terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Brasil registra 8.523.462 milhões de pessoas recuperadas

 COVID-19


Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 17h30 desta terça-feira (09/02)
Publicado em 09/02/2021 19h14
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OBrasil já registra 8.523.462 milhões de pessoas curadas da Covid-19. O número é superior à quantidade de casos ativos (842.583) - que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (88,8%). As informações foram atualizadas às 18h desta terça-feira (09/02) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde. 

A doença está presente em 100% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.951) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 5.104 municípios tiveram registros (91,6%), sendo que 814 deles apresentaram apenas um óbito confirmado. 

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. 

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde. 

O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 198,1 bilhões, sendo que desse total foram R$ 134 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 64,2 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos 27,9 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 306,8 milhões de EPI, mais de 20,6 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus. 

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 13.296 equipamentos para todos os estados brasileiros. 

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil registra 9.599.565 milhões de casos confirmados da doença, sendo 51.486 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h. 

Em relação aos óbitos, o Brasil tem 233.520 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 1.350 óbitos nos sistemas oficiais, sendo que 731 óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.805 permanecem em investigação. 

Ministério da Saúde
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Saúde e Vigilância Sanitária


Governo Federal 

Ministério da Saúde começa minuta de contrato para adquirir vacina de laboratório indiano

 COVID-19


Pasta ainda aguarda proposta de preço de fornecedor de imunizante russo para elaboração de documento semelhante
Publicado em 08/02/2021 22h00 Atualizado em 08/02/2021 22h01

OMinistério da Saúde deu início hoje (8/2) à elaboração de minuta contratual para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, que serão fabricadas na Índia pelo laboratório Bharat Biotech. A pasta poderá começar processo semelhante ainda esta semana para também importar 10 milhões de doses do imunizante russo Sputink V, se a Unão Química, representante no Brasil do Instituto Gamaleya, cumprir a promessa de enviar o preço terça-feira (9/2).

Sexta-feira passada (5/2), em encontros com diretores da União Química e da Precisa Medicamentos, que comercializa no Brasil a Covaxin, o Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, enfatizou que o pagamento está condicionado a que os fornecedores de vacinas obtenham “da Anvisa o quanto antes a aprovação para uso emergencial e temporário (dos imunizantes) no país para que realizemos o pagamento e iniciemos a aplicação da vacina”.

Se os responsáveis da Covaxin atenderem a todos as condicionantes estabelecidas pela Anvisa, pelo Ministério e pela legislação brasileira, o contrato poderá ser assinado. E, segundo o Bharat Biotech, 20 dias após essa oficialização 4 milhões de doses serão entregues. As demais serão divididas em lotes iguais de 4 milhões a ser exportados ao Brasil em 30, 45, 60 e 70 dias.

Por sua vez, a União Química apresentou um cronograma de chegada ao país de 400 mil doses da Sputnik V uma semana depois de firmado o acordo. Dois milhões seriam recebidas em 30 dias e mais 7,6 milhões divididas em vários lotes que serão exportados em diferentes datas durante prazo máximo de 90 dias.

Ministério da Saúde
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Saúde e Vigilância Sanitária

Governo Federal 

Em reunião do PROSUL, Eduardo Pazuello destaca capacidade de produção de vacinas do País: “Podem contar com o Brasil”

 

VACINAÇÃO

Encontro, realizado com ministros da Saúde de oito países, tratou sobre o enfrentamento da pandemia e o controle epidemiológico entre as nações

Publicado em 09/02/2021 15h44 Atualizado em 09/02/2021 16h11

Oministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou na manhã desta terça-feira (09/02) do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (PROSUL). O encontro, realizado de forma on-line, reuniu ministros da Saúde de oito países para tratar sobre o enfrentamento à pandemia da Covid-19 e elaborar a criação de um diálogo político sobre vigilância epidemiológica entre as nações. 

Em sua fala, Pazuello destacou as ações da pasta no combate ao coronavírus e a grandeza da campanha de vacinação, em andamento em todo o País. 

“Já distribuímos mais de 12 milhões de doses. A vacinação começou no dia 18 de janeiro, e o Brasil já é, de acordo com a OPAS, o segundo país no continente em número de doses aplicadas da vacina”, afirmou. 

O ministro também citou a perspectiva de produção de três vacinas no Brasil: a da AstraZeneca/Oxford, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); a da Sinovac, pelo Instituto Butantan; e a Sputnik V, pelo laboratório União Química. Além de garantir a vacinação em massa da população brasileira, a fabricação local das doses vai permitir, futuramente, a exportação de imunizantes para outros países. 

“A produção do Brasil em escala industrial começou em janeiro, com vacinas seguras e eficazes atestadas pela nossa agência reguladora. Temos plena consciência de que o vírus não vê fronteiras. Sabemos que ninguém estará seguro até que todos estejam seguros. Podem contar com o Brasil na luta contra a Covid-19”, afirmou. 

Marina Pagno
Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

Saúde e Vigilância Sanitária

Governo Federal 

Vacinação avança em Manaus e ações executadas já impactam positivamente oferta de leitos

 BRASIL IMUNIZADO


Estado já recebeu mais de 555 mil doses do Ministério da Saúde para acelerar a vacinação da população, diante do cenário epidemiológico local
Publicado em 09/02/2021 15h56 Atualizado em 09/02/2021 18h09

Manaus – A vacinação contra a Covid-19 avança em passos mais rápidos em Manaus. O estado já recebeu mais de 555 mil doses do Ministério da Saúde para acelerar a vacinação da população, diante do cenário epidemiológico local. Até o momento, já foram vacinadas 127.644 pessoas no Amazonas, sendo 70.513 em Manaus. 

Desde a última segunda-feira (07/02), por decisão do comitê de crise, a capital amazonense antecipou a imunização de grupos-alvo, alcançando todos os servidores de saúde da rede pública e privada e idosos a partir de 70 anos.

Nesta terça-feira (09/02), as equipes de imunização ganharam o reforço de 35 homens do Exército Brasileiro. Eles vão se juntar aos mais de 350 vacinadores espalhados em nove pontos montados exclusivamente para a vacinação pela prefeitura da capital.

Paralelo aos esforços na corrida para vacinar a população, o Ministério da Saúde tem atuado em outras frentes para reorganizar a rede de saúde local. As medidas adotadas para transferência de pacientes para tratamento em outros estados, para a equalização do fornecimento de oxigênio e instalação de usinas para dar mais autonomia às unidades de saúde já estão impactando na oferta de leitos clínicos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Além disso, houve redução de 40,6% na fila de espera por leitos, que na noite de segunda-feira (08/02) tinha 336 pacientes –contra 659 registrado há 12 dias.

De acordo com o Boletim Diário de Covid-19 divulgado pelo estado na última segunda-feira (8/02), o Amazonas registrou 919 novos casos em 24 horas, totalizando 283.658, com 9.116 mortes confirmadas. Entre os casos confirmados, há 1.855 pacientes internados, sendo 1.160 em leitos (306 na rede privada e 854 na rede pública), 642 em UTI (289 na rede privada e 353 na rede pública) e 53 em sala vermelha, estrutura voltada à assistência temporária para estabilização de pacientes críticos/graves para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção à saúde.

Há ainda outros 476 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 371 estão em leitos clínicos (99 na rede privada e 272 na rede pública), 69 estão em UTI (54 na rede privada e 15 na rede pública) e 36 em sala vermelha.

Jacira Oliveira, especial para o Ministério da Saúde

Saúde e Vigilância Sanitária

Governo Federal 

Pazuello participa de lançamento de licitação para construção da maior fábrica de vacinas da América Latina: “É um marco para o Brasil e para o SUS”

 INVESTIMENTO

  

Edital para a contratação de investidores foi publicado nesta sexta-feira (5/2)
Publicado em 05/02/2021 15h55 Atualizado em 05/02/2021 16h05

Oministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou, nesta sexta-feira (05/02), do lançamento do edital de licitação para construção da maior fábrica de vacinas e fármacos da América Latina e uma das mais modernas do mundo. O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS) da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) poderá aumentar em quatro vezes a capacidade de produção de vacinas e biofármacos, para atender às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Foto: Tony Winston/MS

“O Ministério da Saúde tem orgulho, junto da sua Fundação, de lançar o maior complexo industrial da América Latina. Precisamos ser autossuficientes na produção do IFA, de vacinas e de insumos para combater o coronavírus e outros vírus. É um marco para o Brasil e para o SUS”, disse Pazuello, em evento na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, afirmou que o projeto é essencial para o desenvolvimento da ciência e fortalecimento do SUS.

“O complexo é um projeto que aponta para as necessidades que sentimos hoje, tão intensas por conta da pandemia. Mas, ao mirar para o futuro, ele está colocando o desenvolvimento nacional na área da saúde de forma exemplar”, afirmou.

Além da incorporação de vacinas e biofármacos que tratam doenças crônicas, raras, autoimunes e oncológicas, o centro possibilitará dar respostas rápidas em situações de emergência sanitária, como a da atual pandemia da Covid-19.

A fábrica poderá, por exemplo, viabilizar a produção de novas vacinas, como a dupla viral (sarampo e rubéola), cujos estudos clínicos foram recém-concluídos por Bio-Manguinhos, e a meningocócica C, que se encontra em estágio avançado de estudos de fases II/III.

“A nossa tradição não é de fugir dos desafios. Não é por menos que somos hoje o maior produtor de vacinas do Brasil e da América Latina. Esse projeto é grandioso. Dará garantia de sustentabilidade ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, disse o diretor de Biomanguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma Medeiros.

INVESTIMENTO E EMPREGOS

O investimento se dará dentro de uma modalidade considerada inovadora no âmbito do Governo Federal, chamada Built to Suit. O financiamento do CIBS será privado, pago na forma de aluguel e com reversão do patrimônio após o prazo de 15 anos. O investimento é da ordem de R$ 3,4 bilhões e prevê a geração de cinco mil empregos diretos na etapa de obras, além de 1,5 mil postos de trabalho para a operação.

Com o edital publicado, os investidores terão um prazo de 120 dias para apropriação e estudo do projeto para elaboração das propostas. Após a conclusão da licitação, a expectativa é a de que a construção comece no segundo semestre de 2021. O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde ficará pronto em quatro anos.

EMPREENDIMENTO SUSTENTÁVEL

O terreno do CIBS abrange uma área de aproximadamente 580 mil m², localizado em Santa Cruz (RJ). A capacidade de produção está estimada em 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano. Em doses, a fabricação poderá ser superior a 600 milhões anuais.

O complexo será erguido com viés sustentável, com painéis de captação de energia solar, reservatórios para captação de água da chuva e aquisição de materiais com conteúdo reciclado. Na etapa inicial, já foram plantadas 30 mil árvores que formarão um cinturão verde de Mata Atlântica para preservar a biodiversidade local, entre outras iniciativas.

Marina Pagno
Ministério da Saúde

Governo Federal 

Transferência de pacientes viabiliza redução de filas no Amazonas

 COVID-19


Até esta terça-feira (09/02), 545 pacientes foram transportados para tratamento em outros estados
Publicado em 09/02/2021 17h38 Atualizado em 09/02/2021 17h41
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Crédito da foto: Caio de Biasi / Especial para o Ministério da Saúde

Manaus – O Amazonas já transferiu, até esta terça-feira (09/02), 545 pacientes para tratamento em outros estados brasileiros. Desse total, 16 são pacientes oncológicos, transferidos passar por cirurgia em outro estado a fim de liberar leitos no estado para os acometidos pelo coronavírus. Até o momento, 181 pessoas já retornaram curadas, após o tratamento.

A ação, do Ministério da Saúde em consonância com o governo do estado e apoio do Ministério da Defesa e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), visa reorganizar a rede hospitalar estadual, pressionada pelo recrudescimento da curva epidemiológica Covid-19.

As transferências, assim como a abertura de novos leitos com a equalização da oferta de oxigênio nos hospitais, foram fundamentais para a redução, em mais de 40%, no número de pacientes na fila por leitos clínicos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), no Estado. A fila já chegou a ter 659 pessoas, mas, nesta esta terça-feira (09/02) conta com 391 aguardando.

Os pacientes do Amazonas foram transferidos para 16 estados e o Distrito Federal, para tratamento em hospitais universitários disponibilizados pela EBSERH ou para leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Os voos são realizados por aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Dentre as 545 pessoas transferidas para tratamento em outros estados, 16 são para cirurgia de mastectomia (remoção da mama) no Rio de Janeiro (RJ), em uma parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ligado ao Ministério da Saúde. Oito delas viajaram nesta terça-feira (09/02) e oito já retornaram, após procedimento e alta hospitalar.

MAIS LEITOS

Outro fator importante para a redução na fila por internação, no Amazonas, foi a abertura de 183 novos leitos, nas últimas semanas, em Manaus. Nessa conta estão incluídos os 20 leitos de UTI que começaram a funcionar nesta terça-feira (09/02), no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo. Nos próximos dias está prevista a abertura de mais 30 leitos de UTI no Hospital Delphina Aziz.

Ainda nesta terça, está sendo instalada uma usina que produz 100 metros cúbicos de oxigênio por hora, no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. A instalação vai permitir a abertura de mais leitos clínicos e de UTI nos próximos dias.

Fábio Leite, especial para a Agência Saúde

Saúde e Vigilância Sanitária
Tags: Manaus
Governo Federal 

Mais de 50% da população indígena já foi vacinada

 BRASIL IMUNIZADO


Indígenas estão entre os grupos prioritários da primeira fase da imunização contra a Covid-19
Publicado em 09/02/2021 17h55 Atualizado em 09/02/2021 18h07
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Foto: divulgação/Sesai

Cerca de 20 dias após o início da vacinação entre os indígenas com mais de 18 anos atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) e as especificidades da ADPF 709, cerca de 51% dessa população (mais de 200 mil indígenas) já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Desde o dia 19/01, o trabalho de imunização é realizado pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) - responsáveis por levar atenção básica de saúde às áreas indígenas.

O Ministério da Saúde enviou 907.200 doses de imunizantes, contemplando duas doses por pessoa, aos 34 DSEI. A logística de distribuição das vacinas segue o Plano Nacional de Operacionalização contra a Covid-19 e conta com a parceria do Ministério da Defesa e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para o transporte das doses até os Distritos. A SESAI realiza a campanha de vacinação em aproximadamente seis mil aldeias com uma estratégia operacional que envolve 14 mil profissionais de saúde indígena.

O secretário especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva, comemora o avanço significativo da vacinação, mesmo as equipes enfrentando dificuldades de acesso às aldeias, que é feita por meio de transportes aéreo, fluvial e rodoviário, e depende também de condições climáticas favoráveis para voos e deslocamentos. “Mesmo com todas as questões logísticas que a SESAI se depara, já ultrapassamos a marca de 50% da nossa população atendida já vacinada nessa primeira fase. Já estamos numa situação muito favorável, aquém das nossas expectativas, e todos em breve serão vacinados”, afirma.

Os dados de doses aplicadas e coberturas vacinais da população indígena das aldeias estão sendo disponibilizados no portal da Saúde indígena. Como nas áreas mais remotas não há sinal de celular ou acesso à internet, ainda há dificuldade de registro imediato na inserção das doses no Sistema de Informação do PNI. De acordo a SESAI, não houve registros de eventos adversos na aplicação do imunizante entre a população indígena. 

DADOS

O Brasil tem aproximadamente 755 mil indígenas cadastrados no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) e atendidos pela ADPF 709. Desses, 410 mil são maiores de 18 anos e poderão ser imunizados neste primeiro lote. Os 20 mil profissionais de saúde das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena dos 34 DSEI também receberão o imunizante.

Desde o ano passado, a SESAI vem realizando um trabalho de conscientização nas aldeias. Os profissionais de saúde reforçam a importância de que todos sejam imunizados, ressaltam a não obrigatoriedade da vacinação, e reafirmam que as vacinas são seguras e possuem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.

Os indígenas do contexto urbano ou rural serão imunizados pelos serviços municipais ou estaduais de saúde, de acordo com o cronograma de cada localidade. 

Karina Borges
Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

Saúde e Vigilância Sanitária

Funcionários do Hospital de Base debatem melhorias para a unidade

 


Após passar pelas seis UPAs, chega ao HB o projeto Em Pauta, conduzido pela vice-presidência do Iges-DF

O encontro reuniu funcionários da Unidade de Terapia (UTI) Trauma, da Emergência, da Vigilância Epidemiológica e da Manutenção Predial| Foto: Marina Mercante/Iges-DF

A vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Mariela Souza de Jesus, ouviu, nesta terça-feira (9), demandas e sugestões de colaboradores do Hospital de Base (HB) para a melhoria dos serviços oferecidos no local. Foi o sétimo encontro do Em Pauta, projeto que já passou pelas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF.

Em formato participativo, o encontro reuniu funcionários da Unidade de Terapia (UTI) Trauma, da Emergência, da Vigilância Epidemiológica e da Manutenção Predial. Para atender a todos os setores, a visita no HB foi dividida em dois dias e continuará nesta quinta-feira (11).

Durante a reunião de hoje, o médico Gilvan Ferreira sugeriu que o Iges estimule os profissionais da área de ortopedia a compartilharem resultados em um banco de dados. “A partir do momento em que eu tenho um registro dessas informações, consigo definir diagnósticos mais precisos e quais são os pontos para otimizar a nossa assistência”, destacou.

Já a fonoaudióloga Viviane Wesgueber destacou a contribuição da fonoaudiologia para a comunicação em tempos de pandemia. “Com a máscara, hoje, o diálogo se torna mais difícil”, observou. “Isso é visto principalmente na portaria central, onde os pacientes passam os dados pessoais para entrar no hospital.”

Para melhorar esse cenário, ela propôs uma capacitação guiada aos colaboradores que ficam na entrada. “Com um treinamento, eles podem aperfeiçoar a gesticulação e criar estratégias pessoais para gerar a identificação do paciente”, apontou Viviane.

Além desses temas, os participantes trataram de melhorias na infraestrutura do hospital, do aperfeiçoamento da comunicação visual e da necessidade de redução de burocracias. “Nós ficamos bem satisfeitos com esse primeiro encontro, que nos possibilitou conhecer mais de perto a realidade vivenciada pelos profissionais”, disse a vice-presidente. “Vamos dar seguimento com os demais setores na próxima visita, para, juntos, encontrarmos maneiras de solucionar tudo o que estiver ao nosso alcance”, acrescentou Mariela.

Farmácia de Estoque do HB | Foto: Marina Mercante/Iges-DF

Visitação no HB

Após a reunião, Mariela aproveitou para visitar as instalações do Hospital de Base. Acompanhada do superintendente operacional do HB, Dayvson Franklin de Sousa, ela passou pelo Pronto-Socorro, pelo Ambulatório, pela Farmácia de Estoque e pela Psiquiatria.

Também participaram da visita o infectologista Paulo Cortez; a gerente de Enfermagem do Hospital de Base, Thaís Ribeiro dos Santos Dias; e a coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Vera Lúcia Bezerra.

Em Pauta
O Em Pauta é uma das ações oferecidas pelo programa Reconhecer, que busca a valorização profissional. Nos encontros, iniciados em 2020, o objetivo é aproximar a diretoria dos colaboradores do Iges.

Ao fim de cada visita, a diretoria apresenta aos demais setores do instituto os pontos destacados pelos colaboradores para elaboração de propostas e avaliação das sugestões apresentadas.

A ação já passou pelas seis UPAs do Iges, e a previsão é que, até março, todas as visitas sejam concluídas.

*Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA