terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Conselho da Anatel é unânime quanto à rede privativa para o Governo Federal

 LEILÃO 5G


Medida é estratégica para a segurança nacional
Publicado em 02/02/2021 11h52 Atualizado em 02/02/2021 11h53
Conselho da Anatel é unânime quanto à rede privativa para o Governo Federal

A proposta apresentada estabeleceu condições favoráveis para a participação de provedores regionais - Foto: Banco de imagens

OConselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) formou maioria para a aprovação do edital do leilão das faixas de radiofrequência destinadas à conexão via 5G. Três dos cinco conselheiros foram favoráveis à proposta apresentada pelo relator Carlos Baigorri e houve unanimidade quanto à criação de uma rede privativa de comunicação para a Administração Pública Federal. O assunto foi discutido em reunião extraordinária e voltará a ser analisado em 24 de fevereiro, quando os demais membros do conselho apresentarão os votos.

A proposta apresentada estabeleceu condições favoráveis para a participação de provedores regionais, estimulou a adoção dos mais recentes padrões tecnológicos das comunicações de 5ª geração e pontuou a interferência entre o sinal do 5G (3,5 GHz) e das antenas parabólicas que utilizam a chamada Banda C. O mecanismo de proteção previsto na Portaria nº 1.924 garante aos milhões de brasileiros que, hoje, assistem à programação televisiva por meio de sinal recebido por antenas parabólicas a continuidade da sintonia.

Além disso, o voto do relator estabeleceu compromissos para os vencedores do leilão, entre os quais está o de subsidiar a implantação de redes de transporte em fibra óptica na Região Norte - programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS) - e a construção da rede privativa para o Executivo, ponto com o qual todos os membros concordaram.

No caso dessa rede, deverão ser utilizados equipamentos projetados, desenvolvidos, fabricados ou fornecidos por empresas que observem padrões de governança corporativa compatíveis com os exigidos no mercado acionário brasileiro. Não será imposto nenhum tipo de restrição à utilização, pelas vencedoras, nas próprias redes, de equipamentos de qualquer nacionalidade.

Na proposta apresentada pelo relator do edital estão contemplados outros pontos definidos pela portaria, como a obrigatoriedade de levar sinal 4G ou superior às rodovias federais, priorizando aquelas com baixa cobertura e essenciais para o escoamento de cargas em todo o território nacional.


Com informações do Ministério das Comunicações

Governo lança Registro Nacional de Veículos em Estoque

 TRANSFORMAÇÃO DIGITAL


Sistema permite a transferência eletrônica de propriedade por concessionárias e revendedoras
Publicado em 02/02/2021 11h45 Atualizado em 02/02/2021 11h46
Governo lança Registro Nacional de Veículos em Estoque

O sistema também oferece outras funcionalidades, como controle e livro eletrônico de estoque. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

OMinistério da Infraestrutura, por meio do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), lança, nesta terça-feira (2), o Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave), que foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

“O Renave tem como objetivo simplificar, baratear e desburocratizar o serviço de transferência de propriedade de veículos. Com essa nova agilidade e digitalização que estamos vivendo, quem comprar um veículo na loja, poderá sair com ele transferido para seu nome em qualquer dia da semana, inclusive fins de semana. Isso vai reduzir custos e ajudar os lojistas”, afirmou o diretor-geral do Denatran, Frederico Carneiro.

Além da transferência eletrônica de propriedade, o sistema oferece outras funcionalidades, como controle e livro eletrônico de estoque, de transferências e de movimentações de veículos entre lojistas. “Essa inteligência ajuda o estabelecimento a comunicar a compra e venda do veículo, checando em todos os sistemas e informando sobre eventuais débitos ou restrições”, explicou o presidente do Serpro, Gileno Barreto.

Para o secretário do Governo Digital, Luis Felipe Monteiro, a transformação digital visa a facilitar a vida do cidadão e o sistema torna esse processo de transferência mais seguro. “Hoje, dos 4 mil serviços oferecidos para o cidadão no gov.br, 65% já são totalmente digitais.”

