quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Projeto ‘Flora do Utinga’ fortalece a preservação da biodiversidade do Parque Estadual

 


Cerca de 660 espécies de plantas e fungos estão catalogadas e a ideia é criar um "fungário" para que visitantes possam compreender as interações da biodiversidade

10/02/2021 13h10 - Atualizada em 10/02/2021 14h22
Por Giovanna Abreu (SECOM)

O Pycnoporus sanguineus é um dos fungos já catalogados no Parque Estadual do Utinga, laboratório vivo da biodiversidade amazônicaFoto: Arnold Patrick / DivulgaçãoCom o objetivo de fazer o reconhecimento da biodiversidade do Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, a partir da catalogação de plantas e fungos nos diferentes tipos de vegetações da área, o Projeto ‘Flora do Utinga’ é desenvolvido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).

Segundo o biólogo Leandro Ferreira, coordenador do projeto, em dois anos, o estudo aumentou, em relação ao Plano de Manejo do Parque, de 150 para cerca de 660 espécies de plantas e fungos identificadas, o que demonstra a necessidade de levantamentos constantes para possibilitar a melhor compreensão da importância biológica da área.

“Os cuidados são diários. Entramos em todas as trilhas, coletamos materiais de plantas, flores e fungos para identificá-los. Alguns são registrados pela primeira vez do estado do Pará e outros contam com poucos registros na região Norte, demonstrando mais uma vez a importância do Parque do Utinga para a preservação da nossa biodiversidade”, explica o coordenador.  

Ivan Santos, gerente do Parque: uma sala de aula a céu abertoFoto: Marcelo Seabra / Ag.ParáO projeto atua de forma integrada com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade Federal do Pará (UFPA). De acordo com a diretora das 26 Unidades de Conservação do Estado, Socorro Almeida, a pesquisa é um componente fundamental para que o Ideflor-bio tenha subsídios para fazer a gestão das Unidades.

“Para que a gente identifique as riquezas dentro do Parque e das outras Unidades de Recursos Naturais e possa fazer o manejo adequado, precisamos atuar de forma integrada com instituições de pesquisa. Sem essas informações, nós não conseguiríamos, por exemplo, isolar uma área que tenha uma espécie ameaçada de extinção”, informa a diretora.

O gerente do Parque do Utinga, Ivan Santos, considera a unidade de conservação como uma sala de aula a céu aberto. “Os pesquisadores do projeto já conseguiram resgatar espécies, de fauna e flora, que há muito não eram identificadas. Considero a nossa área um éden não só para nós, em nível de meio ambiente, mas para pesquisa científica, que contribui muito para a nossa sociedade”, ressalta.  

FUNGÁRIO

Uma das ideias do Projeto Flora do Utinga é criar uma espécie de “Fungário” na trilha do Patauá, uma das principais do Parque. Os visitantes poderão conhecer a coleção viva de fungos e entender melhor a biologia desse importante grupo biológico.Socorro Almeida: pesquisa é fundamental para a gestão do parqueFoto: Marcelo Seabra / Ag.Pará

“Vamos coletar fungos que já estão naturalmente em troncos ao longo da trilha, em processo de decomposição, e dar mais visibilidade para eles. A ideia é mostrar a rica biodiversidade de fungos do Parque. Vamos identificá-los com placas que expliquem todo o ciclo biológico deles, para que as pessoas saiam da trilha entendendo a importância desse grupo para a manutenção da floresta”, ressalta Leandro Ferreira.

PLANTAS E FUNGOS

De acordo com o biólogo Leandro Ferreira, em um metro quadrado de floresta é jogado para a atmosfera quatro metros cúbicos de água, o que é muito importante para a manutenção do ciclo atmosférico e demonstra o quanto as plantas são essenciais. “Além das plantas também fornecerem alimentação, flores e frutos para as comunidades da fauna, elas compõem uma rede de interação, onde, sem elas, os animais não conseguiriam sobreviver”, explica.

Os fungos, segundo o coordenador, são o elo de manutenção do sistema da floresta, porque decompõem o material orgânico que acaba morrendo (tronco, flores, galhos) e devolvem parte dos nutrientes novamente para a floresta, que são incorporados pelas plantas para o seu crescimento.

“Alguns fungos estão associados com as raízes de plantas vivas, que ajudam na captação de mais nutrientes. Outros são fundamentais também nas indústrias de cosméticos e farmacêuticas. Vejo a floresta como um laboratório vivo”, ressalta Leandro Ferreira. 

AGÊNCIA PARÁ 

Operação State Care já fiscalizou 2,6 mil estabelecimentos em todo o Estado

 


Objetivo é verificar a obediência ao decreto que regula o atendimento ao público na pandemia para evitar a proliferação da Covid-19 no Pará

10/02/2021 13h27 - Atualizada em 10/02/2021 14h12
Por Walena Lopes (SEGUP)

Militares da PM, durante a Operação State Care, fiscalizam o cumprimento do decreto que restringe o público em bares e restaurantesFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáA Operação State Care, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), segue sua atuação fiscalizando bares, restaurantes e supermercado para dar cumprimento ao Decreto Estadual 800/2020. A operação tem atuado em todos os municípios do Estado a fim de garantir as medidas de prevenção aos novos casos da Covid-19 no Pará, inclusive da nova variante já confirmada em pacientes de Belém e no oeste do Estado.

A operação iniciada no dia 21 de janeiro já fiscalizou mais de 2,6 mil estabelecimentos em todo o Pará. Os agentes de segurança pública fazem as fiscalizações tanto na Região Metropolitana de Belém, quanto no Interior do Estado. 

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Ualame Machado, reforça a atuação das equipes de segurança que atuam nas fiscalizações de estabelecimentos que esteja funcionando em descumprimento ao decreto.

“Continuamos atuando na operação State Care a fim dar cumprimento ao decreto do governo do estado que prevê a fiscalização, a exemplo de bares, restaurantes e supermercados. Já fiscalizamos cerca de dois mil estabelecimentos, dos quais mais de 400 já foram autuados ou fechados em razão do descumprimento do decreto estadual. Enquanto ele estiver em vigor continuaremos a fiscalizar  esses locais para que possamos garantir que tudo seja fiscalizado e possamos controlar a proliferação do coronavirus no nosso estado”, disse o secretário.

FISCALIZAÇÃO

No Pará, de 21 de janeiro até 10 de fevereiro de 2021, foram fiscalizados 2.669 estabelecimentos. Destes, mais de 428 foram fechados, 229 foram advertidos e 550 intimados. Dos estabelecimentos fechados, 52,6% estão localizados em Belém e 22,9%, em Marituba. 

De acordo com o decreto, estabelecimentos comerciais podem funcionar apenas exercendo a atividade de restaurante. Qualquer movimentação em bar, funcionamento de casas de shows, boates e similares estão proibidos, assim como praias, balneários, igarapés e similares serão fechados durante os finais de semana (sextas, sábados, domingos e segundas; e nos feriados). 

Os estabelecimentos que descumprirem as normas estabelecidas em decreto sofrerão sanções progressivas, com advertência e multa diária de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas, a ser duplicada a cada reincidência, e R$ 150 para pessoas físicas – Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), a ser duplicada a cada reincidência, além de embargo e/ou interdição do estabelecimento.

DENÚNCIAS

Os principais meios para denunciar qualquer desobediência ao decreto são: atendente virtual Iara (Inteligência Artificial Rápida e Anônima) pelo whatsapp (91) 98115-9181, que possibilita o envio de fotos, vídeos, áudios e localização; chamada convencional via 181, e o formulário. 

AGÊNCIA PARÁ 

Duplicação e pavimentação da Rua Padre Bruno Secchi serão concluídas ainda este ano

 


Requalificação da rua em homenagem ao fundador da República de Emaús dará maior fluidez ao tráfego de veículos e pessoas via bairro do Bengui

10/02/2021 13h42 - Atualizada hoje 13h53
Por Michelle Daniel (NGTM)

Requalificação da Rua Padre Bruno Secchi está 60% executada e os serviços de duplicação avançam entre as ruas São Miguel e BenficaFoto: Ascom / NGTMAté o final deste ano, a rua Padre Bruno Secchi, antiga rua Yamada, no bairro do Bengui, em Belém, será entregue à população. O cronograma de obras do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) aponta que o conjunto de serviços de requalificação ao longo de 4,2 km de via está 60% executado. O objetivo principal dessas obras executadas pelo Governo do Estado é promover melhorias no tráfego e para a mobilidade urbana na capital paraense.

Atualmente, os serviços de duplicação da via avançam entre as ruas São Miguel e Benfica. Além disso, em outros pontos há obras viárias e remanejamento de interferências, como posteamento e desapropriações que estão na faixa de domínio da obra. De acordo com o engenheiro Eduardo Ribeiro, os trabalhos ocorrem por etapas e possuem recursos garantidos para a continuidade das obras.

“A rua Padre Bruno é um importante corredor de transporte de Belém, ligando a rodovia do Tapanã até a avenida Centenário, consolidando como alternativa à avenida Augusto Montenegro, e ajudando a desafogar o trânsito”, comenta Ribeiro.

O projeto possui o mesmo conceito da rodovia Tapanã, entregue em outubro passado, incluindo serviços como duplicação, pavimentação, nova rede de drenagem, ciclofaixas com acessibilidade nos dois sentidos, calçadas, arborização e iluminação pública. 

A via recebeu o nome de Padre Bruno Secchi em junho do ano passado, após a Câmara Municipal de Belém aprovar a mudança em homenagem ao fundador da República de Emaús, que morreu em maio do ano passado, vítima de Covid-19. A instituição, sem fins lucrativos, está localizada nessa rua e trabalha com projetos sociais voltados à defesa e à garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

AGÊNCIA PARÁ 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Seduc promove formação sobre o Censo Escolar para os profissionais da educação básica

 


10/02/2021 14h31
Por Lilian Guedes (SEDUC)

Nesta sexta-feira (12), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenação Estadual do Censo Escolar, promove a formação para os profissionais da educação de todo o Estado sobre o Censo Escolar da Educação Básica. A inciativa objetiva aperfeiçoar a coleta de dados declarados pelas escolas, já que a 2ª etapa do Censo ocorrerá no período de 22 de fevereiro a 7 de abril de 2021. 

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e a mais importante pesquisa estatística educacional brasileira. É coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação, além da participação de todas as escolas públicas e privadas do país. A pesquisa abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional.

Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a estratégia adotada pela coordenação será realizar o evento de forma virtual, por etapas e com formações temáticas, para que todos sejam contemplados. 

Nesta primeira formação o tema será “Boas vindas aos novos secretários e coordenadores municipais do Censo Escolar”, para apresentar, em linhas gerais, os principais conceitos, finalidade e as atribuições dos profissionais da educação que atuam na declaração do Censo. 

“É muito importante que os novos secretários de Educação e seus respectivos coordenadores municipais participem das formações, pois terão a oportunidade de conhecer o Sistema Educacenso, as etapas do processo, procedimentos, benefícios e as implicações decorrentes de erros ou não envio da declaração”, ressaltou o coordenador estadual do Censo, Evandro Paiva, que ressalta a importância da coleta de dados “as escolas que não preencherem as informações sobre a situação do aluno ficam de fora das estatísticas educacionais oficiais que servem de base para o cálculo das taxas de aprovação, reprovação e abandono, e para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB”, finalizou Evandro. 

A formação acontecerá por Unidade Regional de Ensino (URE), on-line, conforme horário:

- 08h30 às 10h – URE de Bragança, Abaetetuba, Marabá, Santarém e Monte Alegre.

- 10h30 às 12h - URE de Óbidos, Castanhal, Altamira, Breves e Capanema.

- 13h30 às 15h - URE de Cametá, Maracanã, Santa Izabel, Itaituba, Conceição do Araguaia e Parauapebas.

-15h30 às 17h - URE de Tucuruí, Capitão Poço, Mãe do Rio, Belém, Região das Ilhas e Xinguara.

Obs: Cada município receberá por e-mail o link de acesso.

 

AGÊNCIA PARÁ 

Adepará realiza controle de raiva em Acará

 


Captura de morcegos é parte da rotina da Agência no controle da população da espécie, que pode atacar animais de propriedades rurais e transmitir a raiva

10/02/2021 14h33 - Atualizada hoje 17h53
Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Captura é feita com rede em área onde o animal costuma atacarFoto: DivulgaçãoAgentes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) capturaram morcegos hematófagos, no município de Acará, no nordeste estadual, na noite de ontem (9). A captura é feita à noite, quando os morcegos saem em busca de alimentos, e a armadilha, uma espécie de rede, é posta na área onde o animal costuma atacar. 

A ação faz parte do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros, executado no Estado pela Adepará. A captura e controle dos morcegos hematófagos são ações previstas pela Instrução Normativa (IN), n° 5, de 1° de março de 2002.

Esta foi a terceira visita dos técnicos a propriedades do município. A captura de morcegos faz parte da rotina dos técnicos da Agência, em todo o território paraense, e o objetivo é controlar a população de morcegos que, além de atacar animais das propriedades rurais, podem ser potenciais transmissores da raiva.

A ação precisou ser realizada após constatação de foco de raiva no município, em novembro de 2020. “Por isso, agora estamos realizando o trabalho de controle da doença, com a notificação das propriedades próximas ao local onde foi constatado o foco, e a captura de morcegos com os quais trabalharemos para realizar o controle populacional, em um raio de até 12 quilômetros do perifoco, onde foi constato o foco da raiva”, informa o gerente regional de Abaetetuba, Manoel Cardoso, coordenador da ação.Após a captura é feito o trabalho de controle das colôniasFoto: Divulgação

Após a ação de captura dos morcegos é realizado o trabalho de controle das colônias dos morcegos hematófagos, com o uso da pasta vampiricida, aplicada nas costas dos animais. “Como eles têm o costume de lamberem-se, essa pasta é espalhada e conseguimos fazer o controle populacional da doença”, explica Manoel. Depois da captura, 10 % do total de morcegos capturados seguem para realização de pesquisa do vírus da raiva.

Fazem parte deste grupo de trabalho a Fiscal Estadual Agropecuária (FEA), médica veterinária Andréa Nobre e as notificações e captura no momento está sobre ação dos AFAs Wellinton Lemos e Jucivaldo Monteiro.

Morcego hematófagos, popularmente conhecidos como morcegos vampiros, se alimentam exclusivamente de sangue de vertebrados. Há apenas três espécies no mundo, que ocorrem somente nas Américas. Duas atacam aves (Diphylla ecaudata e Diaemus youngii) e uma ataca aves e mamíferos (Desmodus rotundus), sendo esta última a principal transmissora da raiva em herbívoros na Amazônia.

Doença - A raiva é uma zoonose transmitida de animais para o homem e tem taxa de mortalidade próxima a 100%. A Adepará, por meio do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH), estabelece o controle da doença, além de desenvolver atividades associadas a outras medidas profiláticas e vigilância.

Nos animais doentes, a raiva apresenta sintomas como: salivação intensa, tremores musculares, incoordenação, ranger de dentes e dificuldade respiratória.

Controle - O Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros e outras Encefalopatias Transmissíveis (PECRH) tem como objetivo atingir a excelência no controle da raiva, contribuindo assim, com o crescimento da pecuária, diminuindo os prejuízos e colaborando com a saúde pública.

O PECRH estabelece suas ações visando reduzir a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos no Estado do Pará, contribuindo assim, para a diminuição dos prejuízos econômicos na Pecuária e dos riscos para a saúde pública. Esse objetivo é alcançado por meio da vacinação estratégica de espécies susceptíveis e do controle populacional de seu principal transmissor, o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus, associados a outras medidas profiláticas e de vigilância.

SERVIÇO

Em caso de suspeita da doença, o produtor rural deve imediatamente notificar a ocorrência no escritório da Adepará mais próximo do seu município, assim como pode notificar a presença de abrigos de morcegos na propriedade ou nas proximidades.

AGÊNCIA PARÁ 

Banpará já 'empoderou' quase 300 mulheres com programa de crédito

 


10/02/2021 16h03 - Atualizada hoje 16h19
Por Carol Menezes (SECOM)

Programa de crédito feminino do Banco do Estado do Pará (Banpará) para ajudar microempreendedoras que possuem ou desejam abrir um negócio dentro dos Territórios pela Paz (TerPaz), o Empodera já beneficiou 270 mulheres em um investimento total que já ultrapassa os R$ 500 mil.  

Tales Viana, que atua como gerente de microcrédito do Banpará, confirma o perfil de contempladas: mulheres que geralmente são chefes de família ou que utilizam deste empreendimento para complementar a renda familiar. "E que também não possuem acesso fácil a crédito ou serviços bancários e seus microempreendimentos funcionam na informalidade, com pouco controle gerencial", detalha. 

Além do fomento, as microempreendedoras são acompanhadas gerencialmente pelos agentes de microcrédito do Banpará e também por outras entidades parceiras, como Sebrae e Projeto Ela Pode, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Tecnológica (Sectet). "Essa parceria vem gerando resultados qualitativos excepcionais. Em poucos meses elas estruturam seus negócios, saindo do trabalho em casa para estar em pontos novos comerciais, ampliando e reformando seus pequenos estabelecimentos", reconhece Tales.

"Estimular o empreendedorismo feminino tem sido gratificante ao Banpará, que segue cumprindo seu propósito social. Nossas clientes estão aumentando seus rendimentos, gerando empregos, criando sustentabilidade no mercado e, sobretudo, tornando-se independentes e protagonistas de suas vidas", comemora o gerente.

As mulheres beneficiadas já conseguiram acesso ao cartão de crédito Banpará, e logo mais, com o avanço dos negócios, acessam novas linhas de crédito com limites maiores - como é o caso da linha Banpará Comunidade, dentre outras, inclusive com possibilidade de sucessivas renovações para melhorias nos empreendimentos.

Karina Cordeiro, comerciante de roupas e de bolos, usou o empréstimo para ajudar os negócios. Ela já está na segunda renovação. "Conheci o projeto Empodera em uma palestra no Jurunas, e me ajudou muito mesmo, eu estou conseguindo capital de giro e ampliei o meu negócio", relata a microempresária.

Passo a passo - O acesso à linha de crédito ocorre em meio às ações do TerPaz com a participação do Banpará, ou por indicação de alguém que já teve acesso ao benefício. Ter o nome inscrito em instituições ligadas à proteção do crédito, como o Serasa, por exemplo, não é impeditivo para a busca pelo benefício. No entanto, restrições bancárias impedem a participação no Empodera.

AGÊNCIA PARÁ 

Conforto e segurança marcam o primeiro ano de operação do Terminal Hidroviário de Faro

 


10/02/2021 16h05 - Atualizada hoje 16h27
Por Dayane Baía (SECOM)

Há um ano o Governo do Pará entregava o Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas de Faro que beneficia 2 mil usuários por mêsFoto: Marcelo Seabra / Ag. ParáPara oferecer cuidados a pacientes com suspeita de Covid-19, o Barco Hospital Papa Francisco atracou no Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas de Faro, que foi entregue há um ano pelo Governo do Pará. De lá para cá, cerca de dois mil usuários por mês, são beneficiados de uma população de 12 mil habitantes no município. A obra oferece viagens para diversos municípios da região e do estado do Amazonas, e é administrado pela prefeitura municipal. A obra orçada em R$ 4.694.222,99 gerou 50 empregos diretos e 20 indiretos, na oferta de viagens para outras cidades paraenses e amazonenses.

Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará (CPH), Abraão Benassuly destaca a importância da estrutura. “O Terminal Hidroviário de Faro completa um ano cumprindo seu papel, que é de trazer conforto e segurança tanto no embarque quanto no desembarque de passageiros na região do Baixo Amazonas. É um equipamento moderno, com rampa metálica, flutuante, pronto para atender as necessidades da cidade e de municípios vizinhos. O porto se entrega aos demais terminais hidroviários já entregues na região pelo Governo do Estado como o de Terra Santa, Curuá e Prainha", afirmou Abraão Benassuly.

Localizado às margens do Rio Nhamundá, o terminal possui 266,80 m² de área na obra civil, o que compreende terminal de cargas, carrinhos para bagagens, assentos, guichês para vendas de passagens, sala para órgãos de defesa social, televisão, bebedouro, banheiros masculino, feminino e para pessoas com deficiência, cumprindo os padrões de acessibilidade estabelecidos pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Às margens do Rio Nhamundá, o terminal tem 266,80 m² de área na obra civil, com terminal de cargas, guichês, televisão, banheiros etcFoto: Marcelo Seabra / Ag. ParáJá a obra naval compreende duas rampas metálicas cobertas de 25 metros cada; duas rampas de 30 metros cada; uma rampa de 42 metros para acesso ao flutuante metálico coberto; além de sistemas de amarração e fundeio para embarcações.

Comerciante da cidade, Helder Bezerra só tem a comemorar pelo terminal. “É uma obra que veio beneficiar a população e as pessoas que embarcam e desembarcam em nossa querida Faro. É uma obra com uma utilidade imensa a todos os residentes e visitantes que vêm conhecer a terra da magia, como é conhecida a nossa cidade. A nossa população sente-se orgulhosa por termos ganho esse cartão postal”, revelou o morador.

Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáA CPH já entregou os terminais hidroviários de Terra Santa, Faro, Prainha e Curuá, e em breve serão os de Almeirim e SantarémIntegração - Na região do Baixo Amazonas, na região oeste, a CPH já entregou os terminais hidroviários de Terra Santa, Faro, Prainha e Curuá, e em breve serão os de Almeirim e Santarém, incluindo o do distrito de Santana do Tapará.

Os terminais são construídos com recursos da Caixa Econômica Federal e já foram outorgados pela Antaq, recebendo autorização para operar. Na mesma região, a CPH reconstrói os terminais de Óbidos e Monte Alegre, e abriu licitação para obras no porto de Alenquer.

AGÊNCIA PARÁ 

Ioepa e Uepa estabelecem parceria para publicação de obras científicas

 


As obras estarão disponíveis ao público na versão e-book a partir de abril e na versão impressa até o final de junho de 2021

10/02/2021 16h37 - Atualizada hoje 18h12
Por Julie Rocha (IOE)

Presidente da Ioepa, Jorge Panzera; dir. do CCSE da Uepa, Anderson Maia; coord. da Edit. Pública Dalcídio Jurandir, Moisés AlvesFoto: DivulgaçãoRepresentantes do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), da Universidade do Estado Pará (Uepa), visitaram a sede da Imprensa Oficial do Estado para tratar do lançamento de seis obras de produção científica que estão sendo editadas e impressas na editora pública Dalcídio Jurandir. A reunião ocorreu na manhã desta quarta-feira (10), com a participação do coordenador da editora pública, Moisés Alves e do presidente da Ioepa, Jorge Panzera. 

Para o diretor do Centro de Ciências Sociais e Educação da UEPA, Anderson Maia, a parceria com o Governo do Pará, por meio da Ioepa, se dá pela importância de divulgar o resultado das pesquisas desenvolvidas pelos docentes. “Sem essa parceria, teríamos dificuldades em fazer os livros que resultam dos trabalhos de pesquisas desses docentes”, afirmou. 

Durante a reunião, Moisés Alves reforçou a importância de valorizar as produções científicas por meio de relações interinstitucionais e disse que esta ação faz parte das diretrizes de uma das linhas de publicação da Editora Pública Dalcídio Jurandir.  “Desde que a editora foi criada, já lançamos um edital para publicações de obras inéditas de autores paraenses, publicamos obras de autores fora de catálogos e temos várias publicações na linha comercial. Agora estamos consolidando a linha de produções científicas, por meio de parcerias com o Iphan, Academia Paraense de Letras, Secult, Ufopa e Uepa”, contabilizou.

“Quando a editora foi criada, enxergamos o desafio de promover uma política pública que busque valorizar a cultura, a literatura e as produções cientificas, por meio da editoração e publicação de livros”, complementou Jorge Panzera.

Os seis livros científicos que estão sendo produzidos na editora são: Indicações Geográficas do Queijo do Marajó; Gênero Corpos e Sexualidade; Amazônia História Cultura e Identidade; Amazônia Desenvolvimento Sustentabilidade Gestão e Secretariado; Meninos Vestem Azul e Meninas Vestem Rosa, Construção de Identidades e Juventude e Educação no Pará.

As obras estarão disponíveis ao público na versão e-book a partir de abril e na versão impressa até o final de junho. A Editora da Ioepa e a direção do CCSE da Uepa vão organizar o lançamento dos livros de forma virtual ainda no final do primeiro semestre de 2021.

AGÊNCIA PARÁ 

Denarc apreende 50 tabletes de 'supermaconha' em Porto de Belém

 


O entorpecente chegou a capital embarcado em uma balsa. É a segunda apreensão deste tipo em menos de 15 dias

10/02/2021 17h08 - Atualizada hoje 17h49
Por Evaldo Júnior (PC)

Foto: PCPAAgentes da Divisão Estatual de Narcóticos (Denarc) apreenderam, nesta quarta-feira (10), 50 tabletes de Skank em um veículo que estava em uma balsa, vinda de Manaus - AM. O entorpecente estava escondido na lataria de uma caminhonete. 

A ação, que resultou na apreensão, ocorreu em um porto, na Avenida Bernardo Sayão, no bairro do Guamá, em Belém. O setor de inteligência da Denarc identificou a irregularidade em águas paraenses e, de imediato, iniciou diligências. No momento da abordagem, ficou constatado que não havia ninguém no veículo, apenas o registro de resgate no Porto belenense.

De acordo com o delegado Paulo Junqueira, as investigações continuam agora para identificar os donos da carga: "Com base nisso, poderemos desmontar organizações criminosas que atuam no Estado do Pará e até mesmo em outras regiões do país", destacou.  

Uma das peças fundamentais para o sucesso na operação foi a utilização da cadela farejadora "Lost", de 7 anos. Ela começou a fazer parte da cooperação há cerca de um mês. Ao chegar no Porto, foi ela quem indicou a localização do veículo que estava sendo monitorado. 

A droga do tipo Skank  (também conhecida como supermaconha e skunk) é uma droga mais potente que a maconha. Segundo a polícia, se não fosse retirado do mercado, o entorpecente apreendido seria fracionado para ser distribuído no Estado.

"É uma droga que tem maior poder de vício. Quem experimenta, fica viciado muito mais rápido. E com o vício, a criminalidade tende a aumentar, visto que muitos indivíduos precisam cometer delitos para sustentar seus vícios", concluiu o delegado Paulo Junqueira.

O produto apreendido nesta quarta-feira é de origem estrangeira. É a segunda apreensão deste tipo registrada este ano pela divisão Estadual de narcóticos. A primeira aconteceu no fim de janeiro, da mesma forma. Na ocasião, 10 tabletes foram apreendidos. 

Somente este ano, mais de 120 KG deste tipo de droga foram retirados do mundo do crime por agentes da Polícia Civil do Pará.

AGÊNCIA PARÁ 

Governo do Pará relança festival musical que vai ajudar diretamente 1,6 mil músicos, DJs, técnicos e holds

 


Conteúdo musical será exibido nos intervalos da programação da TV Cultura a partir desta quinta-feira (11)

10/02/2021 17h24 - Atualizada hoje 18h12
Por Leonardo Nunes (SECOM)

Nesta quarta-feira (10), o governador Helder Barbalho anunciou que o Governo do Pará vai realizar a segunda edição do Projeto ‘Minha Banda na Cultura'. A medida vai garantir apoio emergencial financeiro de R$ 500 para 1,6 mil profissionais da música, entre eles, músicos, DJs, técnicos e holds que formam as equipes, com mais de 320 bandas e grupos do Estado que foram diretamente impactados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Governador Helder Barbalho e a secretária de Cultura Úrsula VidalFoto: Marco Santos / Ag. ParáO governador Helder Barbalho explicou que a medida é compensatória por conta das restrições sanitárias implementada na rotina dos paraenses para preservar a vida e evitar o contágio e avanço da Covid-19. O chefe do Poder Executivo Estadual informou que os interessados em aderir ao auxílio devem acessar o site da Secretaria de Estado de Cultura. O conteúdo musical será exibido nos intervalos da programação da TV Cultura a partir desta quinta-feira (11).

“Já havíamos apoiado desde o ano passado, através da Lei Aldir Blanc, mais de R$ 10 milhões em projetos para os fazedores de cultura. Acabamos de assinar o temo de fomento com a Academia Paraense de Música que permitirá que seja feito uma ajuda emergencial para aqueles que estão envolvidos nas atividades culturais e estão sofrendo com as dificuldades do momento”, disse o governador.

“Essa medida é para atravessar as dificuldades e vencer a pandemia. Temos que priorizar a vida. Os sacrifícios que estão sendo feitos por tantos profissionais não podem ser esquecidos e, por isso, o Governo do Estado está tomando essa iniciativa”, completou Helder Barbalho.

A secretária de Estado de Cultura, Úrsula Vidal, detalha que, por meio da lei Aldir Blanc, o Estado contemplou 732 projetos voltados para gravação de CDs, realização de festivais e oficinas musicais. “Neste momento de cuidados mais restritivos em relação à pandemia, o governador orientou fazermos um projeto de assistência imediata aos músicos diretamente envolvidos na noite e eventos”, detalhou.

Úrsula Vidal, secretária de CulturaFoto: Marco Santos / Ag. Pará

Divulgaçãoem 118 municípios paraenses

A secretária Ursula Vidal explicou, ainda, que o Estado, em parceria com a União dos Artistas Paraenses (Uniaspa), vai credenciar os 1.600 profissionais que irão receber o auxílio. “Além de oferecer esse apoio emergencial para a cadeia produtiva da música, nós também abrimos uma janela de oportunidades para divulgação do trabalho realizado por essas bandas, artistas e cantores por meio de clipes que serão exibidos nesta grande parceria que estamos renovando com a TV Cultura”, disse.

“Enquanto emissora cultural , educativa e estatal, é fundamental a participação neste processo que ajuda fomentar e divulgar a cultura paraense, no caso específico, através da música. No momento em que fazemos parte deste projeto também temos a oportunidade de aumentar a grade local da emissora com conteúdo cultural para nossas 76 retransmissoras que tem uma cobertura de 118 municípios do Estado”, completou o presidente da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), Hilbert Nascimento.

Categoria aprova apoio do Estado

O presidente da União dos Artistas Paraenses (Uniaspa), Júlio César Patrício, ressalta que a pandemia impactou diretamente na categoria, que tem passado por dificuldades por conta das medidas restritivas que interferem no funcionamento dos estabelecimentos noturnos, exibição musical e aglomeração de pessoas. “Motivo de alegria e comemorar mais um festival que, de alguma forma, tem algum caráter emergencial para todos que vivem da arte”, ponderou.

O representante do segmento de aparelhagem e técnicos que trabalham nos bastidores musicais, DJ Edilson Santos, também comemora. “Estamos vivendo um momento muito crítico. O movimento das aparelhagens está parado desde março do ano passado. Neste segundo festival houve a sensibilidade de agregar alguns Djs do nosso movimento para que pudéssemos receber um pouco deste recurso, já que estamos sem trabalhar e passando por dificuldades”, disse.

Foto: Marco Santos / Ag. ParáO deputado Estadual Miro Sanova, também aprovou a medida assistencialista do Governo e ressaltou a sensibilidade do Poder Executivo Estadual com a categoria. “Mais uma vez o Governo está sendo parceiro dos artistas. Será o segundo festival que o Estado libera recursos. Enquanto deputado participamos fazendo o meio de campo entre os envolvidos e estamos muito felizes como resultado”, comentou.

Veja Também

Em dois anos, Segup entrega mais de 500 coletes balísticos a Guardas Municipais

 


A diretriz é valorizar os servidores da área e fortalecer os meios de enfrentamento à criminalidade

10/02/2021 18h38 - Atualizada hoje 21h05
Por Walena Lopes (SEGUP)

Com base na diretriz de integrar e garantir a segurança em todos os municípios do Pará, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) já entregou, nos últimos dois anos, mais de 500 coletes balísticos para Guardas Municipais de municípios do interior. Neste ano, o primeiro município contemplado com novos coletes é Bom Jesus de Tocantins, na região sudeste, que recebeu cinco coletes na tarde desta quarta-feira (10). Os equipamentos foram entregues ao prefeito do município, João da Cunha Rocha, pelo secretário adjunto de Gestão Administrativa da Segup, coronel Alan Guimarães.A Prefeitura de Bom Jesus do Tocantins já recebeu os coletes do governo do EstadoFoto: Ascom / Segup

O modelo dos coletes entregues possui certificação nacional e receberá, em poucos dias, a certificação internacional. É o primeiro equipamento de segurança brasileiro que alcança esse nível qualidade.

Os agentes municipais são responsáveis por zelar pelos espaços públicos e garantir, de forma conjunta com os órgãos estaduais, a segurança da população no interior. No total, o Estado entregou 551 coletes.

Valorização - Para o titular da Segup, Ualame Machado, essa integração e parceria contribuem para a diminuição da criminalidade e o fortalecimento das Guardas Municipais. “Nosso compromisso é com a valorização e capacitação, com a parceria e o auxílio à orientação das Guardas Municipais, para que possamos ter, de fato, um sistema integrado, não só com os órgãos do Estado, mas também com os órgãos municipais e federais, fortalecendo e incentivando para que os municípios continuem investindo na segurança local”, disse o secretário, acrescentando que espera, neste ano, “dar continuidade a conquistas e aquisições de novos equipamentos, para a melhoria e o fortalecimento. Desta forma, continuamos a manter o nosso compromisso com os órgãos municipais de segurança pública, visto que hoje realizamos a entrega de novos coletes para o município de Bom Jesus do Tocantins (na região sudeste), para que possam fortalecer a Guarda Municipal local e nos auxiliar no combate à criminalidade”.

Em dois anos de gestão, dentre os municípios contemplados com os coletes balísticos estão Ipixuna do Pará, Curuçá, Breves, Bragança, Capanema, Moju, Santa Luzia do Pará, Marabá, Oriximiná, Marituba, Igarapé-Miri, Juruti e Baião. O número de coletes entregues a cada Prefeitura atende até 80% do efetivo local.

Foto: Ascom / SegupO prefeito João da Cunha Rocha durante a entrega dos coletes, ao lado do secretário adjunto de Gestão Administrativa da Segup, coronel Alan Guimarães (e)Parceria  – No ato de entrega, o prefeito João da Cunha Rocha ressaltou a importância da parceria entre o Estado e os municípios para equipar as guardas e combater a criminalidade.

“Recebemos com muita satisfação esses coletes, que contribuirão para equipar a Guarda do nosso município. Temos uma parceria muito importante na nossa cidade com a Polícia Militar, que nos possibilita mais segurança e tranquilidade à população. Continuaremos a trabalhar para fortalecer ainda mais essa parceria entre município, governo do Estado, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública, para assim diminuir a criminalidade na nossa cidade”, disse o prefeito.

AGÊNCIA PARÁ