domingo, 14 de fevereiro de 2021

Mais de dois mil motoristas tiveram CNHs suspensas

 


De cada dez motoristas autuados, sete estavam dirigindo após ingestão de bebida alcoólica. Detran investe em campanhas de conscientização no trânsito

Ações do Detran reforçam a consciência de que dirigir sob efeito de álcool expõe ao perigo motoristas, passageiros e pedestres | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Em 2020, 2.107 motoristas tiveram suas carteiras de habilitação suspensas em todo o Distrito Federal. Desse total, 1.536 condutores (72,8%) sofreram a punição por estarem dirigindo sob a influência de álcool ou substâncias psicoativas, sendo enquadrados no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Essa é uma estatística que o Departamento de Trânsito do DF (Detran) busca incansavelmente diminuir, em prol da segurança de todos.

2.107condutores no DF tiveram a CNH suspensa - desse total, 1.536 por direção associada à ingestão de álcool

Com o intuito de conscientizar os motoristas sobre os perigos de dirigir após ingestão de bebida alcoólica, o Detran empreende um trabalho educativo intenso em bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais. “Temos óculos de realidade virtual que mostram a percepção de uma pessoa embriagada – visão ofuscada, falta de percepção de profundidade”, explica o diretor de Educação de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja. “Além disso, vamos começar em breve uma campanha midiática sobre saber dizer não e evitar a influência de beber antes de dirigir”.

Dirigir sob influência de álcool ou substâncias psicoativas é uma infração gravíssima, que gera multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por um ano, além da retenção do documento de habilitação e do veículo. Em caso de reincidência no período de até um ano, a multa sobe para R$ 5.869,40 e o direito de dirigir é cassado.

Perigo para todos

Mesmo com as multas e penalidades, diversos motoristas continuam se arriscando e levando perigo a outros condutores e a pedestres – no final, todos acabam por sofrer as consequências da imprudência. “De acordo com os índices nacionais, 21% dos óbitos em vias são causados por acidentes nos quais o motorista havia ingerido bebida alcoólica”, cita Granja.

“De acordo com os índices nacionais, 21% dos óbitos em vias são causados por acidentes nos quais o motorista havia ingerido bebida alcoólica”Marcelo Granja, diretor de Educação do Detran

O gestor ressalta as principais características dos condutores que insistem em dirigir após ingerir bebida alcoólica: “Muitas vezes são pessoas que saem dirigindo sem a expectativa de beber, mas acabam o fazendo, muitas vezes influenciadas por amigos. Existem também aqueles que possuem vício em álcool e, com a dificuldade de controlar a vontade, acabam bebendo e dirigindo. E temos também as pessoas que acham que têm controle do organismo mesmo após beber, mas as fases de embriaguez são orgânicas, acontecem para quem bebe menos ou mais”.

No teste do bafômetro, o índice de alcoolemia é obtido por meio da medição de álcool por litro de ar alveolar. Se o resultado for de 0,05 miligramas, o motorista já cometeu a infração de trânsito gravíssima. Caso a quantidade detectada seja maior do que 0,33 miligramas, o condutor passa também a ser enquadrado em crime de trânsito.


 AGÊNCIA BRASÍLIA

Brasília Ambiental concede licença para pavimentar a DF-131

 


Aprovada pelo instituto, obra beneficiará comunidade de Monjolo (Planaltina), que há muito tempo aguardava a intervenção

Quando concluídas, obras levarão infraestrutura às comunidades rurais | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O Instituto Brasília Ambiental concedeu Licença Ambiental Simplificada (LAS) ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER) para a melhoria da rodovia DF-131. Com a liberação, o trecho localizado entre a DF-128 e a DF-205 poderá receber obras de pavimentação, drenagem, terraplanagem e outras benfeitorias, além da recuperação ambiental das áreas diretamente afetadas. A LAS concedida tem duração de dez anos e será publicada no Diário Oficial do DF.

6,3 kmentre as rodovias DF-128 e DF-205 vão receber obras que beneficiam a população de Planaltina

As intervenções – que abrangem uma extensão de 6,3 km – beneficiarão a população de Planaltina, especialmente da comunidade do Monjolo, que espera pela mudança há muito tempo. “O Brasília Ambiental tem trabalhado com dedicação para recepcionar obras que promovam melhorias de infraestrutura para a população de todo o DF”, aponta o superintendente de Licenciamento do Brasília Ambiental, Alisson Neves. “Com tranquilidade e segurança técnica e jurídica ambiental, a prioridade é sempre avançar pelo desenvolvimento sustentável.”

Neves reforça que as obras em áreas próximas a unidades de conservação (UCs) merecem atenção ainda maior do ponto de vista ambiental. Nesse caso, o local da pavimentação fica na zona de amortecimento da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). “Houve uma preocupação especial com a fauna da região, quando foi determinado, pela licença, a instalação de equipamentos que garantam a segurança dos animais silvestres da área”, lembra.

Padrão 

A LAS tem efeito das três licenças padrões, que são a Prévia (LP), a de Instalação (LI) e de Operação (LO). É um procedimento administrativo que avalia, de uma só vez, a localização, a viabilidade ambiental e as condições de instalação e operação de um determinado empreendimento ou atividade de pequeno potencial de impacto ambiental.

No ano passado, o Brasília Ambiental registrou a marca histórica de mil licenças e autorizações ambientais no biênio 2019/2020. Também foram expedidas licenças ambientais para importantes obras públicas e privadas – como a pavimentação da Rodovia VC-371, a estação de tratamento do chorume do Aterro Sanitário de Brasília, o sistema de drenagem pluvial da Região Administrativa de São Sebastião e de Santa Maria, a execução de ponte sobre o córrego Samambaia e a ampliação da capacidade viária da DF-003, no trecho entre o Viaduto do Torto e o do Colorado.

O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo obrigatório pelo qual o órgão ambiental competente – no caso do DF, o Brasília Ambiental – licencia localização, instalação, ampliação e operação de empreendimento e atividades utilizadoras de recursos ambientais, após a análise de possíveis impactos ambientais.

Com informações do Brasília Ambiental

AGÊNCIA BRASÍLIA

Pitaya, com alto valor agregado, é alternativa rentável ao agricultor

 


Emater-DF orienta produtores no cultivo da fruta de manejo simples, originária da América Central

Produtor Baltazar Morgado recebe assistência técnica do extensionista Daniel Oliveira | Foto: Divulgação/Emater-DF

Originária da América Central, a pitaya ganhou o paladar do brasiliense. Cada vez mais presente nas feiras e mercados, a fruta é alternativa de renda para os agricultores familiares do Distrito Federal, já que possui manejo fácil e pode ser cultivada junto com outras culturas. A Emater-DF tem apoiado agricultores interessados em iniciar ou potencializar a atividade.

Baltazar Antunes Morgado e seu filho Alessandro Morgado são um exemplo. Há dois anos no núcleo rural Lago Oeste (região administrativa de Sobradinho), os produtores iniciaram o plantio de pitaya e já estão vendendo a conhecidos por meio de redes sociais. “Quando compramos a chácara, no final de 2017, já havia um parreiral, mas decidimos apostar também na pitaya”, relembra Alessandro, acrescentando que o manejo das uvas é um pouco mais difícil. “Já a pitaya exige um tratamento bem mais simples”, conta o produtor.

“Minha maior preocupação é a qualidade do produto. Por isso, estamos investindo em técnicas e tecnologias de plantio mais adequadas”Alessandro Morgado, agricultor

Alessandro recorda que, no primeiro ano, o resultado foi pequeno. “Plantamos cerca de 240 pés. Agora, que estamos chegando ao terceiro ciclo, as expectativas estão mais altas”, revela. Ao todo, são cerca de 1,8 m² de plantação da fruta. “Minha maior preocupação é a qualidade do produto. Por isso, estamos investindo em técnicas e tecnologias de plantio mais adequadas”, complementa o agricultor.

O engenheiro-agrônomo Daniel Oliveira, que atua no Escritório Especializado em Agricultura Orgânica e Agroecologia (Esorg), explica que o manejo correto pode elevar a vida útil da planta para até quinze anos. “Basta fazer a adubação, a polinização, a irrigação e direcionar o crescimento dos galhos para se ter bons resultados”, observa. Por ser um cacto, a pitaya é mais resistente ao clima seco. As floradas ocorrem de outubro a maio.

Propriedade de Baltazar Morgado possui cerca de 240 pés de pitaya | Foto: Divulgação/Emater-DF

Como a fruta é considerada exótica, o valor de mercado é promissor. “O agricultor consegue comercializar por até R$ 20 o quilo. Numa conta rápida, uma plantação de pouco mais de 200 pés pode render até R$ 12 mil por ano, o que é uma ótima complementação da renda de uma propriedade pequena ou média”, esclarece o extensionista.

Alessandro Morgado, que antes de comprar a chácara, trabalhava em outra atividade, está com boas expectativas com relação à pitaya. “Com apoio da Emater-DF, pretendemos investir em equipamentos para melhorar a irrigação, o controle de pragas e estruturar melhor o planejamento para comercialização”, vislumbra.

O produtor possui cinco espécies da fruta e acabou de fazer uma colheita. Os pés estão todos organizados e referenciados. “A mais doce é a amarela”, afirma Baltazar Morgado, o pai de Alessandro. “Já chegamos a colher uma pitaya de 700g”, recorda. “Estamos muito satisfeitos e esperançosos com os novos ciclos”, conclui.

*Com informações da Emater/DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Sobradinho recebe campanha contra o Aedes aegypti

 


Agentes da Vigilância Ambiental iniciaram as visitas domiciliares logo após apresentação do plano de enfrentamento

Sobradinho reúne 11% dos casos de dengue de todo o Distrito Federal | Foto: Breno Esaki/Agência Brasília

Agentes da Vigilância Ambiental iniciaram a campanha de enfrentamento às arboviroses urbanas por Sobradinho, na Região de Saúde Norte, que engloba também Planaltina e Fercal. O programa foi lançado pelo Governo do Distrito Federal na semana passada.

5.278casos foram registrados na cidade em 2020, o equivalente a 11% de todo o DF

O gerente da Vigilância Ambiental, Reginaldo Braga, explicou que a decisão está diretamente ligada ao número de casos registrados na cidade em 2020: 5.278, o equivalente a 11% de todo o DF.

“Sobradinho ocupou o primeiro lugar dentre todas as regiões administrativas do DF em número de casos prováveis de dengue. A nossa expectativa é que o trabalho de manejo realizado aqui na Região Norte seja semelhante ao que foi feito no Gama e em Santa Maria em 2020. As duas cidades ocupavam, juntas, o primeiro lugar na tabela de casos confirmados de dengue e, atualmente, chegamos quase a zero no índice de infestação e incidência nesses locais”, explicou Braga.

Ao todo, são 16 agentes de Vigilância trabalhando na Região Norte. Juntos, eles visitam e inspecionam cerca de 350 imóveis por dia. A primeira visita foi feita n casa de Onofra Fátima, moradora da Quadra 2 de Sobradinho há seis anos. Para ela, essas ações são importantes para conscientizar a população. “Sempre cuido do meu jardim e deixo os vasos emborcados. Limpo a minha área externa diariamente. Aqui em casa nunca tivemos dengue porque estamos sempre atentos a todos os cuidados”, contou.

Carros com “fumacê” também são usados no combate ao mosquito Aedes aegypti | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

O programa

Durante a solenidade de apresentação das estratégias, o subsecretário da SVS, Divino Valero, reforçou a importância da participação da população para que as medidas de controle e prevenção da disseminação do mosquito vetor da dengue, zika e chikungunya sejam efetivas.

Valero anunciou, também, a abertura de processo seletivo para contratação temporária de cerca de mil novos agentes de Vigilância Ambiental. “Nossa expectativa para este ano é intensificar as ações em conjunto com a equipe da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes, composta por diversos órgãos do GDF e apoio do Corpo de Bombeiros. Queremos otimizar as visitas domiciliares, promovendo as ações de saúde, prevenção e controle das doenças causadas pelo Aedes aegypti”, completou.

Nas três primeiras semanas epidemiológicas de janeiro de 2021, o número de casos prováveis tem sido inferior aos dados de 2020

Presente na abertura do programa, o gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira, Arte e Educação da Secretaria de Educação, David Nogueira, reforçou o papel do órgão para otimizar as ações de combate e resultados, aliando conhecimento à prática. “Capacitamos cerca de  mil profissionais na Educação com objetivo de torná-los multiplicadores de informação. Nossa intenção é trabalhar este tema em todas as faixas etárias, dentro e fora do âmbito escolar”.

Números

Nas três primeiras semanas epidemiológicas de janeiro de 2021, o número de casos prováveis tem sido inferior aos dados de 2020. Foram computados neste ano 419 casos prováveis de dengue, contra 1.208 registros no ano passado, um decréscimo de 65,3%.

Planejamento estratégico

As estratégias preparadas para este ano estão alinhadas com os eixos do Plano para Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses (2020-2023). No âmbito da Saúde, todas as ações serão voltadas para a prevenção e o trabalho ambiental e também para a assistência aos pacientes acometidos pelas doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

As inspeções nos imóveis continuarão ocorrendo em todas as cidades de segunda a sexta-feira. Já nos pontos estratégicos, que são os locais com maior potencial de contaminação, como prédios abandonados, ferro-velho e borracharias, as vistorias são feitas quinzenalmente, e, sempre que necessário, é utilizada a borrifação com UBV costal.

Reforço

Uma das estratégias deste ano será o uso ampliado das armadilhas. Serão 5 mil distribuídas da seguinte forma: 2 mil para Ceilândia, mil para Sobradinho, mil para Planaltina e mil para São Sebastião. O objetivo é atuar nas cidades com série histórica de maior incidência, além da cidade de São Sebastião que teve óbito de macaco confirmado por febre amarela. Essas cidades também receberão a ação do UBV larvicida.

* Com informações da Secretaria de Saúde


AGÊNCIA BRASÍLIA

Metade da coleta seletiva é feita corretamente no DF

 


SLU avalia evolução de engajamento da população na campanha Cartão Verde. Na quarta-feira (17), mais duas cidades serão contempladas

Cartões verdes aplicados em contêineres: selo de qualidade para a separação do lixo | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Mais de 50% das pessoas e condomínios que participaram da campanha Cartão Verde receberam o adesivo que certifica a separação correta do lixo. A iniciativa do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) tem o objetivo de conscientizar e avaliar se moradores de casas e condomínios fazem a coleta seletiva. O programa – que já passou por Águas Claras, Asa Norte, Ceilândia, Gama, Noroeste, Recanto das Emas, Sudoeste e Taguatinga – chega à sua quinta etapa na próxima quarta-feira (17) e prossegue em Taguatinga, passando a abranger também Guará e Sobradinho.

2.171cartões verdes foram aplicados em 2020

Nos três últimos meses de 2020, foram aplicados 4.226 cartões – desses, 2.171 verdes, 1.210 amarelos e 845 vermelhos. A coordenadora de Mobilização do SLU, Luana Sena, reforça que os números mostram o efeito positivo do programa. “A coleta seletiva ficou suspensa por alguns meses devido à pandemia do novo coronavírus”, explica. “A ideia é chamar atenção – de forma lúdica – para essa prática, que é tão importante para o meio ambiente, incentivando as pessoas”.

Na Superquadra Norte 303, alguns blocos já garantiram os adesivos verdes em contêineres. “Mesmo assim, continuamos atentos à separação correta do lixo”, garante a prefeita do local, Nanci Martins. “Já fazíamos esse trabalho de conscientização com os moradores. Os funcionários do SLU reforçaram esses cuidados, ajudando ainda mais a preservar o meio ambiente”.

