sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

No Dia Mundial de Combate ao Câncer, senadores reforçam prevenção da doença

 


Da Redação | 04/02/2021, 17h54

Nesta quinta-feira, 4 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Senadores comentaram nas redes sociais sobre a importância da data, da prevenção e diagnóstico precoce da doença. A iniciativa da data é da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

O senador Romário (Podemos-RJ) pediu para que todos se previnam e apoiem pessoas que estão lutando contra o câncer. Além disso, Romário mencionou a campanha “Eu sou e eu vou” lançada em 2019 pela UICC, que promove ações para reduzir o impacto do câncer na vida das pessoas.  

“Quando escolhemos unir os esforços da sociedade, dos governantes e das empresas, podemos conseguir o que todos desejamos: um mundo mais saudável, um mundo sem câncer”, afirmou o senador. 

A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) publicou nas redes sociais uma matéria da Rádio Senado que explica a iluminação do Congresso Nacional, que será laranja e azul em referência ao Dia Mundial de Combate ao Câncer e à campanha "Eu sou e eu vou". 

Prevenção e diagnóstico precoce

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) citou dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), organização ligada ao Ministério da Saúde, que mostram que o câncer é o principal problema de saúde pública global e está entre as quatro principais causas de morte prematura no mundo. Ela comentou também sobre a importância de manter hábitos saudáveis. 

“É imprescindível manter uma alimentação saudável aliada com a prática de exercícios físicos. Nossa luta deve ser diária, e lembre-se: a prevenção está a seu alcance”, alertou. 

Já o senador Elmano Férrer (PP-PI) explicou que o Dia Mundial de Combate ao Câncer foi criado para aumentar a conscientização, além de incentivar a mudança de hábitos e estilo de vida para prevenir a doença. Elmano Férrer disse também que, no Brasil, o câncer é a segunda maior causa de morte. 

“Se cuidar, buscar um diagnóstico precoce e se prevenir ainda são os melhores caminhos para lidar com o câncer. Coloque sua saúde em primeiro lugar”, enfatizou. 

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) afirmou que a luta contra o câncer deve ser feita todos os dias com muita informação. 

“Atualmente, 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência da doença a cada ano, segundo o INCA. A prevenção é um gesto de amor próprio e o diagnóstico precoce é o mais valioso aliado. Cuide-se”, disse o parlamentar. 

Agrotóxicos 

Além de afirmar sobre a importância da data, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que é médica, lembrou que o Ministério da Agricultura liberou, junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mais de 900 agrotóxicos em dois anos, que segundo a senadora, são substâncias causadoras de câncer e outras doenças. Ela disse se preocupar com mais possíveis liberações de novos agrotóxicos e com a demora do diagnóstico da doença no país. 

“Além disso, apesar das leis que obrigam exames para detectar e tratar o câncer em 30 e 60 dias, continuamos vendo brasileiros e brasileiras em filas para exames e tratamentos por mais de seis meses”, ressaltou Zenaide Maia. 

Legislação  

O Senado já aprovou vários projetos para combater e prevenir o câncer, além de medidas para acelerar o diagnóstico e tratamento de pessoas que sofrem com a doença. Uma dessas medidas é a Lei 13.896, de 2019, que estabelece o prazo de 30 dias para a realização de exames diagnósticos pelo SUS em pacientes com suspeita de câncer. 

Já a Lei 13.770, de 2018, regulamenta a realização da reconstrução mamária em pacientes que sofreram mutilação da mama ocasionado pelo tratamento de câncer, incluindo a mastoplastia, que é o procedimento para dar simetria aos seios e reconstituir mamilos. 

Projetos 

Entre os projetos em tramitação na Casa está o PL 3.740/2019 de autoria do senador Reguffe (Podemos-DF), que altera a Lei dos 60 dias, diminuindo o prazo de 60 para 45 dias para a realização do primeiro tratamento do paciente com câncer pelo SUS, e estabelece que os demais tratamentos sejam realizados em até 30 dias. 

Outra proposta é o PL 3.437/2015, que dispõe sobre a atenção integral à mulher na prevenção dos cânceres de mama, colorretal e de útero. O texto é um substitutivo da Câmara ao PLS 374/2014, da ex-senadora Vanessa Grazziotin e já aguarda apreciação no Senado. 

Para captação de recursos, um projeto de lei (PL 32/2020) prevê que a verba obtida com multas de trânsito seja destinada ao financiamento de hospitais especializados em tratamento de câncer no âmbito do SUS. A proposta é do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO). 

Como se prevenir 

Segundo o INCA, cerca de um terço dos cânceres mais comuns são evitáveis por meio da adoção de hábitos e estilo de vida saudáveis, como evitar o excesso de peso, praticar atividades físicas, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, ter alimentação saudável e fazer exames anualmente. 

Ana Luísa Santos sob supervisão de Paola Lima 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Parlamento Amazônico elege seus vice-presidentes

 


04/02/2021, 18h01

O Parlamento Amazônico (Parlamaz) elegeu nesta quinta-feira (4) seus vice-presidentes, que representam os países que compõem o Parlamaz. Foram eleitos o deputado federal Léo Moraes (Podemos-RO), pelo Brasil; Aleiza Alcira Rodríguez, pela Bolívia; Juan David Velez, pela Colômbia; Gabriela Cerda, pelo Equador; e Romel Guzamana, pela Venezuela. Como não enviaram as indicações, os vice-presidentes de Peru e Suriname serão escolhidos na próxima reunião. O presidente do Parlamaz é o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). A reportagem é de Iara Farias Borges, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Eduardo Braga pede prioridade para vacinação no Amazonas

 


Da Redação | 04/02/2021, 18h34

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) pediu ao Ministério da Saúde a alteração do Plano Nacional de Imunização (PNI) para dar prioridade à população do Amazonas na vacinação contra covid-19. O senador pediu também o envio imediato de um milhão de doses de vacinas ao estado. A medida serviria para fazer um bloqueio sanitário e impedir a proliferação da nova cepa do vírus, mais contagiosa, identificada na região.

— Veja como é brutal o que está acontecendo no Amazonas. A taxa de letalidade por 100 mil habitantes, no Brasil, é de 108 por cada 100 mil habitantes. No Amazonas, é de 207 para cada 100 mil habitantes. Portanto, o dobro praticamente do que está acontecendo na média nacional — informou o senador.

Eduardo Braga demonstrou preocupação com a nova variante do coronavírus, mais letal e que contamina com mais velocidade.

— O Brasil e o mundo vêm enfrentando essa pandemia desde o final de 2019, o Brasil, desde março de 2020, e, nos últimos dez meses, o meu estado perdeu 8,6 mil amazonenses. Só que, no mês de janeiro, praticamente 3 mil amazonenses morreram. Morreram por falta de oxigênio, morreram por falta de vacina, por falta de leitos, por falta de um socorro médico, e, lamentavelmente, senhor presidente, isso aconteceu com o conhecimento das autoridades, das autoridades do meu estado, das autoridades municipais e das autoridades da saúde pública nacional e do Ministério da Saúde — lamentou o parlamentar.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou solidariedade aos mais de 4,2 milhões de habitantes no estado do Amazonas e informou que o pedido de Eduardo Braga para priorização da vacina será encaminhado ao governo.

— Essa tragédia nacional se ampliou e se amplificou especialmente, infelizmente, no estado do Amazonas, e essa solidariedade aqui manifestada deve ser representada por atos concretos. Um desses atos é, evidentemente, esse encaminhamento que V. Exa. dá para que possa haver, não necessariamente uma preferência, mas tratar desigualmente os desiguais, isso é igualdade! — disse o presidente.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Eduard Pazuello deve falar ao Senado sobre ação do governo na pandemia na quarta-feira

 


04/02/2021, 19h25

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve comparecer ao Senado na próxima quarta-feira (10) para falar sobre a vacinação contra a covid-19 e também explicar situações como a falta de oxigênio em Manaus. O comparecimento do ministro atende a um requerimento feito pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES) e aprovado nesta quinta-feira (04) pelo Plenário do Senado.

Fonte: Agência Senado

Senado convida Pazuello para explicar ações de enfrentamento à pandemia

 


Da Redação | 04/02/2021, 19h33

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi convidado por senadores para explicar, em sessão temática, as dificuldades que o país tem enfrentado para agilizar a imunização da população contra a covid-19 e indicar quais medidas estão sendo adotadas pela pasta para promover a vacinação em todo o país. O requerimento (REQ 97/2021) com o convite foi aprovado simbolicamente na sessão desta quinta-feira (4), mas ainda não há data definida para a participação do ministro.   

Inicialmente, o requerimento de autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), previa a convocação de Pazuello, o que obrigaria a participação do ministro. No entanto, após o apelo do líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), que garantiu a confirmação de presença do gestor, a autora aceitou convertê-lo em convite. 

— Embora, líder, não seja essa a minha vontade diante da frieza, diante da ineficácia, diante da falta de destreza na administração do conflito que este país viveu e está vivendo — observou Rose ao criticar a condução da crise sanitária pelo ministro.  

A preocupação com o crescente número de casos e de óbitos pela doença registrado no país além da situação dramática vivenciada no estado do Amazonas também justificaram a aprovação do convite.

O líder do MDB e senador representante do Amazonas, Eduardo Braga, disse que quer respostas de Pazuello para o seu estado. Segundo ele, em 10 meses, 8,6 mil amazonenses perderam a vida por covid-19.

— Só no mês de janeiro, praticamente 3 mil amazonenses morreram: morreram por falta de oxigênio, morreram por falta de vacina, por falta de leitos, por falta de um socorro médico. E, lamentavelmente, isso aconteceu com o conhecimento das autoridades, das autoridades do meu estado, das autoridades municipais e das autoridades da saúde pública nacional e do Ministério da Saúde — disse.

A crítica à gestão do ministro foi acompanha pelo senador Major Olimpio (PSL-SP). Para ele, houve “omissão” da pasta no enfretamento à crise anunciada em Manaus.

— Morreram pela irresponsabilidade criminosa, pelo negacionismo, por estar brincando com a vida, por sair num avião com seis cilindros de oxigênio para tirar foto em Manaus; por receber, nos dias 8, 9, 10, 11, 12, 13, relatórios da força-tarefa do SUS dizendo que iria começar a morrer gente asfixiada — apontou.

Comissão da covid-19

Ainda durante a sessão os senadores solicitaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que seja reinstalada a comissão temporária do Congresso Nacional para acompanhar as medidas do governo federal de enfrentamento à pandemia. O colegiado funcionou em 2020, mas encerrou suas atividades no final do ano com o fim da vigência do decreto que estabeleceu o estado de calamidade pública. Na avaliação dos senadores, o grupo deve continuar fiscalizando e cobrando ações governamentais de enfrentamento aos efeitos da pandemia.

Segundo Pacheco, a solicitação será avaliada na próxima reunião do Colégio de Líderes prevista para a próxima terça-feira (9), às 10h.  

CPI

Outro pedido feito pelos senadores em Plenário foi para que seja instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que tem como objetivo investigar ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, o agravamento da crise no Amazonas.

Autor do requerimento para instalação da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que a solicitação com 31 assinaturas já foi protocolada na Mesa.

— Não é encontrar culpados, mas saber quem deliberadamente por omissão possibilitou que centenas de milhares de famílias brasileiras fossem separadas, divididas, vulnerabilizadas, que centenas de milhares de compatriotas nossos fossem tirados do nosso convívio. Essa investigação é um dever do Congresso Nacional — argumentou Randolfe.

Os senadores Eduardo Braga e Major Olimpio também reforçaram o pedido ao presidente.  

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Aprovada MP sobre redução de tarifas de energia e exploração privada de usina

 


Da Redação | 04/02/2021, 20h16

O Senado aprovou nesta quinta-feira (4) a medida provisória que remaneja recursos no setor elétrico para permitir a redução de tarifas de energia. A MP 998/2020 foi aprovada na forma de um projeto de lei de conversão que veio da Câmara dos Deputados (PLV 42/2020) e segue para sanção do presidente da República. Essa medida provisória perderia a validade se não fosse votada até o dia 9 de fevereiro.

Acompanhada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a votação do projeto ocorreu na primeira sessão deliberativa do Senado em 2021, que aconteceu após a eleição, na segunda-feira (1º), do novo presidente da Casa, o senador Rodrigo Pacheco, e a retomada dos trabalhos legislativos, ocorrida depois do recesso constitucional do Congresso.

A MP transfere para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), entre 2021 e 2025, 30% dos recursos que as concessionárias de energia elétrica são obrigadas a aplicar em programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de eficiência energética. Verbas para projetos contratados ou iniciados serão preservadas. Concessionárias e permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica também poderão aplicar recursos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias para armazenamento de energias limpas.

Atualmente, há R$ 3,4 bilhões não utilizados em projetos de P&D e eficiência energética, que poderão ser direcionados para a CDE a fim de diminuir potenciais aumentos tarifários por causa dos efeitos da pandemia. Devido à queda do consumo de energia, as distribuidoras de energia fizeram empréstimos de R$ 15,3 bilhões para compensar as perdas de receita.

Aprovado em dezembro de 2020 na Câmara, o texto original dessa MP sofreu várias alterações do relator naquela Casa, o deputado federal Léo Moraes (Podemos-RO). O senador Marcos Rogério (DEM-RO), relator da matéria no Senado, manteve o texto aprovado na Câmara.

Marcos Rogério destacou que a MP 998/2020 contém medidas que desoneram as tarifas de consumidores de energia elétrica de todo o Brasil; mantém a preocupação com a não oneração de tarifas de consumidores localizados na Região Norte, atendidos por distribuidoras que eram da Eletrobras e que foram privatizadas; retira da Eletrobras a competência de administração de bens e instalações usados na prestação do serviço de energia elétrica e que foram encampados e desapropriados com recursos da Reserva Global de Reversão (RGR), considerando que essa atividade não deve caber a uma sociedade de economia mista, ainda que atue no mesmo setor; permite a repactuação do modelo de contratação e do preço da energia elétrica a ser gerada pela usina de Angra 3; torna mais isonômica a alocação dos custos associados à contratação de empreendimentos que garantam a confiabilidade do sistema elétrico; disciplina o desligamento de consumidores da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE); e reorganiza, em termos societários, as estatais do setor nuclear — Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A) e Indústrias Nucleares do Brasil S/A (INB).

— Essa MP se volta sobretudo ao consumidor de energia do Brasil. O governo acolheu nessa MP boa parte do que já trabalhamos em outros projetos — disse Marcos Rogério, referindo-se ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 232/2016, que aguarda interposição de recurso no Plenário.

De acordo com o senador, o projeto em questão abre caminho para um mercado livre de energia, com a possibilidade de portabilidade da conta de luz entre diferentes distribuidoras. O substitutivo de Marcos Rogério havia sido aprovado em março de 2020 pela Comissão de Infraestrutura do Senado (CI).

Emendas e discussão

Marcos Rogério acolheu quatro emendas de redação, no intuito, segundo ele, de melhor esclarecer a aplicação da matéria, que busca alcançar não apenas projetos contratados, mas também projetos já iniciados. A alteração, ressaltou o relator, contou com a concordância do Ministério das Minas e Energia. No total, foram apresentadas 205 emendas à MP, sendo 21 emendas no Senado.

O relator acatou ainda sugestão do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), na forma de emenda de redação, que busca salvaguardar o interesse do consumidor final dos custos da energia termonuclear. “Esta [a usina de Angra 3] é uma opção política do governo que tem um custo altíssimo de R$ 15 bilhões”, destacou Alessandro Vieira.

A emenda acatada estabelece que o preço da energia gerada por Angra 3 será resultante de estudos técnicos, considerando a viabilidade do empreendimento e o financiamento do mercado, observados os princípios de modicidade e viabilidade tarifária.

O relator, porém, rejeitou três destaques apresentados em Plenário.

— Aceitar essas emendas importaria invadir o mérito da matéria. O texto teria que voltar à Câmara e não haveria tempo para sua aprovação e sanção presidencial — argumentou Marcos Rogério, ao lembrar que o texto da MP expiraria em 9 de fevereiro.

A senadora Rose de Freitas (MDB-ES), autora de um dos destaques rejeitados, ressaltou que a MP permite que o preço a ser pago pela energia elétrica de Angra 3, quando ela começar a operar, seja majorado. “O governo vai jogar a conta bilionária da construção de Angra 3 sobre o consumidor”, alertou ela.

Ao justificar a rejeição dos destaques, Marcos Rogério argumentou que, “se Angra parar neste momento, será um prejuízo bilionário; se concluir, será um desafio de investimentos bilionários”. A MP, destacou, usa recursos de pesquisa e desenvolvimento não contratados para diminuir a conta de luz. “O desejo de aperfeiçoar o texto pode ir contra o consumidor”, afirmou.  

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) disse que a MP é um conjunto de emendas legislativas, uma "colcha de retalhos, com temas diversos que não conversam um com o outro, uma lista de problemas de urgências, com um monte de coisas desconexas”. Ele declarou ainda que “os aumentos já ocorreram e está se tirando recursos da ciência e tecnologia; já houve socorro para o setor elétrico, várias empresas já foram privatizadas”.

Outro destaque rejeitado, de autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA), propunha que os recursos da Reserva Global de Reversão fossem utilizados para abater o custo da depreciação dos investimentos realizados para a distribuição de energia elétrica no Pará.

Subsídios

Quando foi editada, em setembro do ano passado, essa medida provisória encerrou os subsídios do governo à produção de energia solar, eólica e de biomassa. Mas, pelo projeto de lei de conversão (PLV), a ajuda dos subsídios será estendida por 12 meses após a promulgação da respectiva lei. O texto aprovado pelo Congresso também permite incentivo à geração de energia a partir de fontes renováveis em prédios públicos que utilizem recursos de eficiência energética.

Os parlamentares adicionaram dispositivos ao texto para estimular a competição nos leilões de geração de energia. Também incluíram mais setores a serem beneficiados por investimentos em eficiência energética — algo que, inicialmente, era restrito à indústria.

Adicionalmente, o PLV garante compensação a usinas leiloadas entre 2015 e 2017 que sofreram impacto na geração de energia por conta do período de seca — o chamado risco hidrológico. O dispositivo atende a reivindicações da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), de acordo com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). A compensação será feita pela extensão do prazo das concessões.

Região Norte

O projeto de lei conversão concede prazo de cinco anos às distribuidoras da Região Norte para aplicação de parâmetros de eficiência na gestão econômica e financeira, sem que sejam alterados parâmetros relacionados à qualidade do serviço prestado. O objetivo é mitigar efeitos econômicos em concessões que encontraram dificuldades em atender aos parâmetros dos contratos em razão dos efeitos da crise provocada pela covid-19.

Os consumidores dos estados do Norte não precisarão mais pagar pelos empréstimos fornecidos às distribuidoras na época em que elas estavam sob controle temporário da União, que precedeu a privatização. Os empréstimos foram bancados pela Reserva Global de Reversão (RGR), um encargo cobrado na conta de luz.

A RGR também financiará o valor dos bens das distribuidoras ainda não reconhecidos pela Aneel, evitando que o custo recaia sobre o consumidor.

O texto prevê mudança no critério de recolhimento do encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que passará a ser regional. A medida permitirá que os consumidores do Acre e de Rondônia tenham a mesma cobrança que os demais consumidores da região Norte (atualmente, eles contribuem como se estivessem nas regiões Sudeste e Centro-Oeste).

Angra 3

Além disso, o texto aprovado no Congresso permite a criação de adicional tarifário para arcar com os custos relacionados ao contrato de comercialização de energia elétrica de Angra 3. Determina ainda que a outorga de autorização para a exploração da usina nuclear seja de competência exclusiva de uma empresa estatal, eliminando espaço para interpretações divergentes. Também permite, em caso de privatização, que seja outorgada nova concessão para contratos prorrogados.

Angra 3 está sendo construída na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). Segundo dados do governo divulgados em julho, a usina está com 67,1% das obras civis já executadas.

O texto também determina a transferência para a União de todas as ações da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), inclusive as que estão nas mãos da iniciativa privada. As duas estatais, que hoje atuam como sociedades de economia mista, serão transformadas em empresas públicas vinculadas ao Ministério de Minas e Energia.

A INB atua em mineração e beneficiamento de urânio. A Nuclep atua no desenvolvimento, na fabricação e na comercialização de equipamentos pesados para o setor nuclear.

Aneel 

Na terça-feira (2), a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que adiou a aprovação do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2021, após receber a informação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de que ele pautaria para a votação da medida provisória para esta semana.

Também na terça, a agência reguladora aprovou a cota provisória da CDE para fevereiro, no valor de R$ 1,903 bilhão. A cota de janeiro, de R$ 1,976 bilhão, já tinha sido estabelecida.

A Aneel ainda alterou módulos dos procedimentos de regulação tarifária, para permitir o pagamento dos empréstimos da Conta-Covid. O custo da operação financeira de R$15,3 bilhões, contratada no ano passado para dar liquidez ao setor elétrico, será incluído nos processos tarifários das distribuidoras aprovados a partir deste mês.

O orçamento proposto para a CDE em 2021, em processo de consulta pública, é da ordem de R$ 24 bilhões. Desse total, R$ 19,8 bilhões serão pagos pelos consumidores na conta de energia elétrica, por meio de cotas da CDE.

O cálculo da conta aguarda agora a sanção da lei resultante do PLV 42/2020, já que itens do texto alteram o valor de receitas e despesas — e o peso delas nas tarifas. 

Com informações da Agência Câmara

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Adesão do Brasil ao consórcio internacional da vacina vai a sanção

 


04/02/2021, 21h30

O Senado aprovou nesta quinta-feira (4) a adesão do Brasil ao Consórcio CovaxFacility, instrumento de acesso global a vacinas contra a covid-19. A Medida Provisória (MPV) 1.003/2020 foi aprovada na forma do PLV 43/2020. O texto, que teve o senador Confúcio Moura (MDB-RO) como relator, também estabelece diretrizes para a imunização da população.  Segue para sanção presidencial.

Reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Jayme Campos aponta ações do Congresso para fazer Brasil superar crise

 


Da Rádio Senado | 04/02/2021, 21h55

Ao afirmar, em pronunciamento nesta quinta-feira (4), que 2021 será um ano desafiador, o senador Jayme Campos (DEM-MT) defendeu que os três Poderes da República assumam o papel de indutor do desenvolvimento do país e busquem a pacificação social, por meio do entendimento e do diálogo entre seus integrantes. 

Para alcançar esses objetivos, o Congresso Nacional, na opinião de Jayme Campos, deverá atuar em três frentes, sendo a primeira delas garantir a vacinação em massa da população.

Outro tema para o qual o Congresso deverá orientar seus esforços, disse o senador, é a aprovação de propostas voltadas ao socorro da parcela mais vulnerável da sociedade. Jayme Campos citou estudo no qual a Fundação Getúlio Vargas alerta que, por causa do fim do pagamento do auxílio emergencial, mais de 20 milhões de brasileiros passarão a viver em extrema pobreza, com uma renda familiar per capita inferior a R$150.

O senador defendeu ainda a adoção de ações para tirar o país da crise econômica. Só assim, afirmou, será possível promover a retomada da normalidade no Brasil.

— Temos de avançar com reformas estruturais relevantes, como a tributária, a social, a melhoria da prestação de serviços públicos, o aumento de investimento em infraestrutura e o aprimoramento do nosso modelo federativo. Além de eliminarem distorções do atual sistema produtivo, em médio e longo prazos, as mudanças teriam capacidade de aumentar o nível de investimentos público e privado e estimular a criação de mais oportunidades na sociedade".

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Aprovada MP que remaneja recursos no setor de energia elétrica

 


04/02/2021, 22h39

Aprovada pelo Plenário, a Medida Provisória (MPV) 998/2020, de acordo com o governo, poderá reduzir as contas de luz, com a transferência de R$ 3,4 bilhões destinados a pesquisas no setor para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca programas sociais, como o Luz para Todos. A MP transfere para a CDE, entre 2021 e 2025, 30% dos recursos que as concessionárias de energia elétrica são obrigadas a aplicar em programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de eficiência energética. Segundo o senador Marcos Rogério (DEM-RO), relator da matéria, os benefícios aos consumidores serão concedidos no momento da revisão das tarifas em cada estado. Já o senador Jean Paul Prates (PT-SE) criticou o fim dos subsídios para a produção de energia renovável. O projeto segue para a sanção presidencial.

As informações são repórter da Rádio Senado, Hérica Christian.

Fonte: Agência Senado

Acabe com as Rachaduras nos pés com esta solução simples!

Dicas de Beleza




FacebooTwittePinterestWhatMRachadurasnos pés? Esse é um problema muito chato.

Por mais que a gente se cuide, vez ou outra acabam aparecendo estas rachaduras. E muitas vezes, não adianta passar creme, óleo e comprar produtos caros. Nada resolve. Se a sua pele é ressecada, pior ainda!

Se você sofre com esse problema, não se preocupe! No artigo de hoje você descobrirá uma receita incrível e barata para fazer em casa, que deixará seus pés incrivelmente hidratados e macios. Na primeira aplicação, você já verá os resultados. Então, vamos lá?

Receita para Acabar com as Rachaduras nos Pés

Para fazer a receita caseira, você precisará de:

  • 1 Comprimido de Sorrisal comum
  • 1 colher de café de bicarbonato de sódio
  • Gordura: pode ser banha de porco, sebo e até mesmo azeite. Hidratantes para pele também funcionam, mas com menor eficiência.

O óleo ou gordura servem para hidratar a pele.

calos e rachadura no pe

Modo de Preparo

  1. Pegue um pedaço do comprimido de Sorrisal (menos da metade) e guarde o resto do comprimido para fazer outras vezes.
  2. Amasse o pedaço de Sorrisal com o bicarbonato de sódio em um pote;
  3. Adicione a gordura aos poucos e faça uma pasta com o bicarbonato, sorrisal e o óleo.
  4. Passe a pasta nos seus pés nas partes rachadas (pode também passar no pé inteiro) e calce uma meia. Deixe pelo tempo que quiser até o pé absorver.

Importante: não precisa adicionar muita gordura. Misture apenas o suficiente para fazer uma pasta grossa. Essa solução é maravilhosa e irá hidratar os seus pés na mesma hora! Faça uma vez por semana ou sempre que achar necessário, e poderá dizer adeus às rachaduras nos pés.


Fonte: meu lar, minha paz


Pacheco e Guedes querem novo auxílio emergencial em troca de pauta fiscal

 


Da Redação | 04/02/2021, 23h33

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se reuniu na noite desta quinta-feira (4) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para estabelecer os termos da parceria entre os poderes Legislativo e Executivo na pauta econômica. Pacheco disse que o Congresso dará andamento a uma agenda de reformas fiscais, e, em troca, quer a dedicação do ministério na elaboração de um novo programa de renda emergencial.

Segundo Pacheco, o auxílio emergencial garantido durante parte do ano de 2020 foi uma iniciativa essencial para ajudar a população mais pobre e movimentar a economia. Ele destacou que essa medida não pode ser abandonada.

— A pandemia continua. Vim externar uma preocupação do Congresso Nacional em relação à assistência social, a um socorro urgente para ajudar a camada mais vulnerável. Senti do ministro toda a boa vontade de encontrar uma solução para isso. Obviamente faremos isso com cautela e prudência, mas temos que ter a sensibilidade humana.

Tanto ele quanto Guedes concordaram também que a vacinação em massa contra a covid-19 deve ser uma prioridade “absoluta”, tanto para preservar vidas de forma imediata quanto para agilizar o retorno da geração de empregos e oportunidades.

"Protocolo fiscal"

Pacheco assegurou que o Congresso vai priorizar um novo “protocolo fiscal” para o país, que inclui a aprovação de três propostas de emenda à Constituição (PECs) elaboradas pelo governo: a PEC Emergencial (186/2019), com medidas para a contenção de despesas públicas; a PEC dos fundos (187/2019),  que libera recursos parados em fundos constitucionais; e a PEC do Pacto Federativo (188/2019), que redefine relações financeiras entre os entes da Federação.

Para o ministro Paulo Guedes, essas medidas farão com que seja possível discutir um novo programa de renda, que, segundo ele, seria direcionado aos beneficiários do auxílio emergencial que não recebem o Bolsa-Família. Guedes afirmou que o governo adquiriu experiência em lidar com as contingências da pandemia e não descartou uma nova decretação de estado de calamidade, assim como no início de 2020.

— É muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. É possível, temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar eventuais desequilíbrios. Agora nós temos protocolo. Se o Congresso aciona o estado de emergência ou calamidade, temos condições de reagir rapidamente à crise.

Reforma tributária

O saldo da reunião, segundo ambos, foi positivo e demonstrou que o governo e o Congresso estão “em harmonia” quanto à pauta econômica. Pacheco também mencionou otimismo com o calendário previsto para a reforma tributária

Mais cedo, Guedes havia se reunido também com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Na saída do encontro, Lira disse que o projeto da independência do Banco Central (PLP 19/2019), aprovado pelo Senado no ano passado, será pautado na Câmara na próxima semana.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado