quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Ferroeste fecha 2020 com lucro e movimentação recordes

 Todos os resultados da Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A) foram positivos em 2020. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa bateu recordes históricos de movimentação total de cargas, de grãos, de contêineres e também teve o maior lucro operacional desde a sua criação, em 1996. Pela malha ferroviária passa a produção agropecuária do Oeste paranaense até Guarapuava, para que seja exportada pelo Porto de Paranaguá.

Os bons números que já tinham sido conquistados em 2019, o primeiro da história em que a ferrovia fechou no azul, foram todos superados no ano passado. O lucro operacional, já descontadas as depreciações, foi de R$ 1,27 milhão em 2020, quase três vezes mais que no ano anterior, quando a Ferroeste lucrou R$ 453 mil. O Ebitda, que calcula a gestão operacional da empresa, subiu 5,88% no período.

Foram movimentadas pela malha ferroviária 1,38 milhão de toneladas de produtos, 21,3% a mais que em 2019. A produção recorde de soja do Paraná na última safra refletiu nesse resultado. Sozinho, o grão representou 56% de toda a movimentação da ferrovia, com 778 mil toneladas carregadas em 2020, um incremento de 50% com relação ao ano anterior. Puxado pela commoditie e com uma participação menor de milho seco (17 mil toneladas), o transporte de 795 mil toneladas de grãos em geral também foi recorde, 22,5% a mais que em 2019.

“Com um olhar para o futuro e uma gestão de qualidade, a Ferroeste deixou de ser uma empresa que dava prejuízo anualmente e passou a bater recordes de movimentação e de faturamento”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Quem mais ganha com essa eficiência é o setor produtivo paranaense, que pode contar com uma modal mais seguro e mais barato para transportar a enorme produção agropecuária do Estado”.

Outro produto de destaque foram as proteínas animais, transportadas em contêineres refrigerados até o Porto de Paranaguá. Pela malha da Ferroeste passaram 341,3 mil toneladas de contêineres frigoríficos, um aumento de 25% com relação a 2019. A empresa também movimentou 99,9 mil toneladas de cimento ensacado, 101,4 mil toneladas de fertilizantes a granel e 2,8 mil toneladas de calcário – todos produtos que seguem para o Interior – além de 42,1 mil toneladas de contêineres vazios.

OPERAÇÕES – Os bons resultados da empresa nos últimos dois anos vêm de uma combinação de fatores, explica o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves. O primeiro foi o planejamento estratégico, para tornar a Ferroeste viável economicamente, diminuindo os custos de operação da malha. Outra questão foi o melhor atendimento ao setor produtivo, com o aumento no volume de cargas movimentadas.

Para isso, a empresa firmou em 2020 um acordo com a Rumo Logística para ceder o direito de passagem pelos trilhos, para ampliar a capacidade de escoamento e diminuir o tempo de transporte. Atualmente, a multinacional é responsável pela operação entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá, enquanto a Ferroeste administra o trecho ferroviário entre Cascavel e Guarapuava.

“Mais do que as locomotivas e vagões, a Ferroeste é uma empresa de logística, responsável pelo transbordo e armazenamento dos produtos e pela administração de um terminal de cargas de 1,7 mil metros quadrados, em Cascavel, do pátio de Guarapuava e de 248 quilômetros de trilhos entre esses dois extremos”, disse Gonçalves. “Todas as melhorias administrativas que fazemos são para que nossos clientes diminuam os custos logísticos e gastem menos tempo no escoamento de seus produtos”.

Sandro Alex, secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, afirmou que os resultados foram alcançados com responsabilidade na operação e olhar voltado para o futuro. “O lucro operacional é mais uma confirmação da eficiência da Ferroeste, que tem um histórico de quase 30 anos com números deficitários. Conseguimos apresentar, mesmo diante do quadro de pandemia, um novo salto, combinado ao recorde de movimentação no Porto de Paranguá", acrescentou.

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Estudos para a implantação da Nova Ferroeste avançam

As melhorias operacionais da Ferroeste fazem parte de um novo momento para o ramal ferroviário paranaense e para a história da própria companhia. Até o final deste ano, o projeto da Nova Ferroeste, que prevê a expansão de mais de mil quilômetros da malha ferroviária e a ligação entre o Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá, irá a leilão na Bolsa de Valores.

Os estudos prévios para o projeto estão sendo elaborados. A previsão é que os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica (EVTEA-J) fiquem prontos em setembro e o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) seja finalizado em novembro, para que então a ferrovia seja privatizada.

Ao todo, serão implantados 1.285 quilômetros de trilhos, incluindo o trecho entre Maracaju (MS) e o Porto de Paranaguá e um ramal ferroviário entre Foz do Iguaçu e Cascavel, além de nove terminais de carga nos dois estados.

A futura ferrovia irá aproveitar o traçado atual da Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava, e modernizará a descida da Serra do Mar, cujo trecho usado atualmente foi construído ainda no século XIX. A previsão é movimentar, já no primeiro ano de funcionamento, até 40 milhões de toneladas por ano no chamado Corredor Oeste de Exportação, que vai até o porto, além de 10,6 milhões de toneladas anuais no terminal de Maracaju e 10 milhões de toneladas no de Cascavel.

A Nova Ferroeste será estratégica para o País, sendo que o projeto foi qualificado como prioritário no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. A inclusão garante celeridade na articulação com as entidades intervenientes, aquelas que acabam envolvidas nos processos de licenciamento, como o Ibama, a Funai, o ICMBio e Incra.

Os estudos levam em conta todas essas variantes, e estão sendo elaborados para ter o menor impacto possível em comunidades indígenas, quilombolas, assentamentos e unidades de preservação. Outra preocupação é com as áreas urbanas, evitando trechos que cruzem as cidades. Em Curitiba, por exemplo, os trilhos serão todos desviados, sem a passagem de trens por cruzamentos que podem gerar acidentes.



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Pelo segundo ano consecutivo, Ferroeste fecha 2020 com lucro e movimentação recordes . Foto: Alessandro Vieira/AEN
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Copel incentiva troca de 23 mil eletrodomésticos

 Quem possui equipamentos elétricos que estão pesando na conta de luz agora tem a oportunidade de substituí-los por aparelhos novos, pagando menos por isso e ainda garantindo economia mensal nas faturas de energia. A Copel lança nesta quarta-feira (10) o projeto “Trocou, Economizou”, em parceria com a rede varejista Colombo – que venceu a licitação promovida pelo Programa de Eficiência Energética (PEE). A primeira etapa começa com a possibilidade de troca para dois modelos de geladeiras de duas portas, a preços em média 45% menores. O desconto é um bônus custeado pela Copel, sob a condição de entrega do equipamento antigo, a fim de retirar de circulação eletrodomésticos ineficientes no consumo de energia elétrica.

O projeto prevê ainda outras etapas, com a concessão de bônus na compra de geladeiras de uma e duas portas, congeladores e aparelhos de ar-condicionado, somando um total de 23 mil eletrodomésticos e 25 mil kits de lâmpadas para venda avulsa. Além disso, toda compra de eletrodoméstico deve ser acompanhada pela entrega de sete lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, que serão trocadas por lâmpadas de led, mais eficientes e econômicas. Todo material recolhido será destinado ao descarte ambientalmente correto, em um processo de logística reversa que permite o aproveitamento dos resíduos.

De acordo com o presidente da Companhia, Daniel Slaviero, o projeto foca nos equipamentos de maior impacto potencial de economia. "Além do desconto no ato da compra do aparelho novo, o consumidor terá uma redução importante na sua conta de luz, já que os eletrodomésticos ligados à refrigeração são responsáveis por uma das maiores parcelas das contas residenciais e comerciais", explica.

A ação é realizada pelo Programa de Eficiência Energética da empresa, que há 20 anos atua sob regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no combate ao desperdício de energia, através do financiamento para a renovação de equipamentos em prédios públicos, entidades beneficentes, comércio e indústrias, além da promoção de atividades educativas e de conscientização da população.

As lojas Colombo participaram de uma concorrência para execução do projeto, que tem participação aberta aos clientes adimplentes atendidos pela Copel, sejam pessoa física ou jurídica.

As informações detalhadas sobre o projeto “Trocou, Economizou” estão disponíveis na página www.colombo.com.br/copel, e a compra poderá ser feita nas lojas da rede no Paraná, ou pelo televendas 0800 644 4114. É importante observar que o projeto trabalha com estoque limitado de produtos, e as entregas são feitas em até 90 dias após a compra.

Os equipamentos antigos deverão ser entregues no momento da recepção do produto novo adquirido, e cada participante poderá comprar apenas um produto, em até duas categorias disponíveis. O equipamento disponibilizado pelo cliente no ato da troca deve ser semelhante ao que está sendo comprado e ter ao menos cinco anos de uso. No caso do ar-condicionado, serão aceitos apenas equipamentos de janela, para troca pelo modelo split.



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Copel incentiva troca de 23 mil eletrodomésticos antigos . Foto: VALDENIR DANIEL CAVALHEIRO/ Copel
Governo do Paraná 

Estado promove curso de prevenção de acidente de trabalho

 

A Secretaria de Estado da Administração e Previdência, por meio da Escola de Gestão do Paraná, está com inscrições abertas para o curso “Prevenção e Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)”.

Desenvolvido pela Escola de Gestão em parceria com o Departamento de Saúde do Servidor, o curso possui carga horária de 4 horas, totalmente online, ofertado de forma gratuita e realizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem da Escola de Gestão do Paraná.

O chefe de Perícia Médica do Estado, Fernando F. Castellano Jr., diz que o curso foi preparado em caráter informativo, objetivando maior agilidade e suporte aos servidores vitimados por acidente de trabalho.

Tem por objetivo conscientizar os servidores sobre a importância da prevenção e capacitá-los quanto ao preenchimento correto da CAT.

Para Aline Albano Justus, diretora da Escola de Gestão do Paraná, este é um curso destinado a todos os servidores, pois acidentes podem acontecer com todos e a todo momento.

As inscrições são permanentes, feitas diretamente no Ambiente Virtual de Aprendizagem (www.ead.pr.gov.br) e o servidor tem 10 dias para finalizar o curso a partir da sua inscrição.

SERVIÇO: Curso Prevenção e Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Público-alvo: Todos os servidores do Estado do Paraná.

Período de Inscrição: Inscrições permanentes.

Período de Realização: 10 dias a partir da inscrição.

Carga Horária: 4 horas.

Valor: Gratuito.

Local de Realização: Ambiente Virtual de Aprendizagem da Escola de Gestão do Paraná (EaD).

Certificado pela Escola de Gestão do Paraná.



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Estado promove curso de prevenção de acidente de trabalho
Governo do Paraná 

Está disponível no site do Instituto Água e Terra o Informe Mineral do Paraná

 

O Instituto Água e Terra, órgão vinculado a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, divulgou mais um informe mineral do Estado do Paraná (Informe Mineral 01/2021), com todas as informações sobre a produção mineral paranaense de 2019. O documento foi produzido pela Divisão de Geologia do Instituto. A base de dados é do Relatório Anual de Lavra (RAL), com elementos inseridos pelos mineradores na Agência Nacional de Mineração (ANM).

De acordo com os números apresentados, em 2019 foram comercializadas 51,15 milhões de toneladas de minério - 33,54 milhões de toneladas de minério beneficiado e 17,61 milhões de toneladas de minério bruto. O valor da comercialização total resultou em R$ 1,10 bilhão, o total de R$ 816,56 milhões de minérios beneficiados e R$ 287,99 milhões de minério bruto.

A construção civil foi um dos setores que mais movimentou a extração mineral no período. Foram 31,26 milhões de toneladas de brita e areia utilizados diretamente em edificações e para a elaboração de artefatos de cimento e concreto; argila para a elaboração, principalmente, de tijolos e telhas, e saibro para revestimento de estradas.

Naquele ano, o Paraná produziu 6,15 milhões de toneladas de cimento, dos quais 3,79 milhões foram consumidos no próprio Estado, segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Considerando a população estimada pelo Ipardes/IBGE, de 11,43 milhões de habitantes, o consumo per capita destes minérios foi de 2,73 toneladas por paranaense.

Foram comercializados 18,38 milhões de toneladas de rochas carbonáticas na produção de cimento, corretivo agrícola e cal (calcário e dolomito); rochas britadas, saibro, rochas ornamentais, areia, argilas, talco, feldspato, carvão mineral, fluorita, ouro, entre outras denominações.

O informe mostra, ainda, que o Estado do Paraná produziu 4,53 milhões de toneladas de corretivo agrícola, dos quais, 3,41 milhões ficaram no mercado interno estadual. As informações são da Associação Brasileira dos Produtores de Corretivo Agrícola.

POTENCIAL - Segundo o diretor de Gestão Territorial do IAT, Amílcar Cavalcante Cabral, os dados refletem o potencial do Estado na extração mineral e o desempenho da economia. “O Paraná é um grande produtor de insumos minerais não metálicos para uso direto na construção civil e toda a sua produção é praticamente industrializada no próprio estado”, disse o diretor.

COMPARATIVO - A produção mineral relativa ao ano de 2019 supera toda a produção agrícola do Estado, excetuando a da cana-de-açúcar que representa quase 50% dos demais cultivos (a produção agrícola do Paraná em 2019 foi de 84,22 milhões de toneladas; a cana de açúcar alcançou 41,66 milhões de toneladas).

A comercialização dos 18,38 milhões de toneladas de rochas carbonáticas, em 2019, é equivalente a toda produção de soja ou de milho do Estado. Neste mesmo ano o Paraná produziu 16,32 milhões de toneladas de soja e 16,51 milhões de toneladas de milho, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – Ipardes.

O Informe Mineral 01/2021 publicado pode ser acessado em http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Economia-Mineral em Informe Mineral.



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Está disponível no site do Instituto Água e Terra o Informe Mineral do Paraná. Foto: IAT
Governo do Paraná 

Paraná está entre estados mais rápidos para abertura de empresas

 

O Paraná é um dos três estados em que o empreendedor leva menos tempo para abrir a própria empresa, com média de 1 dia e 6 horas. O balanço é do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, divulgado no começo de fevereiro, e faz referência ao terceiro quadrimestre de 2020. O tempo é bem melhor do que a velocidade média do Brasil, de 2 dias e 13 horas, e da região Sul, de 2 dias e 17 horas.

O Paraná reduziu em 2 dias e 8 horas o tempo de abertura de empresas em relação ao segundo quadrimestre de 2020. Somente o tempo relativo à etapa de registro reduziu 73,1%, resultado das ações que agilizaram as análises empenhadas pela Junta Comercial (Jucepar). No relatório anterior, o Estado ocupava a 24ª colocação.

O tempo do Paraná é a soma do prazo de viabilidade (12 horas), melhor do País, e registro (18 horas), quinto maior. A diferença é de apenas 4 horas em relação a Goiás e de 1 hora na comparação com Sergipe, que lideram o ranking. A viabilidade é a autorização de exercer a atividade no local pretendido e o registro na Junta Comercial é a etapa de obtenção do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

“Temos uma Junta Comercial 100% digital, o que facilita o trabalho dos empreendedores, e estamos estimulando cada vez mais os paranaenses com crédito, liberdade econômica, capacitação profissional e um ambiente favorável para trabalhar. O Paraná quer crescer cada vez mais nesses indicadores e abandonar aquele histórico de processos pendentes e que atrasam a vida de quem quer gerar renda”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O estudo também mostra que Paraná se recuperou do baque mais intenso da pandemia, no segundo quadrimestre do ano passado. No primeiro quadrimestre o tempo de viabilidade era de 1 dia e 3 horas e de registro de 1 dia e 5 horas, contemplando 2 dias e 8 horas para abrir uma empresa. No segundo quadrimestre o Estado apresentava viabilidade de 18 horas e registro em 2 dias e 19 horas, com 3 dias e 14 horas de prazo, com leve piora em relação ao cenário anterior.

“Esse crescimento só foi possível graças aos esforços da Junta Comercial junto aos municípios e agência regionais. Tivemos um ano difícil em vários sentidos, mas mostramos novamente organização, inovação, e que somos abertos a novas oportunidades de negócio”, disse o presidente da Junta Comercial do Paraná, Marcos Rigoni.

Segundo ele, a agilidade para a constituição foi um dos motivos que influenciou o bom resultado de 2020, somado à continuidade das ações do programa Descomplica, com dispensa de alguns protocolos para empresas de baixo risco e integração de sistemas para agilizar o licenciamento de microempreendedores individuais (MEI).

“E a expectativa é ainda melhor para os próximos anos com a sanção, em dezembro de 2020, da Lei Estadual de Liberdade Econômica; a consolidação dos registros automáticos; atualizações constantes nas classificações de risco e o processo continuado de simplificação dos procedimentos”, acrescentou Rigoni. “Estamos mais abertos e mais colaborativos com os empreendedores. É uma conquista muito importante para o Paraná”.

CIDADES – A redução da burocracia e a agilidade de processos e atendimento foram impulsionados por Curitiba, líder entre as capitais do País, com salto de 23 posições. Na cidade o tempo médio de abertura de empresas é de apenas 22 horas.

Segundo o Ministério da Economia, Curitiba avançou não só pela melhoria nas análises de registro efetuadas pela Junta Comercial do Estado, mas também pela agilidade nas análises dos pedidos de viabilidade no município, maior parte dessas sendo realizadas de forma automática.

O Paraná também tem Sarandi (2º) e Cianorte (3º), na região Noroeste, no ranking das cidades mais rápidas do País fora das capitais, com 5 horas e 21 minutos e 6 horas e 53 minutos, respectivamente. As duas só perdem para Santa Fé do Sul (SP), com 3 horas e 24 minutos.

Em termos de viabilidade, o Paraná tem cinco das dez cidades com menor tempo desperdiçado para colocar nos trilhos um projeto. Sarandi é destaque nacional, em primeiro lugar, com 53 minutos, em média. Cianorte (4ª), Curitiba (5ª), Cascavel (7ª) e Foz do Iguaçu (8ª) completam a lista. Os outros cinco municípios são paulistas.

TIPOS DE EMPRESAS – De acordo com o Mapa de Empresas, a Sociedade Empresária Limitada apresentou a segunda maior queda no tempo de abertura no terceiro quadrimestre de 2020. O tempo de abertura foi de 2 dias e 13 horas, implicando em queda de 10 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020. Quando comparado com o terceiro quadrimestre de 2019, houve queda no tempo em 2 dias e 7 horas.

O Paraná tem tempo médio de 1 dia e 2 horas, com variação de menos 2 dias e 15 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020, nesse quesito. É o segundo melhor resultado do País, atrás apenas de Goiás (1 dia e 1 hora).

O Estado também é destaque entre Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), com 1 dia e 5 horas, variação de menos 2 dias e 2 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020. Em todo o Brasil, o tempo de abertura de Eireli foi de 2 dias e 13 horas, implicando em queda de 4 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020. Quando comparado com o terceiro quadrimestre de 2019, houve queda no tempo em 2 dias e 3 horas.

EMPRESAS ATIVAS – O Paraná tem 1.403.320 empresas ativas, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O saldo, segundo o Ministério de Economia, foi de 158,6 mil empresas em 2020, atrás apenas dos mesmos três entes federativos.

NACIONAL – O tempo para abertura de empresa no Brasil é, em média, de 2 dias e 13 horas, um recorde no registro histórico, com redução de 8 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020 e redução de 1 dia e 22 horas (43,0%) em relação ao final de 2019.

Em 2020 foram abertas 3.359.750 empresas no Brasil, que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Somente no terceiro quadrimestre de foram abertas 1.186.256 empresas, aumento de 5,7% em relação ao segundo quadrimestre. Os resultados revelam um saldo positivo de 2.315.054 empresas abertas em 2020, com um número total de 19.907.733 empresas ativas.

MAPA – O Mapa de Empresas do Brasil é uma ferramenta disponibilizada pelo Governo Federal que fornece indicadores relativos ao quantitativo de empresas registradas no País e ao tempo médio necessário para abertura. Ele se debruça sobre os dois primeiros passos do processo, viabilidade e registro.

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Na comparação com janeiro de 2019, paranaense ganha 7 dias e 10 horas

A evolução do Paraná é ainda mais relevante na comparação com janeiro de 2019. Na época, o tempo de abertura de empresas era de 8 dias e 16 horas, o que caiu para 1 dia e 6 horas no resultado do terceiro quadrimestre de 2020. O impacto mais relevante era de registro, que demorava mais de 7 dias e agora é feito em apenas meio dia. A viabilidade, que girava em torno de 23 horas, caiu para 18 horas.

Em janeiro de 2019 a discrepância entre os municípios também era consideravelmente maior. Em Campo do Tenente, na Região Metropolitana de Curitiba, o prazo era de 81 horas (3,3 dias), menor do Estado. Em Morretes, no Litoral, de 1.061 horas (44 dias).

Segundo o último indicador, Corbélia, Jussara, Rebouças, Jardim Alegre, Ibema, Sengés e Nova Santa Rosa atingem menos de 1 hora. Quase a metade dos 399 municípios ajuda o empreendedor a abrir uma empresa em menos de um dia.



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Paraná está entre estados mais rápidos para a abertura de empresas. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
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Investimentos do Governo do Paraná aumentaram 21% em 2020

 A boa gestão fiscal do Estado propiciou ao Governo do Paraná aumentar em 20,9% o volume de investimentos em 2020, na comparação com 2019. O valor empenhado, que somou R$ 3,1 bilhões, foi financiado principalmente com o superávit financeiro do ano anterior, além de recursos para empréstimos e um rígido controle de gastos. “Enfrentamos queda na arrecadação de ICMS mas nosso controle de caixa, somado aos repasses extras da União aos estados, permitiu investimentos em várias áreas e um valor significativo em obras”, explica o secretário Renê Garcia Junior.

No ano passado, lembra, também houve a suspensão da dívida com a União (Lei Complementar 173), o que permitiu aplicar R$ 600 milhões, que deixaram de ser pagos pelo Estado, em saúde e assistência social.

Em termos nominais, o Paraná é o segundo que mais investiu no ano passado em todo o país, atrás apenas de São Paulo (R$ 8 bilhões), segundo dados do Tesouro Nacional divulgados nesta quarta-feira pelo jornal Valor Econômico. Na Região Sul, por exemplo, Santa Catarina fechou o ano com R$ 1,3 bilhão e o Rio Grande do Sul com R$ 864 milhões em investimentos.

DESTAQUES – Esse cenário permitiu ao Governo do Estado realizar investimentos em obras e infraestrutura. Parceria do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) garantiu 12 novas obras para rodovias estaduais, num valor de R$ 409,8 milhões – como a PR 364 (Irati-São Mateus do Sul), a duplicação do trecho Maringá-Cianorte, a duplicação da PR-445 no trecho Londrina-Irerê e o acesso à PR-912, em Coronel Domingos soares, dentre outros.

Além disso, foram investidos mais R$ 263,5 milhões em obras rodoviárias com recursos do orçamento. Houve execução de serviços na duplicação da PR-092, a Rodovia dos Minérios, entre Curitiba e Almirante Tamandaré, obra que inclui dez pontes e quatro viadutos, novas vias marginais e execução de pavimento de concreto na via central. Outros destaques foram a retomada do Contorno de Francisco Beltrão e do Contorno de Palotina, obras que aguardavam desapropriações para ter continuidade.

Na área da Habitação, R$ 55 milhões foram destinados a novos empreendimentos de moradias populares em várias regiões do estado.

Na Saúde, o Governo do Estado fez frente ao combate à pandemia: ativou 3 mil novos leitos, acelerou a construção de três hospitais regionais (Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã) e comprou insumos e equipamentos para as equipes médicas em todos os 399 municípios. Houve a compra de 11 milhões de EPIs e a implantação de um novo laboratório de testagem e da Telemedicina.

Já na área social houve a implantação do Cartão Comida Boa, alcançando quase 800 mil pessoas em situação de vulnerabilidade com auxílio para a compra de alimentos.



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Investimentos do Governo do Paraná aumentaram 21% em 2020. PR-445. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Governo do Paraná 

Portas abertas para reaprender a enxergar o mundo

 


“A pior cegueira é a mental, que faz com que não reconheçamos o que temos à frente”. A frase do escritor José Saramago resume a vida de Raimundo Nonato, do TRE-RN, deficiente visual

TRE - RN (Raimundo Nonato)

Desde pequeno, o servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) Raimundo Nonato Fernandes da Silva se acostumou a enfrentar as dificuldades da vida com resiliência, fé e perseverança. Nascido em Mossoró (RN), município a 280 quilômetros de Natal, capital do estado, ele viveu a infância e a adolescência na comunidade Estrada da Raiz, antiga favela da cidade, com alto nível de criminalidade e pobreza. Foi lá que Raimundo viu a mãe, dona Francisca das Chagas, perder cinco dos sete filhos, ainda bebês, para a desnutrição e a desidratação, bem como por falta de vacinação.

Veja o depoimento de Raimundo Nonato Fernandes da Silva.

Logo pequeno, ele percebeu que as dificuldades da vida existiam para serem superadas. Raimundo viu o avô, dois tios-avôs, três tios e o pai (Seu Luís Gonzaga) perderem a visão aos poucos, devido ao descolamento da retina causado por uma doença congênita. Ele, que também tem a mesma doença, em 2002, com 24 anos, perdeu a visão do olho esquerdo e, aos 38 anos, em 2015, já trabalhando no TRE-RN, a do olho direito.

Mas o mundo também se abriu para ele, mesmo com tantas adversidades. Filho de pai analfabeto e mãe semianalfabeta, Raimundo relata que os livros foram sua tábua de salvação. “Éramos realmente muito pobres. Não tínhamos televisão, nem mesmo rádio. Ler era a minha fuga, a única coisa que eu podia fazer para aprender sobre o mundo e para me afastar das influências e distrações da minha comunidade, algo, aliás, que se revelou muito bom para mim e para minha família. Sempre vi na educação a porta para eu sair daquele ambiente”, afirma.

Sonho realizado

Em 2005, já formado em Matemática e exercendo a profissão de professor de cursinho, ele soube do concurso do TRE e resolveu tentar a sorte. Ao pedir a um colega o Código Eleitoral para estudar, chegou a ser avisado de que “era melhor nem tentar, pois era muito difícil e havia muita concorrência, por ser o primeiro concurso do Tribunal no estado”.

Mas Raimundo já estava acostumado com os “nãos” da vida, e sabia o que precisava fazer para ir atrás de seus sonhos: estudar. Não foi surpresa quando ele passou no concurso, e a felicidade foi tamanha que ele se lembra da sensação de se achar rico. “O salário era tão mais alto do que eu já havia recebido na vida que minha sensação foi de estar rico mesmo e, com ele, pude ajudar meus pais”, conta.

Nos primeiros anos de Tribunal, Raimundo ficou lotado no cartório do município de Janduís. Dois anos depois, em 2007, foi para o cartório eleitoral de Currais Novos, onde atualmente é chefe.

Antes e depois

O servidor conta que a vida dele no Tribunal se divide em antes e depois de 2015. “Fiquei dois anos afastado, devido à perda completa da visão, e voltei em 2017. Enfrentei muitas dificuldades ao voltar. Não apenas de readaptação ou de acessibilidade, mas de julgamento de colegas e chefias que achavam que eu não era mais capaz. O meu maior desafio foi convencer as pessoas de que eu podia continuar trabalhando mesmo com a deficiência visual. São as pessoas a maior barreira para quem tem alguma deficiência”, ressalta.

Segundo Raimundo, foram os filhos, Thales (8) e Heitor (13), e a esposa, Érica, com quem é casado há 14 anos, a força que precisava para seguir em frente. “Eu precisava dar um bom exemplo para os meus filhos e mostrar que todo mundo tem dificuldades na vida, e que o que faz a diferença é o modo como você as enfrenta. Eu não tinha a opção de desistir, nunca tive: era preciso seguir em frente, de cabeça erguida, com fé de que conseguiria”, lembra.

Ele revela que o começo dessa adaptação não foi fácil. Raimundo estranhou os sintetizadores de voz, teve que literalmente aprender a andar no escuro, a escutar mais a vida e a “enxergar” o mundo de forma diferente.

“Mas soube desde pequeno que isso não seria o fim do mundo. Era me levantar e recomeçar. As pessoas só têm a exata noção do que é uma deficiência grave quando acontece com ela ou com alguém muito próximo. Se não, isso é uma abstração. Para mim, sempre foi uma realidade na minha família e tive em todos eles [familiares] bons exemplos de superação”, ressalta.

Este texto faz parte da série “Nós somos a Justiça Eleitoral”, que vai mostrar a todos os brasileiros quem são as pessoas que trabalham diariamente para oferecer o melhor serviço ao eleitor. A série será publicada durante todos os dias de fevereiro, mês em que se comemora o aniversário de 89 anos de criação da Justiça Eleitoral.

MM/LC, DM

Você sabe o que é mandato eletivo? O Glossário Eleitoral explica

 


Com mais de 300 verbetes, serviço disponível no Portal do TSE é fonte de consulta para estudantes e cidadãos

Glossário Eleitoral

Disponível no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Glossário Eleitoral Brasileiro esclarece ao cidadão que mandato eletivo é o exercício das prerrogativas e o cumprimento das obrigações de cargos específicos por um período de tempo determinado por lei.

A habilitação para a investidura e a posse no cargo eletivo – seja nas esferas do Poder Executivo, seja nas do Poder Legislativo federal, estadual ou municipal – ocorre com a vitória em uma eleição.

De acordo com o Glossário, depois de vencer a disputa nas urnas, a Justiça Eleitoral concede ao candidato um diploma, atestando a legitimidade para tomar posse e para exercer as funções relativas ao cargo para o qual foi eleito.

O serviço

Glossário Eleitoral Brasileiro explica ao cidadão o significado de mais de 300 expressões utilizadas pelos operadores da Justiça Eleitoral. O serviço mostra a evolução do processo eleitoral e das próprias eleições no país.

Os verbetes do Glossário são fontes permanentes de consulta para estudantes e interessados e estão distribuídos em ordem alfabética, o que facilita a pesquisa pelo usuário.

EM/LC, DM