Como funciona 

As regiões que participam das etapas da campanha Cartão Verde são escolhidas pelo SLU com base em critérios técnicos de qualidade da coleta seletiva. Cada fase dura quatro semanas. Na primeira, equipes de orientação do órgão visitam residências e condomínios nas regiões escolhidas para informar sobre a campanha.

R$ 2 milÉ a multa que os infratores podem pagar se receberem 3 cartões vermelhos seguidos do SLU

Nas três semanas seguintes, os garis da coleta seletiva entram em ação. Eles avaliam se o conteúdo dos sacos de lixo é predominantemente de recicláveis ou se os materiais estão misturados com orgânicos. Assim, os coletores aplicam os cartões de acordo com o que observam. O verde é quando a separação está bem-feita, enquanto o cartão amarelo assinala que o lixo está um pouco misturado. O vermelho, por sua vez, sinaliza que a separação correta não está sendo praticada.

Os garis analisam a qualidade da coleta seletiva uma vez por semana e aplicam os três cartões (um para cada semana da campanha). Após as três semanas, quem receber o cartão vermelho por três vezes será notificado pelo DF Legal, que estipula um prazo para correção. Se persistir o erro, o morador ou o condomínio podem ser multados em até R$ 2 mil.

Como fazer a coleta seletiva

Separar os resíduos recicláveis é uma questão de hábito. Devem-se utilizar dois sacos: um para recicláveis e outro para orgânicos e rejeitos. No primeiro, de preferência da cor verde ou azul, são colocados papel, papelão, plástico, isopor e metal.

No outro, de preferência preto ou cinza, para o material orgânico e rejeitos, vão os restos de comida, borra de café, fralda descartável, papéis gordurosos e lixo de banheiro. Condomínios residenciais devem depositar seus resíduos em contêineres nas cores verde, para coleta seletiva, e cinza, para coleta convencional.

Tão importante quanto separar é entregar os recicláveis para a coleta no dia certo, conforme calendário disponível no site do SLU.


AGÊNCIA BRASÍLIA

Governo do Tocantins prorroga prazo de cadastramento ao Programa de Aquisição de Alimentos

 


12/02/2021 - Lúcia Brito/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), prorrogou para o dia 28 de fevereiro o prazo para que produtores rurais e entidades socioassistenciais se cadastrem ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – Compra Direta Local.

Segundo o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Marco Aurélio, a medida é uma oportunidade para que produtores, bem como as instituições, providenciem toda a documentação comprobatória exigida pelo programa.

“Todos os que já participam quanto os novos interessados devem fazer o cadastro para este ano. Para isso, basta procurar um dos nossos escritórios. As entidades socioassistenciais também podem efetuar seus cadastros diretamente no site do Ruraltins, www.ruraltins.to.gov.br, no menu Compra Direta Local, seguido do link Cadastro de Entidades, e realizar o procedimento”.

A agricultora Maria da Conceição Barbosa da Silva, moradora do Projeto de Assentamento Piracema, foi uma das que procuraram o escritório local do Ruraltins, em Marianópolis, e fez a atualização dos seus dados. “Há 13 anos, participo do PAA e, para nós agricultores, que trabalhamos e vivemos da terra, é maravilhosa a entrega de produtos. Estou muito feliz, porque a melhor coisa é você produzir e colocar no mercado o que produz”, frisou Maria da Conceição, que vende ao programa, alface, couve, cheiro-verde, mamão, mandioca, pepino e abóbora.

PAA

O PAA é um programa de compras do Governo Federal executado pelo Governo do Tocantins, por meio do Ruraltins. A ação promove a organização produtiva e econômica no meio rural, o combate à pobreza extrema, o desenvolvimento local e a segurança alimentar e nutricional. O programa adquire, dos agricultores, alimentos como hortaliças, frutas e verduras, além de produtos processados com certificação sanitária dos órgãos competentes.

Em 2020, devido à suspensão das aulas na rede de ensino pública e das atividades nas entidades socioassistenciais em virtude da pandemia do novo Coronavírus, a execução do programa iniciou no segundo semestre com duas propostas de R$ 2,5 milhões cada. Ainda em fase de execução, o recurso aplicado até o momento é de mais de R$ 1,2 milhão.

No total, a previsão é beneficiar cerca de 6 mil pequenos agricultores em todo Estado. Cada unidade familiar pode vender o valor de até R$ 6,5 mil ao PAA, por ano. Já as entidades que vão receber os alimentos somam 1.132 instituições.

Requisitos

Podem participar do programa agricultores familiares tradicionais, assentados da reforma agrária, extrativistas, piscicultores, pescadores artesanais, indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, demais povos e comunidades tradicionais.

Como funciona

Os agricultores familiares vendem seus produtos para o Governo. Os produtos adquiridos são destinados às escolas ou doados para entidades da rede socioassistencial, como creches, abrigos de idosos, hospitais, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), dentre outros públicos.

 

Edição: Caroline Spricigo

Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins

Estudante da rede estadual é homenageado no quadro Inspiração do programa Caldeirão do Huck

 


12/02/2021 - Juliana Carneiro/Governo do Tocantins

O estudante do Colégio Estadual Osvaldo Franco, em Araguatins, Rhenan Cauê Barbosa Batista, ganhou destaque e reconhecimento nacional e internacional ao mobilizar ações de preservação ambiental. Neste sábado, 13, o estudante participará do quadro especial Inspiração, do Caldeirão do Huck, que traz o elenco da TV Globo para aplaudir brasileiros que têm trabalhos relevantes de transformação social.
 
Em 2013, quando tinha apenas 7 anos de idade, o jovem Rhenan viu a fazenda onde morava pegar fogo, após um curto-circuito em decorrência da batida do trator no poste de luz, o que provocou o incêndio que destruiu grande parte da fazenda. Após este episódio, Rhenan estudou arduamente sobre o meio ambiente e as formas de preservá-lo. Sua disposição motivou, anos depois, a criação de um projeto para revitalizar o córrego Brejinho, um afluente do Rio Araguaia que corta sua cidade.

A iniciativa mobilizou cerca de 500 moradores de Araguatins e ganhou projeção internacional. O garoto esteve na Armênia, onde apresentou o projeto de revitalização do Brejinho, na conferência da Teach For All, rede internacional que integra 53 organizações de diversos países, cujos objetivos são fortalecer e impulsionar iniciativas de educação.

Com a visibilidade do projeto, Rhenan se tornou um dos nove escolhidos entre 60 candidatos do Brasil para participar do programa Jovens Transformadores da Ashoka, uma das cinco Organizações Não Governamentais (ONGs) internacionais mais importantes e de maior impacto social. A organização promove a conexão entre agentes de transformação dos 92 países em que atua e realiza atividades para incrementar o trabalho deles.

O estudante, que já foi tema de diversas matérias em inúmeros veículos de comunicação, recebeu Moção de Reconhecimento pelo projeto de revitalização do córrego Brejinho, no Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, e justa homenagem do 18º Fórum de Governadores.  

O jovem, de 14 anos, acredita que a Educação é o caminho para as ações de transformação ambiental e social. “Estou muito feliz por mostrar que a escola pública tem uma educação de qualidade e sem os professores e a comunidade escolar, nada disso seria possível. A escola é fundamental para dar oportunidades e voz aos jovens para conseguirem realizar projetos e ações inspiradoras”, afirma Rhenan.

A mãe e também professora, Ana Cláudia da Silva, fala do quanto se sente orgulhosa ao ver as iniciativas inspiradoras do filho. “Estamos felizes em saber que esse reconhecimento em rede nacional vai inspirar e mobilizar crianças e jovens por todo o Brasil. As crianças terão voz e vez para buscar mudar a sua realidade”, destaca.

 

Edição: Caroline Spricigo

Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins