domingo, 14 de fevereiro de 2021

Flamengo enfrenta Corinthians no Maracanã em busca da ponta da tabela

 


Rádio Nacional transmite jogo decisivo ao vivo

Publicado em 14/02/2021 - 07:00 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Flamengo e Corinthians se enfrentam a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (14) no estádio do Maracanã. O Rubro-Negro chega a este confronto com um objetivo claro, vencer para ter a possibilidade de alcançar a liderança do Campeonato Brasileiro na 36ª rodada.

Para isto, a equipe da Gávea, que tem 65 pontos, precisa somar 3 pontos e torcer por um tropeço do líder Internacional (que tem 66 pontos) diante do Vasco, em partida no estádio de São Januário que também inicia às 16h.

100 jogos

Em relação à equipe que vai a campo, o técnico Rogério Ceni não tem grandes dúvidas. O zagueiro Rodrigo Caio, que sofreu lesão na coxa direita na vitória de 2 a 0 sobre o Palmeiras no dia 21 de janeiro, treinou normalmente durante a semana e deve voltar a ser titular. A tendência é que o defensor entre no lugar de Gustavo Henrique.

Já o meia Diego cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo no empate contra o Bragantino e deve reassumir uma posição na equipe titular. Somente o goleiro Diego Alves, com um problema muscular, segue fora.

Dois atletas com presença confirmada tem muito a comemorar no jogo contra o Corinthians. O meia uruguaio Arrascaeta e o artilheiro Gabriel Barbosa completam, nesse domingo, a marca de 100 jogos com a camisa do Flamengo. A provável escalação do Rubro-Negro para o jogo de logo mais é: Hugo; Isla, Arão, Rodrigo Caio (Gustavo Henrique) e Filipe Luís; Diego, Gerson e Everton Ribeiro; Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabriel Barbosa.

Em busca da vaga

Já para o Corinthians, que ocupa a 8ª posição da classificação com 49 pontos, vencer é necessário para seguir sonhando com uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores. Para buscar os três pontos, o técnico Vagner Mancini fará ao menos uma mudança no time que empatou em 3 a 3 com o Athletico-PR na última quarta-feira (10). Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o volante Gabriel deve dar lugar a Xavier.

Mas a equipe deve contar com o retorno de dois atletas importantes, o zagueiro Jemerson e o meia Cazares, que se recuperaram de lesão e trabalharam com bola durante a semana. Assim, a provável formação do Timão deve ser: Cássio; Fagner, Bruno Méndez (Jemerson), Gil e Fábio Santos; Xavier, Cantillo, Gustavo Mosquito, Cazares (Araos) e Otero; Léo Natel.

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Flamengo e Corinthians ao vivo neste domingo com narração de André Luiz Mendes, comentários de Mário Silva e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional, que começa às 15h30, aqui:

Veja a classificação atualizada da Série A do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa


Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Marco das startups passa por consulta pública; relator quer votação no dia 24

 


Da Redação | 12/02/2021, 12h36

Uma das prioridades do governo no Senado, o marco regulatório das startups (PLP 146/2019) passou por consulta pública na quinta-feira (11) na seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ). Durante o evento, que também foi realizado pela internet, o relator, senador Carlos Portinho (PL-RJ), colheu sugestões para aprimorar a proposta. Segundo ele, a expectativa é que o texto esteja pronto para votação no dia 24 de fevereiro. 

— A consulta pública foi extremamente importante para a minha relatoria do Marco Legal das Startups e Empreendedorismo Inovador. Agradeço a todos os participantes e garanto que cada demanda será analisada e considerada por mim. Agora é trabalhar para a votação do dia 24 — apontou o senador em sua conta em uma rede social após o evento.

Entre as sugestões apresentadas durante a consulta pública estão a possibilidade de enquadramento das startups no Simples Nacional e pedidos para que a tributação sobre essas empresas inovadoras permita a dedução do capital de risco da base de tributação.

Participaram o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), o deputado federal Vinícius Poit (Novo-SP), relator do texto na Câmara, e o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa. O público participou por meio do chat do YouTube, que estava sendo monitorado pela equipe do senador.

De iniciativa do deputado JHC (PSB-AL) e outros 18 parlamentares, o projeto foi aprovado pela Câmara, como substitutivo, em dezembro de 2020. A proposta cria medidas de estímulo à captação de recursos por empresas jovens que investem em inovação. Entre outros pontos, regulamenta a atuação do investidor-anjo, que receberá uma remuneração pelo dinheiro que aplicou na empresa, mas não será considerado sócio e não terá poder de decisão ou responderá pelas obrigações e dívidas do negócio.

Segundo a proposta, as startups devem ter receita bruta de até R$ 16 milhões no ano anterior e até dez anos de inscrição no CNPJ. Além disso, precisam declarar, em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar 123, de 2006).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pacheco reúne governadores para discutir agenda prioritária

 


Da Redação | 12/02/2021, 12h37

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou nesta sexta-feira (12) de reunião remota do Fórum de Governadores, para abrir formalmente as conversas com os mandatários das 27 unidades da Federação sobre a agenda prioritária dos estados no Parlamento. Na discussão, questões urgentes, como as medidas para o combate aos efeitos da covid-19, com distribuição da vacina a toda a população e ações voltadas para a proteção social, como a retomada do auxílio emergencial.

Aos governadores, Pacheco voltou a defender que o auxílio emergencial é uma "exigência" da situação no momento e que vai trabalhar, junto à equipe econômica do governo e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para que as propostas de emenda à Constituição (PECs) que estabelecem um protocolo fiscal sejam aprovadas.

— É uma prioridade do Senado e deve ser também da Câmara. É uma realidade e não vamos fugir dela. A outra realidade, aflitiva, é o anseio das pessoas vulneráveis, extremamente necessitadas, de ter o socorro do Estado — disse.

O presidente do Senado também afirmou que vai trabalhar em pautas que busquem o equilíbrio fiscal, com o objetivo de ajudar estados e municípios a equilibrar as contas, tendo como contrapartida a recuperação da capacidade de pagamento. O tema será pauta de uma próxima reunião com os governadores, quando serão discutidos pontos da reforma tributária.

— Sou um municipalista e defenderei sempre as pautas de interesse dos entes federados, principalmente naqueles temas que asseguram esse equilíbrio. E essa discussão estará dentro dos pontos da reforma tributária, que é essencial para o país — afirmou.

Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Comissões permanentes serão instaladas a partir do dia 23

 


Elisa Chagas | 12/02/2021, 13h42

Das 13 comissões permanentes do Senado, 9 já têm datas marcadas para instalação. No dia 23, reúnem-se as Comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE), às 10h; de Serviços de Infraestrutura (CI), às 11h; de Assuntos Sociais (CAS), às 11h; de Direitos Humanos (CDH) às 11h30; de Relações Exteriores (CRE), às 12h; e Senado do Futuro (CSF), às 14h. Já no dia 24, reúnem-se as comissões de Meio Ambiente (CMA), às 9h; de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), às 10h; e de Ciência e Tecnologia (CCT), às 11h. Nessas reuniões devem ser eleitos presidente e vice de cada colegiado.

As reuniões de instalação serão na Sala 7 da Ala Alexandre Costa, exceto a da CI, que será realizada na Sala 3. Também na Sala 3 deverão ocorrer as reuniões, quando os trabalhos das comissões forem retomados, segundo anunciou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na quarta-feira (10) .

— Aos poucos vamos iniciar o trabalho das comissões no Plenário 3, onde funciona a Comissão de Constituição e Justiça, que tem um aparato tecnológico para fazer também reuniões semipresenciais. Então, prevalece a regra do ano passado: a prioridade dos projetos que venham diretamente ao Plenário, permitindo que outros projetos possam ser debatidos nas comissões da Casa, com o início das atividades nessas comissões — afirmou Pacheco.

Composição

Pacheco também divulgou o quantitativo das bancadas dos partidos no dia 1º deste mês para a distribuição das vagas nas comissões. É com base nesses números que o presidente da Casa designa os integrantes de cada colegiado, após indicação dos líderes partidários, seguindo o critério de proporcionalidade da bancada. 

— Para fins de cálculos de proporcionalidade e tendo em vista os senadores titulares na composição da Casa, são as seguintes bancadas dos partidos em referência a 1º de fevereiro: MDB (15); PSD (11); Podemos (9); Progressistas (7); PSDB (7); Democratas (6); PT (6); Cidadania (3); PDT (3); PL (3); Pros (3); PSL (2); Rede (2); Republicanos (2); PSB (1) e PSC (1).

As maiores comissões, como a de Educação (CE) e a de Assuntos Econômicos (CAE), têm 27 senadores cada. Já as menores, como a de Meio Ambiente (CMA), a de Desenvolvimento Regional (CDR) e a de Ciência e Tecnologia (CCT), têm 17 senadores cada.

Além das comissões permanentes, o Senado conta com uma Comissão Diretora, formada pelos integrantes da Mesa. Cabe ao colegiado, entre outras atividades, organizar o funcionamento da Casa, tratar de questões administrativas e fazer a redação final das proposições aprovadas pelos senadores.

Veja aqui todas as comissões em funcionamento no Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pacheco diz que auxílio emergencial deve sair em março e por até 4 meses

 


Guilherme Oliveira | 12/02/2021, 15h52

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse nesta sexta-feira (12) que espera a implantação de um novo auxílio emergencial pelo governo federal já no mês de março, podendo durar até junho. O valor ainda não teria sido decidido.

A declaração veio depois de reunião entre Pacheco, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. Além do auxílio, a conversa girou em volta da vacinação contra a covid-19 e das reformas econômicas.

— Externamos aos ministros o desejo e expectativa do Congresso em relação a este momento. As prioridades absolutas são vacina e auxílio. Só deixarão de ser prioridades quando a pandemia acabar — afirmou Pacheco.

Na quinta-feira (11), questionado por senadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu que metade da população brasileira já estaria vacinada até junho. Para Pacheco, a instalação da Comissão Mista de Orçamento nesta semana, para votação do Orçamento de 2021, deve facilitar esse objetivo, abrindo caminho para mais investimento na vacinação.

Para viabilizar o auxílio, o presidente do Senado pretende inserir uma “cláusula de calamidade” na proposta de emenda constitucional para o novo pacto federativo (PEC 188/2019). O dispositivo permitiria abrir espaço fiscal e orçamentário para as despesas decorrentes do novo auxílio. Ele quer ver a PEC aprovada no início de março.

— É fundamental que haja uma cláusula de calamidade pública para que tenhamos condições de fazer a flexibilização necessária para que haja o auxílio. Vamos trabalhar no decorrer do Carnaval e submeter a proposta ao Colégio de Líderes na quinta-feira [18] — explicou Pacheco, sem detalhar como funcionaria a cláusula.

Ajuste fiscal

Além do novo Pacto Federativo, o Senado se comprometeu a encaminhar as PECs emergencial (PEC 186/2019, que permite o corte de despesas obrigatórias) e dos fundos constitucionais (PEC 187/2019, que desvincula recursos ligados a fundos), enquanto a Câmara avança as reformas tributária (PEC 45/2019) e administrativa (PEC 32/2020). Segundo Pacheco e Lira, essa demonstra que o Congresso “está fazendo a sua parte” para viabilizar as medidas de combate à pandemia e aos seus efeitos.

— Serão tratadas com a maior rapidez possível, com transparência adequada e com o maior esforço, para que possamos perpassar este momento e dar garantia aos mais vulneráveis e uma estabilidade econômica previsível ao Brasil. Faremos o que estiver ao nosso alcance — afirmou Arthur Lira.

Lira também disse que a Câmara trabalhará em cima de medidas legislativas para facilitar o trâmite de vacinas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas não adiantou detalhes.

O ministro Paulo Guedes avaliou a reunião como “extraordinariamente construtiva” e assegurou o compromisso do governo com a saúde da população — na forma da vacinação e do auxílio emergencial — e com a responsabilidade fiscal, representada pelas reformas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto que prevê depósitos voluntários no Banco Central aguarda votação na Câmara

 


Da Redação | 12/02/2021, 17h08

Aguarda votação na Câmara dos Deputados o projeto que autoriza o Banco Central (BC) a receber depósitos voluntários remunerados das instituições financeiras. O texto do Projeto de Lei (PL) 3.877/2020 foi aprovado em novembro pelo Senado, na forma de um substitutivo (texto alternativo) apresentado pela relatora da matéria, senadora Kátia Abreu (PP-TO).

O texto a ser votado na Câmara consta da lista com mais de 30 propostas em tramitação no Congresso consideradas prioritárias pelo governo. A lista foi entregue pelo presidente Jair Bolsonaro aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, no último dia 3, durante a cerimônia de reabertura dos trabalhos legislativos.

Para a senadora Kátia Abreu, a aprovação do PL 3.877/2020 favorece a estabilidade da dívida pública, tendo em vista que o Banco Central vai poder receber depósitos de bancos e remunerá-los com juros da taxa Selic, em vez de emitir mais títulos para aumentar a dívida bruta brasileira.

— Precisamos corrigir essa distorção para que possamos continuar fazendo a nossa política fiscal e monetária tranquilamente, sem afetar a dívida bruta — afirmou Kátia Abreu.

Os depósitos no Banco Central são uma forma de controle da liquidez (disponibilidade de dinheiro) da economia e de preservação da estabilidade da moeda. O órgão recolhe parte do dinheiro aplicado nos bancos pelos correntistas, de forma a conter a pressão inflacionária e sustentar a taxa de juros.

Há duas modalidades de depósitos: à vista (provenientes de depósitos em dinheiro) e a prazo (provenientes de aplicações, como a poupança). Os depósitos a prazo são remunerados, ou seja, os bancos recebem uma compensação pela entrega do dinheiro.

Atualmente, o Banco Central trabalha com depósitos compulsórios nas duas modalidades (estabelecendo uma porcentagem obrigatória que os bancos devem entregar das suas aplicações) e com depósitos voluntários à vista (não remunerados). O PL 3.877/2020, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), abre caminho para os depósitos voluntários a prazo, com a sua correspondente remuneração.

O PL 3.877/2020 aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que irá designar o relator da proposição naquela Casa.

Interpelação

Em dezembro, os deputados federais receberam interpelação judicial que aponta supostos efeitos negativos da aprovação do PL 3.977/2020. A interpelação foi apresentada pela Auditoria Cidadã da Dívida (ACD).

A ACD argumenta que o texto legaliza a remuneração da sobra de caixa para bancos com recursos públicos, sem estabelecer nenhum limite para essas operações. Ao autorizar essa prática, argumenta a ACD, o texto compromete toda e qualquer possibilidade de redução dos juros de mercado no Brasil.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto recria programa de manutenção do emprego e renda por mais 180 dias

 


Da Redação | 12/02/2021, 17h13

Para evitar demissões durante a pandemia, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda poderá ser reestabelecido por mais 180 dias. É o que propõe o projeto de lei (PL) 6/2021, do senador Rogério Carvalho (PT-SE). Pela proposta, as empresas, em vez de demitirem, façam acordos com os empregados para reduzir salário, jornada ou suspender o contrato de trabalho. O programa havia sido criado por meio da MP 936/2020, as permissões foram prorrogadas duas vezes, mas perderam a validade em 31 de dezembro de 2020, com o término do estado de calamidade pública.

Ao justificar o projeto, Rogério Carvalho observa que o início das vacinações no país foi um importante passo na busca pelo retorno à normalidade, tanto na vida social quanto na econômica. Entretanto, o senador ressalta que processo de retomada a normalidade é demorado e o isolamento social ainda é necessário para evitar o contágio do coronavírus, o que afeta as empresas.

“Nesse sentido, apresentamos o presente projeto de lei que visa restabelecer os termos da MP 936/2020, visando socorrer empresas, especialmente as pequenas e médias, na solução de um dos seus maiores problemas, a quitação da folha de pagamento. Deste modo, atuamos nos dois lados do problema, na manutenção do emprego formal e na sobrevivência das empresas”, argumenta o senador.

O senador Paulo Paim (PT-RS) advertiu, em entrevista à Rádio Senado, que a taxa de desemprego está em mais de 14%, o maior índice desde 2012, podendo chegar a 17%. Para Paim, a proposta de Rogério Carvalho representa socorro e solidariedade aos brasileiros em tempos de insegurança.

—  Dificuldades decorrentes da pandemia, que infelizmente continua, a pandemia está aí. Vai na linha de garantir empregos e auxiliar na manutenção da atividade econômica, gerando renda para o trabalhador e o devido lucro para o empregador. O senador Rogério Carvalho resgata o texto da MP 936 e faz correções importantes, como a negociação coletiva de trabalho. Em uma boa negociação, ambas as partes são beneficiadas. Todas as medidas para gerar e manter empregos são bem-vindas — declarou.

Benefício mensal

De acordo com a proposta, será criado o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, a ser custeado com recursos da União. O benefício será de prestação mensal e devido a partir da data do início da redução da jornada de trabalho e o salário ou da suspensão temporária do contrato de trabalho. O valor terá como base de cálculo o valor mensal do seguro-desemprego, e não impedirá a concessão e nem alterará o valor do seguro-desemprego. O recurso poderá ainda ser acumulado com o pagamento, pelo empregador, de ajuda compensatória mensal.

A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garantia provisória no emprego, prevista no programa, sujeitará o empregador ao pagamento de indenização, além das parcelas rescisórias do benefício. A medida não se aplica em casos de pedido de demissão ou dispensa por justa causa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Fiscais da Adepará investigam foco de doença de Mormo em Ulianópolis

 


Doença que pode ser transmitida ao homem, Mormo não tem tratamento e requer o sacrifício do animal infectado

12/02/2021 18h14 - Atualizada em 12/02/2021 18h59
Por Aycha Nunes (ADEPARÁ)

O serviço veterinário oficial realiza investigação para identificar a provável origem do foco de doença de Mormo em Ulianópolis, no Sudeste do Pará. Nesta sexta-feira (12), fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) coletaram material para exame de um animal com a confirmação da doença, que precisou ser sacrificado, a fim de verificar o estado dos outros cavalos da propriedade rural. A Secretaria Municipal de Saúde de Ulianópolis foi notificada, pelo fato de Mormo ser uma zoonose, que pode ser transmitida ao homem.

As amostras de sangue coletadas serão encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Recife (LFDA/PE), onde serão feitos testes de triagem e complementares para o diagnóstico de Mormo, conforme preconiza a Portaria nº 35, de 17 de abril de 2018, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secretaria de Defesa Agropecuária.

A propriedade onde o cavalo contaminado estava foi interditada para trânsito de equídeos (cavalos, jumentos e burros), e será desinterditada após dois exames negativos consecutivos no intervalo de 21 e 30 dias em toda a tropa, conforme estabelece a Instrução Normativa nº 06/2018. 

O serviço oficial da unidade de atendimento da Adepará em Ulianópolis, coordenado pelo fiscal estadual agropecuário Roberto Oliveira, também repassou orientações sobre o Programa Estadual de Sanidade Equídea (Pese), com ênfase em Anemia Infecciosa Equina, Mormo e trânsito e cadastramento de propriedades com criação de equídeos.

Doença bacteriana - Mormo ou “lamparão” é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que afeta mais frequentemente equídeos (cavalos, asnos e mulas), mas podendo ser contraída pelo homem. É uma infecção transmitida por secreções nasais, orais, oculares, fezes e urina de animais infectados.

A bactéria entra no organismo pela pele e mucosas dos olhos e nariz. Casos esporádicos podem ocorrer principalmente em atividades profissionais relacionadas ao manejo desses animais ou manipulação de amostras contaminadas, infectando médicos veterinários, tratadores de equinos, funcionários de abatedouros e laboratoristas.

Os profissionais expostos e pessoas que têm contato com animais suspeitos ou com equipamentos contaminados devem usar equipamentos de proteção individual (EPIs), como luva, máscara, óculos e avental.

No homem, os sintomas gerais são febre, dores musculares, dor no peito, rigidez muscular e dor na cabeça. Podem ainda ocorrer lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e diarreia. Não há vacina disponível contra a doença. A prevenção envolve a identificação e eutanásia do animal infectado, cremação do corpo e total desinfecção da área de criação dos animais.

O transporte de animais deve estar acompanhado da Guia de Trânsito Animal (GTA) e, de acordo com a finalidade, dos exames negativos de Anemia Infecciosa Equina e Mormo, juntamente com atestado de vacinação contra a Influenza equina.

AGÊNCIA PARÁ 

Estado avança com as obras de manutenção e conservação da PA-320

 


A região Nordeste do Pará vem sendo beneficiada com outras obras de infraestrutura rodoviária, essenciais para a mobilidade e o desenvolvimento econômico

12/02/2021 18h58 - Atualizada em 12/02/2021 21h14
Por Kátia Aguiar (SETRAN)

A Rodovia PA-320, no Nordeste do Pará, recebeu nova camada de asfalto na quinta-feira (11). O serviço de conservação e manutenção da rodovia visa garantir maior segurança a quem utiliza a estrada, que dá acesso a vários municípios da região, incluindo Castanhal e São Francisco do Pará. Com 16 quilômetros de extensão, a rodovia se interliga com as PA-242 e PA-136. As obras vão continuar com a sinalização em toda a via.

Segundo o secretário de Estado de Transportes, Adler Silveira, o trabalho de conservação e manutenção da PA-320 ocorreu no trecho urbano da rodovia, na entrada e saída de Castanhal, “garantindo maior fluidez do trânsito e proporcionando maior segurança para quem utiliza as estradas paraenses”.

Ainda no Nordeste do Pará, o governo do Estado avança na construção e pavimentação de um trecho de 56 quilômetros da PA-256, uma das obras de infraestrutura de transporte mais importantes para o agronegócio na região. A obra integra a primeira etapa, das quatro previstas, do projeto de construção da ponte sobre o Rio Capim.A Rodovia PA-320 já recebe mais uma camada de asfalto, para garantir mais segurança à populaçãoFoto: Divulgação

A PA-256 é uma das rodovias mais extensas do Pará, com mais de 360 km, e tem influência em nove municípios: Mocajuba, Cametá, Igarapé-Miri, Moju, Tailândia, Acará, Tomé-Açu, Ipixuna do Pará e Paragominas. Também interliga mais seis rodovias em toda sua extensão: PA-151, PA-451, PA-150, PA-140, BR-475 e BR-010 (Belém-Brasília).Outras rodovias da região passam por obras essenciais à garantia da mobilidade e do escoamento da produçãoFoto: Divulgação

Transporte e economia - Outra obra importante para a região Nordeste é a construção e pavimentação da PA-252, importante rota de escoamento da produção. A obra, que está em fase de execução, inclui construção e pavimentação de 63 km da rodovia, que tem seu início no porto de Abaetetuba e chega à BR-010, tendo em seu percurso a interceptação das rodovias PA-151, PA-140, PA-127 e, futuramente, com as rodovias PA-124 e PA-108.Frentes de trabalho da Setran estão trabalhando em vários pontos da região NordesteFoto: Divulgação

Entre as obras previstas para a melhoria da trafegabilidade no Nordeste há ainda a construção e pavimentação da rodovia Perna Leste, entre a Alça Viária e a PA-140, e conservação e manutenção da PA-318, entre a PA-136 e o distrito de Marudá, em Marapanim. Estão previstas ainda a construção de 18 pontes em concreto armado e de dois postos de fiscalização de controle de peso na região.Com 16 quilômetros de extensão, a PA-320 se interliga com as PAs 242 e 136Foto: Divulgação

Conservação - Equipes da Secretaria de Estado de Transportes (Setran) mantêm várias frentes de trabalho para garantir a conservação e manutenção da PA-483 (Alça Viária) e a Perna Sul. Há uma equipe no trevo Alça Viária, no sentido do Trevo do Acará (Perna Sul). A via receberá serviços desde os primeiros 2,8 quilômetros ao KM-33. Outra equipe está no trecho da travessia do Arapari/Rotatória Alça Viária, entre os KM-12 e KM-19.

Uma terceira equipe executa a manutenção e conservação do Trevo Alça Viária ao Trevo do Acará, até a Perna Sul.

AGÊNCIA PARÁ 

Programa Obesidade Zero chega a 51 procedimentos em apenas quatro meses

 


A iniciativa pioneira do Governo do Pará acelera o acesso gratuito à cirurgia bariátrica, realizada nos hospitais públicos Jean Bitar e Galileu, em Belém

12/02/2021 21h14 - Atualizada em 13/02/2021 20h09
Por Carol Menezes (SECOM)

Em quatro meses de implantação, o Programa Obesidade Zero, do Governo do Pará, realizou 51 procedimentos de cirurgias bariátricas no Hospital Jean Bitar, em Belém, com assistência no pré e pós-operatório, oferecido por equipe multiprofissional composta por psicólogos, endocrinologistas, nutricionistas, pneumologistas, cardiologistas, anestesistas e assistentes sociais, além de cirurgião plástico para cirurgia reparadora.

Nas consultas, os pacientes recebem orientações sobre dieta alimentar, retorno às atividades laborais, realização de exercícios físicos e cuidados locais com o procedimento, bem como orientação psicológica em relação aos novos hábitos.

As cirurgias, quando indicadas pela equipe médica, são realizadas nos hospitais públicos estaduais Jean Bitar e GalileuFoto: Marcelo Seabra / Ag.Para

O médico Carlos Armando Ribeiro, cirurgião bariátrico responsável pela coordenação do “Obesidade Zero”, explica que mesmo durante a pandemia de Covid-19 foi possível manter o cronograma de procedimentos, ainda que em menor número do que previa a meta inicial, de 40 por mês. O perfil do paciente candidato à cirurgia inclui Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 com comorbidades ou maior que 40, com ou sem comorbidades. A intensidade do preparatório cirúrgico depende das doenças associadas.

"Trata-se de um pré-operatório diferente de outras cirurgias. Além do acompanhamento multidisciplinar que confirma se o caso é cirúrgico ou clínico, não é incomum que alguns pacientes, inclusive, precisem perder peso antes de operar, diminuindo os riscos da cirurgia, por vezes até mesmo com o auxílio da implantação de um balão. Atualmente, fazemos 20 procedimentos ao mês, justamente por conta da necessidade dessa preparação. A rotatividade da cirurgia aumentou muito, encurtou o tempo de espera, mas há muitos cuidados prévios e específicos, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS)", detalha o médico. Antes do programa, a média de bariátricas realizadas pela rede pública era de oito ao mês.

Eficiência - Se ocorrer tudo bem na cirurgia, o paciente retorna para avaliações em 15 dias, um mês após o procedimento, em três meses, seis meses e, finalmente, faz somente consultas anuais. "Ele já sai do hospital com a dieta pós-cirúrgica, sabendo o que vai comer nos primeiros 30 dias. Havendo alguma intercorrência nesse período inicial, o suporte é no próprio ‘Jean Bitar’, e o que geralmente ocorre, quando ocorre, são complicações perioperatórias relacionadas às doenças ligadas à obesidade, e também devido aos riscos da pandemia", detalha o médico Carlos Armando Ribeiro.

A médica Gabriela Pinage Soares, 26 anos, se inscreveu no programa em setembro passado, e no dia 29 de dezembro fez a cirurgia, pesando 108,7 kg. Ela havia tentado fazer pelo plano de saúde, mas a carência lhe exigiu mais um ano e meio de espera. Ela ficou impressionada com a rapidez do sistema público. "Da última vez que me pesei já havia perdido 14,6 kg. Sou da área da Saúde, e lembro de me surpreender, a cada consulta, com o quanto tudo era organizado, com o quanto as pessoas trabalham de bom humor, te ajudando realmente a fazer as coisas da melhor forma", relata. "Achei muito bacana essa iniciativa de zerar as filas, e acho que o tratamento mesmo de obesidade deve ser mais expandido, inclusive na linha da prevenção", sugere Gabriela Soares.

Funcionamento - O Programa Obesidade Zero busca acelerar o acesso gratuito à cirurgia bariátrica a pacientes diagnosticados com a necessidade de intervenção médica. O programa pretende realizar 480 cirurgias bariátricas por ano no sistema público de saúde, por meio de videolaparoscopia. Pioneira no Brasil, a iniciativa tem como público-alvo o paciente obeso, com ou sem outros problemas de saúde. Todos precisam passar por uma avaliação médica para saber se há indicação para o procedimento. As cirurgias são realizadas nos hospitais públicos Jean Bitar e Galileu, que integram a rede estadual de saúde na capital paraense.

O primeiro passo para o paciente ser atendido é acessar, pelo site da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o hotsite do Programa, desenvolvido em parceria com a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa).

No ambiente virtual é possível esclarecer dúvidas sobre o procedimento e fazer uma autoavaliação, por meio do cálculo do IMC, e também respondendo a algumas perguntas, que informarão ao paciente, naquele mesmo momento, se ele tem ou não indicação para fazer a cirurgia bariátrica.

Se houver necessidade, é possível marcar o atendimento pelo próprio site e receber a confirmação do hospital, informando dia e horário que deverá comparecer à consulta. De forma rápida e prática, o paciente terá acesso a sua avaliação médica. No site, o usuário consegue ainda acessar o Guia Cirurgia Bariátrica.

São candidatas à cirurgia bariátrica pessoas com Índice de Massa Corporal igual ou superior a 40 kg/m2, e aqueles com IMC entre 35 e 40 kg/m2 que tenham pelo menos uma doença associada à obesidade - diabetes, pressão alta, colesterol alto, gordura no fígado, artrose ou doenças nos vasos sanguíneos das pernas.

AGÊNCIA PARÁ