terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Plano de manejo da APA do Cantão é discutido em reunião entre governador Carlesse e prefeitos

 


02/02/2021 - Jarbas Coutinho/Governo do Tocantins

Os impactos da Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal/Cantão na economia dos nove municípios de abrangência da APA foram a tônica da reunião, realizada nessa segunda-feira, 1° de fevereiro, do governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, com prefeitos de 17 municípios tocantinenses, capitaneados pelo deputado estadual Nilton Franco. Os prefeitos alegam que o plano de manejo da APA é pouco flexível e pode afastar investidores e prejudicar o desenvolvimento da região e do próprio Estado.

Outra demanda comum entre os gestores foi a questão da saúde. Eles aproveitaram para agradecer ao Governador por destinar cinco Unidades de Terapia Intensiva para o Hospital Regional de Paraíso do Tocantins, que atende toda a região do Vale do Araguaia.

Ao apresentar os gestores, o deputado Nilton Franco lembrou que essa audiência atende um pedido do próprio governador Mauro Carlesse, que vê a iniciativa como uma forma de tomar pé da situação de cada localidade, as demandas mais urgentes e as formas de estabelecer parcerias para ajudar as prefeituras e, automaticamente, os munícipes. Na ocasião, o deputado destacou que os prefeitos não são contra a APA, mas é preciso reconhecer que a demarcação da área foi feita sem critérios e sem discutir com a população da região. “A cidade de Monte Santo fica dentro da APA, já o município de Pium conta com 50% da área dentro da reserva”, explicou.

Nilton Franco aproveitou a oportunidade para elogiar a administração e a determinação do Governador em enquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e colocá-lo nos trilhos do desenvolvimento, mesmo com todas as dificuldades advindas com a pandemia.

Os prefeitos explicaram que não são contra a APA, mas sim contra o plano de manejo da área. Eles solicitaram a possibilidade de revogação da Portaria que regulamenta o número de cadeiras no Conselho da APA e uma maior participação dos prefeitos. O governador Mauro Carlesse se mostrou sensível à demanda e assegurou que a equipe de Governo já está tratando da questão.

O prefeito de Araguacema, Marcos Vinícius, frisou que a reunião foi bastante positiva, principalmente pela receptividade do Governador, que se mostrou interessado em conhecer os problemas de cada localidade e de ajudar a resolvê-los, na medida do possível. “Como prefeito saí com uma imagem bastante positiva. O Governador se mostrou solícito com os prefeitos e foi possível apresentar as demandas de cada localidade e aquelas comuns da região. Ele se posicionou pela vontade de ajudar, como a gente estava esperando”, ressaltou.

Na ocasião, o prefeito explicou que, com relação à APA Ilha do Bananal/Cantão, a preocupação é que a Portaria prejudica os investimentos a partir de um plano de manejo, que restringe bastante as atividades produtivas. “Na verdade, não somos contra a área demarcada, mas sim o plano de manejo, o que precisa ser revisto para dar possibilidade de desenvolvimento da nossa região. Tempos atrás, os prefeitos tinham cadeiras cativas no Conselho, mas isso foi retirado e essa é uma reivindicação que apresentamos ao Governador”, ressaltou o prefeito.

João Carlos, prefeito de Dois Irmãos, também elogiou o desprendimento do Governador em receber os prefeitos e ouvir as demandas, comuns para muitos. “Isso cria um laço, porque ele passa a ter um conhecimento maior sobre o que está acontecendo em cada município. Esse aspecto municipalista é muito bom, o Tocantins é composto por grandes e pequenas cidades, mas no fundo todas somam para a economia do Estado”, pontuou o gestor, lembrando que a questão da APA foi bastante prejudicial para uma região importante para a economia do Tocantins, que é o Vale do Araguaia.

“Muitos deixam de investir na região, porque está na área de abrangência da reserva. Isso é uma perda muito grande, porque impacta diretamente a produção. Não queremos que acabe com a APA, mas sim criar condições dentro do plano de manejo de atrair aquele produtor para investir. Portanto, o que queremos é um plano de manejo menos restritivo e que dê confiança ao investidor”, frisou.

Já o prefeito de Cristalândia, Nilson Júnior (Big Jhow), destacou que o ponto positivo foi esse aspecto municipalista demonstrado pelo governador Mauro Carlesse. O gestor ressaltou que foi possível apresentar o grau de dificuldade que cada município está enfrentando, principalmente na saúde, mas que o Governador se apresentou sensível à questão e com vontade política de ajudar.

O governador Carlesse agradeceu pela vontade dos prefeitos de discutir as suas demandas e colocou a equipe à disposição para discutir projetos para os municípios. Na área de saúde, o Governador adiantou que já está em curso o projeto Opera Tocantins, que visa realizar cirurgias eletivas em todas as regiões do Estado utilizando, inclusive, os Hospitais de Pequeno Porte (HPPs). Sobre a demanda que envolve a APA Cantão, o governador Mauro Carlesse reconhece que muitas dessas áreas precisam ser reduzidas e outras até ampliadas, no entanto, isso deve ser feito dentro da legalidade. “Estamos estudando essas questões e precisamos do apoio de todos”, frisou. Na oportunidade, informou aos prefeitos que os empréstimos com a Caixa devem ser assinados em breve, o que vai ajudar bastante os municípios a partir da geração de empregos e renda.

APA

A Área de Proteção Ambiental Ilha do Bananal/Cantão foi criada pela Lei Estadual n° 907, de 20 de maio de 1997, e constitui a maior unidade de conservação do Tocantins, com 1.678 mil hectares, abrangendo os municípios de Abreulândia, Araguacema, Caseara, Chapada de Areia, Divinópolis, Dois Irmãos, Marianópolis, Monte Santo e Pium. Sua preservação contribui de forma direta para a manutenção da biodiversidade do Parque Estadual do Cantão e sua gestão é feita por um Conselho Deliberativo, com a participação do Governo e de entidades da sociedade civil organizada.

Participaram da reunião os prefeitos de Abreulândia, Manoel Moura; Almas, Vagner Nepunoceno; Aparecida do Rio Negro, Suzano Lino; Araguacema, Marmos Vinícius; Barrolândia, Adriano Ribeiro; Brejinho de Nazaré, Marcos Aurélio; Cariri, Júnior Marajó; Chapada de Areia, Adauto Mendes; Cristalândia, Nilson Júnior (Big Jhow); Divinópolis, Flávio Rodrigues; Dois Irmãos, João Carlos; Lajeado, Júnior Bandeira; Marianópolis, Isaias Piagem; Miracema, Camila Fernandes; Paraíso, Celso Moraes; e São Félix, Carlão.

 

Edição: Caroline Spricigo

Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins

R$ 65 milhões em equipamentos de alta tecnologia para hospitais universitários em 2020

 INVESTIMENTOS


No total, são 13 aparelhos, sendo sete angiógrafos, três ressonâncias magnéticas e três tomógrafos
Publicado em 02/02/2021 10h53
R$ 65 milhões em equipamentos de alta tecnologia para hospitais universitários em 2020

os aparelhos representam um investimento na renovação do parque tecnológico das unidades hospitalares. - Foto: Arquivo/Ebserh

Mesmo concentrando esforços no combate à Covid-19, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), manteve o planejamento de 2020 e disponibilizou 13 equipamentos de alta tecnologia para os hospitais universitários federais que compõem a Rede Ebserh. Somados, os aparelhos representam um investimento de aproximadamente R$ 65 milhões na renovação do parque tecnológico das unidades hospitalares.

Por meio da Diretoria de Administração e Infraestrutura (DAI), a Ebserh atuou em duas grandes frentes. A primeira foi a implementação da solução turnkey (solução na qual a empresa contratada fornece os projetos, a obra, a instalação do equipamento, com treinamento das equipes para o pleno funcionamento) e a segunda foi a instalação e a disponibilização para uso de equipamentos que aguardavam finalização, entre eles, sete angiógrafos, três ressonâncias magnéticas e três tomógrafos.

“Além do diagnóstico mais rápido e preciso, os equipamentos terão larga aplicabilidade nas mais diversas áreas da medicina, como exames contrastados, de difícil acesso por parte dos usuários até mesmo na rede privada, mas muito importantes para pacientes que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos ou que possuem alguma patologia. Além disso, como todos os serviços da Rede Ebserh, os procedimentos, que têm custo elevado na rede privada, serão oferecidos de forma gratuita aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, destacou o diretor de Administração e Infraestrutura da Rede Ebserh, Erlon César Dengo.

Em algumas unidades hospitalares que não possuíam os equipamentos, os pacientes internados com indicação desses exames precisavam ser conduzidos para clínicas particulares para fazerem o procedimento. “Portanto, a instalação dos aparelhos é um avanço tecnológico para o diagnóstico de patologias das várias áreas da medicina como neurologia, cabeça e pescoço, abdômen, parte osteoarticular. Essa é uma grande conquista não só para os pacientes, mas também para todos os colaboradores, comunidade médica e acadêmica. São equipamentos muito importantes e que vão trazer benefícios dos mais diversos para a população”, salientou o diretor.


Com informações do Ministério da Educação

Governo Federal 

Participação no PADIS é regulamentada

 DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO


Até 31 de março, as empresas que enviaram informações referentes a 2019 devem apresentar ao MCTI o relatório complementar
Publicado em 02/02/2021 10h43
Participação no PADIS é regulamentada

O novo decreto estabelece regras como as condições para usufruir dos incentivos de crédito financeiro - Foto: EBC

Foi publicado o Decreto nº 10.615/2021, que disciplina a participação de empresas no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS). O objetivo da política é estimular a capacitação tecnológica e a competitividade da indústria de semicondutores e displays no país, determinando compromissos das empresas participantes com atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

O novo decreto estabelece regras como as condições para usufruir dos incentivos de crédito financeiro, investimentos em PD&I aceitos como contrapartida e formas de prestar contas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável por receber as declarações de investimentos das empresas que se habilitam ao programa, e ao Ministério da Economia.

A Lei nº 13.969, aprovada em dezembro de 2019, instituiu o novo modelo de participação, atendendo às recomendações da Organização Mundial do Comércio (OMC) e permitindo maior segurança jurídica para as empresas beneficiadas pela Lei de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e pelo PADIS, sem comprometer os acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim, o PADIS propiciou ao país a fabricação de componentes semicondutores de alta complexidade tecnológica, representando um marco para o desenvolvimento da indústria microeletrônica nacional, que se integra à cadeia produtiva nacional do setor de TICs.

Como participar

A partir da regulamentação, o incentivo às empresas é baseado na geração de crédito financeiro, que pode ser usado pela empresa junto à Receita Federal. Para ajudar a solicitação de crédito das empresas e análise pelos órgãos públicos envolvidos, o MCTI desenvolveu um sistema automatizado que permite a comunicação com os sistemas da Receita Federal. Em breve, o ministério divulgará o link para acesso à ferramenta.

Até 31 de março, as empresas participantes do PADIS que já encaminharam as informações referentes a 2019 devem apresentar ao MCTI o relatório complementar elaborado pelas empresas de auditoria independente. As informações auxiliarão a pasta e o Ministério da Economia no acompanhamento dos projetos de PD&I, de forma similar ao que está previsto na Lei de TIC.


Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Governo Federal 

Participantes podem solicitar reaplicação de 8 a 12 de fevereiro

 ENEM DIGITAL


Provas serão reaplicadas na forma impressa em 23 e 24 de fevereiro
Publicado em 01/02/2021 18h03 Atualizado em 01/02/2021 18h10
Participantes podem solicitar reaplicação de 8 a 12 de fevereiro

O segundo dia de prova está marcado para 7 de fevereiro, próximo domingo - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Aestreia da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) levou mais de 34 mil estudantes a fazerem a prova nesse domingo (31/1). Mas quem se sentiu prejudicado por algum incidente logístico, pode pedir a reaplicação de 8 a 12 de fevereiro pela Página do Participante. As provas serão reaplicadas em 23 e 24 de fevereiro na forma impressa.

São considerados problemas logísticos, por exemplo, desastres naturais que prejudiquem a aplicação devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica e falha no dispositivo eletrônico fornecido.

No Amapá, por exemplo, os 111 participantes foram informados de que o exame não poderia mais ser feito no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), em Macapá (AP), após a Defesa Civil constatar problemas no local. Dessa forma, os estudantes não precisarão fazer a segunda etapa no próximo domingo ou solicitar nova aplicação pelo sistema. Eles farão o exame em 23 e 24 de fevereiro.

O segundo dia de prova está marcado para 7 de fevereiro, próximo domingo. Quem tiver diagnóstico de Covid-19 ou outra doença infectocontagiosa prevista no edital, deve solicitar a reaplicação até as 12h deste sábado (6). O participante que apresentar sintomas na véspera (após as 12h) ou no dia da prova não deverá comparecer ao exame, e pode pedir a reaplicação entre 8 e 12 de fevereiro.

Enem Digital

A prova ocorreu em 104 municípios brasileiros, sendo 1.028 locais de aplicação, com uma estrutura de 4.053 laboratórios de informática. Os participantes que compareceram no último domingo resolveram questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, assim como de ciências humanas e suas tecnologias. A redação também foi aplicada na primeira etapa, e teve o tema: “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”. Assim como no exame impresso, ela também teve de ser escrita à mão.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, afirmou que o exame de forma digital abre novas oportunidades. “Começando uma nova jornada, que é o caminho da digitalização das avaliações e dos exames feitos pelo Inep.”

“No nosso entendimento a maior vantagem da prova digital é do ponto de vista pedagógico. É a gente poder melhorar a forma como nós avaliamos os nossos alunos, fazendo questões melhores, trazendo toda a riqueza do mundo digital para avaliação”, ponderou.

O presidente do Inep também falou da facilidade logística ao fazer a prova de forma digital, sem a necessidade de impressão ou envio pelos Correios. “Com as provas digitais, a gente quer sair do paradigma do Enem ser uma avaliação em dois fins de semana para milhões de pessoas e passar a ter várias provas ao longo do ano, em que o aluno possa ter mais de uma oportunidade de fazer a prova naquele ano desde que a gente tenha infraestrutura e tecnologia”, explicou.

Acesse a Página do Participante

Governo Federal 

Aplicativo disponibiliza serviços e solicitações do DPVAT de maneira digital

 MODERNIZAÇÃO


Ferramenta facilita a realização e o acompanhamento de pedidos de indenização e reembolso do seguro, que agora passa a ser 100% digital
Publicado em 01/02/2021 17h09 Atualizado em 01/02/2021 18h03
Aplicativo disponibiliza serviços e solicitações do DPVAT de maneira digital

O aplicativo está disponível de forma gratuita nos sistemas Android e iOS. - Foto: Marcello CasalJr/Agência Brasil

Para facilitar e ampliar o acesso aos serviços do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), a Caixa Econômica Federal lançou um aplicativo destinado ao seguro.

Na plataforma, é possível dar entrada no pedido de indenização por morte, invalidez permanente ou reembolso de despesas médicas diretamente à Caixa. O app permite o envio de documentos e o acompanhamento da solicitação de indenização.

O aplicativo está disponível de forma gratuita nos sistemas Android e iOS, basta pesquisar “DPVAT CAIXA” nas lojas de aplicativos de cada plataforma.

Para utilizar a ferramenta, o usuário deve se cadastrar no login Caixa. Caso já tenha cadastro em outros apps da Caixa, como Habitação, FGTS e Caixa Tem, a senha de acesso é a mesma. Ao clicar em “Quero solicitar minha indenização DPVAT”, o usuário deve informar os dados do acidente, preencher os dados da vítima e enviar a documentação necessária.

DPVAT

Criado em 1974, o DPVAT indeniza vítimas de acidentes de trânsito, sejam motoristas, passageiros ou pedestres, brasileiros ou estrangeiros, sem apuração de culpa. A indenização é paga em casos de morte, invalidez permanente total ou parcial e para o reembolso de despesas médicas por danos físicos causados por acidentes com veículos automotores de via terrestre ou pelas cargas.

O acesso ao DPVAT é gratuito. Para solicitar uma indenização, é necessário apresentar documentos obrigatórios, como RG, comprovante de residência e o boletim de ocorrência do acidente, além de documentos específicos, como laudos e comprovantes de despesas médicas.

Com a solicitação aprovada, o pagamento da indenização será feito em até 30 dias em uma Conta Poupança Digital da Caixa, no Caixa Tem, em nome da vítima ou dos beneficiários, dependendo do caso.

A gestão dos recursos e do pagamento das indenizações do seguro DPVAT dos acidentes com vítimas ocorridos desde o dia 1° de janeiro de 2021 estão sob responsabilidade da Caixa. A mudança proporciona eficiência e transparência na gestão dos recursos e rapidez na análise e pagamento das indenizações.


Com informações da Caixa Econômica Federal

Governo Federal 

Produtores de folhosas já podem aderir ao sistema de produção integrada

 INOVAÇÃO


Normas entram em vigor nesta segunda-feira (1º)
Publicado em 01/02/2021 16h52
Produtores de folhosas já podem aderir ao sistema de produção integrada

A adesão à produção integrada é voluntária e, se o produtor aderir ao sistema, precisa cumprir todas as normas. - Foto: Banco de imagens

Apartir desta segunda-feira (1º), entra em vigor a Instrução Normativa nº 1, que traz as normas técnicas para produção integrada de folhosas, inflorescência e condimentais. O regulamento é resultado de uma parceria com a área produtiva, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Hortaliças e órgãos públicos e da iniciativa privada.

A publicação traz normas para 32 espécies: acelga, agrião, aipo, alcachofra, alecrim, alface, alho poró, almeirão, aspargo, brócolis, cebolinha, chicória, coentro, couve, couve chinesa, couve de bruxelas, couve-flor, erva doce, escarola, espinafre, estévia, estragão, hortelã, louro, manjericão, manjerona, mostarda, orégano, repolho, rúcula, salsa e sálvia.

A produção integrada envolve a utilização de alta tecnologia, que permite o monitoramento dos processos, o manejo integrado de pragas e a rastreabilidade de toda a cadeia. Para garantir o alimento seguro, o sistema de produção integrada prevê a adoção das Boas Práticas Agrícolas (BPA), incluindo a rastreabilidade desde a origem, no campo, até a mesa do consumidor.

A adesão à produção integrada é voluntária. Se o produtor aderir ao sistema, precisa cumprir todas as normas, como uso racional de insumos e capacitação técnica da equipe, ter um responsável técnico e obter uma certificação do produto concedida por uma entidade credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).


Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Governo Federal 

Sistema simplificará relação entre bancos e clientes

 OPEN BANKING


A implantação do Open Banking será feita de forma gradual este ano
Publicado em 01/02/2021 16h39
Sistema simplificará relação entre bancos e clientes

Banco Central lançou, nesta segunda-feira (1º), a primeira fase do Open Banking - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

OBanco Central lançou, nesta segunda-feira (1º), a primeira fase do Open Banking. Um serviço criado para simplificar as relações entre bancos e clientes; padronizar o processo de compartilhamento de dados no Sistema Financeiro Nacional; ampliar a competitividade; e baratear serviços.

“O Open Banking está para o sistema financeiro assim como a internet está para a sociedade. Os benefícios serão visíveis ao longo dos próximos meses deste ano”, afirmou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Como funcionará o Open Banking

Quando alguém ingressa no sistema financeiro, precisa repassar informações pessoais, como endereço e o quanto ganha. À medida que os serviços bancários são utilizados, essa pessoa passa a ter registrado dados sobre o comportamento financeiro. Por exemplo, se é um bom pagador e se usa ou não o cheque especial. Com a chegada do Open Banking, essas informações, que ficam somente com as instituições financeiras, poderão ser compartilhadas por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia com todo o Sistema Financeiro Nacional.

“Hoje, os dados são a principal barreira de entrada na indústria financeira de serviços. O Open Banking parte do pressuposto que o consumidor é titular de seus dados cadastrais e financeiros, e que pode transferir essas informações que lhe pertencem para outra instituição, a qualquer momento, em busca de melhores produtos ou serviços a preços mais baixos”, explicou o presidente do Banco Central.

Sem o Open Banking, o acesso a serviços financeiros ocorre de forma mais demorada, ou seja, o cliente demora um tempo maior para construir um histórico e um relacionamento junto às instituições. Com o novo serviço, o cidadão pode levar seus dados, de forma segura, de um lugar para o outro, a qualquer momento. Quem ganha é o cliente, conta o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso.

“O cliente estará no centro das decisões das instituições financeiras. Os modelos de negócios serão construídos para melhorar cada vez mais a experiência do cliente, trazer mais satisfação para o cliente. O cliente será o piloto, o comandante da sua vida financeira”, frisou o diretor.

E quais informações poderão ser compartilhadas pelo Open Banking?

Poderão ser compartilhados, por exemplo, dados cadastrais usados para abrir uma conta no banco, como nome, CPF/CNPJ, telefone e endereço. Também está previsto o compartilhamento de dados transacionais, como renda, faturamento e perfil de consumo; e dados sobre produtos e serviços que o cliente usa, como empréstimos pessoais e financiamentos.

Mas, atenção, para que ocorra esse compartilhamento de informações financeiras entre instituições, as pessoas precisarão autorizar. E esse compartilhamento de dados, depois de autorizado, pode ser interrompido a qualquer momento pelo cliente.

Fases

Fase 1: Nesta primeira fase, lançada nesta segunda-feira (1º), não haverá compartilhamento de dados de clientes. Serão compartilhados apenas dados das próprias instituições financeiras, como as prateleiras de produtos, canais de atendimento, serviços financeiros e taxas disponíveis.

Fase 2: As instituições financeiras estariam aptas a compartilhar entre elas dados pessoais, como e-mail, e dados financeiros de clientes, como extrato da conta corrente. Tudo sempre com a autorização expressa do consumidor.

Fase 3: Início dos serviços de transação de pagamento; e a possibilidade de compartilhamento do histórico de informações financeiras dos clientes.

Fase 4: Possibilidade de compartilhar dados referentes a operações de câmbio, seguros, previdência complementar, entre outros.

Governo Federal 

Liberados R$ 32,04 milhões para enfrentamento à crise no Amazonas

 

COVID-19


Recursos se somam aos R$ 9,23 milhões já disponíveis para fortalecimento de ações socioassistenciais no estado, somando R$ 41,27 milhões em investimentos
Publicado em 01/02/2021 16h05 Atualizado em 01/02/2021 16h36

ODecreto nº 10.614, publicado nesta segunda-feira (1º) no Diário Oficial da União (DOU), libera mais de R$ 32,04 milhões em recursos a serem aplicados no fortalecimento da rede socioassistencial do Amazonas. Desses, R$ 20 milhões serão destinados a Manaus (AM) em resposta à situação emergencial atual.

O valor liberado se soma aos R$ 9,23 milhões já disponíveis para a compra de cestas de alimentos no estado, Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e reforço em ações socioassistenciais, somando mais de R$ 41,27 milhões em recursos federais para o Amazonas. Para Manaus, o valor é de R$ 26,3 milhões.

As cestas de alimentos serão destinadas às pessoas assistidas pela rede de atendimento socioassistencial, além de idosos, pessoas com deficiência atendidas por casas de acolhimento ou Centro Dia e alojadas nos três abrigos federais para migrantes venezuelanos no município.

Os recursos fazem parte dos R$ 2,5 bilhões destinados a estados e municípios, em abril de 2020, por meio da Medida Provisória nº 953, para fortalecimento da rede de assistência social. No entanto, cerca de R$ 1,1 bilhão repassados ao Fundo Nacional de Assistência Social não foram executados pelos entes federativos até o fim de 2020. Com isso, o recurso foi bloqueado. A Portaria nº 601, publicada também nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, regulamenta a aplicação desses recursos e é resultado de uma atuação do Ministério da Cidadania junto ao Ministério da Economia e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para liberar novamente esses recursos para enfrentamento à Covid-19.

 


Com informações do Ministério da Cidadania


Governo Federal