Como funciona

Após a adesão do Detran ao Renave, a concessionária ou revendedora deve fazer o cadastro no Sistema Credencia, que autoriza automaticamente as empresas para utilização dos serviços eletrônicos do Denatran. O acesso à plataforma exige certificado digital. Depois do cadastramento, a empresa terá os sistemas integrados às bases do Detran e da Receita Federal do Brasil.

Quando for efetuada uma venda, por exemplo, basta fazer o registro on-line e a transferência da propriedade é comunicada aos órgãos competentes e validada a nota fiscal eletrônica (NF-e) na base da Receita Federal.

Os estabelecimentos também devem observar as regras definidas pelo Detran. Por enquanto, fazem parte do Renave os Detrans de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás.


Com informações do Ministério da Infraestrutura


Governo Federal 

Lançado edital de credenciamento de instituições para atendimento em situações de desastres, calamidades e emergências

 

PÁTRIA VOLUNTÁRIA

Em parceria com a Fundação Banco do Brasil, interessados têm até o dia 7 de fevereiro para se credenciar

Publicado em 02/02/2021 11h37

Oprograma Pátria Voluntária, liderado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, abriu edital para credenciamento de organizações não-governamentais de todo o país que possam responder com propostas de mobilização rápida a situações de desastres, calamidades e emergências. As instituições têm prazo até domingo, dia 7 de fevereiro.

A chamada pública é promovida por meio do projeto Arrecadação Solidária, em parceria com a Fundação Banco do Brasil. Os eixos prioritários no âmbito dessa chamada são: Ajuda humanitária, Gestão de abrigos ou Apoio em primeiros socorros.

O eixo "Ajuda Humanitária" é a assistência material, logística, moral, legal e espiritual prestada para fins de conforto social humanitário. Essa categoria é uma resposta a calamidades motivadas por crises humanitárias, incluindo desastres naturais e os provocados pelo homem. O objetivo é aliviar e minimizar o sofrimento de populações atingidas, mantendo a dignidade humana e salvando vidas. As possibilidades de ajuda incluem alimentos, materiais de higiene, equipamentos de proteção individual, entre outros.

O eixo "Gestão de Abrigos" é associado com a forma de organização e os serviços prestados pelo abrigo a fim de atender às necessidades básicas e de proteção dos residentes. Os estabelecimentos devem ter padrões que assegurem a dignidade humana. As possibilidades de ajuda são alimentos, materiais de higiene, equipamentos de proteção individual, barracas, banheiros químicos, entre outros.

O eixo "Apoio em Primeiros Socorros" são ações imediatas de resposta aos desastres com o objetivo de socorrer a população atingida, em relação ao transporte de apoio e atendimento imediato de todas as vítimas de um desastre.

Etapas

Apenas instituições da sociedade civil sem fins lucrativos podem participar dessa chamada desde que atendam às exigências de documentação previstas no edital.

As etapas obrigatórias do chamamento incluem cadastro prévio da instituição no programa Pátria Voluntária, preenchimento de uma ficha de inscrição e envio da documentação solicitada. Após a avaliação do material, cada instituição receberá uma pontuação e estará apta a enviar propostas de implementação de ações emergenciais, no caso de catástrofes.

Os recursos financeiros a serem investidos nas instituições são do Arrecadação Solidária e serão administrados pela Fundação Banco do Brasil.

Quando houver recursos e a necessidade de uma ação emergencial, serão abertas convocatórias para as instituições credenciadas enviarem propostas para implementação dessas ações no país.

Acesse o edital, que se refere à primeira etapa, do credenciamento

Com informações do Pátria Voluntária


Governo Federal 

Prorrogadas audiências públicas sobre concessões e subconcessões ferroviárias

 

PARTICIPAÇÃO POPULAR


Objetivo é colher informações adicionais para o aprimoramento das propostas de resolução
Publicado em 02/02/2021 11h30 Atualizado em 02/02/2021 11h51
Prorrogadas audiências públicas sobre concessões e subconcessões ferroviárias

O período para contribuições da Audiência Pública nº 10/2020 se encerra no dia 12 de fevereiro de 2021. - Foto: Banco de imagens

AAgência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), aviso de prorrogação da Audiência Pública nº 9/2020, que tem por objetivo colher informações adicionais para o aprimoramento da proposta de resolução que regulamenta a reversibilidade de bens no âmbito das concessões e subconcessões ferroviárias.

O período de contribuições da Audiência Pública nº 9/2020 está aberto até as 18h do dia 13 de fevereiro de 2021. As informações específicas sobre a matéria estão disponíveis, na íntegra, no Sistema ParticipANTT.

Também foi prorrogada a Audiência Pública nº 10/2020, que tem como objetivo colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da proposta de resolução que regulamenta a destinação dos Recursos para Desenvolvimento Tecnológico (RDT) e dos Recursos para Preservação da Memória Ferroviária (RPMF) no âmbito das concessões e subconcessões ferroviárias.

O período para contribuições da Audiência Pública nº 10/2020 se encerra no dia 12 de fevereiro de 2021, por meio do ParticipANTT.

Entenda mais sobre o procedimento de audiência pública.

Para saber como enviar sua contribuição, acesse o tutorial do Sistema ParticipANTT.

Informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos também pelo e-mail ap009.2020@antt.gov.br.


Com informações da ANTT

Reforma do Regimento Interno do Senado tem o apoio de Rodrigo Pacheco

 


02/02/2021, 15h05

O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apoia a reforma do Regimento Interno da Casa. Há várias propostas com esse objetivo, que incluem medidas como a manutenção das sessões remotas após o fim da pandemia e o voto aberto para a eleição do presidente da Casa ou para decisões sobre perda de mandato. O senador Antonio Anastasia (PSD-MG) é o relator dessas propostas. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Rodrigo Pacheco quer definir presidentes das comissões na próxima semana

 


02/02/2021, 15h16

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, concedeu uma entrevista aos jornalistas ao chegar ao Senado nesta terça-feira (2). Ele afirmou que defende diálogo para definir o 1º vice-presidente do Senado, mas que, se não houver acordo, os senadores vão definir no voto quem vai ocupar a vaga. Rodrigo Pacheco disse que pretende definir os presidentes das comissões do Senado na próxima semana. Acompanhe um trecho da entrevista e o resumo do que foi falado com a repórter da Rádio Senado Hérica Christian. 

Fonte: Agência Senado

Senadores comentam resultado da eleição na Câmara

 


02/02/2021, 15h22

Os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comentam a eleição de Arthur Lira (PP-AL) para a Presidência da Câmara dos Deputados. Ele foi eleito na noite de segunda-feira (1º). A reportagem é de Pedro Pincer, da Rádio Senado. 

Fonte: Agência Senado

Como funciona a eleição para os cargos da Mesa do Senado

 


02/02/2021, 15h49

Os senadores Veneziano Vital do Rego (MDB-PB) e Lucas Barreto (PSD-AP) disputam a Vice-Presidência do Senado. Para os demais cargos há acordo, levando em conta a composição parlamentar na Casa. A repórter Hérica Christian explica como vai se dar a votação, que começa em instantes.

Fonte: Agência Senado

Senadoras cobram representação feminina no Colégio de Líderes

 


02/02/2021, 15h55

Senadoras como Simone Tebet (MDB-MS), Daniella Ribeiro (PP-PB) e Zenaide Maia (Pros-RN) defendem a presença de representante feminina no Colégio de Líderes — órgão que ainda não existe oficialmente no Senado. O novo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, apoia a iniciativa. A reportagem é de Iara Farias Borges, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Proporcionalidade deve nortear ocupação de cargos da Mesa

 


02/02/2021, 16h10

Entenda como funciona o cálculo da proporcionalidade, que deve ser usado preferencialmente como regra para a ocupação dos cargos na Mesa do Senado. A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Mesa do Senado: Nelsinho Trad defende 1ª vice-presidência para o PSD

 


02/02/2021, 16h16

Líder do PSD no Senado, Nelsinho Trad (MS) defende a vaga de 1º vice-presidente do Senado para o seu partido. "O que o PSD está pleiteando é manter os espaços que já tem", declarou ele em entrevista a Hérica Christian, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Rodrigo Pacheco pretende definir pauta econômica com Arthur Lira e Bolsonaro

 


Da Redação | 02/02/2021, 16h36

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pretende manter encontro na próxima semana com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira e a equipe econômica para alinhar as expectativas em relação à pauta econômica do pais.

Em relação ao auxílio emergencial, Rodrigo Pacheco disse que pretende identificar, com a equipe econômica do governo federal, a compatibilização da responsabilidade fiscal com a assistência social, “que pode ocorrer por meio de algum programa análogo ou incremento do Programa Bolsa Família”.

— Vamos ouvir os especialistas nisso, com fundamentos econômicos, para nós encontrarmos um caminho — afirmou Pacheco em entrevista à imprensa.

Após a eleição dos demais membros da Comissão Diretora, marcada para esta terça-feira (2), e a abertura dos trabalhos legislativos, que ocorre na quarta-feira (3), Rodrigo Pacheco disse que o Senado deverá votar duas medidas provisórias (MPs) na quinta-feira (4) — a MP 998/2020, que remaneja recursos no setor elétrico para permitir a redução de tarifas de energia, sob a relatoria do senador Marcos Rogério (DEM-RO), e a MP 1.003/2020, ainda sem relator, e que autoriza o Brasil a aderir formalmente ao Covax Facility, aliança internacional para garantir o acesso a vacinas contra o coronavírus.

Quanto à eleição dos integrantes da Comissão Diretora, Rodrigo Pacheco afirmou “que está praticamente tudo definido”.

— Em relação à primeira Vice-Presidência ainda há pleito de dois partidos, e nós vamos até a undécima hora buscar uma convergência. Se não for possível, vai para a disputa do voto a primeira vice — afirmou.

Rodrigo Pacheco disse ainda que não crê na criação de um impasse com o MDB, caso o partido fique sem a primeira Vice-Presidência.

— É do processo democrático a pretensão e o pleito de se candidatar. Eu próprio me candidatei por um partido com seis senadores, mas, obviamente, nós vamos buscar essas compatibilizações para dar todo prestígio a todos os partidos políticos da Casa — afirmou.

Quanto à eleição dos presidentes das comissões permanentes do Senado, Rodrigo Pacheco disse que a escolha deverá ocorrer na próxima semana, logo após a reunião do colégio de líderes.

— Considero que, embora estejamos na pandemia, com privação do funcionamento presencial do Senado e das comissões, acho bom agilizarmos isso e definir as comissões permanentes da Casa. É possível, após reunião do colégio de líderes, que pretendo marcar ainda para essa semana, que a gente possa definir essa pauta da composição das comissões. Só não quero me comprometer com essa data, a depender do ambiente junto do colégio de líderes — afirmou.

Rodrigo Pacheco afirmou ainda que existe a possibilidade de o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele destacou, porém, que o tema ainda vai ser discutido com todos os líderes partidários.

O presidente do Senado disse também que pretende votar o Orçamento de 2021 até março, após a possível instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), para exame das matérias orçamentárias do ano em curso.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projetos mudam legislação de 24 anos para facilitar doação de órgãos

 


Da Redação | 02/02/2021, 17h28

Os impactos da pandemia de covid-19, que se estendem por todos os setores, afetaram diretamente a realização de transplantes de órgãos. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil manteve os programas de transplantes, mas teve redução de cerca 40% nos procedimentos. De janeiro a julho de 2019, foram realizados 15.827 transplantes e, no mesmo período em 2020, foram 9.952. Atualmente mais de 41 mil pessoas aguardam em fila o transplante de órgãos no Brasil. Nesta quinta-feira, 4 de fevereiro, a Lei dos Transplantes (Lei 9.434, de 1997) completa 24 anos. Atualmente tramitam no Senado propostas que modificam essa legislação sobre transplantes para incentivar mais a doação de órgãos.

A Lei dos Transplantes regulamenta a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. Os órgãos para transplantes podem ser doados por pessoas vivas ou mortas. Uma pessoa viva pode doar um dos rins, parte do fígado, do pulmão e da medula óssea. No caso de pessoas mortas, são dois os tipos de doadores: o doador falecido após morte cerebral, que pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Ou o doador que teve parada cardiorrespiratória, que pode doar apenas tecidos para transplante: córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Nos dois casos, a morte encefálica precisa ser confirmada.

Os procedimentos foram reduzidos também porque caíram as doações de órgãos. Entre janeiro e julho de 2019 foram registrados 6.466 novos doadores, em 2020, foram 5.922 doadores, uma queda de 8,4%.

Apesar da redução, a solidariedade aumentou. A taxa de recusa das famílias à doação de órgãos reduziu. Em 2019 o índice foi de 39,9%, a taxa caiu para 37,2% em 2020. Segundo o Ministério da Saúde, ainda assim, um dos principais fatores que restringe a doação de órgãos é a baixa taxa de autorização da família do doador.

Consentimento presumido

O Senado analisa três propostas sobre o tema. O senador Major Olimpio (PSL-SP) apresentou um Projeto de lei, o PL 3.176/2019, que institui a chamada doação de consentimento presumido. Ou seja, caso a pessoa maior de 16 anos não se manifeste contrária à doação, após a morte ela é considerada doadora até que se prove o contrário. O texto estabelece ainda penas mais duras para os crimes de remoção ilegal, compra e venda de partes do corpo e realização de transplante com órgãos obtidos ilegalmente. De acordo com o senador, a proposta contribuirá para o aumento nos índices de doadores potenciais e efetivos.

“No Brasil, os cidadãos decidem se serão ou não doadores, mas após a morte apenas a família tem a palavra final. Essa medida tem se mostrado pouco efetiva. Devido à falta de informações, conhecimento e mecanismos que facilitem a manifestação, o Brasil não tem alcançado um patamar satisfatório de doação”, afirma.

O PLS 405/2012, do senador Humberto Costa (PT-PE), também torna presumida a autorização para doação de órgãos. De acordo com o texto, a pessoa que não deseja doar partes do corpo após a morte deve registrar a expressão “não doador de órgãos e tecidos” no documento de identidade. “A doação presumida de órgãos pode representar uma solução a curto prazo para a carência de órgãos, conforme corroboram as experiências de outros países como a Espanha, considerada modelo na área de transplantes”, argumenta Humberto.

Garantia de medicamentos

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou, no início de janeiro, proposta que garante o direito ao fornecimento contínuo de medicamentos a todos os pacientes transplantados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto de lei (PL) 1/2021 ainda aguarda publicação, mas Alessandro Vieira espera uma tramitação rápida para assegurar o fornecimento do remédio o quanto antes.

— Pelo Brasil afora faltam medicamentos sem os quais o transplantado corre o risco de perder o órgão que recebeu e ter complicações severas na sua saúde. Trata da garantia de medicamentos essenciais para que não se desperdice todo o trabalho, todo o custo de uma cirurgia de transplantes. A gente espera que esse projeto seja rapidamente pautado e tramite com sucesso no Congresso Nacional — disse o senador em entrevista à Rádio Senado.

Transplantes pelo SUS

Cerca de 96% dos transplantes de órgãos são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Ministério da Saúde. Alguns programas e colegiados são responsáveis pela coordenação de todo o processo de captação e distribuição dos órgãos doados. O Sistema Nacional de Transplantes (SNT), por exemplo, integra as secretarias de saúde de todos os estados e municípios, em uma estrutura coordenada para centralizar a notificação de doações e providenciar a logística adequada dos órgãos e tecidos, garantindo que estes cheguem nas condições certas para beneficiarem outras vidas.

As Organizações de Procura de Órgãos (OPO) têm como atribuição organizar a procura de doadores de órgãos e tecidos nos hospitais localizados na sua área de atuação, que são definidos por critérios geográficos e populacionais sob a gerencia da Central de Transplantes e do Sistema Nacional de Transplantes.

Já a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), é uma sociedade médica civil, sem fins lucrativos, criada em 1986 com objetivo de estimular o desenvolvimento de todas as atividades relacionadas com transplantes de órgãos no Brasil, contribuindo para o estabelecimento de normas, além de criação e aperfeiçoamento de legislações relacionadas ao assunto.

Veja na tabela a seguir outros projetos de lei que tramitam no Senado para incentivar a doação de órgãos e facilitar e identificação de doadores:

Projeto de Lei

Ementa

PL 1/2021

Garante o fornecimento contínuo de medicamentos a todos os pacientes transplantados pelo Sistema Único de Saúde.

PL 1.823/2019

Estende aos doadores de medula óssea o benefício da meia-entrada em salas de cinema, cineclubes, teatros, espetáculos musicais, circos, eventos educativos, esportivos, de lazer e entretenimento, por um período de doze meses após a doação.

PL 1.855/2020

Estabelece atendimento prioritário aos doadores de sangue e aos doadores de medula óssea em repartições públicas, empresas concessionárias de serviços públicos e instituições financeiras.

PL 3.176/2019

Torna presumida a autorização para doação de órgãos de pessoas maiores de 16 anos e torna hediondos e majora as penas para os crimes de remoção ilegal, compra e venda de partes do corpo e realização de transplante com órgãos obtidos ilegalmente.

PL 3.616/2019

Prevê que a Carteira Nacional de Habilitação informe se o condutor é ou não doador de órgãos e tecidos, e seu tipo sanguíneo/fator Rh.

PLS 405/2012

Torna presumida a autorização para doação de órgãos. A pessoa que não deseja doar partes do corpo após a morte deve registrar a expressão “não doador de órgãos e tecidos” no documento de identidade.

PL 1.719/2019

Concede aos doadores de medula óssea o benefício da meia-entrada a espetáculos artístico-culturais e esportivos como forma de incentivo à doação.

 De Maria Moura, sob supervisão de Paola Lima

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Major Olimpio defende criação de comissão permanente de segurança pública

 


02/02/2021, 17h49

O Senador Major Olimpio (PSL-SP) defendeu, em seu discurso de candidato à Presidência do Senado, a criação de uma comissão permanente de segurança pública. Major Olompio ponderou que existem pautas importantes sobre o tema que precisam de um olhar específico dos parlamentares e de especialistas. O novo presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, se comprometeu a levar a sugestão para apreciação do colégio de líderes. A reportagem é de Lara Kinue, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Rodrigo Pacheco vai discutir com governo a retomada do auxílio emergencial

 


02/02/2021, 17h55

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deverá se reunir nos próximos dias com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e com a equipe econômica para discutir a retomada do auxílio-emergencial. Ele avalia que a partir deste encontro será possível definir a fonte de recursos. Pacheco também quer instalar a Comissão Mista de Orçamento (CMO) para a votação da proposta orçamentária de 2021. O presidente do Senado também deve se encontrar com os líderes partidários nos próximos dias para definir a instalação das comissões permanentes.

As informações são da repórter da Rádio Senado, Hérica Christian.

Fonte: Agência Senado

Major Olimpio defende criação de comissão permanente de segurança pública

 


02/02/2021, 17h49

O Senador Major Olimpio (PSL-SP) defendeu, em seu discurso de candidato à Presidência do Senado, a criação de uma comissão permanente de segurança pública. Major Olompio ponderou que existem pautas importantes sobre o tema que precisam de um olhar específico dos parlamentares e de especialistas. O novo presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, se comprometeu a levar a sugestão para apreciação do colégio de líderes. A reportagem é de Lara Kinue, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado