domingo, 31 de janeiro de 2021

Repetitivos, IACs e investigações de alcance nacional prometem movimentar o STJ em 2021

 


​​​​A pauta do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o ano forense de 2021 inclui diversos temas repetitivos, cujo julgamento afetará a tramitação de ações distribuídas por todo o país e terá impacto na vida de milhões de brasileiros. Além das novas controvérsias afetadas para o rito dos recursos repetitivos e dos julgamentos já iniciados, outros três temas foram selecionados para revisão de tese.

Confira a seguir o que está previsto para análise nos órgãos julgadores do tribunal durante o primeiro semestre deste ano judiciário, que começa nesta segunda-feira (1º).

Plano de ​​​saúde

Entre os destaques da pauta dos repetitivos, estão processos que envolvem o direito do consumidor na área da saúde – todos em tramitação na Segunda Seção. O tema mais recente é o 1.069, que versa sobre a obrigatoriedade de custeio, pelos planos de saúde, de cirurgia plástica em paciente submetido a cirurgia bariátrica. O relator é o ministro Villas Bôas Cueva (REsp 1.870.834 e outro).

No acórdão de afetação, o ministro destacou que a jurisprudência do STJ se encontra "de certo modo uniformizada" no sentido de considerar ilegítima a recusa de cobertura para plástica em segurado que passou por bariátrica, caso haja expressa orientação médica.

No Tema 1.067, será definido se as operadoras de saúde são obrigadas a arcar com o tratamento de fertilização in vitro. Segundo o relator da controvérsia (REsp 1.822.420 e outros), ministro Marco Buzzi, o tribunal vem adotando o entendimento de que as seguradoras não têm o dever de custear o procedimento, salvo previsão contratual.

Ainda de acordo com o ministro, o Núcleo de Gerenciamento de Precedentes (Nugep) informa que há 83 processos relacionados ao tema na seção de direito privado. "A presente discussão já foi apreciada pelos órgãos colegiados componentes da Segunda Seção em outras 270 lides", acrescentou Buzzi na decisão de afetação.

Previdê​​​ncia

Na Primeira Seção, o direito previdenciário integra o rol de matérias sob o rito dos repetitivos. Um dos destaques é o Tema 979, que já começou a ser julgado. A relatoria é do ministro Benedito Gonçalves.

O debate diz respeito à devolução de valores recebidos de boa-fé, a título de benefício previdenciário, por força de interpretação errônea, má aplicação da lei ou erro da administração da Previdência Social. Benedito Gonçalves está com o recurso especial (REsp 1.381.734) para ajustes no voto antes de o colegiado fixar a tese.

Também no ramo previdenciário, está na pauta da seção de direito público o Tema 862, em que será delimitado o termo inicial do auxílio-acidente decorrente do término do auxílio-doença. A relatora é a ministra Assusete Magalhães (REsp 1.729.555 e outro).

Os dois casos foram selecionados como representativos de controvérsia pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Os recorrentes requerem o recebimento de auxílio-acidente desde a data da cessação do auxílio-doença acidentário, defendendo, assim, a reforma do entendimento do TJSP, que estabeleceu como termo inicial do benefício a data da citação.

Tribunal ​​​do júri

A Terceira Seção afetou para julgamento no rito dos repetitivos o Tema 1.063, no qual está em discussão se a competência para desclassificar o crime de homicídio doloso imputado a motorista embriagado é exclusiva do tribunal do júri. A matéria tem a relatoria da ministra Laurita Vaz.

O recurso especial (REsp 1.863.084) em tramitação no colegiado foi interposto pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) após o Tribunal de Justiça goiano desclassificar o crime de homicídio doloso para culposo no caso de um homem acusado de atropelar duas pessoas. Para o MPGO, a decisão da corte estadual usurpou a competência do tribunal do júri, que seria o único responsável por determinar ou não a desclassificação do delito.

