quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Governo do Pará autoriza reconstrução do prédio histórico do IEEP

 


Governador Helder Barbalho assina Ordem de Serviço da obra, que terá recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento

10/02/2021 19h14 - Atualizada hoje 19h46
Por Lilian Guedes (SEDUC)

Uma das mais tradicionais instituições de ensino público do Pará, instalada em um prédio histórico no centro de Belém, será reconstruída pelo governo do Estado. Na tarde desta quarta-feira (10), o governador Helder Barbalho e a secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga, assinaram a Ordem de Serviço para o início das obras no Instituto de Educação Estadual do Pará (IEEP), que em 13 de abril completará 150 anos de criação.

“Obra importantíssima dentro das ações que nós estamos fazendo, que já nos permitiu entregar 54 escolas reconstruídas em todo o Estado. Esta escola, não apenas por sua importância, traz consigo, além da beleza arquitetônica, muita história. História de Belém, do nosso Estado, que junto com o ‘Paes de Carvalho’ – que entregamos em 2019, estamos fazendo também a ‘Visconde de Souza Franco’ e tantas estruturas, para continuar avançando nas melhorias estruturais da educação no Pará. Parabéns à memória do nosso Estado que, com o IEEP recuperado, seguramente mantém-se viva na memória de todos nós”, ressaltou Helder Barbalho.

Pioneirismo - O Instituto de Educação Estadual do Pará foi fundado em 1871, na gestão do governador Joaquim Portela, presidente da Província do Grão-Pará. Foi a primeira Escola Normal do Estado, destinada à formação de professoras. O IEEP é o segundo colégio mais antigo do Pará. O primeiro é a Escola Estadual Paes de Carvalho, fundada em 1841.

O IEEP é constituído por um prédio tombado pelo patrimônio histórico, em estilo neoclássico inglês e art nouveau francês; outro administrativo, funcionando na parte superior; o ginásio de esportes e mais um anexo. As obras contemplarão um dos prédios do espaço, e serão executadas com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com a Secretaria de Educação (Seduc). A previsão de conclusão é de até 120 dias.

O Governo do Pará, por meio da Seduc, desde janeiro de 2019 mantém o compromisso com a educação em todo o território paraense. Já foram entregues 54 escolas totalmente reconstruídas e ampliadas, em várias regiões, assegurando mais comodidade e condições de desenvolvimento educacional a toda a comunidade da rede estadual pública de ensino.

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Seplad inicia escolha da banca organizadora do concurso da Seap

 


O Estado oferta mais de 1.600 vagas para o cargo de agente penitenciário, a fim de reforçar o quadro de pessoal da área de segurança

10/02/2021 20h40 - Atualizada hoje 20h59
Por Luana Leite (SEPLAD)

A abertura da fase licitatória da Concorrência nº 001/2020 do concurso público da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) ocorreu nesta quarta-feira (10), na sede da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad). O Centro de Extensão, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cetap), o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), o Instituto AOCP e a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), que foram habilitadas, entregaram os documentos para análise pela comissão.A comissão organizadora do concurso recebeu as propostas e vai analisar os questionamentosFoto: Seplad / Divulgação

A Concorrência é referente ao tipo “melhor técnica e preço”, que visa à contratação de pessoa jurídica especializada na prestação de serviços para seleção de candidatos ao concurso público da Seap. O certame vai ofertar 1.646 vagas para o cargo de agente penitenciário.

Durante a apresentação foram feitos questionamentos pelos representantes da Fadesp e do Instituto AOCP, e serão objeto de análise pela comissão. O resultado será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

O avanço na realização de concursos públicos na área de segurança pública é um dos compromissos do Governo do Pará. “O avanço na realização do concurso da Seap reafirma o nosso compromisso para com a população, que merece sempre mais melhorias na segurança, além de o Estado contar com mais reforço em seu quadro de servidores e gerar oportunidades no funcionalismo público”, informou Josynélia Raiol, secretária adjunta de Gestão de Modernização da Seplad.

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Governo do Estado abre mais 10 leitos de UTI no Hospital Regional do Baixo Amazonas

 


A partir de agora, o HRBA passa a contar com 61 leitos de UTI exclusivos para pacientes de Covid-19 na região Oeste

10/02/2021 21h45 - Atualizada hoje 22h01
Por Ana Thaynara (SECOM)

Na tarde desta quarta-feira (10) chegaram ao Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém, no oeste paraense, os equipamentos para a montagem de mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para pacientes de Covid-19. A partir de agora, a unidade passa a contar com 61 leitos de UTI e mais 35 leitos clínicos, totalizando 96 leitos exclusivos para o enfrentamento da pandemia.

A abertura de novos leitos é mais uma ação do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), para tentar diminuir o número de ocupação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santarém. No último domingo (7), a Sespa já havia aberto 24 leitos clínicos para casos de Covid.

“O governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, tomou a decisão de pegar os 24 leitos que nós já tínhamos aberto no último domingo e transformar 10 em UTI, para desafogar a UPA, que está com uma alta demanda de pacientes. Ao mesmo tempo que estamos internando no Hospital Regional, ainda temos também a chegada de novos pacientes na UPA. Além disso, temos a recusa das famílias em transferir os pacientes para o Regional de Itaituba, o que acaba demandando ainda mais leitos”, explicou Guilherme Mesquita, titular da Diretoria de Desenvolvimento e Auditoria em Serviços de Saúde.

Transporte - Uma operação de logística foi montada para equipar os leitos. As bombas de infusão, respiradores e monitores começaram a chegar a Santarém na terça-feira (09). Parte dos equipamentos saiu de Belém, e outra parte do Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba, transportada pelo Corpo de Bombeiros Militar.

“É uma operação logística grande e importante. A gente sabe das dificuldades de acesso do nosso Estado, então várias diretorias da Sespa estão envolvidas na transferência desses equipamentos. Também reforçamos aqui a nossa parceria com a Prefeitura de Santarém e com a equipe da UPA”, acrescentou o diretor da Sespa.

Segundo o diretor do HRBA, Hebert Moreschi, a abertura desses novos leitos é mais uma estratégia importante no combate à pandemia na região. “O governo do Estado cedeu equipamentos suficientes para que nós tivéssemos condições de abrir mais 10 leitos de terapia intensiva. Esses 10 leitos serão importantíssimos, já que nós temos muitos pacientes graves e o Hospital Regional do Baixo Amazonas é referência para o atendimento de pacientes que precisam de cuidados intensivos. Então, hoje é um marco no enfrentamento da pandemia. Nosso hospital é referência pra todo o Oeste do Pará no recebimento de pacientes não só de Santarém, mas de todos os municípios de nossa região”, informou o diretor.

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Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba, registra em dois dias 19 altas médicas

 


A unidade, que é referência em tratamento de Covid-19 na região, já contabiliza 191 altas de pacientes desde o mês de julho

10/02/2021 22h43 - Atualizada hoje 22h53
Por Ana Thaynara (SECOM)

“A saudade da minha família é muito grande. Eu não vejo a hora de poder estar com todos eles novamente, o mais breve possível”, disse Charles Santos da Silva, 52 anos, morador do município de Belterra, ao receber na tarde de terça-feira (09), alta médica no Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba, onde estava internado desde 1º de fevereiro. Em dois dias, 19 pacientes receberam alta na unidade, que é referência no tratamento de Covid-19 no Sudoeste do Pará.

O consultor de vendas Daniel da Costa, morador do município de Monte Alegre, é outro paciente que já voltou para casa, curado da doença. Na saída, os agradecimentos foram para a equipe que cuidou dele por oito dias. “Fui muito bem tratado aqui no Hospital. Estou muito agradecido. Todos aqui estão de parabéns; são excelentes profissionais. Que Deus abençoe essa equipe, para que eles continuem fazendo esse excelente trabalho. Todos que precisarem vir a Itaituba, tenham certeza que vão contar com uma excelente equipe, porque eles são maravilhosos”, garantiu Daniel.

Trabalho constante - Segundo o Núcleo de Regulação Interna (NIIR), desde o mês de julho, quando o HRT foi inaugurado, 414 pacientes foram atendidos na unidade, sendo registradas 191 altas médicas. Para a diretora do Hospital, Karla Cajaíba, o trabalho está sendo constante, envolvendo todos os esforços no combate à pandemia.

“Estamos trabalhando constantemente, dia e noite, sem medir esforços para continuar atendendo às necessidades de todos os nossos pacientes, ofertando um tratamento digno e humanizado à população. Toda alta é motivo de celebração da vida. Mais do que números, são vidas recuperadas graças à infraestrutura que é oferecida no Hospital Regional do Tapajós e aos nossos profissionais, que são extremamente capacitados e se doam diuturnamente para atender com qualidade e eficiência”, ressaltou Karla Cajaíba.

O Hospital Regional do Tapajós é uma das unidades de referência no tratamento de Covid-19, na região Oeste do Pará. Entregue no mês de julho de 2020, a unidade atende atualmente casos de coronavírus e urgência e emergência na área de politrauma. Ao todo, são 75 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 54 leitos clínicos exclusivos para covid, e 10 leitos de UTI e clínica politrauma.

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Abertas as inscrições para o Curso de Metodologias Ativas

 


Formação oferecida pela Funab é destinada a servidores estáveis com ensino superior e que façam parte do banco de instrutores da Egov

A Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal (Funab) abre seleção para o Curso de Formação Inicial em Metodologias Ativas – Aprendizagem Baseada em Problemas. As inscrições podem ser feitas no link, até o próximo dia 24. Podem se candidatar às vagas servidores públicos estáveis do Distrito Federal regidos pela Lei Complementar nº 840/2011 que contem com ensino superior completo e façam parte do banco de instrutores da Escola de Governo (Egov). As aulas serão ministradas em ambiente 100% virtual. O resultado oficial da seleção será divulgado na página da Fundação, no dia 26 deste mês.

A formação será entre os dias 1º de março e 1º de abril, de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h30 e, aos sábados, das 8h30 às 12h. Serão ofertadas 75 vagas para o curso, que contará com certificação de 85 horas-aula. As ferramentas digitais utilizadas para o curso são as plataformas Jitsi, Google Meet e Classroom. Para obter a certificação é necessário que os participantes tenham o registro de 75% de presença nas aulas, além de aprovação na avaliação final do curso.

75 vagasterá o curso, que contará com certificação de 85 horas-aula

Mais sobre as Metodologias Ativas

Nesse processo, o estudante é o personagem principal e maior responsável pelo processo de aprendizagem, diferente dos modelos conhecidos e tradicionais. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino e aprendizagem é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva neles a capacidade de aprender a aprender de maneira autônoma e participativa. Incita a formação profissional baseada em práticas desenvolvidas a partir do diálogo com o mundo do trabalho.

Funab

A criação da Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal (Funab) foi autorizada pela Lei nº 5.141, de 31 de julho de 2013. Ela materializa o esforço de constituição e ampliação de uma política de educação superior pública em nível distrital, colocando a instituição na qualidade de mantenedora dessa oferta, com a finalidade de ministrar educação superior, desenvolver pesquisas e promover atividades de extensão universitária. A atuação da Funab se orienta a partir das necessidades do DF/ Ride e prioriza a inclusão daquelas localidades com menor acesso à educação superior pública. Confira mais em no site da Funab.

Serviço

Inscrições para o Curso de Metodologias Ativas

Período: Até 24 de fevereiro

Link para inscrição: inscricao.funab.edu.br

Divulgação do resultado: 26 de fevereiro

Contato: (61) 98292-8194

E-mail: ascom.funab@gmail.com

*Com informações da Funab

AGÊNCIA BRASÍLIA

Aprovada a suspensão de metas por prestadores de serviços de saúde

 


Da Redação | 10/02/2021, 19h07

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (10) o Projeto de Lei (PL) 2.809/2020, que prorrogou até dezembro de 2020, durante a vigência do estado de calamidade, a suspensão da obrigatoriedade de cumprimento de metas quantitativas e qualitativas acertadas pelos prestadores de serviço de saúde com o Sistema Único de Saúde (SUS). O texto, a ser encaminhado à sanção presidencial, também flexibiliza os requisitos para a renovação do certificado de entidades filantrópicas.

O projeto foi relatado pelo senador Lucas Barreto (PSD-AP), que rejeitou todas as oito emendas apresentadas no Senado, por entender que muitas delas já foram contempladas pelo PL 4.384/2020, aprovado pelo Senado em dezembro de 2020 e enviado à Câmara, onde aguarda votação.

O relator também considerou prejudicado o PL 4.771/2020, de autoria do senador Lasier Martins (Podemos-RS), por apresentar conteúdo idêntico ao do PL 2.809/2020, ao qual foi apensado. Todas as emendas rejeitadas estendiam de alguma forma a suspensão de metas dos prestadores de saúde — seja por 180 dias, seja até a cobertura vacinal de 75% da população de cada município, entre outros.

Organizações Sociais de Saúde (OSS)

O texto aprovado nesta quarta excluiu as Organizações Sociais de Saúde (OSS). Mas o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), assumiu compromisso de trabalhar junto ao Ministério da Saúde e ao governo federal pela aprovação, na Câmara, do PL 4.384/2020, que inclui essas entidades nessa extensão de prazos. O texto a ser votado na Câmara, já aprovado no Senado, é das senadoras Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Leila Barros (PSD-DF). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também comprometeu-se a defender a votação desse projeto junto ao presidente da Câmara, Arthur Lira.

— O governo é contrário à inclusão das OSS devido à repercussão financeira dessa medida no Orçamento do Ministério da Saúde. As OSS são unidades de saúde ligadas aos governos estaduais ou municipais, e o governo federal providenciou a transferência de recursos durante a pandemia aos estados e municípios. As OSS prestam um serviço essencial ao SUS. Eu me comprometo, como líder do governo, a trabalhar com o ministro da Saúde para que ele peça urgência na votação do projeto que se encontra na Câmara e que prevê a inclusão das OSS — afirmou Fernando Bezerra.

A senadora Leila Barros, por sua vez, ressaltou a importância das OSS na gestão dos serviços de saúde.

— Não podemos esquecer que as OSS gerem a maioria dos hospitais do país. Estamos salvando uma ponta e prejudicando outra — alertou.

Desobrigação de metas

A Lei 13.992, de 2020, suspendeu por 120 dias, a partir de março de 2020, a obrigatoriedade de manutenção das metas quantitativas e qualitativas contratualizadas pelos prestadores de serviços de saúde. Essa suspensão ocorreu por conta da pandemia da Covid, que dificultou o cumprimento dessas metas.

Esse prazo chegou a ser prorrogado até 30 de setembro de 2020 (Lei 14.061, de 2020). E o PL 2.809 estendeu o prazo até dezembro de 2020.

Entidades beneficentes

De acordo com a Lei 12.101, de 2009, para que a entidade de saúde seja considerada beneficente, é preciso que haja a celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere com o gestor do SUS. A comprovação desse vínculo passou a ser feita através de declaração do gestor local do SUS, pelo Decreto 7.300, de 2010 — mais tarde revogado.

Com a revogação desse decreto, aproximadamente 45% das entidades solicitantes da Certificação de Entidade Beneficente (Cebas) na área da saúde passaram a não mais conseguir comprovar a celebração desses instrumentos.

A Lei 13.650, de 2018, estendeu o prazo para essas entidades regularizarem a situação até 31 de dezembro de 2018 (exercício referente a 2017). O PL estende esse prazo por conta do caráter excepcional da pandemia da Covid. Os requerimentos terão que ser protocolados até 31 de dezembro de 2021 (portanto, até o exercício de 2020).

Importância

Quanto à suspensão de metas, Barreto afirmou que, por causa da pandemia, consultas médicas, procedimentos eletivos, exames complementares e diversas outras ações de saúde foram suspensas. “Nesse contexto, tornou-se impossível para os prestadores cumprir totalmente as metas contratualizadas — realização de cirurgias, biópsias, endoscopias etc —, o que poderia dar ensejo à imposição de sanções por parte da administração pública.”

Quanto às entidades filantrópicas, ele escreveu que, “com o advento da pandemia de covid-19, a questão tornou-se ainda mais delicada, de modo que há necessidade de nova intervenção do Poder Legislativo para a manutenção da regularidade do atendimento prestado por essas entidades.”

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Operações de crédito vão financiar ações contra a pandemia

 


Pedro Pincer | 10/02/2021, 19h07

Programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, e uma iniciativa que beneficia pequenas e médias empresas, vão ter mais recursos para combater a pandemia do novo coronavírus. Esse é o objetivo de dois empréstimos aprovados nesta quarta-feira (10) pelos senadores.

Fonte: Agência Senado

Segue para sanção a suspensão de cumprimento de metas por prestadores do SUS

 


Regina Pinheiro | 10/02/2021, 19h50

O Senado aprovou o projeto (PL) 2.809/2020, que suspendeu até o fim de 2020, durante o estado de calamidade causado pela pandemia de covid-19, o cumprimento de metas pelos prestadores de serviço de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto também aumenta prazo para certificação de entidades beneficentes na área da saúde por meio apenas da apresentação de declaração do gestor local do SUS. O projeto teve como relator o senador Lucas Barreto (PSD-AP) e segue para sanção presidencial.

Ouça o áudio da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Rogério Carvalho quer recriar Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda

 


10/02/2021, 20h07

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresentou um projeto de lei, o PL 6/2021, que restabelece o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, prevendo sua manutenção por 180 dias. Esse programa, que havia sido criado no ano passado por meio de uma medida provisória (a MP 936/2020), foi encerrado em dezembro passado. O objetivo é evitar demissões durante a pandemia, por meio de medidas como redução de jornada, redução de salário e suspensão do contrato de trabalho.

Fonte: Agência Senado

Covid-19: vai à Câmara projeto que proíbe desativação de hospitais de campanha

 


Hérica Christian | 10/02/2021, 20h50

O Senado aprovou nesta quarta-feira (10) o PL 4.844/2020, projeto de lei da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) que impede a desativação dos hospitais de campanha enquanto não houver ampla vacinação da população contra a covid-19 ou não houver leitos disponíveis nas cidades onde estão esses hospitais. O relator da matéria no Senado foi Marcelo Castro (MDB-PI). Agora o projeto será analisado pela Câmara dos Deputados. A reportagem é de Hérica Christian, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Senado vai debater vacinação com presidente da Anvisa

 


Da Redação | 10/02/2021, 21h36

O Senado aprovou nesta quarta-feira (10) a realização de sessão de debate temático com o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, para falar sobre o andamento da imunização contra a covid-19 e os processos de aprovação das vacinas.

O debate, ainda sem data definida, também deverá ter a participação de um representante técnico da Anvisa e outro do Ministério da Saúde. A iniciativa é da senadora Rose de Freitas (MDB-ES).

“É importante chamar a esta Casa os dois órgãos simultaneamente, pois, infelizmente, temos visto posições conflitantes de estruturas do governo federal, o que resulta em mais atrasos, decisivos para que a disseminação da covid-19 se recrudesça e mais óbitos ocorram. Nesse cenário de respostas insatisfatórias, incumbe ao Poder Legislativo defender os interesses da população, lutando por seus direitos à saúde e à vida”, destaca Rose de Freitas no requerimento de sua autoria.

Dia Mundial do Rim

Na mesma sessão, o Plenário aprovou requerimento, de autoria do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), que solicita a realização de sessão especial virtual para celebrar o Dia Mundial do Rim, a ser realizada em 11 de março.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Regimento Interno é modificado e Senado cria a liderança da oposição

 


Da Redação | 10/02/2021, 21h52

O Senado aprovou nesta quarta-feira (10) projeto de resolução que cria a liderança da oposição. O PRS 9/2021 altera o Regimento Interno da Casa e teve parecer favorável do senador Cid Gomes (PDT-CE). A matéria vai à promulgação.

O texto dos senadores Weverton (PDT-MA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) inclui um artigo no regimento para estabelecer que as representações partidárias ou blocos parlamentares de oposição ao governo federal poderão constituir a liderança da oposição, com as mesmas prerrogativas da liderança do governo. Com isso, a oposição poderá designar líder e vice-líderes, orientar votações e participar do Colégio de Líderes, sem prejuízo da atuação específica dos partidos e blocos.

O projeto determina ainda que o líder da oposição será indicado pelo bloco parlamentar ou representação partidária com maior número de representantes no Senado e que faça oposição ao governo.  

A liderança da oposição existe na Câmara dos Deputados, mas não está prevista no Regimento Interno do Senado. Atualmente, além dos líderes dos partidos e dos blocos parlamentares, existem as lideranças da maioria, da minoria e do governo. A maioria é integrada por bloco parlamentar ou representação partidária que represente a maioria absoluta da Casa. A minoria será aquela integrada pelo maior bloco parlamentar ou representação partidária que fizer oposição à maioria.

Já a liderança do governo é uma indicação do presidente da República e tem como prerrogativa, segundo o Regimento, indicar vice-líderes dentre os integrantes das representações partidárias que apoiem o governo.

Porém, de acordo com os autores do projeto, se a maioria e a minoria estão em oposição entre si, elas podem não estar, necessariamente, em situação de apoio ou oposição em relação ao governo. “Nessas circunstâncias, como a que vivenciamos na quadra atual, em que o governo não possui nitidamente uma base de apoio formal, a oposição ao governo encontra-se evidentemente desfalcada para cumprir seu mister”, explicam.

O relator, senador Cid Gomes concorda: “As premissas para formação da maioria e minoria estão relacionadas exclusivamente à relação interna entre os blocos e partidos. Maioria e minoria não têm como referência a posição dos partidos em relação ao governo”.

Quando o parâmetro é a relação entre os blocos ou partido e o governo, continua Cid Gomes, o Regimento Interno prevê apenas a liderança do governo, não havendo previsão de previsão de formação de liderança da oposição. “Essa situação configura indesejável desequilíbrio na organização das forças partidárias que compõem o Senado Federal”, avalia.

Para Cid, a proposta de Weverton e Randolfe aperfeiçoa o processo legislativo, colocando em situação de igualdade os blocos que representam apoio e oposição ao governo federal.

"Pacificação"

O líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) agradeceu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por pautar a proposta e manifestou apoio à iniciativa.  

— Bem-vinda a liderança da oposição, para que a gente possa construir sempre um debate produtivo, os entendimentos necessários, e as divergências que são normais dentro do processo democrático — disse Fernando Bezerra.

Já o presidente do Senado lembrou que a proposta era um compromisso de campanha para poder equilibrar as forças no Senado.

— E além do compromisso prático da criação dessa liderança, o compromisso também de buscar sempre a pacificação. Hoje, mais do que nunca, revelada pelo pronunciamento do líder do governo — disse Pacheco.

Os senadores Lucas Barreto (PSD-AP), Izalci Lucas (PSDB-DF), Carlos Portinho (PL-RJ) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) também elogiaram a proposta por garantir à oposição a oportunidade de exercer seu papel.

— Isso é muito bom para o processo democrático, para a garantia do contraditório e o fortalecimento desse colegiado que é tão importante hoje para o nosso país — avaliou Eliziane.

A votação foi simbólica, com apenas uma posição contrária, declarada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores aprovam por unanimidade Convenção Interamericana contra o Racismo

 


Da Redação | 10/02/2021, 21h58

O Plenário do Senado aprovou por unanimidade, em dois turnos, nesta quarta-feira (10), o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 562/2020, que confirma a adesão do Brasil à Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância. No primeiro turno, votaram a favor do texto 71 senadores; no segundo turno, 66. O documento com a convenção, apresentado em 2013 pela Organização dos Estados Americanos (OEA), traz diretrizes para a luta contra o racismo. O projeto de decreto legislativo foi relatado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Por se tratar de um acordo internacional na área de direitos humanos, tem força de emenda constitucional. O texto agora vai a promulgação.

Pelo texto da convenção, atos de discriminação racial podem ser manifestados em função de raça, cor, ascendência, nacionalidade ou etnia. São definidos, no documento, como “qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência, em qualquer área da vida pública ou privada, com o propósito ou efeito de anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em condições de igualdade, de um ou mais direitos humanos e liberdades fundamentais consagrados nos instrumentos internacionais aplicáveis aos Estados partes”.

O acordo internacional, composto de 22 artigos, lista ainda 15 situações que poderiam ser classificadas como manifestações de racismo. Estaria enquadrada aí, por exemplo, “qualquer ação repressiva fundamentada em discriminação em vez de basear-se no comportamento da pessoa ou em informações objetivas que identifiquem seu envolvimento em atividades criminosas”. Atitudes de intolerância também são alcançadas pela convenção, que as define como “um ato ou conjunto de atos ou manifestações que denotam desrespeito, rejeição ou desprezo à dignidade, a características, a convicções ou a opiniões de pessoas por serem diferentes ou contrárias”.

A Câmara dos Deputados havia aprovado a adesão do Brasil a essa convenção em 9 de dezembro de 2020.

Parecer do relator

Ao destacar a importância dessa convenção, o senador Paulo Paim afirma que a luta contra o racismo e a intolerância deve ser a luta de todos os brasileiros. Ele agradeceu o apoio que a matéria recebeu de lideranças do país, do Senado e da Câmara dos Deputados.   

— Ratificar a convenção interamericana contra o racismo é declarar, é validar, é confirmar o compromisso do Brasil com o respeito e o amor ao próximo, independentemente de raça, origem, cor, orientação sexual. Aprovar a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância é fortalecer o grande pacto de proteção para todos os seres humanos. Oxalá, senhor presidente, consigamos implantar ao longo do tempo todos os artigos da Constituição. Disse Nelson Mandela: democracia com fome, sem educação, sem saúde para maioria, é uma concha vazia — disse o relator.

Paim também fez um agradecimento ao deputado federal Damião Feliciano (PDT-PB), que está com covid-19.

— Eu poderia falar de Benedita [da Silva], poderia falar de lutas históricas, de todos aqueles que trabalharam para que a convenção chegasse com essa unidade aqui no Senado, mas eu vou citar somente, respeitando todos, o deputado Damião Feliciano. Ele criou a frente para acompanhar a morte, lá no meu Rio Grande, do João Alberto, no Carrefour de Rio Grande do Sul. Ele, que está neste momento com covid-19, fez questão de fazer contato comigo, [de tratar] do trabalho que ele fez ajudando na mobilização na Câmara — registrou o senador, acrescentando que Damião "queria também estar no Senado hoje para apoiar a aprovação do PDL 562, de 2020, e só não está porque contraiu a covid-19".

Paim recebeu elogios dos líderes partidários pela sua luta histórica pela igualdade racial no país.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) ressaltou que essa matéria é de grande importância para toda a humanidade.

— Na verdade, nós só temos um ser humano sobre a terra, que é o homo sapiens. Os outros ficaram na história. Todos somos iguais, independentemente de formação, de cor. Então, não cabe nenhuma discriminação de nenhuma natureza, de nenhuma espécie — disse Marcelo Castro.

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) destacou o mérito da convenção em trazer os conceitos-chave de discriminação racial, discriminação racial indireta, discriminação múltipla ou agravada, racismo, medidas especiais, ação afirmativa e intolerância.

— A convenção aponta que isso pode se dar em qualquer área da vida pública ou privada, e cria um Comitê Interamericano para Prevenção e Eliminação do Racismo, da Discriminação Racial e de todas as Formas de Discriminação e Intolerância — frisou.

Para a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), tornar o texto da Convenção Interamericana contra o Racismo equivalente à Constituição Federal é fundamental para o combate ao racismo.

— No nosso país, infelizmente, hoje, há milhares de casos de racismo. Basta vermos as avaliações referentes à questão do combate à violência: a mulher negra é muito mais violentada; o homem negro morre mais; o jovem negro está mais fora do mercado de trabalho e também morre mais. Essa é a realidade brasileira — lembrou a senadora.

Contrapartidas

Há uma série de compromissos a serem assumidos pelos países que ratificam essa convenção — como prevenir, eliminar, proibir e punir, com o respaldo das regras constitucionais e daquelas fixadas por esse acordo internacional, qualquer ato ou manifestação de racismo, discriminação racial e formas correlatas de intolerância.

Além disso, de acordo com o documento, esses países assumem o dever de dotar seus sistemas políticos e jurídicos de mecanismos capazes de traduzir a diversidade de suas sociedades, de modo a atender às necessidades legítimas de todos os segmentos de suas populações.

Retrospectiva

A Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância começou a ser elaborada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em 2005. Naquele momento, a Missão Permanente do Brasil nesse organismo internacional encaminhou projeto de criação de um grupo de trabalho para estudar o assunto e produzir o documento.

Seis anos depois, foram postas em debate as primeiras propostas nessa direção, durante a 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, evento promovido em Durban, na África do Sul. O Brasil liderou, em quatro ocasiões, o grupo de trabalho encarregado de redigir seus termos.

O texto da convenção foi aprovado durante a 43ª sessão ordinária da OEA, realizada em Antígua, na Guatemala, em junho de 2013. E foi enviado pelo Poder Executivo brasileiro ao Congresso Nacional em 2015.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado