sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Salvar vidas, um sonho que virou realidade

 


Primeira profissional de saúde do DF a ser vacinada, a enfermeira Lídia Dantas conta que, desde criança, desejava atuar nessa área

 

Lídia trabalha no Hran e atua na linha de  frente de combate ao coronvírus | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Ser enfermeira sempre foi um sonho para Lídia Rodrigues Dantas. Desde criança, ela almejava trabalhar na área da saúde, ajudando a salvar vidas. O sonho tornou-se realidade: há mais de sete anos, Lídia atua na área de assistência. Somente no pronto-socorro do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), a profissional está há três anos e meio.

Desde março de 2020, quando o Hran tornou-se referência para o atendimento de pacientes com Covid-19, Lídia se engajou na linha de frente do combate ao vírus Sars-Covs-2. Em 19 de janeiro, quando começaram a chegar os lotes de vacinas para grupos prioritários, ela foi a primeira profissional de saúde do DF a receber a dose.

“Senti muita gratidão pelo reconhecimento, por poder representar a enfermagem e a equipe do Hran no geral, foi uma honra”, revela. “Nunca passou pela minha cabeça que viveria essa experiência. A melhor sensação foi a esperança de que logo isso vai passar.”

“Nunca passou pela minha cabeça que viveria essa experiência. A melhor sensação foi a esperança de que logo isso vai passar”Lídia Rodrigues Dantas, enfermeira

Dia a dia

Estar longe da família, conta, é a parte mais difícil de sua missão. “Foi bem assustador no início, muitas mudanças dos protocolos”, conta. “Não sabíamos como seria, muitos colegas adoecendo, mas fomos vencendo um dia de cada vez”.

Ela lembra que todos os profissionais que estão na luta diária contra a pandemia estão muito cansados pela luta diária, mas avalia que a vacinação foi uma forma de motivar e passar mais segurança para todos.

“Vivemos sob pressão o tempo todo, e agora ainda mais”, afirma. “Mesmo assim, seguimos cuidando e fazendo o nosso melhor. Torço para que sejamos mais valorizados mesmo quando tudo isso passar.”

Com informações da SES

AGÊNCIA BRASÍLIA

Chega ao Noroeste a Campanha contra o Trabalho Infantil

 


A ideia é mobilizar comerciantes e moradores para eles não façam doações nem comprem mercadorias de crianças em situação de rua

A Campanha contra o Trabalho Infantil chegou ao Setor Habitacional Noroeste. Uma reunião realizada nessa quinta-feira (4) marcou o apoio da comunidade da área ao trabalho de conscientização organizado pelo GDF que já mobiliza moradores e comerciantes de várias regiões administrativas do Distrito Federal,  a exemplo de Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro e Taguatinga.

É objetivo da Campanha sensibilizar as comunidades por meio da divulgação de material sobre os riscos de incentivo a  esse delito  com a compra de mercadorias oferecidas por crianças e adolescentes em situação de rua. Isso também pode ser feito, como foi orientado, por meio de conversa dos líderes de cada região com moradores para orientá-los para evitar doações porque também só favorecem os exploradores.

Mobilização contou com representantes dos moradores e comerciantes e de órgãos públicos / Foto: Renato Raphael / Sedes

A iniciativa tem o apoio dos Conselhos Tutelares, dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg), da Polícia Militar, e do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e de Proteção ao Trabalhador Adolescente no Distrito Federal (Fórum PETI-DF), coordenado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Em Taguatinga, a ação é integrada com o Creas Taguatinga.

Foco no comércio

Coordenadora do Creas Brasília, Juliana Castro aponta que o foco da campanha é o comércio da região, porque são nos estabelecimentos dessa atividade que se concentram os pedintes, entre eles crianças e adolescentes submetidos a esse tipo de exploração.

Na reunião com os comerciantes do Noroeste, a gestora explicou que, com a ajuda dos moradores, é possível identificar e levar esses casos ao Conselho Tutelar e ao Serviço Especializado de Abordagem Social para conversar com as famílias para que elas não venham com as crianças para rua. “Se quiser vir, que venha um adulto. O foco é evitar crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil nos espaços públicos”, destacou.

Tudo é moeda de troca na rua. Você doa comida, mas a comida, por exemplo, nem sempre é para servir de alimentação, pode ser trocada por uma pedra de crackJuliana Castro, coordenadora do Centro de Referência em Assistencia Social (Creas) Brasíliado

Moeda de crack

Segundo a coordenadora, o trabalho deve ser direcionado à população como um todo para que eles entendam que a doação e a compra das mercadorias incentivam o trabalho infantil.  “Eles ficam com pena, mas, quem está na rua, está exposto ao uso de drogas, ao tráfico, à exploração sexual, têm crianças alugadas, que a família empresta para o vizinho em troca de R$ 50 para eles passarem o dia na rua. Tudo é moeda de troca na rua. Você doa comida, mas a comida, por exemplo, nem sempre é para servir de alimentação, pode ser trocada por uma pedra de crack”, conta.

A Campanha ganhou o apoio de Glaucio Carmargos, proprietário de uma escola no Noroeste e morador da região há cinco anos. “Se nós não fizermos as doações de forma correta, seremos os primeiros a estimular que eles fiquem aqui. Essas explicações para nós são muito boas, porque, às vezes, ficamos iludidos com uma situação momentânea, e causando, na verdade, um mal aquela criança. O Noroeste é um bairro novo, temos que mudar agora essa hábito”, ressaltou.

Alexander Menezes, que é síndico do condomínio onde mora no Noroeste, avaliou que fazer essa prevenção também é importante para prevenir o aumento da criminalidade na região. “As pessoas são generosas, querem fazer doação, querem minimizar o problema e acabam fazendo da forma errada, que é doando, atraindo pessoas em situação de rua. O Noroeste é um bairro muito tranquilo ainda, com um índice de criminalidade muito baixo. Mas é preciso prevenir, até para evitar aumento de crimes, pequenos furtos”, ponderou.

 

* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

AGÊNCIA BRASÍLIA

Ação itinerante da Sejus imuniza 220 idosos

 


Parceria entre as secretarias de Justiça e Cidadania e da Saúde possibilitou, em dois dias, a vacinação de grupo com mais de 80 anos sem aglomeração

No segundo dia da ação, 89 idosos foram imunizados com a vacina da farmacêutica AstraZeneca, de Oxford | Foto: Jhonatan Ribeiro/Sejus

Espaço aberto, seguro e com acessibilidade atraiu a atenção de moradores de uma das regiões administrativas que tem o maior índice de população idosa do DF. O grupo prioritário – definido pelo calendário de vacinação do Ministério da Saúde, com mais de 80 anos – logo cedo, formava uma tímida fila na Praça dos Direitos, na QNN 13 de Ceilândia.

Expectativa, emoção e ansiedade foram relatos expressados pelos idosos e acompanhantes que passaram pelo local.

Após um ano à espera da vacina, dona Francisca Maria, de 86 anos, descreveu o momento como um misto de medo e felicidade. ” Estava muito preocupada por causa do vírus, a gente que é idosa sente que pode acontecer algo ruim, fica receosa, mas graças a Deus estou feliz demais agora”, afirmou.

Com uma cadeira de praia na mão, a filha de Dona Antônia Pereira de Souza, de 96 anos, se preparou para uma longa espera na fila para vacinar a mãe e se surpreendeu com a estrutura. “Pensamos que iria demorar, vimos que ontem estava vazio e que muita gente poderia ter tido a mesma ideia que a gente. Por isso, garantimos um local para ela sentar. Mas tem até cadeira de rodas para auxiliar as pessoas. Foi mais rápido do que a gente esperava”, comentou satisfeita.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a responsabilidade do governo em trabalhar de forma unida, utilizando equipamentos públicos e projetos que possam expandir a imunização, nas regiões administrativas do DF. “De maneira rápida e sem aglomeração, trouxemos nossa ação ‘Sua Vida Vale Muito’ para Ceilândia. O sentimento de poder imunizar este primeiro grupo traz um senso de responsabilidade muito grande”.

A secretária também falou sobre a ação itinerante ter adaptado o tema para atender melhor a comunidade. “As ações da Sejus são idealizadas para levar, de diversas formas, serviços que fazem diferença às comunidades, desta forma, nos colocamos à disposição da secretaria de Saúde para trazer mais agilidade na imunização dos idosos”, completou.

A atividade ocorreu por meio do programa itinerante da Sejus: “Sua Vida Vale Muito”. Nesta primeira edição de 2021, a ação, que já percorreu várias cidades do DF e atendeu mais de seis mil pessoas, teve o foco adaptado para a expandir a imunização na cidade de Ceilândia.

De maneira rápida e sem aglomeração, trouxemos nossa ação ‘Sua Vida Vale Muito’ para Ceilândia. O sentimento de poder imunizar este primeiro grupo traz um senso de responsabilidade muito grandeMarcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

No primeiro dia, 04 de fevereiro, 131 idosos foram vacinados. Nesta sexta (5), segundo dia da ação, 89 idosos foram imunizados. A vacina aplicada durante os dois dias foi a da farmacêutica AstraZeneca, da Oxford.

*Com informações da Sejus


AGÊNCIA BRASÍLIA

Vice-governador ouve demandas em São Sebastião

 


Conversa com lideranças da cidade é para diminuir a burocracia e enfatizar a importância de se registrar solicitações nas ouvidorias

Café com o Vice começou pela RA de São Sebastião reunindo lideranças locais e comunitárias | Fotos: Vinícius Melo/Agência Brasília

Moradores e lideranças comunitárias de São Sebastião tiveram, na manhã desta sexta-feira (5), a chance de conversar com o vice-governador Paco Britto, durante o primeiro Café com o Vice – projeto da ouvidoria da vice-governadoria para aproximar governo e comunidade. Paco reforçou a importância de o cidadão sempre registrar sua demanda nas ouvidorias das administrações regionais.

“Deixem registradas as reclamações, as sugestões, os elogios. Peço para vocês, porque com o registro, a demanda não se perde e conseguimos atuar de forma mais rápida, podemos cobrar dos órgãos responsáveis, podemos acompanhar com lupa a solução de um problema, acatar quando for uma sugestão, e receber, quando for um elogio”, explicou o vice-governador.

Em São Sebastião, Paco se encontrou com um  grupo de lideranças na administração regional da cidade. Chegou cedo. Tomou café com pão de queijo. Distribuiu álcool em gel e máscaras e lembrou a todos sobre as medidas de segurança contra a Covid-19. Para garantir o distanciamento social mínimo, apenas quem havia se inscrito pode permanecer no local. Em um bate papo informal, o vice-governador ouviu as demandas e as comentou, uma a uma.

Encontros vão promover a democracia participativa e o controle social | Fotos: Vinícius Melo/Agência Brasília

A questão fundiária foi a mais questionada pelos participantes, que receberam a boa notícia do vice-governador de que a Câmara Legislativa do DF já está analisando o Projeto de Lei Complementar para a regularização do Morro da Cruz, do Capão Comprido e da Vila do Boa. “São áreas passíveis de regularização e que obedecem às questões legais”, explicou o vice-governador.

Paco ressaltou, ainda, que a regularização fundiária é primordial para que outras demandas possam ser atendidas, como pedidos de asfalto, de esgoto, de luz. “Mas, com certeza, todos esses pedidos serão levados ao conhecimento dos órgãos gestores e farei a ponte. Por isso, ressalto, mais uma vez, a importância de registrar tudo na Ouvidoria”.

Nas ouvidorias

De acordo com o ouvidor da Administração Regional, Wilson Furtado, a maioria dos registros no órgão são referentes à tapa buracos e recolhimento de entulho. Somente em 2020, foram 2.723 registros no órgão e 663 resolvidos pela própria administração. “Em São Sebastião, temos um problema cultural com entulho. Retiramos hoje, amanhã está nas ruas novamente. Mas a população faz a reclamação e nós, prontamente, retiramos”, assegura o ouvidor. No ano passado, a administração recolheu 900 toneladas de entulho pela cidade.

Nas ouvidorias, o registro de uma reclamação, sugestão, elogio e até mesmo denúncia, é facilmente acatada e rapidamente respondida.  Por lei, as ouvidorias têm até 20 dias para dar retorno ao cidadão – com exceção das denúncias, que seguem trâmite diferenciado e vão para a Controladoria-Geral. O registro pode ser feito pelo telefone 162, por internet ou pessoalmente.

Demandas apresentadas no “Café com o Vice”

Transporte escolar – Está em licitação para atender a todas as cidades do DF.

Segurança na área rural – Tenente coronel Maciel, comandante do 21º batalhão de Polícia Militar, propôs uma reunião para encontrarem melhor solução para o tema.

Estradas rurais – Administração disponibiliza, pelo menos uma vez por mês, máquinas para atendimento à demanda.

Esgoto no residencial Vitória – Pode ser executado e vice-governadoria se propôs a cobrar da Caesb elaboração de projeto e ajudar a buscar recursos para a obra.

Pavimentação das vias São Lucas e Nacional e Vila do Boa – Projetos avançados por parte da administração e Novacap. Já há previsão de recursos por parte de emendas do deputado distrital Rafael Prudente e compromisso da Novacap de licitar ainda este ano.

Hospital – Já está à procura de uma área e o Comitê Todos Contra a Covid, coordenado pelo vice-governador, tenta, com empresários, a doações de um hospital para a cidade.

Creche – Área não é decidida pelo GDF, mas pelo Governo Federal. Assim que houver área destinada, governo pode sim fazer a ponte para implantação de creche na cidade.

Feira – Projeto para reforma completa da feira da cidade já foi entregue e aguarda aprovação. Licitação deve acontecer ainda em 2021.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Canal de irrigação do Rodeador será recuperado

 


Aporte será de R$ 7 milhões para primeira etapa da maior obra do tipo na capital. Projeto terá início no principal ramal do sistema

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
O lançamento do convênio entre os órgãos ocorreu nesta sexta-feira (5) e a verba vai permitir a contratação de serviços de engenharia e a aquisição de material para a execução da obra | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Um dos principais canais de irrigação do Distrito Federal será recuperado, eliminando a perda de água que chega a 50% da captação. Trata-se do Rodeador, na região do Incra-06, em Brazlândia, que tem 33 quilômetros de extensão e beneficia mais de cem produtores rurais da região. A maior obra de irrigação da capital será dividida em etapas e vai começar pelo ramal mais significativo do sistema, de 6,4 metros. Isso será possível graças a uma parceria do Governo do Distrito Federal com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que garantiu aporte de R$ 7 milhões para esta fase.  

O lançamento do convênio entre os órgãos ocorreu nesta sexta-feira (5) e a verba vai permitir a contratação de serviços de engenharia e a aquisição de material para a execução da obra. A iniciativa vai resolver uma demanda de mais de 15 anos, com a construção de tubulações para garantir o fluxo da água sem perdas de evaporação ou infiltração que ocorrem atualmente por ser canal a céu aberto, em uma vala. “Os recursos estão chegando e já estamos providenciando o processo de licitação para iniciar imediatamente a obra, que tem importância social e econômico”, avisa o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Candido Teles.

Técnico da Seagri lotado na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Edvan Sousa Ribeiro explica que o canal se divide em nove ramais. “Ele capta água do Córrego Rodeador, que é um dos afluentes do Rio Descoberto, passa pelas propriedades e chega à Barragem. É um dos maiores canais do DF, foi construído há mais de 30 anos para desenvolver a região. É eficiente, mas tem perda muito grande de água”, diz. De acordo com ele, a tubulação vai acabar com desperdícios e permitir captação de 150 litros por segundo, suficiente para abastecer uma cidade de cem mil habitantes.

Na região, os produtores dedicam-se ao cultivo de frutas como goiaba e morango, além de hortaliças diversas. A produção de morango, inclusive, é a maior do DF.  “É a maior obra de um canal de irrigação no DF. É um canal com vazão grande e, neste caso, ele compete diretamente com a Barragem do Descoberto. A água que os produtores utilizam é a mesma que abastece a cidade, por isso torna-se importante canalizar toda esta água”, explica o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes.

Diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Jorge Werneck conta que da forma como é atualmente, na terra, a água infiltra no solo. “Esse projeto quer garantir isso: que cada gota que saia do rio seja entregue aos produtores e aquilo que fica no rio, chegue ao reservatório. Isso garante segurança hídrica tanto para os produtores quanto para 1,8 milhão de pessoas que bebem a água desta bacia”, explica.

Benefício direto

“Esse é um pedido que fazemos há mais de 15 anos”, conta Ricardo Kiyoshi Sassa, 41 anos. A família dele é produtora rural de hortaliças desde 1978 e ele comemora a ação. “A revitalização desse canal é um sonho. Será um ganho para todos, especialmente depois da crise hídrica”, afirma. Ele também atua como presidente da Associação Condomínio do Sistema de Irrigação do Rodeador. Administrador regional de Brazlândia, Jesiel Costa Rosa valoriza o investimento no local. “Ficamos muito felizes por receber essa obra, que vai trazer um retorno maravilhoso para nossa região”, destaca.

Para família de Sassa e cerca de outros cem produtores, a mudança será na rotina diária. Presidente da Emater, Denise Fonseca revela que os trabalhadores da região estavam praticamente impedidos de produzir por falta de água.  “As famílias vão voltar a produzir alimentos e a abastecer o DF”, diz. O resultado será visto nas Centrais de Abastecimento (Ceasa). “Nós temos Brazlândia como principal polo de fornecimento de hortifrutigranjeiros de origem do DF. Essa obra vai impactar na capacidade de produção e vamos ter um abastecimento mais regularizado”, conta o presidente, Sebastião Márcio.

Panorama

O DF tem hoje 72 canais de irrigação, distribuídos em mais de 240 quilômetros de extensão. Toda essa faixa atende a cerca de dois mil produtores rurais, que produzem alimentos para todo o DF e outras localidades. Boa parte desses canais, conhecidos como regos d’água, foram construídos em uma época em que a irrigação era menor e mais simples. Não se utilizava o volume de água de hoje, e a população do Distrito Federal também era menor. Portanto, não havia tantos conflitos por água.

Com o passar do tempo, a perda de água por infiltração e a evaporação tornaram-se um problema. A crise hídrica que assolou o DF entre 2016 e 2017 reforçou a necessidade de investimentos na área. Agora, o GDF tem trabalhado para resolver este problema e canalizar boa parte destes canais. Pelo menos 80 quilômetros dos 240 quilômetros de canais do DF já estão tubulados e vem mais por aí. Este é um processo que consiste em colocar tubos de PVC e polietileno nos canais. A medida é essencial porque praticamente zera a perda de água. Assim, o produtor ganha na economia e o meio ambiente também agradece.
 
O DF é, inclusive, uma das poucas capitais do Brasil com área rural. São 404 mil hectares onde são produzidos soja, milho, frango, suínos e hortaliças diversas. Mais de 40 mil postos de trabalho são gerados por essa produção rural, o que coloca a capital  entre os dez maiores PIBs agropecuários do país.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Segunda dose da CoronaVac começa a ser aplicada na segunda-feira (8)

 


Saúde pede que a população se atente à data de retorno sinalizada no cartão de vacinação

A partir de segunda-feira (8), a Secretaria de Saúde começará a aplicação da segunda dose da vacina CoronaVac para os primeiros vacinados da campanha que começou no dia 19 de janeiro. De acordo com o cronograma, a segunda aplicação pode ser realizada de 14 a 28 dias, contados a partir da aplicação da dose 1. Até o momento não há confirmação de entrega de nova remessa do Ministério da Saúde, portanto, a pasta não poderá iniciar ainda a vacinação de novos grupos.

De acordo com o cronograma, a segunda aplicação pode ser realizada de 14 a 28 dias, contados a partir da aplicação da dose 1

Desde o primeiro dia da campanha de vacinação contra a Covid-19, a Saúde imunizou 93.582 pessoas dentro dos grupos prioritários. A secretaria reforça que a segunda dose da vacina está garantida para a população que já iniciou a imunização. Os próximos grupos serão informados antecipadamente ao início de novas etapas da campanha. O Distrito Federal está em primeiro lugar entre todas as unidades da Federação com relação ao percentual da população vacinada.

Até a noite do dia 4 de fevereiro vacinaram 37.704 idosos com 80 anos ou mais; 53.973 trabalhadores da Saúde; 1.701 pacientes do Nrad, Home Care e pessoas com mais de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência; 109 pessoas com deficiência institucionalizados e 95 indígenas.

A região que mais aplicou vacinas foi a Central – formada pelas asas Sul e Norte, lagos Sul e norte, vilas Planalto e Telebrasília, Noroeste, sudoeste/Octogonal e Cruzeiro -, com 35.909 doses aplicadas nos públicos mencionados. Nas demais regiões os quantitativos foram:

– Sudoeste (Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Vicente Pires e Águas Claras): 14.863 doses;
– Oeste (Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol): 10.620;
– Centro-Sul (Guará, Estrutural, SIA, SCIA, Candangolândia, Park Way, Riacho Fundo I e II): 10.123;
– Sul (Gama e Santa Maria): 9.772;
– Norte (Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Planaltina): 7.998;
– Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico): 4.297.

A CoronaVac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca começará a ser aplicada em meados de abril.

Grupo prioritário

Idosos com 80 anos ou mais; todos os profissionais da ativa na rede pública de saúde; profissionais dos hospitais privados; idosos a partir de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência e pessoas com deficiência que vivem em unidades de acolhimento e os cuidadores que atuam nessas instituições; povos indígenas que vivem em terras indígenas; pacientes internados em Home Care (SAD-AC – pacientes de alta complexidade, internados em casa, que são assistidos com suporte de ventilação mecânica), pacientes internados no Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (AD2 e AD3 – pacientes internados em casa e acompanhados pelas equipes do Nrad da Secretaria de Saúde); e trabalhadores dos serviços de Atenção Pré-Hospitalar (APH): Resgatistas do Corpo de Bombeiros Militar e outras instituições privadas que prestam APH.

Drive-Thru

As unidades de drive-thru localizadas no Pontão, Iguatemi Shopping, Unieuro (Águas Claras) e Parque da Cidade serão provisoriamente desativadas. A reativação deve acontecer quando os idosos começarem a receber a segunda dose do imunizante.

Drives em funcionamento:

– Região de Saúde Central
Asa Norte
UBS 2 Asa Norte, EQN 114/115, Área Especial

Asa Sul
UBS 1 Asa Sul, SGAS 612, Lotes 38/39, L2 Sul

Cruzeiro
UBS 2, Setor Escolar, Lote 4, Cruzeiro Velho

Lago Norte
UBS 1 Lago Norte, SHIN, QI 3, Área Especial

Lago Sul
Policlínica Lago Sul, Setor de Habitações Individuais Sul, QI 21 – (vacinação também por drive-thru)

-Região de Saúde Centro-Sul
Candangolândia
UBS 1 Candangolândia, EQR 5/7, Área Especial 1

Guará
UBS 1 Guará, QE 6, Lote C, Área especial S/N, Guará 1
UBS 2 Guará, QE 23, Lote C, Área Especial S/N, Guará 2 – (vacinação também por drive-thru)
UBS 3 Guará, QE 38, Área Especial S/N, Guará 2
UBS 4 Guará, QELC, EQ 2/3, Conjunto Lucio Costa

Estrutural
UBS 1 Estrutural, AE 1, Setor Central

Núcleo Bandeirante
UBS 1 Núcleo Bandeirante, 3ª Avenida, Área Especial nº 3

Riacho Fundo
UBS 1 Riacho Fundo 1, QN 9, Área Especial 11 – (vacinação também por drive-thru)

Riacho Fundo 2
UBS 1 Riacho Fundo 2, QC 6, Conjunto 16, Área Especial, Lote 1
UBS 2 Riacho Fundo 2, QC 1, Conjunto 10, Lote 1, Riacho Fundo 2

-Região de Saúde Oeste
Brazlândia
UBS 1 Brazlândia, EQ 6/8, Lote 3, Setor Norte

Ceilândia
UBS 5 Ceilândia, QNM 16, Módulo F, Ceilândia Norte – (vacinação também por drive-thru)
UBS 7 Ceilândia, EQNO 10, AE D/E, Setor O
UBS 16 Ceilândia, SHSN, Trecho 1, Etapa 1, Qd. 500, AE 2
UBS 17 Ceilândia, QNP 16/20, Setor P Sul

Região de Saúde Sul
Gama
UBS 1 Gama, Entrequadra 6/12, Área Especial, Setor Sul
UBS 3 Gama, E/Q 3/5, Área Especial, Setor leste
UBS 5 Gama, Área Especial, Lote 38, Setor Central, Lado Leste

Santa Maria
Colégio Paloma, QR 207/307, Conjunto T, Área Especial
UBS 2, Santa Maria, EQ 217/317, Área Especial, Lote E

-Região de Saúde Leste
Jardim Botânico
Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico, DF-463, Avenida do Cerrado, Jardins Mangueiral – (vacinação exclusiva por drive-thru)

Itapoã
Quadra Poliesportiva do Itapoã (ao lado da UBS 2 Itapoã), Quadra 61, Área Especial Del Lago

São Sebastião
Caic Unesco, Quadra 5, Conjunto A, Área Especial, Centro

Paranoá
Quadra coberta ao lado da Administração Regional do Paranoá, Praça Central S/N, Lt. 1

-Região de Saúde Norte
Planaltina
Jardim de Infância Casa da Vivência Avenida, NS01, Área Especial 9, SRL Planaltina
UBS 5 de Planaltina, Arapoanga – Quadra 12 D, Conjunto A, Área Especial – (vacinação também por drive-thru)

Sobradinho
UBS 1 de Sobradinho I, Quadra 14, Área Especial 22/23 – (vacinação também por drive-thru)
UBS 2 de Sobradinho II, Rodovia DF-420, Complexo de Saúde, Setor de Mansões ao lado da UPA de Sobradinho – (vacinação também por drive-thru)

-Região de Saúde Sudoeste
Recanto das Emas
UBS 3, QD 104/105, Área Especial

Samambaia
UBS 2 Samambaia, QS 611, AE 2

Taguatinga
UBS 1 Taguatinga, QNG, AE 18/19
UBS 5 Taguatinga, Setor D Sul, AE 23

*Com informações da Secretaria de Saúde


GDF Presente chega à Feira Permanente da QNM 38

 


Parceria com Novacap vai entregar à comunidade mais de 700 metros quadrados de passeio com quatro rampas de acessibilidade, parque infantil e PEC

Próximo à Feira Permanente da QNM 38, o GDF Presente  está instalando mais de 700 metros quadrados de passeio, com quatro pequenas inclinações que vão facilitar a descida e subida de pedestres e cadeirantes| Foto: GDF Presente

Rampas de acessibilidade e calçadas próximas à Feira Permanente da Quadra M Norte 38, de Taguatinga, agilizarão o fluxo de usuários e feirantes na região. São mais de 700 metros quadrados de passeio, com quatro pequenas inclinações que vão facilitar a descida e subida de pedestres e cadeirantes. As obras foram iniciadas no final de novembro do ano passado e devem ficar prontas em março deste ano. O projeto, uma ação integrada entre o GDF Presente e a diretoria de Edificações da Novacap, vem acompanhado de novidade: a construção de um parque infantil viabilizado por meio de emenda parlamentar do distrital Chico Vigilante.

“O espaço agora ganha essas rotas de acessibilidade, que já estão quase prontas, e um local reservado para o parquinho, os recursos já estão na Novacap”, antecipa o administrador regional de Taguatinga, Bispo Renato Andrade. “Estamos fazendo todo o trabalho para deixar esse espaço muito bonito, dando mais dignidade às pessoas que moram na região”, destaca.

As obras do parquinho já começaram com a chegada da brita e areia. Bancos começaram a ser instalados. Nos próximos dias, serão instalados os aparelhos do Ponto de Encontro Comunitário (PEC).

Há mais de dez anos com um salão de beleza na Feira Permanente da M Norte, a presidente da Associação de Comércio Varejista dos Feirantes, Ana Maria de Jesus Lopes, 44 anos, acredita que as obras vão trazer conforto para os feirantes e usuários. “Com a acessibilidade e todas as melhorias na feira da M Norte, será possível alcançar um público maior, favorecendo o desenvolvimento dos feirantes e aumentando a visibilidade de nossos produtos e serviços”, acredita.

Coordenador do Polo Oeste II do GDF Presente, responsável por atender demandas nas cidades de Ceilândia e Taguatinga, Elton Walcacer, conhece bem a região e observa que são serviços com caráter inclusivo. “São de grande alcance social, já que permitem o acesso de pessoas com deficiência à Feira, que é um equipamento público muito procurado pela comunidade”, avalia.

AGÊNCIA BRASÍLIA