos implementando a tecnologia VoIP. O uso desse recurso gera uma economia do valor antes gasto na manutenção das linhas convencionais de telefones”Rodrigo Moreira Freitas, subsecretário de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes

“Estamos implementando a tecnologia VoIP (Voz sobre Protocolo de Internet). O uso desse recurso gera uma economia do valor antes gasto na manutenção das linhas convencionais de telefones”, explica o subsecretário de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes, Rodrigo Moreira Freitas. Projeta-se uma redução média entre 50% e 75%.

São 881 novos computadores que vão, principalmente, para as unidades de atendimento ao cidadão, como os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e os Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas), entre outras.

R$ 5,5 milhõesforam investidos na modernização dos equipamentos da Sedes

De acordo com o subsecretário, a instalação dos equipamentos foi intensificada desde o fim de semana e segue durante o Carnaval, com o apoio logístico de servidores da Subsecretaria de Administração Geral da pasta para agilizar o trabalho. O objetivo é minimizar o impacto no serviço das equipes durante o expediente. Algumas unidades receberam webcams visando a necessidade de um possível atendimento remoto. O investimento na modernização dos equipamentos ficou na casa dos R$ 5,5 milhões.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, a ação faz parte de um primeiro ciclo de renovação da Sedes. “Começamos pela infraestrutura. O próximo passo diz respeito a melhorias de sistemas e gestão de dados”, projeta a gestora.

*Com informações da Sedes

Em dois anos, GDF regulariza mais de 7 mil imóveis na capital

 


Número representa 673% de legalizações a mais se comparado aos quatro anos anteriores, quando apenas 1.049 terrenos foram regularizados

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Anna Luiza Bezerra é uma das 28.509 pessoas que conseguiram regularizar o imóvel entre 2019 e 2020, no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A espera foi longa, mas finalmente Anna Luiza Bezerra, 44 anos, conseguiu ter a escritura de sua casa, no Riacho Fundo II, em mãos. Ela é uma das 28.509 pessoas que conseguiram regularizar o imóvel entre 2019 e 2020. O número representa 673% de legalizações a mais se comparado aos quatro anos anteriores – 2015 a 2018 –, quando apenas 1.049 terrenos foram regularizados. O investimento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) para organizar territorialmente as Áreas de Interesse Social (Aris) foi de mais de R$ 4 milhões.

“Sabemos que é um processo burocrático, mas é importante que tenha andamento. Desde 2014 eu tento legalizar a minha casa e só após seis anos eu consegui”, lembra Anna Luiza. “A escritura do meu imóvel traz segurança. Agora eu sei que é meu, que não vou ter que pagar por esse terreno novamente ou até mesmo perdê-lo. Meus dois filhos também estão amparados juridicamente, caso aconteça alguma coisa comigo”, reforça a consultora de vendas.

Sabemos que é um processo burocrático, mas é importante que tenha andamento. Desde 2014 eu tento legalizar a minha casa e só após seis anos eu conseguiAnna Luiza Bezerra, que conseguiu a escritura de seu imóvel, no Riacho Fundo II

Além do Riacho Fundo II, moradores de Brazlândia, Ceilândia, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Taguatinga também realizaram o sonho de ter as escrituras dos imóveis após anos de expectativa. “É uma determinação do governador que a gente acelere o processo por causa do tempo que essas famílias esperam por esse documento. Estamos há dois anos à frente do governo, mas essas pessoas aguardam há décadas”, comenta o diretor-presidente da Codhab, Wellington Luiz.

Ele adianta que, em 2021, as regularizações continuam, como em São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol e Estrutural. “Nunca houve um tratamento digno por parte do poder Executivo local no processo de regularização fundiária. Não é um governo de promessas, mas sim de compromissos. Agora é dar continuidade”, destaca Wellington Luiz.

Entenda o processo

O diretor de Regularização de Interesse Social da Codhab, Leonardo Firme, explica que a companhia trabalha com Áreas de Interesse Social (Aris). “Há a possibilidade de doação de terrenos, desde que atenda os critérios estabelecidos por lei. As pessoas precisam ter renda familiar bruta de até cinco salários mínimos e morar no lote de até 250 metros quadrados por, pelo menos, cinco anos, além de não ter ou ter tido imóvel na capital”, informa.

Segundo Firme, o processo tem três pilares importantes, sendo a parte fundiária para definir de quem é o terreno; as licenças ambientais para identificar se há alguma restrição e a parte técnica e urbanística. Todo o processo passa pela aprovação de vários órgãos, como as companhias Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), de Saneamento Básico (Caesb) e Energética de Brasília (CEB); além da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), e o Brasília Ambiental (Ibram).

326.200 pessoasforam beneficiadas, nos últimos dois anos, por meio de 25 decretos publicados e 17 projetos autorizados pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan)

“É um trabalho técnico bastante complexo, que exige muito estudo, por isso é demorado”, esclarece o diretor de Regularização de Interesse Social. “Antes não havia uma estrutura para fazer a regularização de fato e preocupação em fazer entrega de escrituras. Eram emitidos termos administrativos, que não eram elaborados em cartório, como o governador Ibaneis Rocha exige. Tinham processos iniciados, mas quase nenhum finalizado”, afirma Firme.

Avanços

Os projetos de regularização de outras áreas são feitos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Nos últimos dois anos 326.200 pessoas foram beneficiadas por meio de 25 decretos publicados e 17 projetos autorizados pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan). Atualmente, há 236 processos para legalizar imóveis em andamento no órgão.

Na avaliação do subsecretário de Parcelamentos e Regularização da Seduh, Marcelo Vaz, os números representam o esforço do governo local para atualizar e adequar normas. “Antes de 2019, não tínhamos uma legislação específica de regularização fundiária no DF. Os processos eram muitos perdidos, os interessados não conseguiam saber exatamente o que eles precisavam cumprir para conseguir promover a regularização”, lembra.

A pasta elaborou o Decreto n°40.254, que estabelece procedimentos para identificar todas as ocupações irregulares na capital e regularizá-las em alinhamento com a legislação local e federal. “Também emitimos a Portaria n° 107 que trata de todo o fluxo do processo que é necessário, tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada, sistematizando o processo. A criação da subsecretaria também foi uma forma de avançar com o tempo de análise dos processos. No primeiro ano organizamos tudo para que em 2020 a gente conseguisse colher os frutos”, finaliza Marcelo Vaz.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

Maior reservatório do DF, o do Descoberto, verteu nesta segunda

 


Caesb diz que o DF está em segurança hídrica, mas lembra que a população tem papel essencial na economia da água

Horas depois do reservatório de Santa Maria começar a verter, o do Descoberto também encheu por completo e, por volta das 6h desta segunda-feira (15), começou a verter. O reservatório do Descoberto é responsável por abastecer aproximadamente 60% da população do Distrito Federal. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) ressalta que os eventos permitem segurança hídrica, mas a população tem papel essencial na economia da água.

A Barragem do Descoberto pode armazenar até 103 milhões de m³ | Foto: Divulgação/Caesb

A Barragem do Rio Descoberto fica às margens da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 17 km² de área de espelho d’água. Ela tem capacidade de armazenar um volume total de 103 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento, operado pela Caesb, e abastece Ceilândia, Taguatinga, Sudoeste, Samambaia, Riacho Fundo, Guará, Águas Claras e Recanto das Emas. Já o de Santa Maria abastece Plano Piloto, Cruzeiro, Núcleo Bandeirante, lagos Sul e Norte, Sudoeste e Guará.

O reservatório do Descoberto é responsável por abastecer aproximadamente 60% da população do Distrito Federal

Santa Maria

Na tarde de domingo, o Reservatório de Santa Maria também começou a verter. O Sistema Santa Maria (Santa Maria/Torto) é responsável por 27% do abastecimento do DF e possui uma vazão de 1.470 l/s de água. O volume útil de água é de 45,5 milhões de m³.

Apesar das boas notícias e da segurança hídrica com os reservatórios cheios, o diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, reforça a importância do apoio da população na garantia do uso deste bem finito, a água. “Estamos com os dois reservatórios cheios, o que vai garantir um bom abastecimento à população. Mas é importante ressaltar que, como todos os anos, enfrentamos uma longa estiagem no DF, então precisamos usar a água de forma consistente para termos abastecimento regular mesmo no período da seca”, explica o diretor.

  

*Com informações da Caesb

AGÊNCIA BRASÍLIA

Comportas da Barragem do Lago Paranoá são abertas

 


Operação foi realizada no início da tarde desta segunda (15), quando duas eclusas foram levantadas para normalizar cota de água do local

Comportas abertas: 46 metros cúbicos de água por segundo | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

As fortes chuvas que atingiram o Distrito Federal nos últimos dias fizeram com que o reservatório de águas do Lago Paranoá alcançasse a cota de 1000,6 metros. Assim, a CEB Geração, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e a Defesa Civil, realizou o procedimento de abertura de comportas da Barragem do Paranoá no início da tarde desta segunda-feira (15).

Quando as comportas são abertas, o volume de água no Rio Paranoá aumenta rapidamente, numa escala de 10 a 90 centímetros de altura

A operação teve início às 12h, quando um helicóptero dos bombeiros fez um sobrevoo pela região da jusante da barragem para checar a presença de pessoas nas proximidades dos rios e evitar acidentes – pois, quando as comportas são abertas, o volume de água no Rio Paranoá aumenta rapidamente, numa escala de 10 a 90 centímetros de altura.

Cerca de 45 minutos depois, as sirenes do sistema de notificação em massa foram acionadas, alcançando uma área de 10 quilômetros quadrados, alertando que a operação começaria em breve. Às 12h48, 15 centímetros das comportas 1 e 3 da Barragem do Paranoá foram abertos, e um volume aproximado de 46 metros cúbicos de água por segundo foi liberado para a jusante.

 

Cota monitorada

“Essa ação é necessária para que os níveis da barragem permaneçam dentro de patamares confortáveis e em conformidade com as normas técnicas dos órgãos regulatórios”, explica o diretor-geral da CEB Geração, Eduardo Roriz, que acompanhou a operação e a considerou um sucesso. “A abertura das comportas estava prevista, pois fazemos um monitoramento 24 horas por dia do nível da cota do Lago Paranoá.”

R$ 3 milhõesforam investidos pela CEB na atualização do sistema de notificação em massa

A operação também foi a primeira após a CEB ter investido cerca de R$ 3 milhões na atualização do sistema de notificação em massa, que agora conta com 15 postes de dois metros de altura, cada um contendo de cinco a 16 cornetas que propagam o som do aviso sonoro por uma área de 10 quilômetros quadrados.

“Todo o trabalho de preparação do sistema, desenvolvido pelas equipes da CEB Geração durante a pandemia, foi finalmente utilizado para alertar a população sobre a abertura de comportas e os riscos à jusante da barragem”, resume o presidente da CEB, Edison Garcia. Aproximadamente 300 pessoas moram nas comunidades ribeirinhas do Altiplano Leste e do Boqueirão, localizadas às margens do Rio Paranoá.

O Lago Paranoá possui cerca de 500 milhões de litros de água, distribuídos em uma área de 40 quilômetros quadrados e com uma profundidade máxima de 48 metros. No ano passado, a CEB Geração efetuou seis operações de abertura das comportas da Barragem do Paranoá.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Ganhando o Mundo tem novos prazos para recursos

 

O programa Ganhando o Mundo, do Governo do Estado, que oferece intercâmbio a alunos da Rede Estadual de Ensino, tem novos prazos para recursos. Pais e estudantes podem fazer a solicitação entre esta segunda-feira (15) e quarta-feira (17), nas escolas onde os alunos estão matriculados.

O resultado dos novos pedidos de recurso será divulgado nesta sexta-feira (19), enquanto a lista de estudantes classificados tem divulgação prevista para a partir de 22 de fevereiro.

Confira aqui os resultados dos recursos anteriores e a lista atualizada de inscrições homologadas. E aqui o edital que retifica o cronograma, acrescentando as novas datas para recursos e divulgação de resultados.

PROGRAMA — O programa de intercâmbio Ganhando o Mundo levará 100 alunos da rede estadual para a Nova Zelândia no segundo semestre. Puderam participar do processo seletivo estudantes que ingressam no Ensino Médio na rede estadual do Paraná em 2021.

Também era necessário ter cursado os anos finais do Fundamental (6º ao 9º ano) na rede pública do Paraná e ter entre 14 e 17 anos e meio na data de embarque.

A seleção dos intercambistas é feita pela média de notas e frequência. O estudante deve ter média maior ou igual a sete (70) em todas as matérias e frequência maior ou igual a 85%. Para chegar à pontuação final, foram somadas as médias de todas as disciplinas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) cursadas em 2020 no 9º ano.

INGLÊS — Para preparar melhor os estudantes selecionados, um curso de inglês via aplicativo será ofertado em parceria com as universidades estaduais vinculadas à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O curso vai acontecer ao longo do primeiro semestre de 2021 em formato autoinstrutivo, baseado em desafios que consideram a perspectiva da aprendizagem por vivência social e cultural. O curso tem, ao todo, seis módulos de 40 horas cada um, totalizando 240 horas.

DESPESAS -  Os gastos com a documentação necessária para a viagem e itens essenciais durante o semestre letivo no exterior serão custeados pela Secretaria da Educação e do Esporte.

Os custos incluem emissão de passaportes e vistos, exames médicos e vacinas, passagens aéreas e terrestres, transporte, hospedagem, seguro viagem e saúde, além das despesas vinculadas à parte acadêmica, como taxa de matrícula, tradução juramentada da documentação escolar, mensalidade da escola, material didático e uniforme.

 O intercambista também receberá uma ajuda de custo mensal de R$ 800. Serão seis parcelas da bolsa-intercâmbio, sendo a primeira (bolsa-instalação) para cobrir despesas iniciais na chegada, e as demais repassadas mês a mês.

Saiba mais sobre o programa de intercâmbio em www.ganhandoomundo.pr.gov.br/.



Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governoparana e www.pr.gov.br

Governo do Paraná 

Registros de paranaenses no Cadastur aumentam mais de 10%

 

O número de empresas turísticas cadastradas no sistema de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor (Cadastur) no Paraná teve um aumento de 11% de 2019 para 2020. Um dos principais motivos é a busca por crédito, principalmente em função da pandemia.

O Estado apresentou no ano passado 6.965 cadastros, quase 700 a mais em relação ao ano anterior. Em comparação com os outros estados da Federação, o Paraná ocupa a quinta posição com mais cadastros regulares no Cadastur, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

A região turística paranaense que apresentou a maior evolução no número de cadastros foi o Litoral do Paraná, que apresentou um aumento de 104%, passando de 207 cadastros em 2019 para 422 em 2020. Em seguida aparece a região dos Campos Gerais, que passou de 313 para 385 cadastros, um aumento de 23%.

As regiões que têm mais pessoas físicas e jurídicas cadastradas são Rotas do Pinhão (Curitiba e região) e Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu, com 2.439 e 1.578 cadastros em 2020, respectivamente.

Com relação às atividades turísticas, a que teve o maior número de cadastros regulares foi a de guias de turismo, com 1.795 no ano de 2020, sendo 951 somente na região Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu; seguida pelas agências de turismo, com 1.712, 861 delas na Rotas do Pinhão; e pelas transportadoras turísticas, com 1.180. Os dados foram levantados pela Paraná Turismo, autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Turismo.

LINHAS DE CRÉDITO – De acordo com Isabella Tioqueta, diretora técnica da Paraná Turismo, os números representam uma preocupação das empresas de turismo em estarem regularizados perante o cadastro nacional. Também mostram que o Paraná vem trabalhando justamente esse viés de legalidade. “Tivemos no ano passado uma maior busca pelo Cadastur, vinculando isso à possibilidade de linhas de crédito devido à situação que estávamos vivendo por conta da pandemia”, destacou.

Atualmente são várias as possibilidades de linhas de crédito e de empréstimos via Fundo Geral do Turismo (Fungetur) que exigem que as empresas estejam devidamente registradas no Cadastur. E o surgimento da pandemia foi o maior motivador para que houvesse o aumento no número de cadastros, justamente porque o setor do turismo foi um dos mais afetados desde o início.

Outras iniciativas exigem o registro das empresas no Cadastur, como a participação no programa Paraná Pay e outras ações do Projeto de Retomada do Turismo. 

NOVAS POLÍTICAS – O cadastro também é fundamental para subsidiar a criação de novas políticas públicas, bem como permite monitorar os projetos em desenvolvimento e os avanços da atividade turística do Estado. “Isso é muito importante para que tenhamos dados estatísticos que comprovem o crescimento do turismo no Paraná e para que possamos entender de fato que o turismo é um gerador de renda e desenvolvimento econômico e quanto podemos avançar cada vez mais dentro desse setor", completou Isabella.

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Selo de Turismo Responsável

O Paraná é o quinto que mais teve emissões do Selo de Turismo Responsável no período entre junho e dezembro de 2020. O Estado apresentou 5,5% de todas as emissões do País nesse recorte de tempo, sendo 1.460 selos no total. As regiões que mais tiveram selos emitidos foram a Rotas do Pinhão (38,8%), Litoral do Paraná (19%) e Cataratas do Iguaçu e Caminhos ao Lago de Itaipu (12,5%).

Com relação aos municípios, em números absolutos, Curitiba teve 417 emissões, seguida por Foz do Iguaçu, com 167, e Paranaguá, com 142. Na sequência estão Maringá, Morretes, Ponta Grossa, Londrina, Cascavel, Pontal do Paraná e Colombo.

Já no recorte das atividades turísticas, a que mais emitiu selos foram as agências de turismo (23%), transportadoras turísticas (20,1%), meios de hospedagem (18,9%) e guias de turismo (18,7%).

De acordo com o presidente da Paraná Turismo, João Jacob Mehl, esses números são o reflexo da busca por maior segurança por parte dos turistas. “A pandemia fez uma transformação no formato de se enxergar o turismo, o comerciante, os hotéis. Aqueles que estão preparados estão buscando o Selo para dar essa efetiva segurança ao turista para que ele possa frequentar os estabelecimentos sem nenhuma preocupação”, completou.

Os dados completos do levantamento podem ser acessados AQUI.



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O número de empresas turísticas cadastradas no sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo (Cadastur) no estado teve um aumento de 11% de 2019 para 2020.  -  Foto: José Fernando Ogura
Governo do Paraná 

Investimento na Ponte da Integração já alcança R$ 104 milhões

 A Itaipu Binacional já investiu R$ 104 milhões nas obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco. A execução segue próxima de atingir 45% e, apesar das chuvas de janeiro, o cronograma foi mantido, com previsão de conclusão em 2022. Esses indicadores constam no último boletim divulgado pelo consórcio responsável pelos trabalhos e pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), responsável pela fiscalização do contrato.

No lado brasileiro, iniciou-se a execução do mastro principal (apoio número 6) e o deslocamento do quarto trecho da futura pista de rolamento. Trata-se de uma estrutura de concreto armado com 20 metros de largura, 27 metros de comprimento e 1.050 toneladas. Já o mastro principal, que vai conectar os tensores da ponte estaiada, alcançou quase 90 metros de altura. Ao final da construção, essa estrutura vai chegar a 190 metros.

No lado paraguaio, o trabalho em janeiro concentrou-se na execução da caixa de equilíbrio (apoio número 1) e no mastro principal (apoio 5). Na caixa de equilíbrio, será deslocado o primeiro trecho da pista de rolamento, uma estrutura em concreto armado com 20,50 metros de largura e 26,02 metros de comprimento, com aproximadamente 1.300 toneladas. No mastro principal da margem paraguaia, foram executadas a primeira e a segunda etapas de concretagem, de um total de 21 etapas necessárias. No final, a estrutura terá 180 metros de altura.

Também está em andamento a segunda campanha de monitoramento da fauna na região das obras de implantação da ponte. A primeira foi realizada durante o inverno, nos meses de julho e agosto de 2020, e mostrou uma importante presença de fauna na região. Foram registrados 1.858 animais de 179 espécies distintas. O maior número foi do grupo das aves, com 1.506.

O diagnóstico ambiental realizado durante a execução das obras fornece referências sobre as condições do meio ambiente e permite análise mais acertada sobre os impactos tanto durante a fase de execução quanto na fase de operação da rodovia, em momento posterior. As informações coletadas ajudarão a embasar estratégias de conservação da fauna e do ambiente no entorno.

PONTE – A segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná e a nova perimetral até a BR-277, que acompanha a obra, terão investimentos de R$ 463 milhões da Itaipu Binacional. A ponte, estimada em R$ 323 milhões, está sendo construída nas proximidades do Marco das Três Fronteiras, ligando Foz do Iguaçu à cidade paraguaia de Presidente Franco.

A estrutura terá 760 metros de comprimento e vão-livre de 470 metros, o maior da América Latina. Serão duas pistas simples com 3,6 metros de largura, acostamento de 3 metros e calçada de 1,70 metro nas laterais. A previsão é que a obra seja entregue em 2022. Ela será maior que a Ponte Internacional da Amizade e está localizada cerca de 10 quilômetros abaixo dela, em direção ao Rio Iguaçu.

PERIMETRAL – A perimetral que faz parte da obra vai permitir que caminhões procedentes da Argentina e do Paraguai acessem diretamente a BR-277 na altura do Posto Paradão, reduzindo o fluxo de veículos pesados na área urbana de Foz do Iguaçu. A ponte também terá acesso facultado a veículos menores e turistas.

A perimetral do lado brasileiro está prevista para começar a sair do papel nos próximos meses e inclui toda a estrutura necessária para a aduana na chamada zona primária. As licenças do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram concedidas em novembro de 2020 e os projetos executivos passam por fase de aprovação. Ela terá 15 quilômetros de extensão, dois viadutos, uma rotatória alongada, duas travessias e duas aduanas, com investimento de R$ 174 milhões.

A atual aduana na fronteira com a Argentina será demolida. O acesso à nova aduana será feito por um viaduto a ser construído, ligando a Ponte da Integração à perimetral.

O consórcio que executará as obras já está fazendo o recrutamento dos trabalhadores. A execução de todas as intervenções previstas no projeto será feita no prazo de 545 dias.

A perimetral do lado paraguaio será de responsabilidade do governo local e terá 35 quilômetros de extensão, com um viaduto, duas pontes, um trevo, um centro integrado de cargas e uma área de controle primário. A obra está orçada em US$ 172 milhões. Da mesma forma, na outra ponte ligando os dois países, cada um deles será responsável pela construção da sua respectiva perimetral.

Confira a íntegra do boletimcom os indicadores.



Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
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Obras da Ponte da Integração Brasil - Paraguai  -  Foto: JONATHAN CAMPOS/AEN
Governo do Paraná