segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Vacinação é ampliada para pessoas a partir de 79 anos

 


Decisão foi tomada após a chegada de mais 37,4 mil doses. Dois drive-thrus serão reabertos

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Para atender o grupo, além dos dois pontos de drive-thru, há, ainda, as 30 UBSs que já ofereciam o serviço, a policlínica do Lago Sul e as quadras poliesportivas do Paranoá e Itapoã | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Quem tem 79 anos ou mais poderá se vacinar contra a Covid-19 a partir desta terça-feira (9), no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde ampliou a vacinação para a população nesta faixa etária, cujo número esperado é de 6.170 pessoas. A decisão foi tomada após reunião do Comitê de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 do DF, na tarde desta segunda-feira (8).

O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, esclarece que “o comitê deliberou quanto à necessidade de se ampliar a faixa de idosos a serem vacinados, uma vez que esse público tem uma probabilidade maior de ser acometido pela forma mais grave da doença além da taxa de óbitos ser mais elevada”.

Para atender o grupo, serão reabertos dois pontos de drive-thru – no Parque da Cidade, estacionamento 13, e no Shopping Iguatemi. Eles se juntam às 30 unidades básicas de saúde que já ofereciam o serviço, à policlínica do Lago Sul e às quadras poliesportivas do Paranoá e Itapoã. O drive-thru da Unieuro também não foi desativado e funcionará normalmente.

Os drive-thrus funcionarão das 9h às 17h e as demais salas de vacina das 8h às 17h. Veja todos os pontos de vacinação aqui.

CoronaVac

A pasta previa abrir a vacinação, nesta semana, para pessoas com 75 anos ou mais. No entanto, não recebeu um quantitativo de doses da vacina CoronaVac suficiente para atender à população dessas faixas etárias, estimada em mais de 38 mil pessoas. O Ministério da Saúde enviou 37,4 mil doses da CoronaVac no último domingo (7), e metade desse estoque será reservado para aplicação da segunda dose. Além disso, 5% da remessa fica estocada para suprir eventuais perdas.

Desta forma, continuam sendo vacinados profissionais da área de saúde da linha de frente, pessoas com 60 anos ou mais institucionalizados, indígenas, pacientes de AD2 e AD3 e cuidadores – 1 por paciente -, e servidores da rede pública).

101.133 pessoasjá haviam sido vacinadas com a primeira dose das vacinas CoronaVac e Covishield, até as 19h desta segunda-feira, no DF

Balanço

Até as 19h desta segunda-feira, o DF já havia vacinado 101.133 pessoas com a primeira dose das vacinas CoronaVac e Covishield. A aplicação da segunda dose começou nesta segunda-feira (8) e, até o momento, 466 pessoas foram vacinadas.

A Região de Saúde Central foi a que mais aplicou a primeira e segunda doses do imunizante. Ao todo, 38.657 pessoas receberam a primeira dose e 135 foram imunizadas com a segunda dose. O balanço completo pode ser acessado aqui.

O Distrito Federal já recebeu 162.560 doses da CoronaVac – produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac – e 41,5 mil doses da vacina Covishield – desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca.

Cerca de 5% das doses das vacinas são reservadas tecnicamente para repor eventuais perdas. A vacina CoronaVac tem intervalo de aplicação das doses entre 14 e 28 dias. Devido a isso, metade das doses recebidas são reservadas para a segunda aplicação. Já com a vacina Covishield, esse intervalo é de até 90 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde



Brasília Ambiental age contra irregularidades em ARIE do SCIA

 


A ação de fiscalização acontece desde o dia 28 de janeiro nas regiões da Estrutural e do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA)

Já foram desfeitos cem metros da pista clandestina e toda a canalização irregular do rio, que retornou ao seu leito original| Foto: Brasília Ambiental

A Superintendência de Fiscalização do Instituto Brasília Ambiental, junto com outros órgãos do GDF, está desconstituindo várias irregularidades feitas dentro da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Córrego Cabeceira do Valo, localizada nas regiões administrativas da Estrutural e do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). A operação está ocorrendo desde o dia 28 de janeiro e ainda não tem data para ser concluída.

A ARIE continha uma pista clandestina que ligava o assentamento 26 de Setembro à Estrutural, uma canalização na cabeceira do rio desviando seu leito original, e muitos resíduos da construção civil. Já foram desfeitos cem metros da pista clandestina e toda a canalização irregular do rio, que retornou ao seu leito original. Foram refeitos também os taludes e retirados mais de 30 caminhões de resíduos. Os resíduos estão sendo levados para o aterro da Serviço de limpeza Urbana (SLU), que fica na Estrutural.

A recomposição da área de preservação foi iniciada na semana passada, com plantio de 50 mudas. Porém, os auditores constataram, nesta segunda-feira (8), que todo o plantio feito foi retirado no final de semana. “Provavelmente pelos degradadores que não estão interessados na desconstituição da pista clandestina e da canalização irregular, locais onde foram feitos os primeiros plantios, visto que essas áreas estavam denudas de vegetação e vulneráveis a assoreamento”, esclarecem os auditores.

A denúncia, sobre a ocorrência dessas irregularidades na ARIE, chegou à Sufam via Ouvidoria do GDF e por meio de uma operação conjunta do Brasília Ambiental com o DF Legal, realizada recentemente em parte do Assentamento 26 de setembro, na qual foi constatada a pista clandestina de acesso.

Investigação

Os degradadores ainda não foram identificados. Foi instaurado um inquérito policial para verificar a autoria dos danos. Foi solicitada perícia para quantificar os danos ambientais. A Polícia Civil, através da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), está investigando o caso. Assim que os responsáveis forem identificados, o Brasília Ambiental vai tomar todas as medidas administrativas cabíveis referentes à questão ambiental.

De acordo com a Diretoria de Fiscalização Ambiental do Instituto (Difis 2), que monitora e fiscaliza as Unidades de Conservação (UCs), parques e ARIEs e que coordena a operação, a ARIE do Córrego Cabeceira do Valo está em constante monitoramento tanto pelo Brasília Ambiental como pelos órgãos de segurança do GDF.

“É um trabalho integrado com as forças de fiscalização e as forças de segurança do GDF, para evitar que se amplie a degradação dessa cabeceira”, garantem os auditores fiscais do Brasília Ambiental.

Estão previstas, como próximas etapas dessa operação, a continuidade da remoção do material, a semeadura direta de gramínea nativa para fazer a estabilização do talude do rio, e o adensamento do plantio de mudas na área de preservação permanente para fazer a consolidação da APP de novo. Além do Brasília Ambiental, fazem parte dessa operação o DF Legal, Novacap, Polícia Militar, DEMA e SLU.

*Com informações do Brasilia Ambiental

AGÊNCIA BRASÍLIA

Ameaça a saúde, educação e cultura pode virar crime de responsabilidade

 


Da Redação | 08/02/2021, 18h07

Ações que possam colocar em risco a saúde pública, a educação e a cultura poderão ser consideradas crimes de responsabilidade. É o que estabelece um projeto de lei (PL 10/2021), de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE). De acordo com a proposta, tanto o presidente da República quanto os ministros de Estado poderão responder por atuações que prejudiquem essas áreas. 

O projeto apresentado altera a Lei de Crimes de Responsabilidade (Lei 1.079, de 1950), que define o que é crime de responsabilidade e regulamenta o respectivo processo de julgamento. Atualmente, configura como crime de responsabilidade atos contra: a própria Constituição; a existência da União; o livre exercício do Poder Legislativo, do Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados; o exercício dos direitos políticos, sociais e individuais; a segurança interna do país; a probidade na administração; a lei orçamentária; a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos; e o cumprimento de decisões judiciárias. 

Entre as penas previstas na Lei de Crimes de Responsabilidade está o impeachment, que é a perda do cargo, com possibilidade de inabilitação por até cinco anos, para exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o presidente da República ou ministros de Estado, ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o procurador-geral da República. No entanto, essa pena não exclui que o acusado responda a processo e julgamento na justiça ordinária.

Em justificativa para a proposta, Rogério Carvalho afirmou que infligir princípios relativos à educação, à saúde e à cultura previstos na Constituição Federal, que trata sobre ordem social, pode configurar como um atentado à própria Constituição. 

“Daí, atentar contra a Constituição, no sentido político, constituir-se crime de responsabilidade, especialmente se essas ofensas têm o fim, ainda que dissimulado, de pôr em risco a ordem social nacional”, afirmou o senador. 

Ana Luísa Santos sob supervisão de Paola Lima

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado



Doar sangue, um abrangente ato de amor

 


Governador sanciona lei distrital para homenagear doadores e estimular novas doações. Saiba como contribuir e ajude a salvar vidas

A pessoa que doa sangue pode estar salvando a vida de até quatro indivíduos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Quem doa sangue, doa vida. É um sopro de esperança em forma de gotículas vermelhas. E, no caso do bombeiro militar Mateus Barros e Silva Campos, 34 anos, a missão de salvar indivíduos vem em dose dupla. Diariamente ajudando pessoas pelas ruas do DF, ele ainda faz doação de sangue pelo menos uma vez a cada 60 dias.

“Considero o ato de doar sangue um gesto de amor sincero”, ressalta o capitão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), doador desde 2005. “Quando doamos, ajudamos a salvar até quatro pessoas, que muitas vezes nem sequer conhecemos. E doação é algo tão valioso, com um custo tão pequeno, que fica até difícil não aceitar ser doador.”

“Doação é algo tão valioso, com um custo tão pequeno, que fica até difícil não aceitar ser doador”Mateus Barros e Silva Santos, capitão do CBMDF

Agora, esse ato de solidariedade será reconhecido com uma data oficial no calendário do DF, o Dia Distrital do Doador Voluntário de Sangue, a ser comemorado anualmente em 20 de novembro. A homenagem foi sancionada, pelo governador Ibaneis Rocha, na forma da Lei nº 6.807, de autoria do deputado Agaciel Maia.

Estoques estão baixos, especialmente do sangue O negativo; doação pode ser agendada pela internet

Para o chefe da Divisão Técnica da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), Alexandre Nonino, o fato de a data ser celebrada próximo a outra efeméride nacional – o Dia Nacional do Doador de Sangue, 25 de novembro – só reforça ainda mais a abrangência do tema. “É uma data comemorativa que tem o papel de chamar atenção para um tema relevante para a saúde pública, que é a doação de sangue, o que nos dá a oportunidade de reforçar a mobilização junto à comunidade em torno da importância desse ato”, pontua.

Estoques em baixa

O Hemocentro de Brasília opera com um estoque estratégico, podendo abastecer toda a rede pública do DF e hospitais conveniados por um período de dois a sete dias. O monitoramento para manter os níveis seguros é feito diariamente e está disponível no site da fundação.

De acordo com dados da unidade hospitalar, uma média de 160 pessoas passa diariamente pelo local, para doar vida e esperança a quem precisa. Na terça-feira (3), foram 169 doadores; no dia anterior, 150. São pessoas como o estudante Thiago Farias, 21 anos, que sonha em ser policial e ajudar o próximo.

“Fiquei sabendo sobre o Hemocentro quando comecei a estudar para concurso”, conta. “Me falaram que quem doa sangue, além de ajudar pessoas, conseguiria isenção [de pagamento de taxa de matrícula], e esse foi o meu intuito, mas comecei a tomar gosto pelo ato. Vi como é legal poder ajudar as pessoas; é algo gratificante saber que a gene está ajudando alguém. Muitas pessoas não têm noção de quantas vidas podem ser salvas. É um ato de amor.”

“Muitas pessoas não têm noção de quantas vidas podem ser salvas. É um ato de amor”Thiago Farias, estudante

Atualmente, o estoque de sangue O negativo na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) continua baixo. Chegou a ser crítico no início deste ano, quando também se encontrava em baixa a reserva de A negativo.

É preciso manter o fluxo acima da média de 160 doadores por dia para repor as provisões dos tipos sanguíneos negativos, que ainda não alcançaram níveis de segurança.

“Existem várias situações em que o paciente precisa receber sangue e seus componentes, como traumas, grandes cirurgias, tratamentos oncológicos e anemias hereditárias”, explica Alexandre Nonino. “Não há hoje substituto para o sangue, e a única forma pela qual ele pode ser obtido é por meio da doação, que é um ato altruísta e voluntário”.

“Existem várias situações em que o paciente precisa receber sangue e seus componentes, como traumas, grandes cirurgias, tratamentos oncológicos e anemias hereditárias”Alexandre Nonino, chefe da Divisão Técnica do Hemocentro

Até o próximo dia 20, permanece liberada a senha preferencial para doadores de sangue O negativo que compareçam à unidade de segunda a sexta-feira. Para os demais casos, é preciso agendar a doação de sangue pelo telefone 160, opção 2, ou pelo site de agendamento do GDF.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Trânsito facilitado para moradores da Fercal

 


Máquinas ajustam 6 km de via usada como ligação entre as comunidades Rua do Mato e Boa Vista e vai beneficiar cerca de 400 habitantes da região

Ajustes de vias sem pavimentação na Comunidade Bananal, na Fercal / Divulgação: GDF Presente

O trânsito de veículos entre a comunidade Rua do Mato e a comunidade Boa Vista, na Fercal, vai ficar mais fácil. O GDF Presente, com apoio da Administração Regional da cidade, trabalha na manutenção da via de terra com 6 quilômetros de extensão que liga as duas comunidades. Até agora, foram utilizadas 840 toneladas de expurgo de brita para tapar os buracos na estrada causados pelas chuvas. Pelo menos 100 famílias que moram no local serão beneficiadas.

O Polo Área Norte está executando inúmeras melhorias na região administrativa. As equipes também fazem a limpeza de bacias de contenção das águas da chuva e constroem saídas de águas pluviais na estrada.

Segundo Ronaldo Alves, coordenador do Polo Área Norte, os moradores da região disseram que um trabalho deste porte nunca tinha sido realizado naquela via. “Essa pista é muito utilizada, pois serve de rota mais curta entre a DF-150 e a DF-205. Ela corta por dentro da comunidade Rua do Mato e chega à comunidade Boa Vista”, explica.

Uma patrol, uma pá carregadeira, um caminhão pipa, quatro caminhões trucados e uma são empregados na via entre as duas comunidades. A brita utilizada na compactação do solo, fundamental para o bom acabamento do serviço, foi doada pela Pedreira Contagem.

O aposentado Pedro Luiz de Oliveira, 68 anos, tem uma chácara na comunidade Boa Vista há cerca de 30 anos e diz que nunca viu uma obra tão grande no local. “Tenho uma casa em Sobradinho II, mas fico mais aqui. Antes tinha muito buraco e lama. A comunidade está toda agradecida e muito satisfeita. Está muito bem feito”, diz.

Melhor que asfalto

Está ficando melhor que muitos trechos asfaltados”,Fernando Gustavo Lima da Silva, administrador da Fercal

O administrador da Fercal, Fernando Gustavo Lima da Silva, diz que o patrolamento feito na via tem tanta qualidade que se assemelha a uma pavimentação. “Está ficando melhor que muitos trechos asfaltados”, afirma. Segundo ele, a manutenção da pista foi feita no final do ano passado, mas a administração não tinha autorização dos órgãos ambientais para utilizar o expurgo de brita, e o trabalho foi danificado pelas chuvas.

840 toneladas de expurgo de britaMaterial foi usado para tapar buracos causados pela chuva

O GDF Presente também ajusta vias sem pavimentação na comunidade Bananal. Nesse trabalho, além de duas máquinas do polo, são utilizadas a patrol e caminhão pipa da administração e quatro caminhões trucados extras, cedidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Em quatro dias de trabalho, 76 toneladas de expurgo de brita foram compactadas no solo.

As máquinas também são utilizadas na abertura de vala e preparação para colocação de manilhas para escoamento de águas pluviais na Comunidade Fercal 2. “As chuvas tornaram a rua intransitável, mas vamos arrumar”, diz Ronaldo Alves. A retirada de galhos e árvores derrubadas pelas chuvas na quadra 2, da comunidade Bananal e operações tapa-buracos na rua principal da comunidade Bananal também estão na lista de melhorias feitas na Fercal. Após a fresagem e reenquadramento dos buracos com a máquina bobcat fresadora, foram depositadas 10 toneladas de massa asfáltica.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Cartão Material Escolar vai atender 70 mil famílias

 


Portaria define valores conforme série cursada. Governo trabalha para fazer os primeiros pagamentos na primeira quinzena de março

Itens poderão ser adquiridos nas papelarias do DF credenciadas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O material escolar já está garantido aos estudantes que fazem parte de famílias de baixa renda da rede pública de ensino do Distrito Federal.  A Portaria nº 47, que define os valores individuais deste ano do Cartão Material Escolar (CME), foi publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (8).

Os créditos serão distribuídos em três lotes. Primeiro, será a vez daqueles que já possuem o cartão físico. Depois, dos novos estudantes que se matricularem no prazo regular. A terceira etapa contempla os novos estudantes que efetivarem matrícula no período de vagas remanescentes. A liberação dos recursos começa na primeira quinzena de março.

70 mil famíliasserão beneficiadas com o Cartão Material Escolar 2021

Não houve alteração nos valores distribuídos neste ano. Para quem está na educação infantil e no ensino fundamental, o auxílio continua sendo de R$ 320. Para os estudantes do ensino médio, o benefício será de R$ 240. O cartão pode ser utilizado nas papelarias de todo o DF cadastradas no programa. O credenciamento está sendo processado pela Secretaria de Empreendedorismo e será finalizado no próximo dia 12.

A variedade de artigos é grande, e cada etapa/modalidade tem uma quantidade diferente de produtos que podem ser adquiridos. Os itens abrangem caderno, cartolina, lápis de cor e papel A4, mochila, agenda, calculadora de bolso e pen drive. No caso da educação especial, são 172 opções, mas é preciso verificar na escola quais são os materiais indicados, conforme a necessidade de cada estudante.

Confira, abaixo, a lista de material das escolas da rede pública do DF.

☛ Educação infantil – 42 itens

☛ Ensino fundamental – anos iniciais – 46 itens

☛ Ensino fundamental – anos finais – 28 itens

☛ Ensino médio – 23 itens

☛ Ensino especial – 172 itens

Pagamento

Os créditos serão administrados em três lotes, em datas a serem divulgadas. Primeiro, será a vez daqueles que já possuem o cartão físico. Depois, dos novos estudantes que se matricularem no prazo regular. A terceira etapa contempla os novos estudantes que efetivarem matrícula no período de vagas remanescentes. A liberação dos recursos começa ainda na primeira quinzena de março.

Com informações da Secretaria de Educação

AGÊNCIA BRASÍLIA

Mil agentes vão reforçar prevenção nas ruas

 


Além de inspeções, 40 carros de fumacê serão utilizados. Janeiro registrou queda de 65% no número de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
O planejamento da campanha de enfrentamento às arboviroses foi apresentado no salão nobre do Palácio do Buriti, nesta segunda-feira (8) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Com dengue, zika e chikungunya não se brinca. Para enfrentar essas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o Governo do Distrito Federal (GDF)  lançou, nesta segunda-feira (8), a campanha de enfrentamento às arboviroses. A proposta é intensificar as ações preventivas nas 33 regiões administrativas, uma vez que o período de chuvas intensifica a proliferação do mosquito. O planejamento foi apresentado no salão nobre do Palácio do Buriti.

Mil agentes de Vigilância Ambiental (AVA) serão contratados de forma temporária e vão atuar na linha de frente. O trabalho, que consiste em inspecionar imóveis e residências e orientar a população, será reforçado ainda por 60 viaturas e 40 carros adaptados para aplicação de fumacê, destacados pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

A ocorrência de chuvas neste período colabora para o surgimento de novos focos de mosquitos. Isso ocorre porque antigos reservatórios de água podem encher novamente, reativando o ciclo do mosquito, cujos ovos podem sobreviver sem água até 450 dias. “Nossos agentes têm feito visitas nas residências e imóveis. É onde encontramos as larvas do mosquito. Chegaremos a mil agentes para esse combate nas ruas. É trabalhar com inovação e perícia para termos resultados positivos”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.

De acordo com ele, para atender pacientes com suspeita de dengue, a rede pública de saúde dispõe de 170 unidades básicas de saúde (UBSs), sendo que 72 delas estão equipadas com salas de hidratação.

Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Mil agentes de Vigilância Ambiental (AVA) serão contratados de forma temporária e vão atuar na linha de frente | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Tendência de queda

Em 2021, o DF tem observado uma tendência de queda nos casos prováveis de dengue quando comparados a 2020. Neste ano, foram registrados 419 casos contra 1.208 para o mesmo período do ano passado, ou seja, um decréscimo de 65,3%.

Este bom sinal, segundo a Subsecretaria de Vigilância à Saúde, deve-se aos esforços concentrados na prevenção da dengue. “Haverá vistoria, mas a recomendação é para que ela ocorra no quintal e não dentro das casas por conta do coronavírus (Covid-19). Mais de 88% dos mosquitos Aedes aegypti encontrados no Distrito Federal são coletados nos quintais”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero.

O subsecretário afirmou que, ao longo de 2020, mais de 1,4 milhão de imóveis foram inspecionados em todo o DF. Desses, cerca de 144 mil localidades possuíam o foco da doença, e outras 46 mil foram tratadas pelas equipes de agentes de vigilância ambiental. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, o DF registrou no ano passado cerca de 47.704 casos prováveis da doença.

Apoio

A luta contra a proliferação do mosquito ganhou, desde 2020, o reforço de programas como o Sanear Dengue e a Operação DF Livre de Carcaças. O primeiro, coordenado pela Secretaria de Governo (Segov), trata-se de uma força-tarefa formada por órgãos como o Corpo de Bombeiros, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Detran e administrações regionais, que agem em conjunto com a missão de recolher entulhos e retirar o lixo das cidades. O segundo, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública e Segov, atua na remoção de carros abandonados das ruas.

Um trabalho importante segundo o secretário de Governo, José Humberto Pires. “Mosquito não tem dono. Ele é de todos nós e precisamos ter a consciência de cuidar deste problema. Todos temos uma parcela de responsabilidade”, ressalta o secretário, ao comentar a contribuição dos programas coordenados pela pasta.

Além da secretaria de Governo, outro importante braço de apoio vem da pasta da Educação. Para este ano, a secretaria vai disparar orientações pedagógicas a todas as escolas, além de treinar professores e coordenadores para ensinar os alunos e colaboradores a combater o mosquito. “O conhecimento é a principal arma para que os estudantes sejam os protagonistas no combate à doença”, aponta David Nogueira, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira, Arte e Educação da Secretaria de Educação.

Como combater o Aedes aegypti:

– Não deixe água acumulada em folhas secas e tampas de garrafa;
– Limpe a bandeja do ar-condicionado para evitar acúmulo de água;
– Encha os pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda;
– Remova folhas, galhos e tudo o que possa entupir as calhas;
– Mantenha as garrafas com a boca virada para baixo;
– Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada;
– Manter os ralos fechados ou colocar uma tela fina para impedir o mosquito;
– Manter a caixa-d’água bem fechada e colocar uma tela no “ladrão”;
– Fechar bem os sacos de lixo e deixar fora do alcance de animais;
– Lavar os pratinhos de vasos e plantas com escova, água e sabão.

Identifique os sintomas das doenças:

Dengue: febre alta; dor no corpo e articulações; dor de cabeça e atrás dos olhos; vermelhidão e coceira na pele; náuseas e vômitos;

Chikungunya: febre alta; dor nas articulações; dor de cabeça; vermelhidão na pele;

Zika: febre; dor no corpo e articulações; dor de cabeça; vermelhidão e coceira na pele; vermelhidão nos olhos.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Programa Jovem Candango aberto a propostas

 


Instituições interessadas em participar devem procurar a Secretaria de Esporte e Lazer

Instituições interessadas em participar do Chamamento Público nº 07/2020 devem comparecer ao sexto andar da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), nesta terça-feira (9), das 9h às 11h, para a entrega de propostas. A SEL fica no Setor Comercial Sul, Quadra 4, Bloco A, Edifício Luiz Carlos Botelho. O edital seleciona entidade sem fins lucrativos para a execução e a gestão do programa Jovem Candango, que, desde o ano passado sob coordenação da SEL, promove a integração dos jovens de 14 a 18 anos ao mercado de trabalho.

Para participar, é preciso comprovar atuação na área de assistência social, com ações planejadas e continuadas em atendimento e fortalecimento de vínculos ao público juvenil e experiência no atendimento de adolescente em situação de vulnerabilidade social. A instituição interessada também deve estar registrada no Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal e no Cadastro Nacional da Aprendizagem da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Saiba mais na página da SEL.

Com informações da SEL


AGÊNCIA BRASÍLIA