quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Governo de Goiás e OVG distribuem quase 140 mil benefícios a pessoas vulneráveis

 


Número é referente a cadeiras de rodas, fraldas infantis e geriátricas, enxovais de bebê e outros itens doados em 2020. Quantidade de doações aumentou 71% em relação a 2019. Distribuição ajuda a levar dignidade e melhorar qualidade de vida de moradores dos 246 municípios goianos

 
 

Vítima de um derrame cerebral, a aposentada Nadina Nunes de Godoi, de 59 anos, diz que os benefícios recebidos da OVG ajudam a ter mais conforto no dia a dia

O Governo do Estado, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), aumentou em 71%, em 2020, o repasse de benefícios aos cidadãos em situação de vulnerabilidade, se comparado com o ano anterior. Com isso, o  Governo reafirma o seu compromisso com uma política social forte capaz de melhorar consideravelmente a vida das pessoas em situação de risco social.

Em 2019, primeiro ano da atual gestão, foram realizados 80 mil atendimentos e, em 2020, o número saltou para 137 mil 92. Entre os benefícios doados pela OVG estão: cadeiras de rodas (modelos padrão, reforçada e higiênica), colchões d’água e de caixa de ovo, muletas, bengalas, fraldas geriátricas e infantis, enxovais de bebê, leite (fórmula infantil), cestas básicas, cobertores e malhas compressiva. 

Os atendimentos incluíram, também, a realização de exames de DNA para reconhecimento de paternidade. Eles foram realizados em parceria com o Ministério Público e a Defensoria Pública. 

Com essas ações, foram beneficiados moradores dos 246 municípios goianos. Entre eles, está  Nadina Nunes de Godoi, aposentada, de 59 anos, que vive com a sobrinha e três sobrinhos-netos em uma casa simples, em uma viela às margens do córrego Anicuns, no Setor São José, em Goiânia. Ela sofreu um AVC, mais popularmente conhecido como derrame cerebral, em outubro do ano passado, e ficou com sequelas que a impedem de andar.

A família, que se sustenta apenas com o salário mínimo de Nadina, não tinha condições de comprar a cadeira de rodas e a de banho, o colchão caixa de ovo e as fraldas geriátricas que a aposentada passou a precisar diariamente. “Foi um alívio ganhar esses benefícios da OVG. Só de fraldas, ela usa um pacote por dia. Além disso, tem a medicação de uso constante”, declara Gesislene de Morais Godoi, sobrinha de Nadina.

Já a aposentada lembra que os benefícios que ganhou da Organização lhe ajudam a ter mais conforto no dia a dia. “Sou muito agradecida à equipe da OVG. Minha sobrinha foi muito bem tratada lá, foi lá e já voltou, no mesmo dia, com as coisas que eu precisava”, diz Nadina.

Segundo a presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, primeira-dama Gracinha Caiado, com o apoio do governador Ronaldo Caiado, a OVG tem ampliado, dia a dia, o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social, e levado doações a populações que nunca tinham sido beneficiadas nos 73 anos de existência da Organização. 
 
“É sempre gratificante quando podemos fazer o bem ao próximo, a força que a solidariedade nos proporciona é um dos melhores sentimentos que existem. Nosso trabalho é contínuo para que os benefícios da OVG possam chegar a todos aqueles que precisam”, afirma Gracinha Caiado. 

A diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, ressalta que a atual gestão da OVG melhorou a qualidade dos benefícios. “A cadeira de rodas que distribuímos hoje, por exemplo, é muito superior, mais resistente e confortável. O enxoval de bebê entregue às gestantes vulneráveis é confeccionado com tecidos de melhor qualidade e contam com mais peças. Todos os produtos são adquiridos e fabricados pensando na dignidade e no conforto de quem vai receber, declara.

Como solicitar
   
Estar em situação de vulnerabilidade social e residir em um dos 246 municípios goianos são critérios fundamentais para receber benefícios da OVG. A Organização prioriza o atendimento de idosos, crianças e pessoas com deficiência.   
 
Para quem mora na capital, a solicitação de doações deve ser feita na sede da OVG, na Avenida T-14, nº 249, no Setor Bueno. Quem reside no interior, deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de seu município, que fará o pedido para a OVG. É necessário apresentar a Folha do Resumo do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); documento de identificação com foto do beneficiário e CPF; comprovante de endereço e de renda da pessoa favorecida e de quem resida com ela e tenha mais de 18 anos de idade. 

Para pedidos de enxoval de bebê, é necessário estar a partir do quinto mês de gravidez e apresentar o Cartão da Gestante ou ultrassom recente. Já quem precisa de auxílios ortopédicos e fraldas geriátricas tem que apresentar, ainda, relatório médico, do fisioterapeuta ou do terapeuta ocupacional que indique o tipo de benefício e que justifique a necessidade do uso. 

As malhas compressivas são feitas sob medida. Por isso, é necessário um encaminhamento médico. Para os casos de solicitação de exames de DNA, primeiramente o processo judicial deverá ser aberto no Ministério Público ou na Defensoria Pública. O próprio órgão, a partir da demanda, irá contactar e repassar o caso à OVG. 

A solicitação e a retirada dos benefícios não precisam ser obrigatoriamente feitas pelo favorecido com a doação. É possível que isso seja realizado por algum de seus familiares, mediante a comprovação do parentesco via documentação. 
   
O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Para facilitar o acesso da população aos benefícios, a OVG conta com o Plantão Social. Por meio de atendimento telefônico, pelo número (62) 3201-9439, as pessoas podem obter informações e tirar dúvidas sobre as doações. Em 2020, o Plantão Social recebeu uma média mensal de 750 ligações e 500 mensagens via WhatsApp. 

Quem busca a OVG é atendido pelo Serviço Social da Gerência de Voluntariado e Parcerias Sociais (GVPS), que faz um trabalho de escuta e identificação de todas as necessidades que possam ser supridas pela instituição. Além disso, é feita a orientação e o encaminhamento do cidadão a políticas públicas que promovam o bem-estar e tragam mais dignidade e qualidade de vida para os mais vulneráveis.

Foto: Henrique Luiz

Fonte: Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) – Governo de Goiás

Ipasgo Solidário: colaboradores doam sangue para o Hemocentro

 


Das 8h às 16h, 60 colaboradores serão voluntários em ação que acontecerá no estacionamento do Instituto. O objetivo é reforçar o estoque do Hemogo, no momento em que os bancos de sangue passam por desabastecimento, por causa da Covid-19. Estima-se que, em 2020, o medo da doença pode ter causado uma diminuição da ordem de 15% a 20% no total de doações de sangue em comparação a 2019

 
 

Estima-se que, em 2020, o medo da doença pode ter causado uma diminuição da ordem de 15% a 20% no total de doações de sangue em comparação a 2019

 

O Governo de Goiás, por meio do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), realiza, nesta quinta-feira (11/02), o Ipasgo Solidário, uma campanha interna de doação de sangue, em parceria com o Hemocentro de Goiás (Hemogo). A unidade móvel ficará estacionada, das 8h às 16h, na garagem do Instituto, recolhendo sangue de 60 colaboradores voluntários agendados previamente.

O objetivo é reforçar o estoque do Hemogo, neste momento em que os bancos de sangue de todo o País estão passando por desabastecimento, por causa da pandemia de Covid-19. O Ministério da Saúde estima que, em 2020, o medo da doença pode ter causado uma diminuição da ordem de 15% a 20% no total de doações de sangue em comparação a 2019.

A parceria entre o Ipasgo e o Hemocentro vem desde 2014. A novidade deste ano é que, a partir de agora, a ação acontecerá a cada três meses. As datas serão escolhidas de acordo com a agenda do Hemogo, bem como do plano de assistência, e divulgadas com antecedência.

A Hemorrede Pública de Goiás é responsável por fornecer sangue e hemocomponentes para mais de 200 unidades de saúde em todo o Estado. A demanda média por bolsas de sangue é de aproximadamente 4 mil unidades.

Critérios para doar:

- Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos, (menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal);

- Pesar no mínimo 50 kg;

- Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas três  horas que antecedem a doação.

- Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas;

- Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;

- Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional emitida por classe).

Impedimentos temporários:

- Gripe, resfriado e febre, aguardar 7 dias após o desaparecimento dos sintomas;

- Período gestacional;

- Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;

- Amamentação (até 12 meses após o parto);

- Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;

- Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem doação);

- Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;

- Ter estado exposto a situações de risco acrescido para doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).

Critérios definitivos de impedimento:

- Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos idade;

- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatite B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas ao vírus HTLV I e II, e doença de chagas;

- Uso de drogas ilícitas injetáveis;

- Malária.

Intervalo entre uma doação e outra:

Homens: 2 meses (máximo de 4 doações no período de 1 ano).

Mulheres: 3 meses (máximo de 3 doações no período de 1 ano).

*Quando se doa sangue, são realizados testes para identificar doenças infecciosas que podem ser transmitidas pela transfusão de sangue: tipagem sanguínea, hepatite B e C, Sífilis, Doença de Chagas, HIV e HTLV I e II. Após a análise de sangue, todos esses exames são entregues ao doador, no prazo de 30 dias. Para tanto, o doador deve ir, pessoalmente, no Hemocentro com documento original com foto em mãos.

Serviço:

Assunto: Ipasgo Solidário – Campanha de Doação de Sangue

Quando: quinta-feira (11/02), das 8h às 16h

Onde: Estacionamento do Ipasgo – Avenida 1ª Radial, nº 586, Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

Fonte: Ipasgo-GO

Hutrin alerta para riscos da gravidez na adolescência

 


Profissionais da unidade do Governo de Goiás esclarecem sobre os perigos da desproporção cefalopélvica e das complicações pré-eclâmpsia e obstétricas 

 
 

Risco de gravidez é maior em menores de 16 anos ou quando a primeira menstruação ocorreu há menos de 2 anos

A maternidade é um momento esperado na vida de muitas mulheres. No caso das mais jovens, é um período de transição, marcado por diversas mudanças, dúvidas e inseguranças. Quando esse processo ocorre na fase da adolescência, pode ser ainda mais desafiador, com muitas mudanças físicas, mas também emocionais.

De acordo com o cirurgião-geral Daniel Flávio Cabriny de Almeida, do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), a gravidez na adolescência pode apresentar fatores de risco para mãe e para o bebê, entre eles, o duplo anabolismo – competição biológica entre mãe e o feto pelos mesmos nutrientes. O risco acontece principalmente em menores de 16 anos ou quando a ocorrência da primeira menstruação foi há menos de dois anos.

“O corpo da mulher adolescente está em fase de formação. Há outros fatores de risco como: a bacia não estar desenvolvida o suficiente para o parto. Pode ocorrer pré-eclâmpsia ou desproporção pélvica-fetal e até complicações obstétricas durante o parto, como uma cesariana de urgência”, ressalta o médico.

Fatores pré-existentes como diabetes, doenças cardíacas ou renais e doenças agudas, como dengue, zika, toxoplasmose podem agravar os quadros. É preciso estar atenta também aos acompanhamentos pré-natais e à rotina mensal ao médico.

“Na gravidez precoce tem-se o risco de doenças hipertensivas. O feto também corre o risco de nascer prematuro e com complicações como má-formação do pulmão. Por isso, falamos da importância de uma gravidez planejada”, afirma ainda o médico.

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), existem cerca de 7,3 milhões de meninas e jovens grávidas no mundo, e 2 milhões têm menos de 14 anos.

Responsabilidade e frustrações

De acordo com a psicóloga do Hutrin, Polliana Alves, a gravidez na adolescência também pode trazer para a mãe alterações psicológicas, como não saber lidar com a responsabilidade e com as frustrações.
 
“Muitas adolescentes enfrentam a gravidez sozinhas, sem apoio dos companheiros ou dos pais das crianças. Há também a questão financeira que, muitas vezes, implica no abandono da escola”, destaca a psicóloga.

A profissional ressalta o risco de doenças emocionais, principalmente após o nascimento da criança. “A vida da adolescente passa a ser limitada, trazendo frustração às jovens mães. Esses fatores podem gerar depressão pós-parto, por exemplo”, alerta ainda.

Foto: Iron Braz

Fonte: Comunicação SES - Governo de Goiás 

Milho pode ganhar força na segunda safra em Goiás

 


Dados divulgados no Boletim Agro em Dados apontam valorização do cereal no mercado internacional e na demanda doméstica. O milho aparece como uma boa opção ao produtor na 2ª safra. Até agora, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela produção de 11,9 milhões de toneladas de milho, na safra 2020/2021, mantendo Goiás na 3ª posição entre os maiores produtores do grão

 
 

A produção de grãos em Goiás começa a dar destaque para o milho a partir do cenário que se desenha na safra 2020/2021. De acordo com dados apurados no Boletim Agro em Dados, publicado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o milho aparece como uma boa opção ao produtor na 2ª safra. O grão segue valorizado tanto no mercado externo, quanto na demanda doméstica, o que tem contribuído para o investimento na cultura.

Até agora, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela produção de 11,9 milhões de toneladas de milho, na safra 2020/2021, mantendo Goiás na 3ª posição entre os maiores produtores do grão. A área plantada deve chegar a 1,8 milhão de hectares e a produtividade esperada em 6,6 toneladas por hectare.

"Segundo a Conab, a semeadura do milho 1ª safra foi concluída em dezembro e, apesar da redução na produção e da área cultivada, em detrimento da soja, o prognóstico é de que o grão venha forte na 2ª safra, com expansão do cultivo", aponta o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto. Conforme mostra o boletim, isso se dá tanto pelos preços atrativos no mercado internacional e doméstico e também no plantio da safrinha, que deve suceder a 1ª safra de soja, cuja área sofreu expansão.

Preço e exportação
Dados do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), mostrados no Agro em Dados, apontam que o preço médio semanal da saca de milho (60 quilos), em 25 de janeiro, operou próximo a R$ 72. Além disso, o cereal possui o terceiro maior crescimento do Valor Bruto de Produção (VBP) de 2020, com a estimativa de R$ 10,4 bilhões (aumento de 39,5%, em relação à safra anterior) e expectativa de crescimento para 2021.

No ano passado, o Brasil embarcou 34,6 milhões de toneladas de milho, segundo dados do Ministério da Economia, sendo que, em Goiás, o cereal apareceu como terceiro produto do agro com maior participação no montante comercializado com outros países (10,3%), totalizando 653,1 milhões de dólares. Destaques para comercialização para Japão (21,4%), Vietnã (18%) e Taiwan (13,7%). Por outro lado, a demanda doméstica está aquecida, principalmente pela fabricação de rações destinadas à produção de proteína animal e de produtos para alimentação humana.

"Se levarmos em conta a dinâmica do mercado, os produtores terão bons motivos para investir na produção do milho", avalia Antônio Carlos. "Além disso, do lado do Estado, o Governo de Goiás tem buscado dar condições dos produtores desenvolverem suas lavouras, do pequeno ao grande produtor", explica.

Segundo o secretário, conforme orientação do governador Ronaldo Caiado, a Seapa e suas jurisdicionadas - Emater, Agrodefesa e Ceasa - têm buscado fortalecer o setor agropecuário e impulsionar a produção, em diversas vertentes. "Seja no apoio à agricultura familiar, que tem ajuda da Emater com os projetos de crédito rural e a assistência técnica; seja nos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) viabilizados pela análise da Seapa; ou do trabalho da Agrodefesa pela sanidade e padrão de qualidade, que contribui no processo de comercialização e exportação; entre outros. São várias frentes de atuação que contribuem para a dinâmica de investimentos", completa.

Outros dados
O Boletim Agro em Dados de fevereiro destaca, ainda, as principais produções agrícolas e pecuárias do Estado, incluindo bovinocultura, suinocultura, avicultura, leite, soja e, nesta edição, citros. Mostra também dados do trabalho desenvolvido pela Emater, Agrodefesa e Ceasa.

O boletim está disponível e pode ser acessado no link:

 https://www.agricultura.go.gov.br/files/AgroemDados21/FEVEREIRO2021-AGROEMDADOS.pdf

Fonte: Seapa– GO

Suspensão do feriado de Carnaval é aprovada pela Assembleia

 


Medida, de iniciativa do Executivo, é mais uma ação contra crise sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. Governo de Goiás também não vai decretar ponto facultativo na segunda-feira (15/02) e na quarta-feira (17/02). O expediente e todos os serviços da rede estadual, como Vapt-Vupt, Detran, Procon, Hemocentro e Saneago vão funcionar normalmente nesse período

 
 

Medida é mais uma ação contra crise sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. Governo de Goiás também não vai decretar ponto facultativo na segunda e na quarta

A Assembleia Legislativa aprovou na manhã desta quarta-feira (10/02), em segunda votação e última votação, projeto de lei do Executivo que suspende o feriado de carnaval no ano de 2021 nas repartições públicas do Governo de Goiás. A medida, defendida pelo governador Ronaldo Caiado, é mais uma ação no enfrentamento da emergência sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. A matéria segue agora para sanção e publicação no Diário Oficial do Estado. 

Dessa forma, além de estar suspenso o feriado do dia 16 de fevereiro, terça-feira de carnaval, o Governo de Goiás não vai decretar ponto facultativo nos dias 15 (segunda-feira) e 17 (quarta-feira) de fevereiro de 2021. O expediente e todos os serviços da rede estadual, como Vapt-Vupt, Detran, Procon, Hemocentro e Saneago vão funcionar normalmente nesse período.

A suspensão do feriado e a não decretação do ponto facultativo têm como objetivo evitar a ocorrência de aglomerações, tão comuns no período carnavalesco, e o deslocamento de pessoas que buscam, principalmente, os municípios turísticos do Estado para passar a folia.

“Nesse sentido, a presente propositura, somada aos esforços de todos os segmentos da sociedade, propiciará a redução da velocidade de propagação do novo coronavírus. Consequentemente, o sistema de saúde de Goiás estará menos carregado”, argumentou o governador Ronaldo Caiado no pedido de suspensão do feriado. A iniciativa se fez necessária porque, de acordo com o novo Estatuto do Servidor Público de Goiás, no artigo 269, da Lei 20.756, de 28 de janeiro de 2020, a terça-feira de Carnaval e a sexta-feira da Paixão passaram a ser considerados feriados no Estado.

Fonte: Casa Civil- GO

Caiado acompanha ex-prefeito Iris em vacinação contra Covid-19

 


Governador celebra início da vacinação para faixa etária que apresenta maior incidência de agravamento da doença. Iniciativa vai diminuir fluxo de pessoas em UTIs, destaca. Em Goiás, grupo corresponde a 54 mil pessoas, e todas serão contempladas com o imunizante. O governador celebra o início da vacinação contra a Covid-19 para pessoas com mais de 85 anos de idade que vivem fora de instituições de longa permanência

 
 

Caiado, ao lado do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, acompanhou vacinação do ex-prefeito Iris Rezende, que recebeu a primeira dose do imunizante contra Covid-19

O governador Ronaldo Caiado acompanhou, nesta quarta-feira (10/02), a vacinação do ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende contra a Covid-19. Aos 87 anos, ele recebeu a primeira dose do imunizante no ponto de atendimento instalado na Área 1 da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), em Goiânia. “Vocês presenciaram a alegria, a vontade de viver das pessoas mais idosas, a emoção que toma conta de todas as pessoas na espera da chegada da vacina. Então não há nada mais gratificante na vida”, avaliou.

O início da vacinação contra a Covid-19 para pessoas com mais de 85 anos de idade que vivem fora de instituições de longa permanência foi celebrado pelo governador. “Esta fase, para mim, tem uma relevância e uma importância ímpar”, declarou.

Segundo Caiado, nesta fase da vacinação, todos os 54 mil idosos no Estado de Goiás acima de 85 anos de idade serão contemplados. “É a incidência com maior exigência de leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e com maior percentual de letalidade. Então já é um trabalho para diminuir o fluxo de pessoas nas UTIs com agravamento do quadro clínico”, destacou. 

Segundo o governador, a destinação dos imunizantes para esta faixa etária resulta de uma série de tratativas e engajamento junto ao Ministério da Saúde. “Debati muito e lutei para que houvesse um regramento que desse prioridade às pessoas de faixa etária acima de 90 anos, agora já chegando em 85”, lembrou.

O ex-prefeito Iris Rezende chegou nas primeiras horas de atendimento para a imunização. Após ser vacinado, defendeu a importância da ciência para a medicina. “Quando os nossos cientistas avançaram na produção de vacinas para tantos males existentes sobre a face da terra, foi uma evolução extraordinária. De forma que nós devemos, nessa hora, voltar o nosso sentimento de gratidão aos cientistas a todos aqueles e aquelas que se dedicam à saúde da população”. disse.

Em nome dos goianienses, o ex-prefeito Iris Rezende agradeceu às lideranças políticas, entre elas, ao governador Ronaldo Caiado por “enfrentar todas as dificuldades” e buscar “a preservação da saúde da população”.

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que também acompanhou Iris, lembrou a estrutura montada no município, que dispõe de dois drive-thru e sete escolas municipais para a vacinação. Para ele é fundamental a conscientização daqueles que receberam as primeiras doses sobre o tempo necessário para concluir as etapas que a vacina requer para produzir anticorpos.

“A primeira dose não significa que ela (pessoa vacinada) está imune. Ela tomou a primeira dose, precisa ainda ter os cuidados e esperar os dias para a segunda dose. Além disso, precisa ter o cuidado e esperar mais 30 dias [após a segunda dose] para poder dizer que está imune”, concluiu o prefeito.

Fonte: Secom- GO

Blitz educativa vai atuar nas rodovias de acesso a Goiânia

 


As ações nesta quinta e sexta-feira (11 e 12), além de alertar para os cuidados necessários com o trânsito, educadores distribuirão mudas de árvores nativas do Cerrado. Nas abordagens, a importância do uso do cinto de segurança, uso do capacete e observância dos limites de velocidade.

 
 

Com o slogan “Trânsito e Meio Ambiente Andam Juntos", o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) realiza blitzes educativas nas principais rodovias de acesso a Goiânia. As ações serão nesta quinta e sexta-feira (11 e 12) e, além de alertar para os cuidados necessários com o trânsito, educadores distribuirão mudas de árvores nativas do Cerrado.

Durante os dois dias, serão realizadas atividades nas Brs 060 (saída Guapó) e 153 (Hidrolândia) e GOs 070 (Inhumas) e 020 (Bela Vista). Nas abordagens, educadores de trânsito do Detran-GO conversarão com condutores alertando para a importância do respeito às leis de trânsito, como o uso do cinto de segurança, uso do capacete, observância dos limites de velocidade e entre outros.

O projeto Trânsito e Ambiente Andam Juntos é uma iniciativa do Detran-GO que busca conscientizar a população sobre a importância da preservação. Os trabalhos são desenvolvidos em parceria com Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar.

Segundo a gerente de Educação de Trânsito do Detran-GO, Pablynne de Carvalho Melo, as plantas serão entregues a quem se comprometer em realizar o replantio. Além disso, a relação trânsito e meio ambiente está inserida na formação dos condutores.

Uma das maiores causas da poluição é a emissão de gases produzidos pelos veículos automotores, gerando a emissão dos gases efeito estufa, vilões do aquecimento global. Goiás tem frota de 4,18 milhões de veículos, sendo 1,25 milhão registrados em Goiânia. As árvores auxiliam na purificação do ar e ajudam a controlar o aumento da temperatura.

Programação
11/02 – BR 060 saída Guapó
11/02 – GO 070 saída Goianira
12/02 – BR 153 saída Hidrolândia
12/02 – GO 020 saída Bela Vista
17/02 – Av Mutirão com T/7
19/02 – Av Tocantins com Anhanguera
24/02 – Praça Tamandaré
26/02 – Av Anhanguera com Leste-Oeste

Fonte: Detran-GO

Goinfra inicia obras de restauração da GO-338, importante acesso a Pirenópolis

 


Ação do Governo de Goiás vai beneficiar destinos turísticos da região, como municípios de Alexânia, Abadiânia e Corumbá de Goiás. Presidente Pedro Sales também cumpriu agenda no Vale do São Patrício e Norte do Estado com vistoria de obras rodoviárias, do hospital regional e do aeródromo de Uruaçu

 
 

Pedro Sales, autorizou início da obra de recapeamento asfáltico da GO-338, que beneficiará cidades turísticas. (Foto: Leo Iran)

O presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales autorizou, nesta quarta-feira (10/02), o início da obra de recapeamento asfáltico da GO-338, no trecho entre Pirenópolis e Posse D´Abadia. A cerimônia foi realizada simbolicamente no Trevo de Planalmira e, em seguida, na Câmara Municipal de Abadiânia.

A ação do Governo de Goiás irá beneficiar importantes destinos turísticos da região, como os municípios de Alexânia, Abadiânia, Pirenópolis e Corumbá de Goiás. “Esta obra faz parte do pacote que nós chamamos de joias turísticas goianas”, citou Pedro Sales. Ele rememorou as intervenções na GO-118 e GO-239, na região de Alto Paraíso e na Chapada dos Veadeiros, e na GO-139, entre Caldas Nova e Rio Quente.

“Vou repetir o que o governador Ronaldo Caiado sempre fala. Estamos devolvendo Goiás aos goianos. Falo isto porque o início destas obras faz parte do contexto em devolver esta infraestrutura para o povo desta região”, afirmou Sales.

Já o prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo, reforçou a qualidade do trabalho de recapeamento realizado pela Goinfra e enalteceu a importância da rodovia para o turismo da região e para os moradores. “Toda esta ação dá tranquilidade para que as pessoas possam empreender em Abadiânia, Pirenópolis e região, e saber que terão segurança e conforto nas rodovias”, celebrou.

Em discurso, o prefeito também lembrou o respaldo e coordenação do governador Ronaldo Caiado e do presidente Pedro Sales com as demandas de Pirenópolis, “principalmente na questão da restauração das principais rodovias que ligam esta região turística”.

Vale do São Patrício e Norte Goiano

Pedro Sales também cumpriu uma extensa agenda no Vale do São Patrício e no Norte do Estado na terça-feira (09/02), para vistoriar ações do Governo de Goiás na GO-460, em São Patrício, na GO-334, em Carmo do Rio Verde, e na GO-338, em São Luiz do Norte. Ele esteve acompanhado do corpo técnico de engenheiros da agência.

Em Uruaçu, houve ainda a vistoria das obras do Hospital Geral e Maternidade (Hemu), dos trabalhos de manutenção na pista da GO-237, entre o entroncamento da GO-080 ao inicio do perímetro urbano do município, e dos serviços de manutenção do aeródromo local.

Fonte: Goinfra  GO

Governador quer agilizar conclusão do Anel Viário de Goiânia

 


Comitiva goiana, composta por Caiado, prefeito Rogério Cruz, representantes do legislativo e do setor empresarial, se reúne com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. “Discutimos, de forma conjunta e suprapartidária, os interesses que são de relevância para a população”, destaca governador.

 
 

Governador Ronaldo Caiado, ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, prefeito da capital, Rogério Cruz, representantes do legislativo e do setor empresarial em reunião para discutir conclusão do Anel Viário de Goiânia: “É algo que vai abrir uma expectativa nova de desenvolvimento”

O governador Ronaldo Caiado foi a Brasília, nesta quarta-feira (10/2), para discutir com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, medidas que possam agilizar a conclusão do Anel Viário de Goiânia. “É algo que a capital anseia há muito tempo e que vai abrir uma expectativa nova de desenvolvimento”, afirmou Caiado no encontro, que também teve a participação, presencial ou por videoconferência, de senadores, deputados, representantes do setor empresarial e outras autoridades.

Depois de fazer um retrospecto do projeto, que se arrasta por 25 anos e carece de um desfecho para dar fluidez ao trânsito, o governador disse que Goiás mostra unidade ao somar forças das classes política e empresarial na busca por soluções de problemas que afetam os goianos. “Discutimos, de forma conjunta e suprapartidária, os interesses que são de relevância para a população”, reconheceu.

Uma preocupação apresentada envolve a possibilidade de substituição da Concebra, empresa vencedora da licitação de um trecho da BR-153, mas que não tem cumprido as cláusulas previstas no edital. “Não tem sentido que ela queira continuar dando um prejuízo enorme a toda sociedade”, pontuou Caiado. Em resposta, o ministro falou do cuidado que o governo federal está aplicando na modelagem de novas concessões, justamente para evitar o imbróglio percebido no Anel Viário de Goiânia. “A concessionária já não tem mais condição de oferecer o serviço. Entendo que o projeto está encaminhado, a gente está estudando a modelagem da relicitação”, afirmou.

Ainda sobre o projeto, Caiado falou da necessidade de incluir um arco na BR-060, de aproximadamente 65 quilômetros, para desviar o trânsito da BR-153 até voltar a ela novamente, sem que os veículos tenham de passar pelos perímetros urbanos de Aparecida de Goiânia e da capital. “O fluxo muito pesado naquela região, e localidades circunvizinhas, provoca sobrecarga enorme, até no transporte coletivo. As pessoas pegam engarrafamentos de horas. Isso cria dificuldade para o crescimento organizado da capital.”

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, destacou que a conclusão do Anel Viário representa uma solução para vários problemas, especialmente no perímetro urbano da BR-153. “Muitas vidas foram ceifadas [naquele trecho] e gostaríamos muito de ter esse pedido atendido o mais breve possível”, solicitou. Ele reconheceu o apoio da bancada federal, que tem dado atenção às demandas da capital, e do governador. “Ele nos fortalece em Goiânia”, afirmou. Já o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira, salientou que a união de esforços “permitirá alavancar esse projeto e fazer com que vire realidade nos próximos anos.”

O senador Vanderlan Cardoso, que articulou a reunião, mencionou o interesse em comum da bancada parlamentar, governo do Estado, prefeituras, Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores em resolver a questão do Anel Viário de Goiânia. Ele ainda depositou confiança no ministro, no sentido de “dar uma solução” à demanda apresentada no encontro. “Essa sua credibilidade está resolvendo gargalos em estradas e ferrovias, como foi com a Norte-Sul”, frisou.

Freitas classificou a reunião como um encontro de “muito significado”. Lembrou que logo no início de 2019, em uma das primeiras audiências com Caiado, foi alertado sobre a situação crítica e de abandono da malha federal em Goiás. “Nós vimos, naquela oportunidade, alguns investimentos que estavam previstos e não teriam condições de execução, em função do estágio dos projetos. No entanto, tinha uma previsão orçamentária. Pedimos socorro e a bancada prontamente nos atendeu”, detalhou. Isso permitiu, ainda conforme o ministro, executar obras de recuperação emergenciais.

Ao fim, Caiado apostou no avanço na obra, uma vez que o governo federal tem conseguido resultados na área de infraestrutura, o que não se via há 30 anos. Citou, entre os exemplos, o bom andamento de projetos ferroviários no Estado, como a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), entre Mara Rosa e Água Boa (MT), e a implementação de um Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária, em Anápolis. “Vossa excelência assumiu essa luta em favor de Goiás, uma região com potencial ímpar, e diagnosticou isso com muita precisão, com o conhecimento amplo que tem da realidade do Estado”, disse ao ministro.

Estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; a secretária de Fomento Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o general Santos Filho; o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Lucas Vissotto. Ainda o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel; presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi; presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-GO), Ioav Blanche; o vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira; os deputados federais Flávia Morais, Adriano do Baldy, Elias Vaz, Francisco Jr, João Campos, José Mário Schreiner, Waldir Soares, José Nelto e Lucas Virgílio.

Por videoconferência, participaram os deputados federais Magda Mofatto e Zacharias Calil; o senador Luiz do Carmo; o ex-deputado federal Pedro Chaves, e os vereadores por Goiânia, Romário Policarpo e Sabrina Garcês.

Foto: Júnior Guimarães

Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

Pará realiza levantamento de detecção de praga da bananeira

 


Diagnóstico da Adepará, após pesquisa nas regiões produtoras, atestou que o fungo não está presente no solo do Pará, 8º maior produtor de bananas do País

10/02/2021 12h34 - Atualizada em 10/02/2021 15h11
Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Bananais avaliados pela Adepará nas regiões do Xingu, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia e Baixo Amazonas estão livres do FOC R4TFoto: Ascom / ADEPARANão está presente no Pará o FOC R4T (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense), fungo que pode permanecer no solo por até 30 anos e é considerada a praga mais destrutiva das bananeiras. É a conclusão do diagnóstico realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), após pesquisas nos plantios do estado. O Pará é o 8º produtor de banana no ranking nacional, o que demonstra a  importância social e econômica do produto para o Estado.

"A cultura da banana tem grande importância social e econômica na região Norte, pois é uma fruta bastante consumida, fazendo parte da alimentação diária da maioria da população. É uma fruta com alto teor nutricional, de fácil acesso, sendo cultivada por grandes, pequenos e médios produtores, proveniente da agricultura familiar. Assim, representa um forte complemento de renda para pequenos agricultores.", avalia a engenheira agrônoma Clara Angélica Brandão, Fiscal Estadual Agropecuário - Responsável Técnica do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia/Gerência e Pragas Quarentenárias.

O diagnóstico precisou ser feito devido ao registro da praga na América do Sul, em junho 2019, na vizinha Colômbia. Dessa forma, no Pará os levantamentos foram realizados entre agosto e dezembro de 2020, em cinco Regiões de Integração do Estado: Xingu, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia e Baixo Amazonas, totalizando 35 municípios amostrados e 684 propriedades inspecionadas, sobretudo nos municípios com maior área de produção de frutos de banana t5.

“O levantamento do FOC R4T teve como objetivo verificar a presença/ ausência da praga no Pará, e também realizar um diagnóstico fitossanitário da cultura da bananeira no estado do Pará”, informou o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo.

FUNGO

O FOC R4T (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense) é considerado a praga mais destrutiva das bananeiras e umas das dez pragas mais importantes na história da agricultura. Trata-se de um fungo de solo de rápida disseminação e alta agressividade. Nomes comuns para designar a praga são: Mal-do-Panamá; Murcha de Fusário; Fusariose da bananeira.

A ocorrência dessa doença desencadeia processos infecciosos que podem causar a morte da bananeira, que passa a não produzir frutos e morre. Nos países onde a praga está presente, devido aos consideráveis danos econômicos, sociais e ambientais é considerada a praga mais destrutiva do mundo nas últimas duas décadas.

Os principais sintomas da doença são: síndrome das folhas amarelas e saia (amarelecimento nas bordas das folhas mais velhas), abortamento das folhas jovens, mancha marrom no interior do pseudocaule, rachadura no pseudocaule e má formação do ramo.

A praga pode dispersar-se através de material vegetal (material de plantio, partes de plantas contaminadas), solo e água. Acredita-se que ventos acompanhados de chuva poderiam dispersar Foc, entretanto há carência de estudos que confirmem esta hipótese. Em lugares secos, o vento pode arrastar partículas de solo contaminado, o que pode ser um veículo de dispersão de FOC R4T.

ECONOMIA

O FOC R4T afeta a produção de bananas, a segurança alimentar e nutricional. Por tratar-se de uma fruta altamente saudável para a alimentação, a banana faz parte da cultura de muitos países da América Latina e Caribe, tornando-se frutas de alto valor econômico. Portanto, como o FOC ainda não tem cura e nem tratamento, tão pouco material resistente a ser utilizado, o grande desafio é a prevenção.

Atualmente, a praga está presente na Austrália, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Moçambique, Taiwan, Filipinas, Vietnam, Inglaterra, Israel, Jordânia, Onan, Paquistão e Colômbia. Nos países onde ela está presente, devido aos consideráveis danos econômicos, sociais e ambientais é considerada a praga mais destrutiva do mundo nas últimas duas décadas, logo seria uma ameaça para a indústria de bananas a sua presença no Pará.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), são produzidas mais de 1 milhão de bananas na região da América Central e Caribe e mais de 2 milhões de pessoas dependem diretamente dessa cultura. Portanto, não é somente exportação, mas uma questão de segurança alimentar, já que a banana faz parte da dieta alimentar.

PROGRAMA

A detecção e sensibilização de produtores fazem parte de medidas preventivas da Adepará e foram realizadas com instituições parceiras, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).

No Pará, o diagnóstico teve início com as ações do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia. Em outubro de 2019, em ação com a Superintendência Federal de Agricultura no Estado – SFA-PA, Embrapa e Adepará, foram adotadas as providências em relação à capacitação dos servidores lotados nas áreas de produção de bananeiras e em áreas identificadas como rotas de risco (vias de ingresso potencial), no Plano de Ação para a prevenção da praga no Estado (no prelo), que resultou na capacitação de doze servidores para atuarem no diagnóstico de detecção da praga (11 engenheiros agrônomos e um técnico agrícola).

Em dezembro de 2020, como forma de articulação entre instituições públicas para elaboração de medidas preventivas da praga, foi publicada uma Portaria do MAPA criando o Grupo de Trabalho, que permanece monitorando a presença/ausência, no Pará.

AGÊNCIA PARÁ 

Projeto ‘Flora do Utinga’ fortalece a preservação da biodiversidade do Parque Estadual

 


Cerca de 660 espécies de plantas e fungos estão catalogadas e a ideia é criar um "fungário" para que visitantes possam compreender as interações da biodiversidade

10/02/2021 13h10 - Atualizada em 10/02/2021 14h22
Por Giovanna Abreu (SECOM)

O Pycnoporus sanguineus é um dos fungos já catalogados no Parque Estadual do Utinga, laboratório vivo da biodiversidade amazônicaFoto: Arnold Patrick / DivulgaçãoCom o objetivo de fazer o reconhecimento da biodiversidade do Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, a partir da catalogação de plantas e fungos nos diferentes tipos de vegetações da área, o Projeto ‘Flora do Utinga’ é desenvolvido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).

Segundo o biólogo Leandro Ferreira, coordenador do projeto, em dois anos, o estudo aumentou, em relação ao Plano de Manejo do Parque, de 150 para cerca de 660 espécies de plantas e fungos identificadas, o que demonstra a necessidade de levantamentos constantes para possibilitar a melhor compreensão da importância biológica da área.

“Os cuidados são diários. Entramos em todas as trilhas, coletamos materiais de plantas, flores e fungos para identificá-los. Alguns são registrados pela primeira vez do estado do Pará e outros contam com poucos registros na região Norte, demonstrando mais uma vez a importância do Parque do Utinga para a preservação da nossa biodiversidade”, explica o coordenador.  

Ivan Santos, gerente do Parque: uma sala de aula a céu abertoFoto: Marcelo Seabra / Ag.ParáO projeto atua de forma integrada com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade Federal do Pará (UFPA). De acordo com a diretora das 26 Unidades de Conservação do Estado, Socorro Almeida, a pesquisa é um componente fundamental para que o Ideflor-bio tenha subsídios para fazer a gestão das Unidades.

“Para que a gente identifique as riquezas dentro do Parque e das outras Unidades de Recursos Naturais e possa fazer o manejo adequado, precisamos atuar de forma integrada com instituições de pesquisa. Sem essas informações, nós não conseguiríamos, por exemplo, isolar uma área que tenha uma espécie ameaçada de extinção”, informa a diretora.

O gerente do Parque do Utinga, Ivan Santos, considera a unidade de conservação como uma sala de aula a céu aberto. “Os pesquisadores do projeto já conseguiram resgatar espécies, de fauna e flora, que há muito não eram identificadas. Considero a nossa área um éden não só para nós, em nível de meio ambiente, mas para pesquisa científica, que contribui muito para a nossa sociedade”, ressalta.  

FUNGÁRIO

Uma das ideias do Projeto Flora do Utinga é criar uma espécie de “Fungário” na trilha do Patauá, uma das principais do Parque. Os visitantes poderão conhecer a coleção viva de fungos e entender melhor a biologia desse importante grupo biológico.Socorro Almeida: pesquisa é fundamental para a gestão do parqueFoto: Marcelo Seabra / Ag.Pará

“Vamos coletar fungos que já estão naturalmente em troncos ao longo da trilha, em processo de decomposição, e dar mais visibilidade para eles. A ideia é mostrar a rica biodiversidade de fungos do Parque. Vamos identificá-los com placas que expliquem todo o ciclo biológico deles, para que as pessoas saiam da trilha entendendo a importância desse grupo para a manutenção da floresta”, ressalta Leandro Ferreira.

PLANTAS E FUNGOS

De acordo com o biólogo Leandro Ferreira, em um metro quadrado de floresta é jogado para a atmosfera quatro metros cúbicos de água, o que é muito importante para a manutenção do ciclo atmosférico e demonstra o quanto as plantas são essenciais. “Além das plantas também fornecerem alimentação, flores e frutos para as comunidades da fauna, elas compõem uma rede de interação, onde, sem elas, os animais não conseguiriam sobreviver”, explica.

Os fungos, segundo o coordenador, são o elo de manutenção do sistema da floresta, porque decompõem o material orgânico que acaba morrendo (tronco, flores, galhos) e devolvem parte dos nutrientes novamente para a floresta, que são incorporados pelas plantas para o seu crescimento.

“Alguns fungos estão associados com as raízes de plantas vivas, que ajudam na captação de mais nutrientes. Outros são fundamentais também nas indústrias de cosméticos e farmacêuticas. Vejo a floresta como um laboratório vivo”, ressalta Leandro Ferreira. 

AGÊNCIA PARÁ