quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Anel Viário de Fortaleza tem novos segmentos liberados

 RODOVIAS


Trecho faz parte das obras de 32 quilômetros feitas por convênio entre os governos Federal e estadual
Publicado em 09/02/2021 16h31
Anel Viário de Fortaleza tem novos segmentos liberados

O trecho faz a ligação entre os municípios de Fortaleza e Maranguape. - Foto: MInfra

As obras no Anel Viário de Fortaleza (CE) avançam e novos segmentos estão sendo finalizados e entregues à população. Nesta terça-feira (9), o tráfego sobre o viaduto da CE-065 foi liberado. O trecho faz a ligação entre os municípios de Fortaleza e Maranguape. Também foi autorizada a passagem na pista da BR-020/CE sob o viaduto, no sentido Caucaia-Maracanaú. Desde o fim de janeiro, os motoristas já podiam trafegar no sentido oposto da rodovia. Agora, o trânsito na região ganha ainda mais fluidez.

A obra de duplicação dos 32 quilômetros do Anel Viário de Fortaleza é feita por meio de um convênio entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Superintendência de Obras Públicas (SOP), órgão vinculado ao governo do Ceará. A autarquia é responsável pela aprovação dos projetos e repasse de recursos. Já à SOP cabe a execução e a fiscalização dos serviços.

Orçada em R$ 257 milhões, a obra está com todos os recursos financeiros assegurados pelo Ministério da Infraestrutura, o que vem garantindo a continuidade dos trabalhos. A previsão é de que todos os trechos sejam finalizados e entregues à população ainda em 2021.

Importância

Responsável por fazer a interligação das rodovias que chegam à capital cearense (CE’s 010, 040, 060, 065 e BR’s 020, 116 e 222), o Anel Viário faz parte da BR-020/CE e passa por obras de duplicação que aumentarão a capacidade de tráfego da rodovia federal, melhorando o fluxo de trânsito e impulsionando a infraestrutura rodoviária do estado.

Com isso, haverá uma melhor conexão entre os principais portos marítimos do Ceará (Porto do Mucuripe e Porto do Pecém), o que favorecerá toda a Região Metropolitana de Fortaleza e beneficiará diretamente a produção industrial do estado.


Com informações do Ministério da Infraestrutura


Governo Federal 

Curso ABC libera terceiro módulo

 ALFABETIZAÇÃO


A unidade aborda fonologia e ortografia do português brasileiro
Publicado em 09/02/2021 16h08
Curso ABC libera terceiro módulo

A ação capacita estudantes de licenciatura e profissionais da educação que atuam na alfabetização infantil. - Foto: Banco de imagens

Conhecimento da Língua: Fonologia e Ortografia do Português do Brasil. Esse é o tema do terceiro módulo da Parte A do curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC). O capítulo foi escrito por Tatiana Pollo, do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), e revisa algumas propriedades fonológicas e ortográficas do português brasileiro.

Para Pollo, os cursistas devem ficar atentos às principais dificuldades enfrentadas pelas crianças que estão sendo alfabetizadas no português brasileiro.

Curso ABC

A ação do Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Secretaria de Alfabetização (Sealf), capacita profissionais da educação que atuam na alfabetização infantil e estudantes de licenciatura.

Com 180 mil vagas abertas, o curso entregou conteúdos sobre Políticas de Leitura e As Bases Neurobiológicas da Leitura nos dois primeiros capítulos. Os interessados ainda podem se inscrever no Ambiente Virtual do MEC (Avamec).

Parte do programa Tempo de Aprender, a capacitação é resultado da cooperação entre a Capes, a Sealf, a Universidade Aberta de Portugal (UAB), o Instituto Politécnico do Porto e a Universidade do Porto.

Acesse o Avamec


Com informações do Ministério da Educação


Governo Federal 

Inflação desacelera em janeiro

 IPCA


A mudança de bandeira nas contas de energia elétrica e as quedas nos preços de passagens aéreas ajudaram o resultado
Publicado em 09/02/2021 15h31
Inflação desacelera em janeiro

O custo dos Transportes, grupo com o segundo maior peso no IPCA, também desacelerou frente ao mês anterior. - Foto: Banco de imagens

Após quatro meses de altas escalonadas, variando de 0,64% em setembro a 1,35% em dezembro, a inflação desacelerou em janeiro, registrando 0,25%, sendo o menor índice desde agosto de 2020 (0,24%). Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,56%.

Alimentos e bebidas continuam a puxar os preços para cima, mas com menos força. Além disso, a mudança de bandeira nas contas de energia elétrica e as quedas nos preços de passagens aéreas ajudaram a segurar a inflação em janeiro.

“Houve uma queda de 5,60% no item energia elétrica, que foi, individualmente, o maior impacto negativo no índice do mês (-0,26%) Após a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em dezembro, passou a vigorar em janeiro a bandeira amarela.

O custo dos Transportes (0,41%), grupo com o segundo maior peso no IPCA, também desacelerou frente ao mês anterior (1,36%), principalmente devido à queda no preço das passagens aéreas (-19,93%), cujos preços haviam subido 28,05% em dezembro.

Outro grupo que registrou deflação em janeiro foi o de Vestuário (-0,07%), após alta de 0,59% em dezembro, quando as vendas do setor se aquecem para as festas de fim de ano.

Os demais sete grupos, no entanto, registraram elevação de preços, com destaque para Alimentação e bebidas (1,02%), que apresentou a maior variação e o maior impacto positivo (0,22%) no índice do mês. Mas a alta foi menos intensa que a de dezembro (1,74%).

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também desacelerou, apresentando alta de 0,27% em janeiro, enquanto em dezembro havia registrado 1,46%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,53%. Em janeiro de 2020, a taxa foi de 0,19%.

Os produtos alimentícios subiram 1,01% em janeiro enquanto, no mês anterior, haviam registrado 1,86%. Já os não alimentícios apresentaram alta de 0,03%, após registrarem 1,33% em dezembro.

O cálculo do INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Já o IPCA abrange famílias que ganham de 1 a 40 salários mínimos, independentemente da fonte.

 


Com informações do IBGE

Serviços e insumos agropecuários mais fáceis de comprar, vender e trocar

 LEILÃO PRA VOCÊ


Sistema “Leilão pra Você” foi lançado pela Conab e é oferecido de forma gratuita aos interessados
Publicado em 09/02/2021 14h21 Atualizado em 09/02/2021 14h51
Serviços e insumos agropecuários mais fáceis de comprar, vender e trocar

O primeiro passo para participar do leilão é enviar os dados à Conab pela internet e dar as características do produto. - Foto: Banco de imagens

OLeilão pra Você é mais uma oportunidade para quem trabalha no campo vender e comprar mercadorias. Lançado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para facilitar compras, vendas e trocas de insumos e serviços agropecuários, a ferramenta é oferecida de forma gratuita para quem utiliza o sistema da Companhia, sejam agentes privados ou públicos.

“A ferramenta é para todo aquele que tem interesse em comercializar por meio de um leilão da Conab, como um produtor rural ou um fornecedor de insumos. Seja ele do tamanho que for, tem acesso a essa nova ferramenta, a esse novo serviço que a Conab está oferecendo”, explicou o superintendente de Operações Comerciais da Conab, Rogério Gonçalves.

Rogério Gonçalves destacou que a vantagem do novo serviço é que quem está disposto a comercializar por meio do leilão não tem custo algum. “A Conab é remunerada a partir do momento que o negócio é efetivado e quem está comprando ou vendendo é que vai pagar por esse serviço. A pessoa que está utilizando não tem custo”, reforçou.

Para participar

O primeiro passo para participar do leilão é enviar os dados à Conab pela internet e dar as características do produto. “A partir daí, a gente começa a elaboração de um edital para gente publicar e começar as tratativas para comercializar o produto”, ressaltou Rogério Gonçalves.

A partir dos dados iniciais, os técnicos da Conab propõem um serviço personalizado para cada operação. Após o demandante aprovar as diretrizes, o edital é publicado com as regras de participação no leilão a ser ofertado.

O formulário está disponível na página do “Leilão pra Você”, no portal da Conab, e pode ser enviado para o e-mail leilaopravoce@conab.gov.br. O interessado também pode entregar o documento preenchido em uma unidade da Companhia.

Acesse o Leilão pra Você

ANP verifica mercado de combustíveis em quatro estados

 FISCALIZAÇÃO


Foram feitas três interdições por bombas abastecendo em quantidade inferior à registrada no visor
Publicado em 09/02/2021 14h19 Atualizado em 09/02/2021 14h52
ANP verifica mercado de combustíveis em quatro estados

Foram verificados 47 postos revendedores de combustíveis. - Foto: Banco de imagens

AAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) promoveu, na última semana, uma operação com o objetivo de fiscalizar o mercado de combustíveis em localidades que são destinos turísticos em quatro estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Foram verificados 47 postos revendedores de combustíveis automotivos e dois de combustíveis de aviação em 12 municípios.

Nos postos de combustíveis de aviação, foram coletadas amostras de gasolina de aviação para análises laboratoriais. Nos demais postos, foram verificados 483 bicos abastecedores e analisadas em campo 214 amostras.

No total, foram feitas três interdições por bombas abastecendo em quantidade inferior à registrada no visor: uma de etanol hidratado em Paraíso das Águas (MS); uma de gasolina comum em Chapadão do Sul (MS); e uma de gasolina comum em Caldas Novas (GO).

Além disso, foram emitidos 13 autos de infração por motivos diversos, como falta de equipamento para testes de qualidade que podem ser exigidos pelos consumidores; equipamentos em desacordo com as normas; não exibição do preço dos combustíveis em painel de preço na entrada do estabelecimento; não possuir adesivos obrigatórios com informações aos consumidores; exibir marca comercial estando cadastrado na ANP como bandeira branca; não apresentar Relatório de Análise da Qualidade; termodensímetro (equipamento afixado na bomba de etanol que demonstra a qualidade) com defeito; e não informar à ANP o encerramento das atividades.

Os autos de infração aplicados dão início a processos administrativos, ao longo dos quais os agentes possuem direito, assegurado por lei, ao contraditório e à ampla defesa. Ao término do processo, ficando comprovada a irregularidade, os postos estão sujeitos às sanções previstas em lei, incluindo multas que podem chegar a R$ 5 milhões.

Denúncias relacionadas ao mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP pelo telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita) ou pelo Fale Conosco no portal da Agência.


Com informações da ANP


Governo Federal 

Restaurante de Samambaia ganha Wi-Fi gratuito

 


Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo prevê que mais 100 pontos de internet rápida serão inaugurados em 2021

Projeto Wi-fi Social já instalou 45 pontos em espaços públicos desde 2019 / Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) irá inaugurar nesta quarta-feira (10/02), às 11h, o Projeto Wi-Fi Social DF no Restaurante Comunitário de Samambaia, localizado na ADE/S, Conjunto 15, Lotes 01/02, às margens da BR-060.

Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, em 2021 serão pelo menos 100 novos pontos entregues. “É um Wi-Fi de alta qualidade, que faz até chamada de vídeo”, destaca. Ainda de acordo com o secretário, a meta do GDF é ter 200 pontos fixos com internet gratuita no Distrito Federal até o fim da atual gestão.

O Projeto Wi-Fi Social DF foi lançado em 2019 pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação para promover a inclusão digital da população do Distrito Federal. Desde então, 45 pontos já foram entregues e o projeto já contabilizou mais de 35 milhões de acessos.

* Com informações a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação

AGÊNCIA BRASÍLIA

Anvisa aprova abertura de regulamentação para vacinas do acordo Covax

 


Objetivo é enfrentar caráter de emergência de saúde pública do país

Publicado em 09/02/2021 - 17:08 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (9), por unanimidade, a abertura de processo de regulamentação dos procedimentos para importação e monitoramento das vacinas contra a covid-19 adquiridas pelo Ministério da Saúde no âmbito do Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility).

Segundo a diretora da Anvisa Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo, o objetivo da medida é enfrentar o caráter de emergência de saúde pública no país, tendo em vista que o Brasil permanece como um país altamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Por isso, medidas devem ser tomadas o quanto antes para o pronto enfrentamento da pandemia, disse Meiruze. Ela ressaltou que os dados epidemiológicos indicam que o país ainda vai enfrentar desafios para conter a propagação da covid-19.

Meiruze lembrou que as vacinas contra a covid-19, ainda que em desenvolvimento da Fase Clínica 3, demonstraram relativo grau de segurança e eficácia. A concessão de autorizações temporárias de uso emergencial desses imunizantes permitiu aos governos dar início à vacinação de grupos de maior risco. Todavia, tendo em vista a população brasileira, é preciso aumentar a quantidade de vacinas, ressaltou. Dai a adesão do Ministério da Saúde ao acordo global Covax Facility.

Escalonamento

Por meio desse acordo, o Brasil passou a dispor de um quantitativo adicional de doses de vacinas. Pelo Covax Facility, as vacinas serão enviadas ao Brasil de forma escalonada, à medida em que forem disponibilizadas à iniciativa global e tiverem comprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os pré-requisitos de qualidade, eficácia e segurança, lembrou a diretora da Anvisa.

Como a primeira remessa tem liberação prevista para os próximos meses, Meiruze destacou, em sua exposição de motivos, que o momento é ideal para o aprimoramento de alguns procedimentos e diretrizes da regularidade sanitária para “pavimentar o caminho para uma apropriada e célere disponibilização das vacinas, objeto do acordo Covax Facility para todo o território nacional”. Ela afirmou também que, de acordo com a OMS, é importante que os órgãos sanitários preparem-se para receber e distribuir as vacinas em seus países.

Meiruze acrescentou que, devido à excepcionalidade do tema, e “em função do alto grau de urgência e gravidade”, será concedida a dispensa de consulta pública e de análise de impacto regulatório.

A Anvisa participa das discussões que analisam as vacinas incluídas no portfólio do Covax Facility junto à OMS e à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Do mesmo modo, a agência faz parte do grupo criado pelo Ministério da Saúde para acompanhamento das atividades junto ao instrumento global.

PNI

Os imunizantes do instrumento Covax Facility destinam-se, exclusivamente, ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). As vacinas adquiridas por meio do acordo poderão ser importadas com embalagens, rótulos e bulas nos padrões e idiomas estabelecidos e divulgados pela OMS. Os lotes dessas vacinas contra a covid-19 só poderão ser destinados ao uso depois de liberados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Caberá ao Ministério da Saúde realizar os procedimentos para o protocolo, em tempo hábil, da licença de importação; assegurar e monitorar as condições da cadeia de transporte, para que os produtos importados estejam com o prazo de validade vigente; estabelecer mecanismos que garantam as condições gerais e a manutenção da qualidade das vacinas e seu adequado armazenamento; orientar os serviços de saúde sobre o uso e os cuidados de conservação das vacinas importadas; além de criar estratégias para a realização do monitoramento pós-distribuição e pós-uso das vacinas importadas.

A Anvisa ainda terá de monitorar o perfil de queixas técnicas e eventos adversos associados às vacinas importadas nos termos da nova resolução, adotar as ações de controle, monitoramento e fiscalização sanitária pertinentes e realizar os trâmites operacionais para o desembaraço aduaneiro, em até 48 horas. Todos os casos de queixas técnicas e eventos adversos identificados deverão ser informados ao órgão, por meio dos sistemas de informação competentes.

Matéria alterada às 18h18 para acréscimo de informações

Edição: Nádia Franco


Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Anvisa e Biotech discutem autorização para testes da Covaxin no Brasil

 


Pedido será feito quando todos os dados necessários forem levantados

Publicado em 09/02/2021 - 20:54 Por Agência Brasil - Brasília

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta segunda-feira (8) com representantes do laboratório indiano Bharat Biotech para definir pendências sobre o pedido de anuência de estudo clínico Fase 3 da vacina Covaxin no Brasil. O pedido ainda não foi feito e, durante o encontro, foi definido que ele só será formalizado pela empresa quando estiver com todos os dados necessários para a análise do pedido de estudo clínico.

A Bharat Biotech reforçou o desejo de realizar a Fase 3 dos estudos da Covaxin no Brasil. A reunião serviu para o laboratório e a Anvisa trocarem informações sobre a documentação necessária para formalizar o pedido de estudo clínico no país. A agência fez o mesmo procedimento com os laboratórios responsáveis pelas duas vacinas já aprovadas no país, a Coronavac e a vacina de Oxford.

As pesquisas clínicas envolvem testes em seres humanos. Os testes no Brasil, assim que aprovados, deverão ser feitos em parceria com o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. Serão em torno de 3 mil voluntários testados em cinco centros de referência. A autorização da Anvisa é obrigatória para pesquisas de medicamentos e vacinas realizadas no Brasil e que tenham como foco o futuro registro no país.

“Durante a reunião da segunda-feira, os especialistas da Agência apontaram quais documentos e informações precisam ser enviados e os ajustes necessários aos documentos já apresentados, com base na legislação sanitária brasileira”, disse a Anvisa em nota. Segundo o comunicado, a realização de estudos clínicos no país permite que a própria agência, assim como os pesquisadores brasileiros, acompanhem o desenvolvimento clínico.

Edição: Aline Leal


 Por Agência Brasil - Brasília


Decreto define atribuições na busca de pessoas desaparecidas

 


Ministério da Justiça vai coordenar política nacional do setor

Publicado em 09/02/2021 - 20:28 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (9) o decreto que regulamenta a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e define as atribuições dos órgãos federais no setor. Pela norma, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), coordenará as ações de cooperação operacional entre órgãos de segurança e autoridades estaduais.

A pasta também deverá consolidar informações em nível nacional, elaborar o relatório anual de estatísticas sobre pessoas desaparecidas e gerenciar o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. A reformulação desse cadastro foi uma das principais mudanças trazidas pela Lei 13.812, aprovada em 2019, que instituiu a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas. A ideia é que o banco de dados tenha informações públicas, disponíveis para o público em geral, e informações sigilosas que deverão ser compartilhadas apenas por forças de segurança e órgãos públicos envolvidos na política.  

"São mais ou menos 10 mil pessoas desaparecidas por ano, grande parte crianças", afirmou o presidente Jair Bolsonaro em um vídeo publicado nas suas redes sociais para anunciar a assinatura do decreto. Ele estava acompanhado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, e pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Segundo Mendonça, o decreto deve acelerar as notificações de pessoas desaparecidas e facilitar o fluxo de informações para a ação das polícias.

"Vamos trabalhar juntos, a Damares e nós, no Ministério da Justiça, para que as duas equipes deem assistência. De um lado, às famílias, e de outro que as polícias sejam imediatamente acionadas. As polícias serão certificadas a partir do cadastro e imediatamente começará a procura. Não vamos mais esperar 24 horas", destacou.

De acordo com Damares Alves, os desaparecimentos de pessoas no pais estão relacionados a crimes como tráfico humano, adoção ilegal, abuso sexual e pedofilia, tráfico de órgãos e até para fins de rituais.   

"A gente vai ter agora um aplicativo. Quando uma criança desaparecer, imediatamente todo mundo da cidade vai saber que ali desapareceu uma criança para que a polícia busque imediatamente essa criança ou esse adulto", afirmou a ministra. 

Comitê gestor

Outra novidade trazida pelo decreto é a criação Comitê Gestor da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas. Entre as atribuições definidas para o colegiado, está o desenvolvimento de programas de inteligência e de articulação entre órgãos de segurança pública, desde o desaparecimento até a localização da pessoa, com sistemas de informação e comunicação entre os órgãos e de divulgação de informações sobre desaparecidos. O comitê também poderá apresentar propostas de edição e de alteração de atos legislativos e normativos, além de elaborar estratégias de acompanhamento e avaliação da política.  

O comitê gestor será composto por quatro representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, quatro do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, além de um representante indicado pelo Ministério da Cidadania e outro, pelo Ministério da Saúde. O colegiado ainda contará com um integrante de institutos de identificação, de medicina legal ou de criminalística, indicado pelo MJSP; um do Poder Judiciário, indicado pelo Conselho Nacional de Justiça; um do Ministério Público, indicado pelo Conselho Nacional do Ministério Público; um da Defensoria Pública, indicado pelo Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais. Fará parte do comitê um integrante de conselhos tutelares, indicado por entidade representativa; um de conselhos de direitos humanos com foco em segmentos populacionais vulneráveis, indicado pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos; e um especialista com notório conhecimento em prevenção e enfrentamento ao desaparecimento de pessoas, indicado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 

Edição: Aline Leal



Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília