terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Grêmio vence Botafogo e continua na briga por vaga para Libertadores

 


Tricolor supera Alvinegro por 5 a 2 no Engenhão

Publicado em 08/02/2021 - 22:56 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Grêmio foi até o estádio do Engenhão na noite desta segunda-feira (8) e conseguiu um importante resultado ao derrotar o Botafogo por 5 a 2 em jogo da 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com este triunfo, com o qual encerra uma sequência de 6 jogos sem vitória na competição, o Tricolor alcançou a 6ª posição da classificação, com 56 pontos, e permanece vivo na luta por uma vaga direta para a fase de grupos da próxima edição da Copa Libertadores.

O trabalho do time comandado pelo técnico Renato Gaúcho foi facilitado nesta noite porque o adversário era o já rebaixado Botafogo, que, com o revés, permanece na lanterna com 24 pontos.

Primeiro tempo do Grêmio

Com a intenção de dar alguma alegria a seu torcedor, a equipe carioca começou a partida buscando o ataque. Mas a noite não era do Alvinegro, que viu o Grêmio abrir o placar aos 6 minutos quando Alisson recebeu na entrada da área e bateu na saída do goleiro Diego Loureiro.

A partir daí o Tricolor assumiu o comando da partida, e ampliou para 2 a 0 aos 16 minutos, com o meia Jean Pyerre em bela cobrança de falta.

Gols no segundo tempo

O domínio gaúcho se manteve até o início da etapa final, quando chegou ao 3 a 0 aos 8 minutos graças a cobrança de pênalti perfeita do argentino Diego Churín.

Mas dois minutos depois o Botafogo consegue descontar com Rafael Navarro em jogada de contra-ataque rápido. Porém, a reação para por aí, pois aos 28 o meia Matheus Henrique recebe na intermediária e bate forte para marcar o 4 a 1.

E o quinto do Tricolor sai justamente dos pés do jovem meio-campista, que acerta chute rasteiro de dentro da área para marcar o quinto do time de Renato Gaúcho quatro minutos depois.

Porém, o Botafogo conseguiu marcar mais uma vez, aos 36 minutos, quando Kevin cruza para o jovem Matheus Babi fazer de cabeça. Placar final, Botafogo 2, Grêmio 5.

Próximos compromissos

Na próxima rodada, o Botafogo visita o Goiás, no sábado (13) no estádio da Serrinha a partir das 17h (horário de Brasília). Um dia depois o Grêmio recebe o São Paulo em Porto Alegre, a partir das 20h30.

Veja a classificação atualizada da Série A do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa



Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Participantes do Enem digital podem pedir reaplicação

 


Prazo para a solicitação vai até o dia 12

Publicado em 08/02/2021 - 07:00 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Candidatos que não puderam participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital por estarem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e aqueles que não conseguiram fazer as provas por problemas logísticos podem, a partir de hoje (8), pedir, na Página do Participante, para participar da reaplicação do Enem. O prazo para que isso seja feito vai até o próximo dia 12. 

As provas do Enem digital foram aplicadas nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Nas semanas que antecederam cada uma das aplicações, os candidatos puderam enviar exames e laudos médicos ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Aqueles que ainda não o fizeram poderão, agora, acessar o sistema online. As provas da reaplicação serão nos dias 23 e 24 de fevereiro, apenas na versão impressa.  

De acordo com balanço divulgado pelo Inep, 320 participantes do Enem digital já fizeram os pedidos. Foram aprovadas 194 solicitações. O prazo para os pedidos de reaplicação do Enem impresso foi entre os dias 25 e 29 de janeiro. Os resultados das análises dos pedidos, tanto dos participantes do Enem impresso quanto do digital, serão divulgados até dia 15 deste mês.

Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.

Segundo o Inep, para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB. 

Problemas na aplicação 

Também poderão pedir a reaplicação estudantes que tenham sido prejudicados por problemas logísticos. De acordo com o edital do Enem, são considerados problemas logísticos, por exemplo, desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação que incorra em comprovado prejuízo ao participante.

No primeiro dia de aplicação do Enem digital, foi registrado problema em um servidor, o que atrasou o envio das provas para os computadores onde os participantes fariam o exame. Por causa do tempo, eles não puderam fazer as provas. Esses participantes também terão direito à reaplicação. 

Também terão direito à reaplicação os estudantes que fariam a prova no estado do Amazonas, onde o exame foi suspenso por causa dos impactos da pandemia. As provas do Enem digital foram também suspensas em um dos locais de prova em Macapá (AP), por conta de problemas de infraestrutura.

Ouça a matéria na Radioagência Nacional

Candidatos do Enem podem pedir reaplicação de prova até dia 12 - Por Renata Martins


Os pedidos de reaplicação serão analisados pelo Inep. A aprovação ou a reprovação do pedido deverá ser consultada também na Página do Participante. Os participantes também podem entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800 616161. O Inep recomenda, no entanto, que os candidatos façam a solicitação pela internet. 

Cronograma 

O Enem 2020 tem uma versão impressa, aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Ao todo, cerca da metade dos inscritos no Enem impresso e aproximadamente 70% do Enem digital faltaram às provas. 

O Inep divulgará na quarta-feira (10) os gabaritos das questões objetivas do Enem digital. Os cadernos de prova já estão disponíveis na página da autarquia. 

O resultado final, tanto da versão impressa quanto da digital e da reaplicação, será divulgado no dia 29 de março. Os candidatos podem usar as notas para concorrer a vagas no ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Edição: Graça Adjuto



Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Inep anula questão de matemática do Enem digital

 


Questão foi identificada em prova já feita anteriormente

Publicado em 08/02/2021 - 17:06 Por Agência Brasil - Brasília

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anulou uma questão de matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 Digital. Trata-se da questão 140 no caso do Caderno 5 (Amarelo); questão 148 no Caderno 6 (Cinza); questão 157 no Caderno 7 (Azul); e questão 165 no Caderno 8 (Rosa).

Em nota, o instituto explicou que identificou que a questão já havia aparecido em uma edição anterior do Enem, na prova aplicada para pessoas privadas de liberdade (Enem PPL). O Inep também afirmou que a anulação não muda o cálculo de estimativa de nota obtida pelo candidato.

“O cálculo estatístico da nota do Enem, de acordo com a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), considera a combinação da coerência do padrão de resposta com o pressuposto da cumulatividade, além das características (parâmetros de complexidade) de cada item. Por isso, a anulação de uma questão, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota dos participantes”.

As provas do Enem digital foram aplicadas nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. O resultado final, tanto da versão impressa quanto da digital e da reaplicação, será divulgado no dia 29 de março. Os candidatos podem usar as notas para concorrer a vagas no ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Edição: Aline Leal


Por Agência Brasil - Brasília

Universidades federais lançam programa piloto de mobilidade virtual

 


Estudantes poderão fazer disciplinas online em outras instituições

Publicado em 08/02/2021 - 18:00 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  - Rio de Janeiro

Estudantes de graduação de universidades federais poderão cursar disciplinas em outras universidades de forma remota. O Programa de Mobilidade Virtual em Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Promover), apresentado hoje (8) pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) começa a ser implementado neste semestre de forma piloto, em quatro universidades. A intenção é que as 69 federais passem a fazer parte do programa. 

O primeiro edital, publicado este ano, oferece vagas em 340 disciplinas de diversas áreas do conhecimento. Participam da edição piloto as universidades federais de Goiás (UFG), Rio Grande (FURG), Maranhão (UFMA) e do Sul da Bahia (UFSB). Os estudantes dessas universidades que quiserem participar podem escolher até três disciplinas ofertadas pelas demais universidades. O período de inscrição varia de acordo com a instituição onde se pretende estudar. As disciplinas cursadas serão registradas no histórico acadêmico do estudante. 

Os reitores das instituições participantes explicam que promover um maior intercâmbio e o contato de estudantes e professores de diferentes universidades federais é um desejo antigo e que foi acelerado pelo contexto da pandemia do novo coronavírus, com o aumento do uso de tecnologias digitais para possibilitar a continuidade das aulas. Com o ensino remoto, é mais fácil também possibilitar uma maior integração entre as instituições. 

“O ensino não se forma exclusivamente por uma formação técnica dentro de uma universidade. A formação de um estudante no ambiente universitário se compõe por um conjunto de vivências, por uma formação política, social e cultural. Então, quanto mais se ampliar os diálogos interculturais, interregionais, melhor vai ser a qualidade do ensino”, diz o reitor da FURG, Danilo Giroldo. 

A intenção é que futuramente todas as instituições passem a fazer parte do programa. “Imaginem se em quatro universidades temos números bastante significativos, imaginem toda a rede de universidades federais interconectada com essa possibilidade dos alunos conversarem, interagirem com professores, com metodologias, com vivências de todo o país”, diz Giroldo.  

Segundo o presidente da Andifes, reitor Edward Madureira, a intenção é que estudantes possam cursar tanto disciplinas obrigatórias quanto aquelas optativas e livres em outras instituições e, assim, ter contato com diferentes métodos de ensino, de diferentes contextos. No futuro, os institutos federais poderão também passar a integrar a rede de intercâmbios. O Brasil possui 41 institutos federais.    

"[Temos] uma ambição um pouco maior, que disciplinas comecem a ser oferecidas por parceria de professores. Não apenas uma disciplina oferecida pela FURG que um aluno de Goiás vá, mas que um professor da FURG, junto com um do Amazonas e outro do Rio Grande do Norte se juntem para oferecer uma disciplina compartilhada e, então, compartilham-se projetos de pesquisa, estudantes em iniciação científica, projeto de extensão, de cultura”.  

O estudante de medicina veterinária da UFG Júlio Cesar de Castro é um dos participantes do programa. “Eu estava com dificuldade de cursar uma disciplina que eu tinha muita vontade de cursar na faculdade e agora vou poder cursá-la em outra instituição, conhecendo novos professores e novas metodologias. É muito gratificante e tem um grande impacto no meu histórico acadêmico”, diz. 

Edição: Aline Leal



Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  - Rio de Janeiro

Dieese: custo da cesta básica sobe em janeiro em 13 capitais

 


São Paulo foi a capital que teve a cesta mais cara do país

Publicado em 08/02/2021 - 17:31 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O preço da cesta básica aumentou em janeiro em 13 das 17 capitais brasileiras que são analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A maior alta foi registrada em Florianópolis (5,82%), seguida por Belo Horizonte (4,17%) e Vitória (4,05%). Por outro lado, ela apresentou queda em quatro capitais nordestinas: Natal (-0,94%), João Pessoa (-0,70%), Aracaju (-0,51%) e Fortaleza (-0,37%).

A capital que teve a cesta básica mais cara do país, no mês de janeiro, foi São Paulo. O custo médio dos produtos que compõem a cesta básica, na capital paulista, foi estimado em R$ 654,15, alta de 3,59% na comparação com dezembro do ano passado. Em 12 meses, o valor do conjunto de alimentos subiu 26,40% em São Paulo.

Com base no preço da cesta básica de São Paulo, a mais cara observada pela pesquisa, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.495,52, o que corresponde a 5 vezes o valor do salário mínimo já reajustado, de R$ 1.100, 00.

Em 11 das 17 capitais analisadas pela pesquisa, a cesta básica custa mais da metade do salário mínimo atual. As exceções são Belém, Salvador, Recife, João Pessoa, Natal e Aracaju.

Edição: Maria Claudia


Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo


Decreto centraliza aposentadorias e pensões do Poder Executivo Federal

 


Concessão e manutenção de benefício fica com INSS e pasta da Economia

Publicado em 08/02/2021 - 20:00 Por Agência Brasil - Brasília

O governo federal publicou, nesta segunda-feira (8), o Decreto nº 10.620, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, que unifica os processos de aposentadorias de pensões do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União. 

Dentre as determinações, a norma prevê a  centralização dos serviços de aposentados e pensionistas. O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) passará a ser responsável pela concessão e manutenção de aposentadorias e pensões de autarquias e fundações públicas do Poder Executivo. Antes, cada entidade da administração indireta era responsável por esses serviços.

No âmbito da administração pública federal direta, que envolve os ministérios, a centralização dos processos de concessão de aposentadorias e pensões continua sendo realizada pela Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia. A SGP é o órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec). Segundo a pasta, até dezembro de 2020, cerca de 40% da administração direta já havia sido centralizada, o que corresponde a aproximadamente 170 mil pessoas.

Os novos procedimentos não se aplicam aos Poderes Legislativo e Judiciário e aos órgãos constitucionalmente autônomos.

Edição: Nádia Franco


Por Agência Brasil - Brasília

Antecipação de crédito para fornecedores da União começa a funcionar

 


Segundo governo, programa pode adiantar R$ 45 bi na economia

Publicado em 08/02/2021 - 20:21 Por Agência Brasil - Brasília

A partir de hoje (8), os fornecedores com contratos ativos com a Administração Pública Federal podem pedir o adiantamento de até 70% do que têm direito a receber. Entrou em vigor o AntecipaGov, programa de antecipação dos recebíveis do governo federal.

Se todos os fornecedores pedirem a antecipação máxima de 70%, o programa tem o potencial de antecipar cerca de R$ 45 bilhões na economia. A conta foi feita com base no valor total dos contratos com órgãos federais que usam a plataforma Comprasnet, atualmente em R$ 65 bilhões.

Segundo a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, a iniciativa beneficiará principalmente micro e pequenas empresas que perderam recursos com a pandemia de covid-19. O AntecipaGov permite que os fornecedores usem os contratos administrativos como garantia para pedirem empréstimos e financiamentos em instituições financeiras credenciadas pelo Ministério da Economia.

Caso o empresário não consiga pagar o empréstimo, as instituições financeiras executam as garantias e recebem diretamente do Tesouro Nacional o valor do contrato administrativo. Como o recebimento é garantido, as operações de crédito têm juros baixos.

Até o momento, 11 instituições financeiras se credenciaram no AntecipaGov. As condições das linhas de crédito são divulgadas na plataforma do programa pelas instituições financeiras, permitindo ao fornecedor escolher o melhor financiamento.

Sistema automatizado

Desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o sistema do AntecipaGov funciona de maneira automatizada e integrada ao portal de compras do governo federal, o ComprasNet . Em um dos ambientes, chamado de portal de antecipação, o fornecedor pode pedir propostas de crédito a várias instituições financeiras simultaneamente, comparando as condições e escolhendo a mais interessante.

No segundo ambiente, chamado de barramento de serviços, as instituições financeiras encaminham as propostas e registram as operações de crédito. A plataforma permite o registro, o cancelamento, a amortização, a liquidação, a consulta de operações de crédito e a verificação dos detalhes dos contratos e dos pedidos de cotação de crédito.

Edição: Fábio Massalli


Por Agência Brasil - Brasília

Indústrias têm 61,2 mil vagas para jovens aprendizes

 


Cursos são ofertados em parceria com Senai

Publicado em 08/02/2021 - 19:14 Por Wellton Máximo - Rio de Janeiro

Cerca de 60 mil jovens de 18 a 24 anos têm a oportunidade de entrar no mercado de trabalho com qualificação profissional. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as indústrias oferecem 61.218 vagas de aprendizes em 20 estados e no no Distrito Federal nos primeiros meses de 2021.

O candidato precisa ter entre 14 e 24 anos, estar matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental/Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou ter concluído o ensino médio. Os processos seletivos são realizados pelas empresas, podendo ser divulgados na página do Senai. Mais informações podem ser obtidas nas unidades regionais da instituição.

Condições

Os cursos são gratuitos e têm contrato de trabalho de até dois anos com carteira assinada em empresas parceiras do Senai. Com o conhecimento técnico, o candidato tem mais chances de ser efetivado após o fim do contrato.

Somadas as atividades teóricas e práticas, a jornada máxima de trabalho corresponde a seis horas, para quem não concluiu o ensino fundamental, e a oito horas, para quem concluiu o ensino fundamental. A remuneração do aprendiz é calculada com base no salário mínimo/hora e pode ser maior dependendo da área de atuação ou de acordos coletivos.

Indústria 4.0

Além dos cursos tradicionais, o SENAI e a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Produtividade (Sepec) do Ministério da Economia lançaram, em setembro do ano passado, o Aprendizagem 4.0. O programa-piloto segue as regras da aprendizagem, mas com um formato mais digital e alinhado com as necessidades da indústria 4.0 (indústria adaptada à revolução tecnológica).

O programa especial combina as modalidades de educação a distância (EaD) e presencial em 12 cursos divididos em três áreas tecnológicas: metalmecânica, manufatura avançada e tecnologia da informação. Segundo o Senai, a escolha dessas três áreas para o programa de aprendizagem se deu por serem qualificações consideradas transversais, de alta empregabilidade na indústria.

Ao terminar o período como aprendiz, o jovem poderá aproveitar a carga horária para continuar os estudos no Senai ou seguir carreira técnica ou de nível superior.

Confira a lista dos cursos no Programa 4.0:

Metalmecânica
- Técnico em mecânica
- Programador de manutenção mecânica
- Programador de produção mecânica
- Operador de máquinas e ferramentas convencionais
- Fresador mecânico
- Torneiro mecânico
- Ajustador mecânico

Manufatura avançada
- Técnico em IoT (internet das coisas)
- Técnico em cibersistemas para automação

Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s)
- Programador front-end
- Programador back -end
- Programador full stack.

Edição: Claudia Felczak


Por Wellton Máximo - Rio de Janeiro

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Governo pede à AstraZeneca rapidez na remessa de vacinas

 


Ministro das Comunicações enviou carta à empresa

Publicado em 08/02/2021 - 17:30 Por Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 08/02/2021 - 18:00

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, enviou uma carta ao sócio majoritário da AstraZeneca, Marcus Wallenberg, pedindo para que a empresa acelere o envio de insumos e vacinas para o combate da covid-19 no Brasil. O documento será avaliado pelo conselho da corporação.

Esse foi a formalização de um pedido feito pessoalmente à Wallenberg durante encontro de ambos na sede da Ericsson. O ministro das Comunicações brasileiro está na Suécia em missão para conhecer os fabricantes que detém a tecnologia 5G.

Na carta, o ministro comenta que o governo brasileiro apostou na empresa para desenvolver uma resposta eficaz ao vírus. Ele finaliza o documento pedindo celeridade na entrega das vacinas e insumos.

Faria também diz na carta que o governo brasileiro começou a vacinação em todo o país em janeiro e, até agora, 3 milhões de pessoas já foram vacinadas contra o coronavírus. O ministro destaca que, no entanto, é um grande desafio vacinar uma população de 220 milhões de pessoas e em um território de 8,5 milhões de metros quadrados. Ele também citou o acordo de cooperação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a AstraZeneca para a produção de 100 milhões de doses de vacina.

"Dentre uma dezena de possibilidades, o governo brasileiro apostou na AstraZeneca esforços para pesquisar e desenvolver uma resposta eficaz ao vírus. Brasil ainda apoia a cooperação com a Suécia para aumentar sua capacidade nacional de produção de vacinas", diz a carta. 

Matéria alterada às 18h para acréscimo de informações

Edição: Fábio Massalli


Por Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 08/02/2021 - 18:00


Bolsonaro determina articulação extra no combate à covid-19

 


Ministro Braga Netto comandará as ações de apoio a estados e ao DF

Publicado em 08/02/2021 - 11:45 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro determinou ao ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, que articule ações extras em apoio aos estados para combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O despacho foi publicado hoje (8) no Diário Oficial da União.

Braga Netto coordena o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19, grupo interministerial instalado em março do ano passado pelo governo federal. O comitê é formado por todos os ministros, além dos presidentes da Caixa, do Banco do Brasil, de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Central e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No despacho, Bolsonaro determina que o coordenador do comitê, “sem interrupção das ações em curso e do apoio já prestado pelo Ministério da Saúde, articule as ações complementares de toda a administração pública federal em auxílio aos estados e ao Distrito Federal que o solicitarem para enfrentamento da pandemia de covid-19 em decorrência da insuficiência ou do exaurimento de suas capacidades”.

Um exemplo é o estado do Amazonas, que, pela segunda vez durante a pandemia, enfrenta um colapso no sistema de saúde com falta de leitos e insumos para tratar os doentes. 

No Brasil, as mortes por covid-19 chegaram a 231.534 desde o início da pandemia, além de 9,5 milhões de infectados pelo coronavírus.

Em nota divulgada no fim desta tarde a Casa Civil da Presidência da República  disse que "O texto reforça a capacidade de apoio técnico do Governo Federal a estados que solicitarem a ajuda federal via Comitê de Crise, quando exaurida a capacidade de atendimento desses entes da Federação. Esse apoio se dará mediante atendimento customizado às demandas de determinado estado ou do Distrito Federal." A nota exemplificou algumas medidas que poderão ser solicitadas como a disponibilização de profissionais especializados, o fornecimento de insumos e materiais, e o apoio logístico.  

 

* Matéria alterada às 19h33 para inclusão de nota da Casa Civil da Presidência da República.

Edição: Fernando Fraga


Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Governo negocia novo auxílio aos informais, afirma Bolsonaro

 


Medida deve substituir auxílio emergencial pago no ano passado

Publicado em 08/02/2021 - 19:07 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta segunda-feira (8) que o governo negocia o pagamento de um novo auxílio aos trabalhadores informais, que sucederá o auxílio emergencial pago desde o ano passado e cujos últimos repasses foram feitos no fim de janeiro. Ainda não há detalhes sobre as regras do benefício nem o valor a ser pago.

No auxílio emergencial criado no ano passado, foram pagas três parcelas de R$ 600 até R$ 1.800 por família (os valores maiores eram destinados a famílias chefiadas por mulheres). O valor do benefício depois foi reduzido para parcelas de R$ 200 cada até o encerramento do programa.

"Estamos negociando com o Onyx Lorenzoni [ministro da Cidadania], Paulo Guedes [ministro da Economia, [Rogério ]Marinho [ministro do Desenvolvimento Regional], entre outros, a questão de um auxílio ao nosso povo, que está ainda numa situação bastante complicada", afirmou o presidente durante cerimônia de lançamento da Plataforma Participa + Brasil, no Palácio do Planalto.

Sem dar mais informações sobre o auxílio, o presidente ainda ponderou as limitações fiscais do governo para expandir gastos, mesmo na pandemia. "Sabemos, Paulo Guedes, que estamos no limite do nosso endividamento e devemos nos preocupar com isso. Temos um cuidado muito grande com o mercado, com os investidores e com os contratos. Nós não podemos quebrar nada disso, caso contrário, não teremos como garantir realmente que o Brasil será diferente lá na frente", acrescentou. 

Em seu discurso, o presidente voltou a manifestar preocupação com um novo aumento no preço dos combustíveis, mas destacou que não pensa em interferir na Petrobras, que é quem define a política de preço com base na variação dos produtos no mercado internacional. "Jamais nós tabelaremos seja o que for, jamais praticaremos qualquer intervenção na estatal".

Plataforma

Na cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a participação dos novos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o governo lançou Plataforma Participa + Brasil, com o objetivo de promover o processo de participação social da sociedade civil nas políticas públicas em discussão no governo. De acordo com a Secretaria de Governo, o portal oferece ao cidadão  canal de comunicação direto com os órgãos federais, incluindo a disponibilização de módulos para divulgação de consultas e audiências públicas, pesquisas e na promoção de boas práticas de governança.

“Vamos centralizar as informações e auxiliar o cidadão a acompanhar, com mais transparência, o processo de tomada de decisões dos órgãos que compõem o Poder Executivo Federal”, explicou o ministro Luiz Eduardo Ramos.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira



 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília