quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Palmeiras é o quarto no ranking da Conmebol após título da Libertadores; veja a lista

 

Por Redação do ge — São Paulo

 


Palmeiras aparece como o quarto colocado do novo ranking da Conmebol, divulgado neste início de fevereiro. O Grêmio é o melhor brasileiro, em terceiro. O Boca Juniors ficou em segundo, abaixo do arquirrival e líder River Plate.

Com o título da Copa Libertadores, obtido no último fim de semana após vitória por 1 a 0 sobre o Santos, no Maracanã, o Palmeiras chegou aos 6.629,9 pontos e se aproximou do top-3 times sul-americanos na classificação.

O Flamengo ocupa o sexto lugar, enquanto o Santos, vice-campeão da Libertadores 2020, é o nono.

Novo ranking de clubes da Conmebol — Foto: Reprodução

Novo ranking de clubes da Conmebol — Foto: Reprodução

O River Plate acumula 10.652 pontos pelos desempenhos recentes nas últimas edições de Libertadores e Sul-Americana. O time de Marcelo Gallardo venceu o mais importante torneio do continente em 2015 e em 2018, sendo vice em 2019 e semifinalista em 2017 e 2020.

O Boca Juniors está na segunda colocação, com 8.731,1 pontos somados. O Grêmio ocupa o terceiro lugar com 6.950,8 acumulados em participações na Libertadores e Sul-Americana.

Além dos dois argentinos, gaúchos e paulistas, completam o top-10: Nacional-URU (5444,5), Flamengo (5140,6), Atlético Nacional-COL (4833,3), Peñarol-URU (4632,3), Santos (4443,9) e Independiente-ARG (4210).

Confira a presença de outros brasileiros no ranking:

Pacientes de Covid-19 recebem alta após internação no oeste paraense

 


Emoção marca a volta para casa de onze pessoas que foram atendidas no Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba

03/02/2021 11h40 - Atualizada hoje 12h08
Por Dayane Baía (SECOM)

Febre, tosse, dor de cabeça e uma indisposição. Os primeiros sintomas não levantaram suspeita da dona de casa Ana Dilza Lopes, moradora de Juruti. Depois de ficar internada por causa das complicações causadas pela Covid-19, no Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba, ela celebra o início de uma nova vida. “Estou voltando para minha casa. Deus me deu a oportunidade de voltar a este mundo e fazer as coisas diferentes, melhor. E eu agradeço muito à recepção aqui, que para mim é um hospital de excelência”, comemora Ana Dilza.

Ana foi uma das 11 pacientes que receberam alta médica na unidade, na tarde de terça-feira (2), marcada pela emoção de familiares e profissionais. “Mesmo longe, eu me senti próxima de família, com pessoas que me amaram. Aquela mãozinha de fada da técnica, eu não sentia dor, sabia que ela estava cuidando de mim. Então é o melhor sentimento que levo daqui. Vocês se tornam a nossa família. Então eu só tenho a agradecer por terem cuidado de mim, da minha pele, da higiene, eu me senti uma rainha. E vou daqui com a saúde renovada”, elogiou a paciente.

A gratidão é compartilhada por Joana Leite, 60 anos, moradora de Itaituba. “Em primeiro lugar, quero agradecer a Deus porque estou saindo. Aos médicos, enfermeiros, técnicos, limpeza, todos que trabalham aqui que me deram um auxílio muito bom. É muito valioso poder sair com os próprios pés. Eu entrei pelos braços dos outros. Vida nova agora e tranquilidade. Quero ver minha família que está me esperando”, disse Joana, enquanto aguardava no leito.

O HRT é uma das unidades de referência no tratamento a pacientes com coronavírus e totaliza 148 vitórias de moradores de Juruti, Monte Alegre e Prainha, pertencentes a região do Baixo Amazonas, e dos municípios de Itaituba e Rurópolis, da região do Tapajós. Entre eles, está o enfermeiro Almir Sampaio, de 26 anos, que estava na linha de frente. “Foram dias de angústia, mas felizmente deu tudo certo. Fui muito bem assistido tanto na minha cidade quanto aqui. Tenho muito a agradecer aos profissionais que tiveram todo o cuidado e paciência comigo. E desejar força a todos, vocês são guerreiros. Juntos vamos vencer essa e conseguir salvar muita gente ainda”, afirmou Almir.

O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, também está atendendo pacientes de Covid-19. O último levantamento divulgado na tarde de terça-feira registrava a internação de 54 pessoas, sendo mais de 50% delas oriundas do próprio município.

O diretor do hospital, Hebert Moreschi, informou que, desde 18 de janeiro, foram transferidos 91 pacientes, principalmente da cidade de Oriximiná. "O Governo do Estado vem sendo ágil no deslocamento de pacientes até o hospital. Com isso, estamos conseguindo iniciar o atendimento adequado o quanto antes, o que impacta positivamente no tratamento", complementou.

AGÊNCIA PARÁ 

Conselho Estadual aprova reformulação da legislação ambiental e define atribuições de municípios e Estado

 


Mudança revoga as resoluções 120 e 107 do Coema e torna os processos mais rápidos e eficientes

03/02/2021 10h56 - Atualizada hoje 11h13
Por Anna Paula Mello (SEMAS)

O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) aprovou nova legislação ambiental que redefine as competências dos municípios e do Estado para licenciamento de atividades de impacto local. A Resolução 162, aprovada na manhã de terça-feira (2), em reunião no Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), revoga as resoluções 120 e 107 do Coema e torna os processos de licenciamento ambiental mais rápidos e eficientes. A mudança beneficia produtores rurais e as administrações municipais e estadual.

A reunião foi dirigida pelo titular da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) e presidente do Coema, Mauro O’de Almeida, com participação do secretário adjunto de Gestão e Regularidade ambiental da Semas e presidente adjunto do Conselho, Rodolpho Zahluth Bastos, e dos representantes de órgãos estaduais e de entidades da sociedade civil que compõem o Coema. Também participaram representantes de produtores rurais, órgãos municipais e técnicos da Semas e do Coema.

“Essa aprovação, da resolução que reformula as competências dos municípios e do Estado para licenciamento ambiental de atividades de impacto local, é uma das metas do Programa Regulariza Pará, do Plano Estadual Amazônia Agora (Peaa) e vai ao encontro da postura do governo do Estado, que valoriza a descentralização e a eficiência da gestão pública”, declarou o titular da Semas.

A nova resolução acrescenta tipologias e reformula regras anteriores de licenciamento ambiental. A reforma também busca reduzir o repasse à Semas de demandas locais e distribuir com maior proporcionalidade as demandas de licenciamento entre Estado e municípios.

A proposta de reformulação começou a ser debatida em 2018 pelo Coema com os órgãos municipais e demais entidades ambientais do Estado. Nesta terça, as novas regras foram definidas pelos conselheiros após debates e votações. Foram deliberadas atividades, como produção de gases industriais, abate de aves, beneficiamento e industrialização de leite e derivados, rede pública de água potável, atividades veterinárias (petshops), fabricação de artefatos de metais ferrosos e não ferrosos, fabricação de produtos de couro natural e de couro sintético, terminal de entreposto pesqueiro com beneficiamento de pescado, secagem e salga de peles, fabricação de fécula, entre outras.

AGÊNCIA PARÁ 

Barco Hospital realiza mais de mil atendimentos em quatro comunidades de Óbidos

 


Nesta quarta-feira (3), a embarcação segue no município e atende moradores de São Lázaro e N. Srª das Graças Paru. Na quinta-feira (4), é a vez de Oriximiná

03/02/2021 10h51 - Atualizada hoje 11h41
Por Giovanna Abreu (SECOM)

Foto: DivulgaçãoMais de mil atendimentos foram realizados nos dois primeiros dias de ação contra a Covid-19, na cidade de Óbidos, por meio do Barco Hospital Papa Francisco, acoplado à unidade Papa João Paulo II. Desde segunda-feira (1º), a embarcação já passou por quatro comunidades do município: Vila Poranga, São Raimundo, Santo Antônio Paraná de Baixo e Cristo Rei. Nesta quarta (3), a embarcação leva atendimento às comunidades de São Lázaro e N. Srª das Graças Paru, ainda em Óbidos.

Um dos pacientes atendidos foi Rosinaldo Souza, que frisou o quanto esse cuidado é essencial aos moradores da região do Baixo Amazonas. “A chegada desses serviços foi muito importante pra nós. Os ribeirinhos precisavam desse apoio”, ressalta.

Manoel Erielson, que também foi atendido na embarcação, ficou muito feliz pela oportunidade. “Recebi um serviço de qualidade, fui muito bem atendido. Só posso agradecer a Deus por essa oportunidade, do Governo deslocar os atendimentos para as pequenas comunidades de Óbidos”, afirma.

Foto: DivulgaçãoNesta segunda (1º) e terça-feira (2), em Óbidos, foram realizadas 155 consultas de enfermagem e clínica; aferimentos de pressão; e orientações farmacêuticas. Quatro pacientes precisaram passar o dia em observação nos leitos clínicos. Também foram feitos mais de 240 exames laboratoriais; oito eletrocardiogramas; 26 raios-X; e cerca de 150 remédios foram dispensados.

A moradora de Óbidos, Idaiane dos Santos, que também recebeu atendimento na embarcação, afirmou que o sentimento é de gratidão. “Só posso agradecer muito por essa iniciativa do governo do Estado, foi uma ótima ideia de aproximar esses serviços das nossas comunidades”, ressalta.

ESTRATÉGIA

A embarcação, que é custeada pelo Governo do Pará, chegou à Calha Norte como estratégia de combate à pandemia no dia 20 de janeiro e já realizou atendimentos no distrito de Nova Maracanã, em Faro, e nas comunidades de Óbidos. Desde a última segunda-feira (1º), o Baixo Amazonas está em lockdown, após a alteração do bandeiramento de vermelho para preto.

PRÓXIMO DESTINO

De quinta (4) a sábado (6), o Barco Hospital leva atendimentos ao município de Oriximiná. O acolhimento será feito no porto da cidade. No mês de fevereiro, os serviços serão divididos em duas fases: do dia 1º até 12, a embarcação passará pelos municípios de Óbidos, Oriximiná, Terra Santa, Juruti e Curuá. Na segunda etapa, do dia 17 a 25, será a vez das cidades de Almerim, Prainha, Monte alegre e Alenquer.

AGÊNCIA PARÁ 

Semas prioriza licenciamento para produção e transporte de oxigênio no Pará

 


Secretaria, nos últimos dias, concedeu licenças que aumentam a capacidade de produção e de transporte de empresas instaladas no Estado

03/02/2021 10h42 - Atualizada hoje 11h24
Por Anna Paula Mello (SEMAS)

A emissão de autorizações para produção e transporte de oxigênio é, no momento, a prioridade máxima da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas). A produção busca garantir o abastecimento de oxigênio da rede hospitalar do Estado, como parte da estratégia do Governo do Pará de combate à pandemia de Covid-19. Na segunda-feira (1), a Semas anunciou que, nos últimos dias, concedeu licenças que aumentaram a capacidade de produção e de transporte de oxigênio de empresas instaladas no Estado.

“A Semas tem dado total prioridade para licenciar a produção e transporte de oxigênio, para suprir a demanda do Estado. O combate à pandemia envolve diferentes setores em uma cadeia complexa de ações e medidas. Entre elas, o licenciamento ambiental de atividades de produção, ampliação da produção e de transporte de oxigênio. É a prioridade número um das equipes da Semas, hoje. É o caso desta Licença de Instalação concedida para a White Martins e a Licença de Operação emitida para a JB Transporte”, afirmou o secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos.

Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParáNo último dia 26, a Secretaria emitiu em favor da empresa White Martins Gases Industriais do Nordeste a Licença de Instalação (LI) de uma torre de resfriamento de água para sua fábrica localizada no município de Ourilândia do Norte, Sudeste do Estado. A autorização garante a ampliação da operação da empresa para atender à demanda do Covid-19, tipo de demanda que a Secretaria prioriza no momento. A torre de resfriamento poderá produzir diversos gases industriais, mas, no momento, será usada para produzir exclusivamente o oxigênio, usado para tratamento de pacientes com a doença.

A outra autorização emitida pela Semas no dia 26, como medida emergencial para combate à pandemia de Covid-19, foi a Licença de Operação (LO) que libera o transporte de cargas perigosas dentro do Estado para a empresa JB Transporte de Cargas LTDA. Com esta concessão, a empresa poderá conduzir oxigênio comprimido e líquido, além de substâncias como hidrogênio comprimido, acetileno dissolvido, nitrogênio líquido, argônio líquido e dióxido de carbono.

“Neste momento tão difícil para toda a sociedade, é hora de todos nós juntarmos forças para colaborar com a luta contra a Covid-19. E é isto o que a Semas tem feito, dentro das atribuições que competem a esta Secretaria”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida.

AGÊNCIA PARÁ 

Hospital Regional do Sudeste do Pará aumenta atendimentos em 62%

 


Ao longo de 2020, foram realizados mais de 367 mil atendimentos. No ano anterior, foram 226 mil

03/02/2021 09h18 - Atualizada hoje 11h24
Por Ederson Oliveira (HRSP)

O Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá (PA), registrou um aumento de 62% de produção em 2020, quando foram realizados mais de 367 mil atendimentos. No ano anterior, foram 226 mil. Desenvolvendo um papel fundamental no atendimento de casos graves da Covid-19, e referência para 22 municípios da região, o HRSP conta com 25 leitos exclusivos para atendimento de casos da doença – 20 leitos de UTI Adulto, um de UTI Pediátrica e quatro de enfermaria. Desde o início da pandemia, a unidade já prestou assistência para mais de 300 pacientes com o novo coronavírus.

Foto: DivulgaçãoEm um ano extremamente desafiador para serviços de saúde em todo o mundo, outro destaque do Hospital Regional do Sudeste do Pará foi a consolidação do Centro de Hemodiálise da unidade, que tem capacidade para realizar em média 1,5 mil sessões de diálise por mês. O serviço, entregue pelo Estado no final de 2019, seguiu em pleno funcionamento mesmo durante a pandemia.

“Ao longo de 2020, tivemos ainda uma intensificação das visitas multiprofissionais, que visam proporcionar ao nosso paciente um atendimento mais amplo e humanizado. A integração de diversas áreas da assistência é essencial para melhorar a efetividade e aprimorar o serviço prestado”, ressalta Valdemir Girato, diretor Hospitalar do HRSP.

Pandemia

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a unidade ampliou em 52% seus leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI), passando de 38 para 58 leitos. Este reforço na estrutura de atendimento foi essencial para garantir a oferta de vagas durante os picos de casos da doença.

"Criamos uma ala exclusiva de UTI para atender os pacientes graves da Covid-19, ampliamos o número de leitos, adaptamos nossas instalações e criamos fluxos de atendimentos assistenciais e clínicos. Enfrentamos uma série de desafios, mas seguimos mantendo um atendimento com qualidade, segurança e humanização a todos os doentes que nos foram encaminhados", ressalta o diretor.

A unidade, que pertence ao Governo do Estado do Pará e presta atendimento 100% gratuito via Sistema Único de Saúde (SUS), implantou ainda um Comitê de Gerenciamento do Coronavírus (Covid-19), com o objetivo de desenvolver medidas preventivas no combate à doença.

Atendimentos

Em 2020, o HRSP realizou um total de 367 mil atendimentos, sendo 2.479 internações, 21.762 atendimentos ambulatoriais em diversas especialidades, 5.207 atendimentos de urgência e emergência, 189.838 mil exames e 1.537 cirurgias e 146 mil atendimentos multiprofissionais.

Vale ressaltar também o índice de aprovação junto aos pacientes e familiares, que no ano passado, foi em média de 97% de satisfação, ressaltando a excelência dos trabalhos prestados pela instituição na região.

Hemodiálise

No último ano, outra importante conquista para população foi a consolidação dos atendimentos do Centro de Hemodiálise na unidade, que é referência regional. O serviço, moderno e bem equipado, conta com sala de diálise, salas de observação, consultórios ambulatoriais e sala de diálise peritoneal.

No total, são 20 máquinas com capacidade de atender até 120 pacientes por mês, produzindo uma média mensal de 1.500 sessões. "O centro de hemodiálise foi uma grande vitória para os pacientes que necessitam do atendimento na região e, em 2020, nosso serviço se estabeleceu como um dos mais importantes da região Sudeste do Estado", ressaltou Valdemir.

Reconhecimento

O HRSP conquistou, ao longo de 2020, reconhecimentos importantes pelos projetos desenvolvidos. A unidade recebeu placas de menção honrosa do projeto "Hospitais Saudáveis", em São Paulo, pelas boas práticas sustentáveis com os projetos "Ecolaborador", "Reuse" e "Sustentar".

A instituição também foi destaque durante a sessão virtual da 7ª edição da Sessão de Aprendizagem Presencial (SAP), que faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde. Na ocasião, o hospital apresentou cases de sucesso voltados para a segurança do paciente.

Além disso, pelo quinto ano consecutivo, o hospital conquistou a renovação do selo "Green Kitchen" (em português, Cozinha Verde), importante reconhecimento concedido anualmente pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Meio Ambiente (Fupam), voltado para o aprimoramento do padrão de qualidade de restaurantes, com foco na sustentabilidade.

Humanização

Mesmo com o distanciamento social imposto pelo novo coronavírus, o serviço de voluntariado do HRSP se manteve atuante, com a realização de atividades remotas nas áreas de interação musical, risoterapia, embelezamento, assistência religiosa, dentre outras, que levaram solidariedade e conforto aos pacientes.

Ao longo do ano passado, foram realizadas mais de 200 ações de humanização na unidade e instituições parceiras, como o Lar de Idosos São Vicente de Paula, que recebeu a visita de profissionais do hospital para ações de serviço a saúde e assistenciais, seguindo todas as orientações de segurança para evitar o contágio do novo coronavírus.

AGÊNCIA PARÁ 

Gestores do Estado reforçam integração com os municípios na UPA de Santarém

 


Eles foram conhecer as demandas da unidade, que passou a atender exclusivamente pacientes de Covid-19

02/02/2021 22h57 - Atualizada hoje 00h40
Por Ronilma Santos (SRGBA)

Representantes do Governo do Pará estiveram na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Santarém, na região Oeste, no final da tarde desta terça-feira (2), para ver a situação da unidade, que recentemente passou a atender exclusivamente pacientes de Covid-19. Segundo o secretário Regional de Governo do Oeste do Pará, Henderson Pinto, a iniciativa visa conhecer a realidade de cada unidade de saúde, e principalmente as dificuldades enfrentadas por cada uma, para que o Estado possa agilizar o apoio necessário às demandas impostas pela pandemia.O grupo de gestores do Estado durante a visita a uma das unidades de saúde em SantarémFoto: Divulgação

“Nós viemos verificar de perto a situação que o município está enfrentando. O Estado está dando todo o suporte e a retaguarda necessários. Estamos, por exemplo, finalizando um convênio para que o município de Santarém possa instalar o Hospital de Campanha. É importante saber que nós estamos integrados, Estado e municípios, para que não falte assistência a ninguém. Além de toda a estrutura de leitos de UTI, são 136 até o momento, que o Estado colocou à disposição de Santarém, temos mais 89 leitos clínicos e o Hospital de Campanha, que contará com 60 leitos”, ressaltou o secretário regional.

Henderson Pinto acrescentou que, “o governo do Estado também implantou o serviço aeromédico, e apoiou a aquisição de cilindros de oxigênio, para ajudar no combate a essa pandemia. Não é só em Santarém. Também estamos procurando conhecer a realidade de cada município da região, ao longo de janeiro e fevereiro”.

O secretário Henderson Pinto (c) destacou as ações do Estado na região para enfrentar a pandemiaFoto: Divulgação“Nós viemos até a UPA, que é uma unidade de portas abertas para emergência municipal, o primeiro contato do paciente com suspeita de Covid-19. É importante que o Estado também esteja ciente do que vem ocorrendo. A gente fez questão de vir in loco, de visitar as instalações, ver quais as necessidades, pra poder otimizar o processo de trabalho”, informou o diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Denilson Feitosa.

Salvar vidas - A comissão do governo percorreu todas as instalações, conversou com médicos, funcionários, pacientes e familiares. O secretário Henderson Pinto ressaltou aos familiares a importância do sistema integrado de saúde do Estado, que visa transferir pacientes para unidades  de outros municípios para salvar o maior número possível de pessoas.

“Muitas vezes a família do paciente não permite a transferência, com medo que esse paciente venha a morrer no meio do caminho. Mas eu peço que a população acredite na vida, priorize a vida, porque esse é o objetivo do governo do Estado: salvar vidas”, reiterou o gestor.

Também participaram da iniciativa a diretora da 9ª Unidade Regional de Saúde, Aline Liberal, e a coordenadora de Saúde da Secretaria Regional de Governo, Talita Cunha.

AGÊNCIA PARÁ 

Em quatro meses, Policlínicas atendem mais de 53 mil pessoas em Belém

 


Ação estratégica do Governo do Pará no enfrentamento à Covid-19, as policlínicas oferecem atendimento inicial e evitam o agravamento dos casos

02/02/2021 20h56 - Atualizada em 02/02/2021 21h51
Por Governo do Pará (SECOM)

O serviço das policlínicas tem sido essencial para combater os sintomas leves e moderados da Covid-19Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáMedida tomada pelo governo do Estado desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus, as policlínicas itinerantes têm garantido o atendimento a casos suspeitos, leves e moderados de Covid-19 e outras síndromes gripais, evitado o agravamento da doença e a internação hospitalar. Desde quando voltaram a funcionar em Belém, no mês de setembro de 2020, mais de 53 mil pessoas foram atendidas na Unidade Básica de Saúde da Pedreira, Unidade de Referência Especializada (URE) Reduto e nas unidades móveis instaladas no estacionamento do Hangar e do Mangueirão (Estádio Olímpico do Pará).

O material coletado para teste é enviado ao Laboratório Central do ParáFoto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáPara o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, as estratégias criadas pelo Governo do Pará, voltadas ao enfrentamento da Covid-19, como as policlínicas, amenizam as internações hospitalares por meio da atenção a casos leves e moderados, ainda no estágio inicial da doença. Porém, ele alertou que “todos devem continuar mantendo as recomendações de distanciamento social, a higiene constante das mãos com álcool em gel e o uso da máscara”.

O titular da Sespa reforçou ainda que, devido ao período chuvoso, é fundamental que a população evite frequentar ambientes fechados, com pouca circulação de ar e favoráveis à aglomeração. “Essas condições são propícias para transmissão de vírus respiratórios, como é o caso da Covid-19”, reiterou.

Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáSó a Policlínica instalada no Mangueirão já atendeu 9.240 pessoasAcesso ao atendimento - Para ser atendido nesses locais, o paciente não precisa levar apenas um documento de identificação oficial. Lá, ele é encaminhado à triagem, onde é verificada a oxigenação do sangue e a pressão arterial. Caso haja necessidade, o paciente é encaminhado ao médico de plantão, que solicita os exames complementares e já fornece a receita com os medicamentos indicados para o tratamento dos sintomas. Todos os testes de RT-PCR são encaminhados ao Laboratório Central do Estado (Lacen). A equipe responsável liga para o paciente para que busque o resultado.

Quem for às Unidades de Saúde da Pedreira e do Reduto não terá contato com os pacientes que são atendidos em outras especialidades oferecidas nesses locais. Na URE Reduto, a entrada é isolada, realizada pela Avenida Manoel Barata, entre a Avenida Visconde de Souza Franco (Doca) e a Travessa Quintino Bocaiúva. Na UBS Pedreira, o serviço funciona no anexo ao prédio, localizado à esquerda da entrada principal, na Avenida Pedro Miranda.

Os atendimentos nessas duas Unidades são realizados de segunda a sábado, das 8 às 17 horas, com limite de 120 atendimentos por dia em cada unidade. Aos domingos, o atendimento inicia no mesmo horário (8 h), mas termina às 13 h. De 10 de setembro de 2020 a 31 de janeiro de 2021, a UBS Pedreira já atendeu 12.929 pessoas e, no mesmo período, a URE Reduto fez 13.326 atendimentos.Os pacientes passam por triagem, para verificação de pressão arterial e oxigenaçãoFoto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará

A unidade da Policlínica Itinerante no Mangueirão atende de segunda a sábado, das 8 às 17 h, com limite de 250 atendimentos diários. Já a Policlínica Itinerante instalada no estacionamento do Hangar, com limite de 300 atendimentos diários, prossegue com os serviços de segunda a sábado, das 8 às 17 h, com entrada pelo estacionamento, na Avenida Brigadeiro Protázio. O balanço dessas duas unidades já soma, até o dia 31 de janeiro, 17.111 atendimentos na Policlínica de Belém, no Hangar, e outros 9.240 na unidade instalada no Mangueirão.

Caso o paciente chegue a um desses locais e o limite de consultas já houver sido atingido, a recomendação é buscar atendimento em outra Policlínica, procurar a mesma unidade no dia seguinte ou procurar atendimento em unidades de saúde do município, como as Unidades Básicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros, vinculados às prefeituras, que são a porta de entrada para a assistência à doença.

Perfil ambulatorial - A Sespa informa que a Policlínica Metropolitana, situada na Avenida Almirante Barroso, em Belém, retomou seu perfil de atendimento ambulatorial em mais de 40 especialidades desde o dia 2 de julho de 2020, e desde então não atende mais pacientes suspeitos de Covid-19, como ocorreu em maio e junho de 2020.

Em relação ao atendimento no Hospital de Campanha, no Hangar, as internações de pacientes com a doença só ocorrem mediante encaminhamento feito pelas secretarias Municipais de Saúde em articulação com a Central de Regulação de Leitos da Sespa. (Texto: Mozart Lira - Ascom/Sespa).

AGÊNCIA PARÁ