“Do licuri faz a cocada, faz também o fufú, da mandioca faz a farinha, da tapioca o beiju, no pilão pisa o licuri para comer com andu, porque na Lagoa da Roça tem história para mexer com tu. Vamos juntos fazer cultura e fazer um verdadeiro angu”. O trecho da literatura de cordel do agricultor Aderbal Formoso mostra a importância do fruto do licurizeiro para a comunidade rural, localizada no município de Campo Formoso.
Para impulsionar a produção de licuri na localidade, o Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, está investindo cerca de R$500 mil na construção de uma agroindústria de extração e produção de derivados de licuri.
A unidade, prevista para ser entregue neste primeiro semestre de 2021, terá áreas de produção, expedição e manutenção, além de copa, depósito máquinas, dois banheiros masculinos e dois femininos, dois vestuários masculinos e outros dois femininos, um escritório, almoxarifado e recepção, além de uma motocicleta.
Construção de agroindústria de extração e produção de derivados de licuri em Campo Formoso
O projeto Bahia Produtiva é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.
E é por meio do Cordel, que Aderbal fala dos investimentos do projeto: “O Bahia Produtiva já chegou por aqui. Agradecemos a Rui Costa na agricultura familiar muito investir. A Bahia tem produção, gerando renda, transformação, levando Lagoa da Roça nos meios de comunicação, dando investimento e mudando a vida da população”.
A titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, e o novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, coronel Adson Marchesini, estiveram reunidos nesta quarta-feira (10), em Salvador, discutindo estratégias e parcerias para atuação conjunta entre as pastas. O encontro, com número limitado de pessoas por conta da pandemia de Covid-19, aconteceu na sede do Corpo de Bombeiros, no bairro da Barroquinha.
Na cooperação deverão ser desenvolvidas iniciativas nas frentes da formação da tropa para temas relacionados ao racismo estrutural, campanhas de sensibilização da sociedade, além de ações envolvendo os segmentos dos povos e comunidades tradicionais e formação de brigadas na preservação do meio ambiente nos diversos territórios baianos.
“Esta é, sem dúvidas, um importante e deliberativa audiência e aqui alinhamos diversas parcerias, considerando toda a estrutura deste representativo órgão. O racismo e as desigualdades provocadas por ele têm dimensões significativas e, por isso, vamos construindo pontes com os mais variados setores. Assim, entendemos ser fundamental contar com a capilaridade, sensibilidade e atuação essencial do Corpo de Bombeiros neste trabalho”, ressaltou a secretária Fabya Reis.
O comandante-geral destacou que será designada uma equipe técnica para diálogo com a Sepromi no intuito de aprofundar as discussões e detalhamentos dos trabalhos. “Faremos uma campanha envolvendo o Corpo de Bombeiros no combate ao racismo. Teremos ações internas para conscientização da tropa e, da mesma forma, externamente vamos nos posicionar, do ponto de vista institucional, contra o racismo. Temos na essência o trabalho de prevenção e assim será com relação a este tema”, pontuou o coronel Adson Marchesini.
Totalmente online, como pede o momento, o I Encontro Literário Ori foi aberto na noite desta terça-feira (9), com uma live transmitida pelo canal do evento no Youtube. Até quinta-feira (11), sempre a partir das 19h, nomes da literatura, religiosidade e música debatem e contam vivências sobre a ‘A cultura e as religiões de matriz africana’. Esse é o tema da iniciativa, que tem o apoio do governo estadual, por meio do Prêmio Fundação Pedro Calmon (FPC), do Programa Aldir Blanc Bahia.
Mediada por uma das curadoras da festa literária, a jornalista Cleidiana Ramos, a mesa de abertura trouxe a temática ‘A filosofia inspiradora do Candomblé́’, com a participação da cantora Margareth Menezes e da ialorixá do Terreiro do Cobre, Mãe Valnizia Bianchi, autora de diversos livros, entre eles ‘Resistência e Fé’, uma autobiografia escrita em 2009.
A leitura e a escrita devem estar próximas de todos, destacou Mãe Valnizia ao explicar como se tornou escritora. “Eu queria contar coisas da minha história, mas achava que não poderia, por não ter vivência acadêmica. Uma vez, contei tudo para um francês e acabei me perguntando por que estava falando para ele e não para meus semelhantes. Conversei com meu neto, minha família, e foi a partir daí que comecei a escrever sobre tudo, inclusive casos de infância e sobre a experiência no terreiro”, detalhou a ialorixá.
Grande nome da música nacional, Margareth, além de falar das próprias experiências, cantou canções que fazem parte da cultura afro e das religiões de matriz africana, inclusive uma que fala do acarajé, ícone da culinária baiana de origem africana. “A comida afrobaiana, essa comida que foi desenvolvida aqui com influências africanas, é muito rica, é ancestral, detentora de uma qualidade incrível e também saudável, forte”, disse.
Ori
Diretor artístico do evento, o ator Jackson Costa ressaltou a importância do apoio do Estado. “A verba chegou e com ela pudemos fazer essa festa literária, mas não da forma como foi pensada, presencialmente e atingindo apenas quem estivesse em Salvador. Agora, o evento está para o mundo todo, trazendo uma discussão a respeito do grande legado que a cultura africana traz e que influencia todos os povos”, lembrou.
O I Encontro Literário Ori foi um dos 120 projetos culturais selecionados na categoria Livro e Leitura do Prêmio FPC e visa à formação de leitores e mediadores de leitura, bem como à democratização do acesso aos livros em diferentes suportes.
“O que a fundação, que é um braço da Secretaria da Cultura do Estado, está fazendo é apoiar uma iniciativa criativa, talentosa e com uma temática extremamente rica e importante”, reforçou o presidente da FPC, Zulu Araújo. O evento é realizado pela HF e a Pau Viola Entretenimento.
Programação
Na segunda noite de programação (10), será a vez do debate sobre a ‘Fé no Carnaval – O terreiro no meio da avenida’ com a liderança do Terreiro São Jorge Filho da Gomeia e presidente do bloco afro Bankoma, Maria Lúcia Neves, MametoKamurici; o presidente do bloco Cortejo Afro, Alberto Pitta; e o cantor Gerônimo. A jornalista Meire Oliveira fará a mediação.
No terceiro e último dia (11), o debate será conduzido pelo jornalista André Santana e abordará a ‘Dança e canto sagrados: a arte de encantar o corpo’, reunindo José Carlos Arandiba, o Zebrinha, e a sacerdotisa do Ilê Axé KaleBokun, Mãe Vânia Amaral, potências da dança baiana.
Foto: Elói Correa/GOVBA
Nos três dias, o cenário da festa literária é o estúdio da Galeria Triângulo, do fotógrafo Álvaro Villela, no Pelourinho. O pano de fundo é a exposição ‘Faces’, que traz retratos de moradores de duas comunidades quilombolas localizadas no município de Rio de Contas. As mesas podem ser acompanhadas pelo no canal do projeto no YouTube. Basta o internauta abrir a plataforma de vídeos e fazer a busca por Encontro Literário Ori.
Ana Paula Barbosa, fisioterapeuta da rede pública de saúde, conta como foi estar na linha de frente e como se cuidou para não ser infectada
AGÊNCIA BRASÍLIA*
Ana Paula foi uma das primeiras a tomar a vacina do COVID em janeiro. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Formada em Fisioterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) há 21 anos, Ana Paula Barbosa Pereira, 49 anos, é uma profissional de saúde que integra o grupo dos Heróis da Saúde. Ela decidiu trabalhar na área porque acredita que pode interferir positivamente na qualidade de vida de um indivíduo.
Ana Paula trabalhou por 12 anos com reabilitação neurológica e saúde do idoso. No entanto, os últimos oito foram dedicados dentro da enfermaria da Cirurgia Geral do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Um trabalho gratificante, segundo ela.
Desde o início da pandemia, a servidora começou a atender os pacientes acometidos pela Covid-19 e entrou para a linha de frente do enfrentamento. “Com o início da pandemia, a equipe de fisioterapia iniciou um novo desafio: lidar com o desconhecido. Senti medo. Diante de minha família, eu, antes protetora e exemplo, passei a ser uma ameaça. Momentos difíceis, idosos isolados, muito sofrimento e mortes. Nenhuma escola nos preparou para isso”, relembra.
Ana Paula conta que a equipe de fisioterapia “foi guerreira e unida”, apesar das dificuldades vivenciadas diariamente na rotina hospitalar e em meio a uma doença tão perigosa e desconhecida.
Segundo a fisioterapeuta, a vacina contra Covid-19 foi esperada com grande expectativa por todos. “Com o passar de 2020 sonhamos com a vacina, era nossa esperança. Ser uma das primeiras pessoas vacinadas me deixou feliz e ainda mais esperançosa”.
A fisioterapeuta sente-se abençoada por nunca ter pego Covid-19 e não ter perdido nenhum familiar próximo. “Sou abençoada”, afirma com alegria. Ana Paula foi uma das primeiras vacinadas contra a Covid-19 no DF e recebeu a primeira dose em 19 de janeiro.
Codhab e Instituto Brasil Adentro vão capacitar moradores em gestão de condomínio e em cursos profissionalizantes para o mercado de trabalho
AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM
Parque dos Ipês – Crixás, em São Sebastião: melhoria de qualidade de vida | Foto: Divulgação/Codhab
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) e o Instituto Brasil Adentro oficializaram parceria para a execução das atividades previstas no Projeto de Trabalho Social (PTS). Essa ação beneficiará 1.904 famílias que residem no Parque dos Ipês – Crixá, em São Sebastião. A publicação saiu no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (10).
O PTS compreende um conjunto de estratégias, processos e ações, realizado a partir de diagnósticos integrados e participativos sobre as dimensões social, econômica, produtiva, ambiental e político institucional do território e da população beneficiária.
Além disso, também aborda a inserção social das famílias de moradores, em articulação com as demais políticas públicas, para a melhoria da sua qualidade de vida e da sustentabilidade dos bens, equipamentos e serviços implantados.
Gestão de condomínio
“A ideia é permitir que os beneficiários tenham conhecimento sobre gestão do condomínio, educação ambiental e educação profissionalizante”, projeta o diretor imobiliário da Codhab, Marcus Palomo.
Ainda segundo o executivo, o PTS oferece diversos cursos como design de sobrancelha, técnico de computador, pedreiro, entre outros que podem ajudar essas pessoas a entrar no mercado de trabalho.
Esse projeto terá a duração de 24 meses a contar da sua assinatura. Poderá ser prorrogado nos termos da legislação em vigor, desde que seja aprovado pela Diretoria Executiva da Companhia.
Foi retomado nesta semana, na CS 10, serviço itinerante que já atendeu, em 2020, mais de 500 demandas dos moradores por obras e serviços
LÚCIO FLÁVIO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM
Moradores podem apresentar demandas, reclamações e sugestões na tenda montada pela Administração Regional / Foto: Lúcio Bernardo Júnior/ Agência Brasília
Um projeto criado em 2019 pela Administração Regional do Riacho Fundo foi retomado nesta semana nas quadras da cidade para estreitar a relação entre os moradores e o poder público local. O resultado se materializa em ações rápidas para atender demandas da comunidade.
Assim é a campanha “Administração + Perto de Você”, que este ano teve início na quadra CS 10 da Região Administrativa (RA). Até o dia 26 deste mês, das 9h às 17h, numa tenda montada na região, dois servidores estão cadastrando demandas, reclamações e sugestões feitas pela população.
No ano passado, foram mais de 500 demandas recebidas e atendidas. A iniciativa teve como inspiração o programa, “Sejus + Perto do Cidadão”, da Secretaria de Justiça e Cidadania, e tem dado bons resultados.
No ano passado, por exemplo, a Administração Regional do Riacho Fundo recebeu, pela primeira vez, o reconhecimento de resolutividade na 5ª Edição do Prêmio de ITA (índice de Transparência Ativa).
Ouvidoria humanizada
É uma ideia da administração que está se tornando um projeto de governo, porque outras RAs também estão adotando esse sistema drive-thruAna Lúcia Melo, administradora regional do Riacho Fundo
O serviço funciona como uma espécie de ouvidoria humanizada, conforme a administradora Ana Lúcia Melo, em sintonia com uma orientação dada pelo governador Ibaneis Rocha, desde o início de seu mandato, a todos os seus gestores: “Cuidar com carinho e servir com excelência”.
Ana Lúcia Melo, administradora do Riacho Fundo/Foto: Lúcio Bernardo Júnior/ Agência Brasília
“Identificamos que muitas pessoas têm problemas, demandas, reclamações, às vezes sugestões, e não podem vir até nós”, explica a administradora Ana Lúcia Melo. “É uma ideia da administração que está se tornando um projeto de governo, porque outras RAs também estão adotando esse sistema drive-thru”, comemora a administradora.
“O balanço é muito positivo porque a gente recebia essas demandas e reclamações pelos canais errados, Facebook, por exemplo. Então começamos a ir para dentro das quadras e ouvir os moradores”, complementa.
Na avaliação da administradora, após o início do projeto, as reclamações nas redes sociais diminuíram bastante. “Nosso canal de ouvidoria está amplamente divulgado, o que é muito importante para continuar a fazer essa gestão de excelência”, destaca.
Cerca de mil pessoas já foram atendidas por meio do “Administração + Perto de Você”. O projeto, que acontece de dois e dois meses, já passou pelas quadras QS 04, QS 06, QS 12, QN 05 e QS 14, onde montaram a tenda na Praça Ayrton Senna. Operação tapa-buraco, limpeza e manutenções em geral, como poda, capina de matos e retirada de inservíveis, são alguns dos serviços mais solicitados.
As demandas são anotadas num formulário e encaminhadas para a RA, que tenta atender o pedido o mais rápido possível. Aqueles serviços mais simples são resolvidos de imediato pela própria estrutura montada pela administração. Os pedidos mais complexos, que envolve participação de Gestão Compartilhada com outros órgãos do GDF, como CEB, Caesb e Novacap, por exemplo, são resolvidos num prazo maior. Mas sempre com agilidade.
“Mandamos o ofício, imediatamente, aos órgãos responsáveis e fazemos o acompanhamento desse processo até a demanda esteja totalmente resolvida”, destaca a gestora.
Capina de matos está entre os serviços mais solicitados / Foto: Lúcio Bernardo Júnior / Agência Brasília
O esquema de atuação do pessoal da RA do Riacho Fundo envolve o mapeamento de todos os problemas da quadra por uma semana pela equipe de Engenharia, detectando, por exemplo, a necessidade de troca de tampa de boca de lobo.A solução é prevista para em um mês ainda.
“Fiz uma solicitação de poda de árvore aqui perto e eles vieram rápido”, conta o aposentado, Manoel Avelino, 62 anos, morador da quadra CS 10. “Mostra que o poder público está olhando para gente, é algo importante, é isso que a gente quer, apoio deles para melhorar a nossa cidade, ver o que o povo está precisando”, diz.
Um outro canal de contato para facilitar a comunicação entre os moradores de Riacho Fundo e o governo é o Disque ADM: (61) 9 9125-9584.
GDF e representantes do Condomínio Privê do Lago Norte assinam Termo de Compromisso para iniciar processo de legalização do conjunto habitacional
IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Após assinatura do termo de compromisso, condomínio deve buscar outras licenças para início do processo de regularização. Foto: Renato Alves/ Agência Brasília
A regularização fundiária vai se tornar realidade para 700 moradores do Condomínio Privê I, localizado no Lago Norte. Nesta quarta-feira (10), o Governo do Distrito Federal (GDF) e representantes do conjunto habitacional ratificaram a assinatura de um Termo de Compromisso para atender à tão sonhada regularização e espantar a insegurança jurídica, que há décadas toma conta de centenas de famílias.
Ao todo, 174 lotes da Etapa 3 do Privê I são beneficiados com a assinatura do documento. Trata-se de uma nova modalidade de regularização fundiária, em que o condomínio é corresponsável e atua de mãos dadas com a Terracap. A medida visa agilizar o processo até a etapa de venda direta, em que o morador exerce o direito de compra do terreno que ocupa.
“É com esse espírito de que todos nós estamos engajados: em fazer o bem. Vamos continuar trabalhando no DF para regularizar, no menor prazo possível, o maior número de condomínios dessa cidade. Nós vamos fazer o maior processo de regularização fundiária do DF”, afirmou o governador Ibaneis Rocha durante a cerimônia realizada na sede do condomínio.
Neste trabalho conjunto entre uma empresa pública e a sociedade, a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), gestora das terras públicas do DF, ficará responsável por colaborar tecnicamente com os moradores nas ações que visam a regularização fundiária urbana.
Ao condomínio, cabe a elaboração e execução de projetos de urbanismo, infraestrutura e licenciamento ambiental. Ou seja, aqueles que dizem respeito à drenagem pluvial, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica, pavimentação, asfalto, meios-fios, calçadas, arborização e estudos ambientais. A expectativa é que a regularização saia ainda em 2021.
Venda direta
Daqui para frente, o processo se dará da seguinte forma: o condomínio deve providenciar e obter a aprovação dos projetos de infraestrutura e licenças junto aos órgãos competentes, como Caesb, CEB, Seduh e Brasília Ambiental. Depois que tudo estiver aprovado, a Terracap encaminha a documentação para publicação de decreto pela Casa Civil.
Em seguida, a regularização é encaminhada para registro em cartório. Depois, é aberta a venda direta aos moradores, nos moldes da Terracap. E, por fim, a escritura definitiva é entregue no ato de compra e venda dos imóveis. Os custos de elaboração e execução dos projetos são responsabilidade dos moradores do condomínio, não cabendo qualquer repasse financeiro entre as partes envolvidas no acordo.
“Quando se chega ao ponto de assinar um documento feito com a participação dos moradores, temos um engajamento deles no processo de regularização. E é esse engajamento que leva ao sucesso. E é esse sucesso que nós estamos conseguindo no governo, regularizando áreas que se diziam impossíveis, como Vicente Pires”, acrescenta Ibaneis Rocha.
A regularização vem em boa hora porque há cerca de 20 anos os moradores deste condomínio sofrem com a sensação de insegurança e temem pelo futuro da região, além de enfrentarem diversas demandas judiciais, que adiam o sonho da escritura definitiva.
“A Terracap, como agência de desenvolvimento que é, traz a agilidade necessária para essa regularização. O condomínio passa a ter corresponsabilidade, desde a elaboração do projeto juntamente com a Terracap, e isso vai facilitar muito as discussões que existem durante o processo de regularização Assim, a gente ‘mata’ isso no nascedouro. Esse projeto, elaborado a quatro mãos e depois aprovado nos órgãos responsáveis, ganha agilidade. É apenas o início, o primeiro deles, pois já tem gente na fila”, explica presidente da Terracap, Izidio Santos.
Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço, o Estado, sozinho, não consegue avançar com todos os estudos necessários de uma única vez, para todas essas áreas, por se tratar de um processo longo e minucioso, que envolve diversos órgãos. “Assim nasceu a ideia da proposta de celebração de Termo de Compromisso, que não envolve repasse financeiro de ambos os partícipes”, aponta.
Instalada nesta quarta-feira (10), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) tem como principal missão encontrar fontes para o pagamento de um novo auxílio emergencial e outras despesas relacionadas à pandemia do coronavírus. O relator do Orçamento de 2021, senador Marcio Bittar (MDB-AC), defendeu a retomada do crescimento econômico do país. Já Paulo Rocha (PT-PA) destacou a atuação da CMO no contexto da pandemia. A reportagem é de Raquel Teixeira, da Rádio Senado.
Já são 45 pontos de internet instalados em espaços públicos. Projeto já contabilizou mais de 35 milhões de acessos
AGÊNCIA BRASÍLIA | EDITOR: ABNOR GONDIM
Projeto Wi-fi Social já instalou 45 pontos em espaços públicos desde 2019 / Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) vai inaugurar nesta quarta-feira (10/02), às 11h, o Projeto Wi-Fi Social DF no Restaurante Comunitário de Samambaia, localizado na ADE/S, Conjunto 15, Lotes 01/02, às margens da BR-060.
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, em 2021 serão pelo menos 100 novos pontos entregues. “É um Wi-Fi de alta qualidade, que faz até chamada de vídeo”, destaca. Ainda de acordo com o secretário, a meta do GDF é ter 200 pontos fixos com internet gratuita no Distrito Federal até o fim da atual gestão.
O Projeto Wi-Fi Social DF foi lançado em 2019 pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação para promover a inclusão digital da população do Distrito Federal. Desde então, 45 pontos já foram entregues e o projeto já contabilizou mais de 35 milhões de acessos.
* Com informações a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Corporação desenvolve ações em prol do meio ambiente. Em uma semana, recolheu 151,1 kg de lixo eletrônico para reciclagem
FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Além do tradicional vermelho, outra cor também está se tornando cada vez mais predominante no Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF): o verde. Diversas ações, como conscientização sobre a coleta seletiva, redução de gastos com papel e coleta de eletrônicos inservíveis, foram implementadas no cotidiano da corporação e reforçam a importância da sustentabilidade no órgão.
Em uma semana, um total de 151,1 quilos de material eletrônico, arrecadados por meio de uma gincana organizada internamente no CBMDF, foi doado para a Programando o Futuro, organização da sociedade civil que atua na descaracterização e reciclagem de componentes de eletrônicos inservíveis.
Em outra ação, a Comissão A3P, que trata da sustentabilidade dentro da corporação (leia mais abaixo), desenvolveu uma cartilha, distribuída digitalmente, sobre a correta separação entre lixo seco e orgânico, com o objetivo de incentivar a coleta seletiva tanto dentro quanto fora dos quartéis. “É algo muito importante no âmbito do GDF, queríamos implementar isso dentro da corporação, como também que levassem para dentro de suas residências. É uma maneira de transformar a sociedade”, explica o coronel George Cajaty, presidente da Comissão A3P do CBMDF.
Entre todas as iniciativas, talvez a que seja mais icônica na batalha por um meio ambiente cada vez melhor seja a redução de gastos com papel na corporação. Além de ser sustentável, a medida também faz bem para o bolso do contribuinte: em média, o CBMDF economiza R$ 80 mil por ano em papel e materiais para impressão, como toner de impressora.
151,1 kgde material eletrônico foi arrecadado em uma semana pelo CBMDF
“Trabalhando dessa forma, trazemos uma economia para o Estado. A sustentabilidade tem muita importância pra gente, mostra que o CBMDF tem uma vertente ambiental muito forte e que estamos alinhados com os avanços tecnológicos e preocupados com as próximas gerações”, ressalta o comandante-geral da corporação, Coronel William Augusto Ferreira Bomfim.
No âmbito da administração pública local, mais de 80% dos órgãos do GDF possuem comissões gestoras de coleta seletiva solidária, como explica o coordenador de resíduos sólidos da Secretaria de Meio Ambiente, Glauco Amorim. “Coordenamos essa política de capacitação, somos responsáveis pelo treinamento dos servidores para a correta separação dos resíduos. Os órgãos possuem contêineres de resíduos orgânicos e recicláveis, sendo que estes últimos já vão para as cooperativas”, explica.
O CBMDF é considerado o primeiro Bombeiro Verde do Brasil por ter sido o primeiro órgão do tipo a aderir ao programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), do Ministério do Meio Ambiente. A corporação do DF também foi a primeira instituição militar do Brasil a ser laureada com o Prêmio A3P de Sustentabilidade na categoria Uso/Manejo Sustentável dos Recursos Naturais em 2019, pela sua iniciativa de uso do sistema de espuma por ar comprimido no combate a incêndios classes A e B, promovendo a utilização racional da água e otimizando o trabalho da corporação.