quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Ipasgo Solidário: colaboradores doam sangue para o Hemocentro

 


Das 8h às 16h, 60 colaboradores serão voluntários em ação que acontecerá no estacionamento do Instituto. O objetivo é reforçar o estoque do Hemogo, no momento em que os bancos de sangue passam por desabastecimento, por causa da Covid-19. Estima-se que, em 2020, o medo da doença pode ter causado uma diminuição da ordem de 15% a 20% no total de doações de sangue em comparação a 2019

 
 

Estima-se que, em 2020, o medo da doença pode ter causado uma diminuição da ordem de 15% a 20% no total de doações de sangue em comparação a 2019

 

O Governo de Goiás, por meio do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), realiza, nesta quinta-feira (11/02), o Ipasgo Solidário, uma campanha interna de doação de sangue, em parceria com o Hemocentro de Goiás (Hemogo). A unidade móvel ficará estacionada, das 8h às 16h, na garagem do Instituto, recolhendo sangue de 60 colaboradores voluntários agendados previamente.

O objetivo é reforçar o estoque do Hemogo, neste momento em que os bancos de sangue de todo o País estão passando por desabastecimento, por causa da pandemia de Covid-19. O Ministério da Saúde estima que, em 2020, o medo da doença pode ter causado uma diminuição da ordem de 15% a 20% no total de doações de sangue em comparação a 2019.

A parceria entre o Ipasgo e o Hemocentro vem desde 2014. A novidade deste ano é que, a partir de agora, a ação acontecerá a cada três meses. As datas serão escolhidas de acordo com a agenda do Hemogo, bem como do plano de assistência, e divulgadas com antecedência.

A Hemorrede Pública de Goiás é responsável por fornecer sangue e hemocomponentes para mais de 200 unidades de saúde em todo o Estado. A demanda média por bolsas de sangue é de aproximadamente 4 mil unidades.

Critérios para doar:

- Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos, (menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal);

- Pesar no mínimo 50 kg;

- Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas três  horas que antecedem a doação.

- Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas;

- Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;

- Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional emitida por classe).

Impedimentos temporários:

- Gripe, resfriado e febre, aguardar 7 dias após o desaparecimento dos sintomas;

- Período gestacional;

- Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;

- Amamentação (até 12 meses após o parto);

- Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;

- Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem doação);

- Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;

- Ter estado exposto a situações de risco acrescido para doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).

Critérios definitivos de impedimento:

- Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos idade;

- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatite B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas ao vírus HTLV I e II, e doença de chagas;

- Uso de drogas ilícitas injetáveis;

- Malária.

Intervalo entre uma doação e outra:

Homens: 2 meses (máximo de 4 doações no período de 1 ano).

Mulheres: 3 meses (máximo de 3 doações no período de 1 ano).

*Quando se doa sangue, são realizados testes para identificar doenças infecciosas que podem ser transmitidas pela transfusão de sangue: tipagem sanguínea, hepatite B e C, Sífilis, Doença de Chagas, HIV e HTLV I e II. Após a análise de sangue, todos esses exames são entregues ao doador, no prazo de 30 dias. Para tanto, o doador deve ir, pessoalmente, no Hemocentro com documento original com foto em mãos.

Serviço:

Assunto: Ipasgo Solidário – Campanha de Doação de Sangue

Quando: quinta-feira (11/02), das 8h às 16h

Onde: Estacionamento do Ipasgo – Avenida 1ª Radial, nº 586, Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

Fonte: Ipasgo-GO

Hutrin alerta para riscos da gravidez na adolescência

 


Profissionais da unidade do Governo de Goiás esclarecem sobre os perigos da desproporção cefalopélvica e das complicações pré-eclâmpsia e obstétricas 

 
 

Risco de gravidez é maior em menores de 16 anos ou quando a primeira menstruação ocorreu há menos de 2 anos

A maternidade é um momento esperado na vida de muitas mulheres. No caso das mais jovens, é um período de transição, marcado por diversas mudanças, dúvidas e inseguranças. Quando esse processo ocorre na fase da adolescência, pode ser ainda mais desafiador, com muitas mudanças físicas, mas também emocionais.

De acordo com o cirurgião-geral Daniel Flávio Cabriny de Almeida, do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), a gravidez na adolescência pode apresentar fatores de risco para mãe e para o bebê, entre eles, o duplo anabolismo – competição biológica entre mãe e o feto pelos mesmos nutrientes. O risco acontece principalmente em menores de 16 anos ou quando a ocorrência da primeira menstruação foi há menos de dois anos.

“O corpo da mulher adolescente está em fase de formação. Há outros fatores de risco como: a bacia não estar desenvolvida o suficiente para o parto. Pode ocorrer pré-eclâmpsia ou desproporção pélvica-fetal e até complicações obstétricas durante o parto, como uma cesariana de urgência”, ressalta o médico.

Fatores pré-existentes como diabetes, doenças cardíacas ou renais e doenças agudas, como dengue, zika, toxoplasmose podem agravar os quadros. É preciso estar atenta também aos acompanhamentos pré-natais e à rotina mensal ao médico.

“Na gravidez precoce tem-se o risco de doenças hipertensivas. O feto também corre o risco de nascer prematuro e com complicações como má-formação do pulmão. Por isso, falamos da importância de uma gravidez planejada”, afirma ainda o médico.

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), existem cerca de 7,3 milhões de meninas e jovens grávidas no mundo, e 2 milhões têm menos de 14 anos.

Responsabilidade e frustrações

De acordo com a psicóloga do Hutrin, Polliana Alves, a gravidez na adolescência também pode trazer para a mãe alterações psicológicas, como não saber lidar com a responsabilidade e com as frustrações.
 
“Muitas adolescentes enfrentam a gravidez sozinhas, sem apoio dos companheiros ou dos pais das crianças. Há também a questão financeira que, muitas vezes, implica no abandono da escola”, destaca a psicóloga.

A profissional ressalta o risco de doenças emocionais, principalmente após o nascimento da criança. “A vida da adolescente passa a ser limitada, trazendo frustração às jovens mães. Esses fatores podem gerar depressão pós-parto, por exemplo”, alerta ainda.

Foto: Iron Braz

Fonte: Comunicação SES - Governo de Goiás 

Milho pode ganhar força na segunda safra em Goiás

 


Dados divulgados no Boletim Agro em Dados apontam valorização do cereal no mercado internacional e na demanda doméstica. O milho aparece como uma boa opção ao produtor na 2ª safra. Até agora, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela produção de 11,9 milhões de toneladas de milho, na safra 2020/2021, mantendo Goiás na 3ª posição entre os maiores produtores do grão

 
 

A produção de grãos em Goiás começa a dar destaque para o milho a partir do cenário que se desenha na safra 2020/2021. De acordo com dados apurados no Boletim Agro em Dados, publicado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o milho aparece como uma boa opção ao produtor na 2ª safra. O grão segue valorizado tanto no mercado externo, quanto na demanda doméstica, o que tem contribuído para o investimento na cultura.

Até agora, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela produção de 11,9 milhões de toneladas de milho, na safra 2020/2021, mantendo Goiás na 3ª posição entre os maiores produtores do grão. A área plantada deve chegar a 1,8 milhão de hectares e a produtividade esperada em 6,6 toneladas por hectare.

"Segundo a Conab, a semeadura do milho 1ª safra foi concluída em dezembro e, apesar da redução na produção e da área cultivada, em detrimento da soja, o prognóstico é de que o grão venha forte na 2ª safra, com expansão do cultivo", aponta o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto. Conforme mostra o boletim, isso se dá tanto pelos preços atrativos no mercado internacional e doméstico e também no plantio da safrinha, que deve suceder a 1ª safra de soja, cuja área sofreu expansão.

Preço e exportação
Dados do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), mostrados no Agro em Dados, apontam que o preço médio semanal da saca de milho (60 quilos), em 25 de janeiro, operou próximo a R$ 72. Além disso, o cereal possui o terceiro maior crescimento do Valor Bruto de Produção (VBP) de 2020, com a estimativa de R$ 10,4 bilhões (aumento de 39,5%, em relação à safra anterior) e expectativa de crescimento para 2021.

No ano passado, o Brasil embarcou 34,6 milhões de toneladas de milho, segundo dados do Ministério da Economia, sendo que, em Goiás, o cereal apareceu como terceiro produto do agro com maior participação no montante comercializado com outros países (10,3%), totalizando 653,1 milhões de dólares. Destaques para comercialização para Japão (21,4%), Vietnã (18%) e Taiwan (13,7%). Por outro lado, a demanda doméstica está aquecida, principalmente pela fabricação de rações destinadas à produção de proteína animal e de produtos para alimentação humana.

"Se levarmos em conta a dinâmica do mercado, os produtores terão bons motivos para investir na produção do milho", avalia Antônio Carlos. "Além disso, do lado do Estado, o Governo de Goiás tem buscado dar condições dos produtores desenvolverem suas lavouras, do pequeno ao grande produtor", explica.

Segundo o secretário, conforme orientação do governador Ronaldo Caiado, a Seapa e suas jurisdicionadas - Emater, Agrodefesa e Ceasa - têm buscado fortalecer o setor agropecuário e impulsionar a produção, em diversas vertentes. "Seja no apoio à agricultura familiar, que tem ajuda da Emater com os projetos de crédito rural e a assistência técnica; seja nos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) viabilizados pela análise da Seapa; ou do trabalho da Agrodefesa pela sanidade e padrão de qualidade, que contribui no processo de comercialização e exportação; entre outros. São várias frentes de atuação que contribuem para a dinâmica de investimentos", completa.

Outros dados
O Boletim Agro em Dados de fevereiro destaca, ainda, as principais produções agrícolas e pecuárias do Estado, incluindo bovinocultura, suinocultura, avicultura, leite, soja e, nesta edição, citros. Mostra também dados do trabalho desenvolvido pela Emater, Agrodefesa e Ceasa.

O boletim está disponível e pode ser acessado no link:

 https://www.agricultura.go.gov.br/files/AgroemDados21/FEVEREIRO2021-AGROEMDADOS.pdf

Fonte: Seapa– GO

Suspensão do feriado de Carnaval é aprovada pela Assembleia

 


Medida, de iniciativa do Executivo, é mais uma ação contra crise sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. Governo de Goiás também não vai decretar ponto facultativo na segunda-feira (15/02) e na quarta-feira (17/02). O expediente e todos os serviços da rede estadual, como Vapt-Vupt, Detran, Procon, Hemocentro e Saneago vão funcionar normalmente nesse período

 
 

Medida é mais uma ação contra crise sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. Governo de Goiás também não vai decretar ponto facultativo na segunda e na quarta

A Assembleia Legislativa aprovou na manhã desta quarta-feira (10/02), em segunda votação e última votação, projeto de lei do Executivo que suspende o feriado de carnaval no ano de 2021 nas repartições públicas do Governo de Goiás. A medida, defendida pelo governador Ronaldo Caiado, é mais uma ação no enfrentamento da emergência sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. A matéria segue agora para sanção e publicação no Diário Oficial do Estado. 

Dessa forma, além de estar suspenso o feriado do dia 16 de fevereiro, terça-feira de carnaval, o Governo de Goiás não vai decretar ponto facultativo nos dias 15 (segunda-feira) e 17 (quarta-feira) de fevereiro de 2021. O expediente e todos os serviços da rede estadual, como Vapt-Vupt, Detran, Procon, Hemocentro e Saneago vão funcionar normalmente nesse período.

A suspensão do feriado e a não decretação do ponto facultativo têm como objetivo evitar a ocorrência de aglomerações, tão comuns no período carnavalesco, e o deslocamento de pessoas que buscam, principalmente, os municípios turísticos do Estado para passar a folia.

“Nesse sentido, a presente propositura, somada aos esforços de todos os segmentos da sociedade, propiciará a redução da velocidade de propagação do novo coronavírus. Consequentemente, o sistema de saúde de Goiás estará menos carregado”, argumentou o governador Ronaldo Caiado no pedido de suspensão do feriado. A iniciativa se fez necessária porque, de acordo com o novo Estatuto do Servidor Público de Goiás, no artigo 269, da Lei 20.756, de 28 de janeiro de 2020, a terça-feira de Carnaval e a sexta-feira da Paixão passaram a ser considerados feriados no Estado.

Fonte: Casa Civil- GO

Caiado acompanha ex-prefeito Iris em vacinação contra Covid-19

 


Governador celebra início da vacinação para faixa etária que apresenta maior incidência de agravamento da doença. Iniciativa vai diminuir fluxo de pessoas em UTIs, destaca. Em Goiás, grupo corresponde a 54 mil pessoas, e todas serão contempladas com o imunizante. O governador celebra o início da vacinação contra a Covid-19 para pessoas com mais de 85 anos de idade que vivem fora de instituições de longa permanência

 
 

Caiado, ao lado do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, acompanhou vacinação do ex-prefeito Iris Rezende, que recebeu a primeira dose do imunizante contra Covid-19

O governador Ronaldo Caiado acompanhou, nesta quarta-feira (10/02), a vacinação do ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende contra a Covid-19. Aos 87 anos, ele recebeu a primeira dose do imunizante no ponto de atendimento instalado na Área 1 da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), em Goiânia. “Vocês presenciaram a alegria, a vontade de viver das pessoas mais idosas, a emoção que toma conta de todas as pessoas na espera da chegada da vacina. Então não há nada mais gratificante na vida”, avaliou.

O início da vacinação contra a Covid-19 para pessoas com mais de 85 anos de idade que vivem fora de instituições de longa permanência foi celebrado pelo governador. “Esta fase, para mim, tem uma relevância e uma importância ímpar”, declarou.

Segundo Caiado, nesta fase da vacinação, todos os 54 mil idosos no Estado de Goiás acima de 85 anos de idade serão contemplados. “É a incidência com maior exigência de leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e com maior percentual de letalidade. Então já é um trabalho para diminuir o fluxo de pessoas nas UTIs com agravamento do quadro clínico”, destacou. 

Segundo o governador, a destinação dos imunizantes para esta faixa etária resulta de uma série de tratativas e engajamento junto ao Ministério da Saúde. “Debati muito e lutei para que houvesse um regramento que desse prioridade às pessoas de faixa etária acima de 90 anos, agora já chegando em 85”, lembrou.

O ex-prefeito Iris Rezende chegou nas primeiras horas de atendimento para a imunização. Após ser vacinado, defendeu a importância da ciência para a medicina. “Quando os nossos cientistas avançaram na produção de vacinas para tantos males existentes sobre a face da terra, foi uma evolução extraordinária. De forma que nós devemos, nessa hora, voltar o nosso sentimento de gratidão aos cientistas a todos aqueles e aquelas que se dedicam à saúde da população”. disse.

Em nome dos goianienses, o ex-prefeito Iris Rezende agradeceu às lideranças políticas, entre elas, ao governador Ronaldo Caiado por “enfrentar todas as dificuldades” e buscar “a preservação da saúde da população”.

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que também acompanhou Iris, lembrou a estrutura montada no município, que dispõe de dois drive-thru e sete escolas municipais para a vacinação. Para ele é fundamental a conscientização daqueles que receberam as primeiras doses sobre o tempo necessário para concluir as etapas que a vacina requer para produzir anticorpos.

“A primeira dose não significa que ela (pessoa vacinada) está imune. Ela tomou a primeira dose, precisa ainda ter os cuidados e esperar os dias para a segunda dose. Além disso, precisa ter o cuidado e esperar mais 30 dias [após a segunda dose] para poder dizer que está imune”, concluiu o prefeito.

Fonte: Secom- GO

Blitz educativa vai atuar nas rodovias de acesso a Goiânia

 


As ações nesta quinta e sexta-feira (11 e 12), além de alertar para os cuidados necessários com o trânsito, educadores distribuirão mudas de árvores nativas do Cerrado. Nas abordagens, a importância do uso do cinto de segurança, uso do capacete e observância dos limites de velocidade.

 
 

Com o slogan “Trânsito e Meio Ambiente Andam Juntos", o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) realiza blitzes educativas nas principais rodovias de acesso a Goiânia. As ações serão nesta quinta e sexta-feira (11 e 12) e, além de alertar para os cuidados necessários com o trânsito, educadores distribuirão mudas de árvores nativas do Cerrado.

Durante os dois dias, serão realizadas atividades nas Brs 060 (saída Guapó) e 153 (Hidrolândia) e GOs 070 (Inhumas) e 020 (Bela Vista). Nas abordagens, educadores de trânsito do Detran-GO conversarão com condutores alertando para a importância do respeito às leis de trânsito, como o uso do cinto de segurança, uso do capacete, observância dos limites de velocidade e entre outros.

O projeto Trânsito e Ambiente Andam Juntos é uma iniciativa do Detran-GO que busca conscientizar a população sobre a importância da preservação. Os trabalhos são desenvolvidos em parceria com Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar.

Segundo a gerente de Educação de Trânsito do Detran-GO, Pablynne de Carvalho Melo, as plantas serão entregues a quem se comprometer em realizar o replantio. Além disso, a relação trânsito e meio ambiente está inserida na formação dos condutores.

Uma das maiores causas da poluição é a emissão de gases produzidos pelos veículos automotores, gerando a emissão dos gases efeito estufa, vilões do aquecimento global. Goiás tem frota de 4,18 milhões de veículos, sendo 1,25 milhão registrados em Goiânia. As árvores auxiliam na purificação do ar e ajudam a controlar o aumento da temperatura.

Programação
11/02 – BR 060 saída Guapó
11/02 – GO 070 saída Goianira
12/02 – BR 153 saída Hidrolândia
12/02 – GO 020 saída Bela Vista
17/02 – Av Mutirão com T/7
19/02 – Av Tocantins com Anhanguera
24/02 – Praça Tamandaré
26/02 – Av Anhanguera com Leste-Oeste

Fonte: Detran-GO

Goinfra inicia obras de restauração da GO-338, importante acesso a Pirenópolis

 


Ação do Governo de Goiás vai beneficiar destinos turísticos da região, como municípios de Alexânia, Abadiânia e Corumbá de Goiás. Presidente Pedro Sales também cumpriu agenda no Vale do São Patrício e Norte do Estado com vistoria de obras rodoviárias, do hospital regional e do aeródromo de Uruaçu

 
 

Pedro Sales, autorizou início da obra de recapeamento asfáltico da GO-338, que beneficiará cidades turísticas. (Foto: Leo Iran)

O presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales autorizou, nesta quarta-feira (10/02), o início da obra de recapeamento asfáltico da GO-338, no trecho entre Pirenópolis e Posse D´Abadia. A cerimônia foi realizada simbolicamente no Trevo de Planalmira e, em seguida, na Câmara Municipal de Abadiânia.

A ação do Governo de Goiás irá beneficiar importantes destinos turísticos da região, como os municípios de Alexânia, Abadiânia, Pirenópolis e Corumbá de Goiás. “Esta obra faz parte do pacote que nós chamamos de joias turísticas goianas”, citou Pedro Sales. Ele rememorou as intervenções na GO-118 e GO-239, na região de Alto Paraíso e na Chapada dos Veadeiros, e na GO-139, entre Caldas Nova e Rio Quente.

“Vou repetir o que o governador Ronaldo Caiado sempre fala. Estamos devolvendo Goiás aos goianos. Falo isto porque o início destas obras faz parte do contexto em devolver esta infraestrutura para o povo desta região”, afirmou Sales.

Já o prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo, reforçou a qualidade do trabalho de recapeamento realizado pela Goinfra e enalteceu a importância da rodovia para o turismo da região e para os moradores. “Toda esta ação dá tranquilidade para que as pessoas possam empreender em Abadiânia, Pirenópolis e região, e saber que terão segurança e conforto nas rodovias”, celebrou.

Em discurso, o prefeito também lembrou o respaldo e coordenação do governador Ronaldo Caiado e do presidente Pedro Sales com as demandas de Pirenópolis, “principalmente na questão da restauração das principais rodovias que ligam esta região turística”.

Vale do São Patrício e Norte Goiano

Pedro Sales também cumpriu uma extensa agenda no Vale do São Patrício e no Norte do Estado na terça-feira (09/02), para vistoriar ações do Governo de Goiás na GO-460, em São Patrício, na GO-334, em Carmo do Rio Verde, e na GO-338, em São Luiz do Norte. Ele esteve acompanhado do corpo técnico de engenheiros da agência.

Em Uruaçu, houve ainda a vistoria das obras do Hospital Geral e Maternidade (Hemu), dos trabalhos de manutenção na pista da GO-237, entre o entroncamento da GO-080 ao inicio do perímetro urbano do município, e dos serviços de manutenção do aeródromo local.

Fonte: Goinfra  GO

Governador quer agilizar conclusão do Anel Viário de Goiânia

 


Comitiva goiana, composta por Caiado, prefeito Rogério Cruz, representantes do legislativo e do setor empresarial, se reúne com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. “Discutimos, de forma conjunta e suprapartidária, os interesses que são de relevância para a população”, destaca governador.

 
 

Governador Ronaldo Caiado, ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, prefeito da capital, Rogério Cruz, representantes do legislativo e do setor empresarial em reunião para discutir conclusão do Anel Viário de Goiânia: “É algo que vai abrir uma expectativa nova de desenvolvimento”

O governador Ronaldo Caiado foi a Brasília, nesta quarta-feira (10/2), para discutir com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, medidas que possam agilizar a conclusão do Anel Viário de Goiânia. “É algo que a capital anseia há muito tempo e que vai abrir uma expectativa nova de desenvolvimento”, afirmou Caiado no encontro, que também teve a participação, presencial ou por videoconferência, de senadores, deputados, representantes do setor empresarial e outras autoridades.

Depois de fazer um retrospecto do projeto, que se arrasta por 25 anos e carece de um desfecho para dar fluidez ao trânsito, o governador disse que Goiás mostra unidade ao somar forças das classes política e empresarial na busca por soluções de problemas que afetam os goianos. “Discutimos, de forma conjunta e suprapartidária, os interesses que são de relevância para a população”, reconheceu.

Uma preocupação apresentada envolve a possibilidade de substituição da Concebra, empresa vencedora da licitação de um trecho da BR-153, mas que não tem cumprido as cláusulas previstas no edital. “Não tem sentido que ela queira continuar dando um prejuízo enorme a toda sociedade”, pontuou Caiado. Em resposta, o ministro falou do cuidado que o governo federal está aplicando na modelagem de novas concessões, justamente para evitar o imbróglio percebido no Anel Viário de Goiânia. “A concessionária já não tem mais condição de oferecer o serviço. Entendo que o projeto está encaminhado, a gente está estudando a modelagem da relicitação”, afirmou.

Ainda sobre o projeto, Caiado falou da necessidade de incluir um arco na BR-060, de aproximadamente 65 quilômetros, para desviar o trânsito da BR-153 até voltar a ela novamente, sem que os veículos tenham de passar pelos perímetros urbanos de Aparecida de Goiânia e da capital. “O fluxo muito pesado naquela região, e localidades circunvizinhas, provoca sobrecarga enorme, até no transporte coletivo. As pessoas pegam engarrafamentos de horas. Isso cria dificuldade para o crescimento organizado da capital.”

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, destacou que a conclusão do Anel Viário representa uma solução para vários problemas, especialmente no perímetro urbano da BR-153. “Muitas vidas foram ceifadas [naquele trecho] e gostaríamos muito de ter esse pedido atendido o mais breve possível”, solicitou. Ele reconheceu o apoio da bancada federal, que tem dado atenção às demandas da capital, e do governador. “Ele nos fortalece em Goiânia”, afirmou. Já o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira, salientou que a união de esforços “permitirá alavancar esse projeto e fazer com que vire realidade nos próximos anos.”

O senador Vanderlan Cardoso, que articulou a reunião, mencionou o interesse em comum da bancada parlamentar, governo do Estado, prefeituras, Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores em resolver a questão do Anel Viário de Goiânia. Ele ainda depositou confiança no ministro, no sentido de “dar uma solução” à demanda apresentada no encontro. “Essa sua credibilidade está resolvendo gargalos em estradas e ferrovias, como foi com a Norte-Sul”, frisou.

Freitas classificou a reunião como um encontro de “muito significado”. Lembrou que logo no início de 2019, em uma das primeiras audiências com Caiado, foi alertado sobre a situação crítica e de abandono da malha federal em Goiás. “Nós vimos, naquela oportunidade, alguns investimentos que estavam previstos e não teriam condições de execução, em função do estágio dos projetos. No entanto, tinha uma previsão orçamentária. Pedimos socorro e a bancada prontamente nos atendeu”, detalhou. Isso permitiu, ainda conforme o ministro, executar obras de recuperação emergenciais.

Ao fim, Caiado apostou no avanço na obra, uma vez que o governo federal tem conseguido resultados na área de infraestrutura, o que não se via há 30 anos. Citou, entre os exemplos, o bom andamento de projetos ferroviários no Estado, como a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), entre Mara Rosa e Água Boa (MT), e a implementação de um Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária, em Anápolis. “Vossa excelência assumiu essa luta em favor de Goiás, uma região com potencial ímpar, e diagnosticou isso com muita precisão, com o conhecimento amplo que tem da realidade do Estado”, disse ao ministro.

Estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; a secretária de Fomento Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o general Santos Filho; o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Lucas Vissotto. Ainda o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel; presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi; presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-GO), Ioav Blanche; o vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira; os deputados federais Flávia Morais, Adriano do Baldy, Elias Vaz, Francisco Jr, João Campos, José Mário Schreiner, Waldir Soares, José Nelto e Lucas Virgílio.

Por videoconferência, participaram os deputados federais Magda Mofatto e Zacharias Calil; o senador Luiz do Carmo; o ex-deputado federal Pedro Chaves, e os vereadores por Goiânia, Romário Policarpo e Sabrina Garcês.

Foto: Júnior Guimarães

Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

Pará realiza levantamento de detecção de praga da bananeira

 


Diagnóstico da Adepará, após pesquisa nas regiões produtoras, atestou que o fungo não está presente no solo do Pará, 8º maior produtor de bananas do País

10/02/2021 12h34 - Atualizada em 10/02/2021 15h11
Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Bananais avaliados pela Adepará nas regiões do Xingu, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia e Baixo Amazonas estão livres do FOC R4TFoto: Ascom / ADEPARANão está presente no Pará o FOC R4T (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense), fungo que pode permanecer no solo por até 30 anos e é considerada a praga mais destrutiva das bananeiras. É a conclusão do diagnóstico realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), após pesquisas nos plantios do estado. O Pará é o 8º produtor de banana no ranking nacional, o que demonstra a  importância social e econômica do produto para o Estado.

"A cultura da banana tem grande importância social e econômica na região Norte, pois é uma fruta bastante consumida, fazendo parte da alimentação diária da maioria da população. É uma fruta com alto teor nutricional, de fácil acesso, sendo cultivada por grandes, pequenos e médios produtores, proveniente da agricultura familiar. Assim, representa um forte complemento de renda para pequenos agricultores.", avalia a engenheira agrônoma Clara Angélica Brandão, Fiscal Estadual Agropecuário - Responsável Técnica do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia/Gerência e Pragas Quarentenárias.

O diagnóstico precisou ser feito devido ao registro da praga na América do Sul, em junho 2019, na vizinha Colômbia. Dessa forma, no Pará os levantamentos foram realizados entre agosto e dezembro de 2020, em cinco Regiões de Integração do Estado: Xingu, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia e Baixo Amazonas, totalizando 35 municípios amostrados e 684 propriedades inspecionadas, sobretudo nos municípios com maior área de produção de frutos de banana t5.

“O levantamento do FOC R4T teve como objetivo verificar a presença/ ausência da praga no Pará, e também realizar um diagnóstico fitossanitário da cultura da bananeira no estado do Pará”, informou o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo.

FUNGO

O FOC R4T (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense) é considerado a praga mais destrutiva das bananeiras e umas das dez pragas mais importantes na história da agricultura. Trata-se de um fungo de solo de rápida disseminação e alta agressividade. Nomes comuns para designar a praga são: Mal-do-Panamá; Murcha de Fusário; Fusariose da bananeira.

A ocorrência dessa doença desencadeia processos infecciosos que podem causar a morte da bananeira, que passa a não produzir frutos e morre. Nos países onde a praga está presente, devido aos consideráveis danos econômicos, sociais e ambientais é considerada a praga mais destrutiva do mundo nas últimas duas décadas.

Os principais sintomas da doença são: síndrome das folhas amarelas e saia (amarelecimento nas bordas das folhas mais velhas), abortamento das folhas jovens, mancha marrom no interior do pseudocaule, rachadura no pseudocaule e má formação do ramo.

A praga pode dispersar-se através de material vegetal (material de plantio, partes de plantas contaminadas), solo e água. Acredita-se que ventos acompanhados de chuva poderiam dispersar Foc, entretanto há carência de estudos que confirmem esta hipótese. Em lugares secos, o vento pode arrastar partículas de solo contaminado, o que pode ser um veículo de dispersão de FOC R4T.

ECONOMIA

O FOC R4T afeta a produção de bananas, a segurança alimentar e nutricional. Por tratar-se de uma fruta altamente saudável para a alimentação, a banana faz parte da cultura de muitos países da América Latina e Caribe, tornando-se frutas de alto valor econômico. Portanto, como o FOC ainda não tem cura e nem tratamento, tão pouco material resistente a ser utilizado, o grande desafio é a prevenção.

Atualmente, a praga está presente na Austrália, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Moçambique, Taiwan, Filipinas, Vietnam, Inglaterra, Israel, Jordânia, Onan, Paquistão e Colômbia. Nos países onde ela está presente, devido aos consideráveis danos econômicos, sociais e ambientais é considerada a praga mais destrutiva do mundo nas últimas duas décadas, logo seria uma ameaça para a indústria de bananas a sua presença no Pará.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), são produzidas mais de 1 milhão de bananas na região da América Central e Caribe e mais de 2 milhões de pessoas dependem diretamente dessa cultura. Portanto, não é somente exportação, mas uma questão de segurança alimentar, já que a banana faz parte da dieta alimentar.

PROGRAMA

A detecção e sensibilização de produtores fazem parte de medidas preventivas da Adepará e foram realizadas com instituições parceiras, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).

No Pará, o diagnóstico teve início com as ações do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia. Em outubro de 2019, em ação com a Superintendência Federal de Agricultura no Estado – SFA-PA, Embrapa e Adepará, foram adotadas as providências em relação à capacitação dos servidores lotados nas áreas de produção de bananeiras e em áreas identificadas como rotas de risco (vias de ingresso potencial), no Plano de Ação para a prevenção da praga no Estado (no prelo), que resultou na capacitação de doze servidores para atuarem no diagnóstico de detecção da praga (11 engenheiros agrônomos e um técnico agrícola).

Em dezembro de 2020, como forma de articulação entre instituições públicas para elaboração de medidas preventivas da praga, foi publicada uma Portaria do MAPA criando o Grupo de Trabalho, que permanece monitorando a presença/ausência, no Pará.

AGÊNCIA PARÁ 

Projeto ‘Flora do Utinga’ fortalece a preservação da biodiversidade do Parque Estadual

 


Cerca de 660 espécies de plantas e fungos estão catalogadas e a ideia é criar um "fungário" para que visitantes possam compreender as interações da biodiversidade

10/02/2021 13h10 - Atualizada em 10/02/2021 14h22
Por Giovanna Abreu (SECOM)

O Pycnoporus sanguineus é um dos fungos já catalogados no Parque Estadual do Utinga, laboratório vivo da biodiversidade amazônicaFoto: Arnold Patrick / DivulgaçãoCom o objetivo de fazer o reconhecimento da biodiversidade do Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, a partir da catalogação de plantas e fungos nos diferentes tipos de vegetações da área, o Projeto ‘Flora do Utinga’ é desenvolvido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).

Segundo o biólogo Leandro Ferreira, coordenador do projeto, em dois anos, o estudo aumentou, em relação ao Plano de Manejo do Parque, de 150 para cerca de 660 espécies de plantas e fungos identificadas, o que demonstra a necessidade de levantamentos constantes para possibilitar a melhor compreensão da importância biológica da área.

“Os cuidados são diários. Entramos em todas as trilhas, coletamos materiais de plantas, flores e fungos para identificá-los. Alguns são registrados pela primeira vez do estado do Pará e outros contam com poucos registros na região Norte, demonstrando mais uma vez a importância do Parque do Utinga para a preservação da nossa biodiversidade”, explica o coordenador.  

Ivan Santos, gerente do Parque: uma sala de aula a céu abertoFoto: Marcelo Seabra / Ag.ParáO projeto atua de forma integrada com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade Federal do Pará (UFPA). De acordo com a diretora das 26 Unidades de Conservação do Estado, Socorro Almeida, a pesquisa é um componente fundamental para que o Ideflor-bio tenha subsídios para fazer a gestão das Unidades.

“Para que a gente identifique as riquezas dentro do Parque e das outras Unidades de Recursos Naturais e possa fazer o manejo adequado, precisamos atuar de forma integrada com instituições de pesquisa. Sem essas informações, nós não conseguiríamos, por exemplo, isolar uma área que tenha uma espécie ameaçada de extinção”, informa a diretora.

O gerente do Parque do Utinga, Ivan Santos, considera a unidade de conservação como uma sala de aula a céu aberto. “Os pesquisadores do projeto já conseguiram resgatar espécies, de fauna e flora, que há muito não eram identificadas. Considero a nossa área um éden não só para nós, em nível de meio ambiente, mas para pesquisa científica, que contribui muito para a nossa sociedade”, ressalta.  

FUNGÁRIO

Uma das ideias do Projeto Flora do Utinga é criar uma espécie de “Fungário” na trilha do Patauá, uma das principais do Parque. Os visitantes poderão conhecer a coleção viva de fungos e entender melhor a biologia desse importante grupo biológico.Socorro Almeida: pesquisa é fundamental para a gestão do parqueFoto: Marcelo Seabra / Ag.Pará

“Vamos coletar fungos que já estão naturalmente em troncos ao longo da trilha, em processo de decomposição, e dar mais visibilidade para eles. A ideia é mostrar a rica biodiversidade de fungos do Parque. Vamos identificá-los com placas que expliquem todo o ciclo biológico deles, para que as pessoas saiam da trilha entendendo a importância desse grupo para a manutenção da floresta”, ressalta Leandro Ferreira.

PLANTAS E FUNGOS

De acordo com o biólogo Leandro Ferreira, em um metro quadrado de floresta é jogado para a atmosfera quatro metros cúbicos de água, o que é muito importante para a manutenção do ciclo atmosférico e demonstra o quanto as plantas são essenciais. “Além das plantas também fornecerem alimentação, flores e frutos para as comunidades da fauna, elas compõem uma rede de interação, onde, sem elas, os animais não conseguiriam sobreviver”, explica.

Os fungos, segundo o coordenador, são o elo de manutenção do sistema da floresta, porque decompõem o material orgânico que acaba morrendo (tronco, flores, galhos) e devolvem parte dos nutrientes novamente para a floresta, que são incorporados pelas plantas para o seu crescimento.

“Alguns fungos estão associados com as raízes de plantas vivas, que ajudam na captação de mais nutrientes. Outros são fundamentais também nas indústrias de cosméticos e farmacêuticas. Vejo a floresta como um laboratório vivo”, ressalta Leandro Ferreira. 

AGÊNCIA PARÁ 

Operação State Care já fiscalizou 2,6 mil estabelecimentos em todo o Estado

 


Objetivo é verificar a obediência ao decreto que regula o atendimento ao público na pandemia para evitar a proliferação da Covid-19 no Pará

10/02/2021 13h27 - Atualizada em 10/02/2021 14h12
Por Walena Lopes (SEGUP)

Militares da PM, durante a Operação State Care, fiscalizam o cumprimento do decreto que restringe o público em bares e restaurantesFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáA Operação State Care, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), segue sua atuação fiscalizando bares, restaurantes e supermercado para dar cumprimento ao Decreto Estadual 800/2020. A operação tem atuado em todos os municípios do Estado a fim de garantir as medidas de prevenção aos novos casos da Covid-19 no Pará, inclusive da nova variante já confirmada em pacientes de Belém e no oeste do Estado.

A operação iniciada no dia 21 de janeiro já fiscalizou mais de 2,6 mil estabelecimentos em todo o Pará. Os agentes de segurança pública fazem as fiscalizações tanto na Região Metropolitana de Belém, quanto no Interior do Estado. 

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Ualame Machado, reforça a atuação das equipes de segurança que atuam nas fiscalizações de estabelecimentos que esteja funcionando em descumprimento ao decreto.

“Continuamos atuando na operação State Care a fim dar cumprimento ao decreto do governo do estado que prevê a fiscalização, a exemplo de bares, restaurantes e supermercados. Já fiscalizamos cerca de dois mil estabelecimentos, dos quais mais de 400 já foram autuados ou fechados em razão do descumprimento do decreto estadual. Enquanto ele estiver em vigor continuaremos a fiscalizar  esses locais para que possamos garantir que tudo seja fiscalizado e possamos controlar a proliferação do coronavirus no nosso estado”, disse o secretário.

FISCALIZAÇÃO

No Pará, de 21 de janeiro até 10 de fevereiro de 2021, foram fiscalizados 2.669 estabelecimentos. Destes, mais de 428 foram fechados, 229 foram advertidos e 550 intimados. Dos estabelecimentos fechados, 52,6% estão localizados em Belém e 22,9%, em Marituba. 

De acordo com o decreto, estabelecimentos comerciais podem funcionar apenas exercendo a atividade de restaurante. Qualquer movimentação em bar, funcionamento de casas de shows, boates e similares estão proibidos, assim como praias, balneários, igarapés e similares serão fechados durante os finais de semana (sextas, sábados, domingos e segundas; e nos feriados). 

Os estabelecimentos que descumprirem as normas estabelecidas em decreto sofrerão sanções progressivas, com advertência e multa diária de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas, a ser duplicada a cada reincidência, e R$ 150 para pessoas físicas – Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), a ser duplicada a cada reincidência, além de embargo e/ou interdição do estabelecimento.

DENÚNCIAS

Os principais meios para denunciar qualquer desobediência ao decreto são: atendente virtual Iara (Inteligência Artificial Rápida e Anônima) pelo whatsapp (91) 98115-9181, que possibilita o envio de fotos, vídeos, áudios e localização; chamada convencional via 181, e o formulário. 

AGÊNCIA PARÁ