IA​​​C

Em 2021, além dos repetitivos, o STJ deve julgar cinco Incidentes de Assunção de Competência (IACs). No segundo semestre do ano passado, dois novos incidentes foram admitidos pela Primeira Seção. Ambos têm como relatora a ministra Regina Helena Costa.  

No IAC 9, o colegiado vai dirimir controvérsia (REsp 1.834.896) em torno da exigência de exame toxicológico de larga janela de detecção para a renovação da Carteira Nacional de Habilitação de motoristas autônomos de transporte coletivo escolar.

No acórdão que admitiu o incidente, Regina Helena Costa afirmou que a matéria possui expressiva relevância jurídica, econômica e social, pois abrange tanto a "segurança de crianças e adolescentes" quanto o "significativo impacto financeiro" para condutores do transporte escolar e laboratórios de exame toxicológico.

Outro IAC em pauta é o de número 2, cujo julgamento na Segunda Seção está suspenso por pedido de vista do ministro Marco Buzzi.

Sob a relatoria do ministro Luis Felipe Salomão, o processo (REsp 1.303.374) vai definir se o prazo anual de prescrição se aplica a todas as pretensões atinentes a segurado e segurador – e não apenas às ações indenizatórias. Em seu voto, Salomão conheceu parcialmente do recurso, dando-lhe provimento.

Linha Amare​​la

Na Corte Especial, os ministros devem dar continuidade ao julgamento de recursos contra a decisão do presidente do STJ, ministro Humberto Martins, que autorizou a prefeitura do Rio de Janeiro a retomar a administração da Linha Amarela. Um pedido de vista do ministro João Otávio de Noronha interrompeu a apreciação do caso.

Na primeira sessão de julgamento da Suspensão de Liminar e de Sentença 2.792, Humberto Martins, relator da matéria, votou a favor da pretensão do município e contra os interesses da concessionária. O presidente do STJ concluiu que a prorrogação do contrato por longo período caracteriza uma espécie de monopólio privado, efetivado por meio de questionáveis aditivos em uma concessão que teve início em 1994.

"Um contrato que quebra as regras do edital, perpetuando-se no tempo; um contrato em que foi retirado todo o risco à empresa concessionária; um contrato em que a empresa se recusa a prestar contas; um contrato de inacreditável Taxa Interna de Retorno; esse contrato, sim, representa ameaça à segurança contratual", enfatizou Martins em sua decisão.

Investiga​ções

Ainda na Corte Especial, há expectativa quanto aos desdobramentos de procedimentos investigativos com repercussão no cenário político nacional.

Entre os destaques, estão as denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; o presidente do Partido Social Cristão (PSC), Everaldo Dias Pereira – o Pastor Everaldo –, e outros integrantes de suposta organização criminosa acusada de desviar recursos e receber propinas no governo fluminense, inclusive no âmbito da rede estadual de saúde.

O ministro Benedito Gonçalves é o relator das investigações, que correm sob segredo de Justiça. Em 2020, a Corte Especial confirmou uma série de medidas coercitivas decretadas pelo ministro relator, a exemplo do afastamento do governador Wilson Witzel e da prisão preventiva do Pastor Everaldo.  

Outra frente investigativa que deve movimentar a Corte ao longo deste ano é a Operação Faroeste, que apura esquema de venda de decisões judiciais relativas à grilagem de terras no oeste baiano. O ministro Og Fernandes é o relator do caso, no qual já foram denunciados cinco desembargadores e três juízes do Tribunal de Justiça da Bahia, levando à abertura da Ação Penal 940.

Empréstimo compulsór​​​io

Nas seções especializadas do tribunal, um dos destaques da pauta é a perspectiva de retomada da análise dos embargos de declaração da Eletrobras contra a decisão que determinou que a estatal deve arcar com juros de 6% sobre valores de empréstimo compulsório não convertidos em ações, até a data do efetivo pagamento aos consumidores (EAREsp 790.288).

Até o momento, há quatro votos a favor dos embargos e três contrários – incluindo o voto do ministro relator, Gurgel de Faria. O julgamento na Primeira Seção foi interrompido por pedido de vista da ministra Assusete Magalhães.

Efeito​​ estufa

Também está na pauta da seção de direito público o mandado de segurança impetrado pela Associação das Distribuidoras de Combustíveis contra a Resolução 8/2020 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que estabeleceu, até 2030, as metas compulsórias anuais de redução de gases do efeito estufa para a venda de combustíveis no país. O pedido de liminar foi rejeitado pelo relator do Mandado de Segurança 27.093, ministro Gurgel de Faria.

De acordo com o ministro, as metas já eram conhecidas pelos distribuidores de combustível desde 2018, nos termos da Resolução 5/2018 do CNPE. O relator lembrou que a nova meta fixada para o ano passado já reduz em 50% o patamar anterior, em razão da Covid-19.

Pacote Anti​​crime

A interpretação de novidades trazidas pela Lei 1​3.964/2019 é objeto de processos em curso na Terceira Seção. Com pedido de vista do ministro Joel Ilan Paciornik, o RHC 131.263 debate a possibilidade de conversão da prisão em flagrante em preventiva ou a sua decretação de ofício durante o curso de investigação ou de ação penal.

De relatoria do ministro Sebastião Reis Júnior, o caso em discussão envolve um acusado pelo crime de tráfico de drogas detido por determinação judicial sem que tenham sido ouvidos, antes, o Ministério Público ou a defesa. A Defensoria Pública de Goiás alega que as alterações legais promovidas pelo chamado Pacote Anticrime condicionam a prisão preventiva à prévia manifestação do MP ou da autoridade policial.

No HC 596.340, a seção de direito penal vai resolver sobre a retroatividade dos acordos de não persecução penal, inovação do Pacote Anticrime. O habeas corpus foi impetrado pela defesa de um réu denunciado pela prática do crime de furto qualificado, que confessou o delito, mas teve negado o pedido para negociar um acordo após parecer contrário do Ministério Público do Tocantins. Em liminar, o relator, ministro Rogerio Schietti Cruz, suspendeu a ação penal até o julgamento definitivo do habeas corpus.

Mais inv​​​​estigações

Nas turmas, o início do ano deve ser marcado também por processos criminais examinados em caráter urgente pela presidência do STJ durante o período de recesso forense e de férias coletivas dos ministros. É o caso do HC 636.740, em que o presidente do tribunal, ministro Humberto Martins, deferiu liminar para substituir por prisão domiciliar a preventiva decretada contra o então prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

O agora ex-prefeito e outras pessoas são investigadas em operação que apura a existência de um esquema de pagamento de propinas na prefeitura carioca. O relator da matéria é o ministro Antonio Saldanha Palheiro, da Sexta Turma.

No colegiado, outro feito que deve ter o mérito julgado é o HC 632.489, no âmbito do qual o ministro relator, Nefi Cordeiro, suspendeu a ação penal contra o padre Robson de Oliveira Pereira. Ele responde pelos crimes de apropriação indébita e lavagem de capitais supostamente praticados por organização criminosa que teria desviado recursos doados por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno, em Trindade (GO).

Ainda n​​as turmas

Na Terceira Turma, há a expectativa do exame de um recurso (AREsp 1.732.782) do presidente Jair Bolsonaro contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que o condenou a pagar R$ 150 mil a título de danos morais coletivos – com juros e correção monetária – por declarações homofóbicas proferidas em um programa televisivo, em 2011, quando era deputado federal. A relatoria do agravo é do ministro Villas Bôas Cueva.

Também no direito privado, a Quarta Turma deve prosseguir com o julgamento do recurso especial (REsp 1.081.149) que trata da incidência ou não da taxa Selic no caso de dívidas civis derivadas de danos contratuais e extracontratuais. O processo, cujo relator é o ministro Luis Felipe Salomão, tem como pano de fundo um caso de inscrição indevida em cadastro de inadimplentes.

Na área do direito público, um dos destaques é o REsp 1.361.388, oriundo de ação popular movida contra a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) e mais 64 seguradoras privadas, em razão da sistemática adotada para o repasse das verbas do prêmio do DPVAT entre 1988 e 1998 – o que teria gerado um prejuízo inicial de R$ 45 milhões.

A União recorre contra a declaração de prescrição, com base no artigo 21 da Lei da Ação Popular (Lei 4.717/1965), por considerar que a ação de ressarcimento ao erário é imprescritível. O ministro Og Fernandes é o relator da matéria. Ele votou para negar provimento ao recurso, cuja análise foi suspensa por pedido de vista do ministro Herman Benjamin.

O ministro Herman Benjamin é o relator de um caso de disputa de terras em Santa Catarina, na reserva indígena Toldo Pinhal, da etnia Kaingang (REsp 1.586.943).

A Fundação Nacional do Índio (Funai) recorreu contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que anulou portaria do Ministério da Justiça, de 2007, a qual havia determinado a ampliação da área indígena. Para o TRF4, não foram comprovadas nem a posse da terra à época da promulgação da Constituição Federal de 1988 nem a tradicionalidade da ocupação indígena em período remoto.

Videoc​​onferência

Os julgamentos por videoconferência na Corte Especial, nas seções e nas turmas do tribunal foram prorrogados até 26 de fevereiro, nos termos da Resolução STJ/GP 27/2020. As sessões ordinárias e extraordinárias em ambiente virtual foram implementadas em abril passado, como uma das medidas de enfrentamento da Covid-19.

As ações de prevenção do novo coronavírus são reavaliadas regularmente pela presidência do STJ, com base na evolução da pandemia e nas informações prestadas pelas autoridades sanitárias.

STJ

Atletismo: Rosângela Santos leva ouro na França em competição indoor

 


Brasileira foi mais rápida na prova dos 60 metros rasos em Mondeville

Publicado em 31/01/2021 - 15:30 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Na noite deste sábado (30), a velocista brasileira Rosângela Santos venceu a prova dos 60 metros rasos do Meeting Internacional de Mondeville, na França. A recordista sul-americana completou a prova final deste sábado com a marca de 7seg23. Ela obteve a vaga para a decisão ao marcar 7seg25 nas semifinais no Halle Michel d’Ornano, em Caen.

Com essa vitória a recordista sul-americana em pista coberta dos 60 metros, com 7seg17, e ao ar livre dos 100 metros, com 10seg91, iniciou a temporada em busca do índice olímpico dos 100 m para os Jogos de Tóquio-2021, que é de 11seg15. Medalha de bronze no 4x100 m dos Jogos de Pequim-2008, ela é uma das atletas mais experientes para compor o revezamento do Brasil. 

Na prova do sábado, a francesa Cynthia Leduc fez 7seg27 e ficou com a prata, enquanto a bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya obteve 7seg32 e levou a medalha de bronze. A catarinense Tamiris de Liz, radicada em Portugal, ficou na quinta colocação, com 7seg44.

Pela programação inicial, Rosângela Santos volta a competir no próximo sábado (6 de fevereiro), no Meeting Metz Moselle Athlelor, também na França.
 

Edição: Gustavo Faria


Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Brasil vence o desafio Campeãs da Areia de vôlei de praia

 


Duplas olímpicas nacionais vencem disputa na Praia da Urca

Publicado em 31/01/2021 - 15:40 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Na manhã deste domingo (31), as duas duplas que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio no vôlei de praia, Ágatha/Duda e Ana Patricia/Rebecca, venceram o desafio Campeãs da Areia. O torneio, disputado em três sets, foi realizado na praia da Urca, no Rio de Janeiro, colocou as atletas nacionais frente a frente com estrelas alemãs e canadenses.

Na primeira parcial, as canadenses Heather Bansley e Brandie Wilkerson venceram Ana Patricia e Rebecca por 15 a 10. O segundo set teve a vitória da alemã campeã olímpica Laura Ludwig e Maggie Kozuch sobre Ágatha e Duda pelo placar de 15 a 13. Só que pela regra, a última parcial, que colocou frente a frente os dois quartetos, tinha peso dobrado. E com a vitória brasileira por 15 a 14, em uma virada emocionante na reta final do set, as jogadoras verde e amarelas fizeram a festa em casa.

Campeãs da Areia teve a participação das duplas brasileiras Ágatha/Duda e Ana Patricia/Rebecca.
Campeãs da Areia teve a participação das duplas brasileiras Ágatha/Duda e Ana Patricia/Rebecca. - Ari Kaye/Divulgação

Mais experiente entre as brasileiras, a vice-campeã olímpica Ágatha, 37 anos, comemorou o fato de poder reencontrar adversárias tão tradicionais. “A gente estava muito empolgada para este evento, principalmente para disputar o quarteto. Começamos atrás e fomos buscando. No final de tudo, apesar dos resultados nos confrontos de dupla, acabamos dando a vitória para o Brasil. Foi muito divertido, mas tem toda a parte séria, podendo estar diante de duplas de altíssimo nível, que certamente estarão em nosso caminho no Circuito Mundial ou nos Jogos Olímpicos”, analisou Agatha.

Apaixonada pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil, a campeã olímpica Laura Ludwig elogiou muito o evento e a paradisíaca quadra, montada no Forte São João, de frente para o Cristo Redentor e para o Pão de Açúcar. “Quando terminou a disputa de quarteto o nosso sentimento foi: ‘Já terminou? Queremos jogar mais’. Foi uma experiência muito boa, com um visual lindo, de Rio de Janeiro mesmo. Voltar a enfrentar as brasileiras depois de tanto tempo foi muito interessante para nós neste início de temporada”, disse a alemã.

Edição: Gustavo Faria


Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Vasco e Bahia entram em campo para jogo de seis pontos

 


Duelo em São Januário às 16h será transmitido pela Rádio Nacional

Publicado em 31/01/2021 - 07:00 Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Vasco e Bahia duelam neste domingo (30), em São Januário, no Rio de Janeiro, valendo o distanciamento da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Quem vencer, dá um grande salto na tabela para permanecer na série A. O perdedor corre o risco de terminar a 33ª rodada do Brasileirão entre os quatro que vão disputar a segunda divisão de 2021. O embate às 16h (horário de Brasília) será transmitido ao vivo pela Rádio Nacional, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e plantão de Bruno Mendes.

As duas equipes entraram em campo durante a semana para cumprir partidas atrasadas. O Vasco empatou com o time reserva do Palmeiras em 1 a 1, no Allianz Parque. Já o Bahia derrotou o desfalcado Corinthians por 2 a 1, na Fonte Nova.

Se sair com a vitória da Colina Histórica, o Cruzmaltino, que atualmente tem 36 pontos, abre quatro pontos de distância do Z4. Após o confronto com o Palmeiras, a equipe carioca se concentrou em Atibaia (SP) durante a semana. O técnico Vanderlei Luxemburgo não tem problemas na escalação. A única mudança deve ser o retorno de Leandro Castán, poupado no último jogo.

Desta forma, o Vasco deve entrar em campo com Fernando Miguel, Léo Matos, Marcelo Alves, Leandro Castán e Henrique; Bruno Gomes, Leo Gil e Benítez; Pikachu, Talles Magno e Germán Cano.

O Esquadrão de Aço retomou a confiança após vencer o Corinthians, em casa. O técnico Dado Cavalcanti tem um desfalque importante confirmado: Juan Ramírez. O meia colombiano recebeu o terceiro cartão amarelo na partida contra o Timão e cumpre suspensão automática. Daniel, que se recupera do novo coronavírus (covid-19), é o favorito para começar jogando, mas não teria condição física de ficar até o fim da partida. Ramon também tem chance de ser escalado.

O zagueiro Lucas Fonseca e o lateral-esquerdo Matheus Bahia saíram de campo na última quinta-feira (28) com problemas físicos, e fizeram apenas fisioterapia na última sexta-feira (29). Inicialmente, os dois entram em campo contra o Vasco. Desta forma, o time deve jogar com Douglas, Nino Paraíba, Ernando, Lucas Fonseca e Matheus Bahia; Gregore, Ronaldo e Daniel (Ramon); Rossi, Gilberto e Thiago Andrade.

No primeiro turno, o Bahia venceu o Vasco por 3 a 0, no Estádio de Pituaçu, em Salvador, com gols de Gilberto, Rossi e Clayson.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues



Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Butantan recebe no dia 3 insumos para mais 8,6 milhões de vacinas

 


Produto estaria no Aeroporto de Pequim neste domingo

Publicado em 31/01/2021 - 12:41 Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O Instituto Butantan deve receber na quarta-feira (3) insumos para produzir mais 8,6 milhões de doses da vacina contra a covid-19 CoronaVac. Segundo divulgou em nota na manhã de hoje (31) o governo de São Paulo, 5,4 mil litros do insumo farmacêutico ativo estavam neste domingo no Aeroporto de Pequim, na China, prontos para ser embarcados para o Brasil.

O Butantan já entregou ao Ministério da Saúde 8,7 milhões de doses da vacina para o programa de imunização que está sendo conduzido em todo o país. Em São Paulo, 385 mil pessoas foram vacinadas contra a doença.

Na última sexta-feira (29), o ministério confirmou a compra de mais 54 milhões de doses de CoronaVac, além das 46 milhões que já estavam contratadas e que serão produzidas pelo Butantan. Assim, o instituto deve entregar 100 milhões de doses do imunizante produzido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O cronograma das próximas entregas deve ser detalhado na quarta-feira.

O Ministério da Saúde informou ter garantido a compra de um total de 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 que devem ser recebidas ainda neste ano. Dessas, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca.

O governo federal também tem feito negociações com os laboratórios Gamaleya, da Rússia, Janssen, Pfizer e Moderna, dos Estados Unidos, e Barat Biotech, da Índia.

Edição: Fábio Massalli



Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

DF inicia vacinação de pessoas com mais de 80 anos a partir de amanhã

 


Devem ser vacinadas 42.355 pessoas nesta faixa de idade

Publicado em 31/01/2021 - 11:46 Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Distrito Federal começa nesta segunda-feira (1º), a partir das 13 horas, a vacinação de idosos com idade acima de 80 anos. De acordo com o governo local, há na unidade federativa 42.355 pessoas com esse perfil a serem vacinadas.

A aplicação da vacina contra covid-19 vai ocorrer em 36 salas, sendo 30 delas em unidades básicas de saúde e as outras em locais estratégicos, como escolas e ginásios. Para saber quais são os locais de vacinação, clique aqui.

Se necessário, novos pontos de vacinação poderão ser abertos, de forma a dar agilidade ao processo de vacinação. Segundo o Governo do Distrito Federal, a opção por iniciar a vacinação às 13h se deve à necessidade de organizar a logística e abastecer as unidades.

Em um primeiro momento, a vacinação teve como foco os profissionais da saúde que atuam na linha de frente de combate à pandemia. Os idosos foram também priorizados em função do alto percentual de casos de agravamento, sequelas e óbitos decorrentes do novo coronavírus, neste público. Até o dia 29 foram vacinadas no DF 44.315 pessoas do grupo prioritário. 

“O Distrito Federal tem a perspectiva de receber na próxima semana uma nova remessa de vacinas do Ministério da Saúde. De acordo com o quantitativo, a expectativa é ampliar gradativamente a vacinação para novos públicos. Os próximos contemplados serão idosos a partir de 75 anos e pacientes acamados, com dificuldade de locomoção, perfil AD1, assistidos pela rede pública e privada e um cuidador por grupo familiar”, informou o governo, em nota.

O DF já recebeu duas remessas da vacina CoronaVac, que é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac (125.160 doses); bem como 41,5 mil doses da vacina Covishield, desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AztraZeneca.

A Secretaria de Saúde informou que cerca de 5% das doses das vacinas são reservadas tecnicamente para repor eventuais perdas. “No caso da vacina CoronaVac, o intervalo entre a primeira e segunda dose é curto, de 14 a 28 dias, e metade das doses recebidas são reservadas para a segunda aplicação. Com a vacina Covishield, esse intervalo é de até 90 dias.”

Edição: Maria Claudia


Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

No Rio, ato simbólico marca vacinação de idosos que começa amanhã

 


Vacinados tinham mais de 90 anos

Publicado em 31/01/2021 - 12:47 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Ato simbólico realizado hoje (31) pela manhã, no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, marcou o início da vacinação de maiores de 80 anos contra a covid-19, que começa amanhã (1º) em idosos a partir de 99 anos de idade.

O ator Orlando Drummond, 102 anos, e o compositor Nelson Sargento, 96 anos, foram vacinados durante a cerimônia, que contou com a participação do prefeito Eduardo Paes e do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Nelson Sargento
Nelson Sargento é vacinado contra covid-19, no Rio - Divulgação/Prefeitura do Rio

Foram vacinadas também a costureira Sebastiana Farnezi da Conceição, 98 anos, moradora de Jacarepaguá, zona oeste; Dulcinéia Gomes Pedrada, 97 anos, residente em Copacabana; e Neiva Gomes Brandão, 95 anos, moradora de Ipanema.

O prefeito Eduardo Paes afirmou que o dia é dia de alegria. “Estamos começando a vacinação da população em geral, priorizando os idosos. É emocionante ver o Nelson Sargento, e saber que ele vai poder continuar cantando sua poesia; e também ver o seu Peru (personagem marcante do ator Orlando Drummond). Nosso sonho é que a gente possa vacinar todas as pessoas acima de 60 anos de idade”, disse Paes.

O ator e dublador Orlando Drummond disse estas emocionado. “Isso é um batismo, e espero que todos tenham a mesma esperança que eu”.

Nelson Sargento estava acompanhado da mulher, Evonete Matos, de 71 anos. “Estava pensando muito nesse momento e graças a Deus estou aqui. Estou sentindo falta da música. Estou aqui para ser vacinado e poder trabalhar”, disse. O compositor, que é presidente de honra da Mangueira, brincou: “Ela quer se vacinar já, mas é uma jovem ainda”.

Segmentação

O público maior de 80 anos começará a ser vacinado de forma segmentada, por idades diferenciadas a cada dia. A prefeitura acredita que, dessa forma, o atendimento será mais organizado e sem promover aglomerações.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou que a cidade está abastecida de doses suficientes para esta etapa de vacinação. “Temos as vacinas aqui no Rio. Hoje começa a parte mais importante da campanha. É um momento emocionante para a sociedade, para quem vai poder vacinar seus avós, seus pais, sua família. Infelizmente, eu não pude. Perdi minha avó por covid-19”, revelou o secretário.

A prefeitura ressaltou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o idoso deve levar documento de identidade e, se possível, caderneta de vacinação. Mais de 130 mil pessoas já foram vacinadas no município. À medida em que novas doses da vacina forem entregues, o público da campanha será ampliado.

Para a vacinação de idosos acamados, a orientação é procurar a unidade de referência no site Onde Ser Atendido e entrar em contato para dar as informações necessárias. A equipe fará o cadastro e passará as orientações sobre a vacinação. 

Calendário

Abaixo, na sequência, o calendário de vacinação de idosos a partir dessa segunda-feira (1º de fevereiro):

Segunda-feira (1º)- Pessoas a partir de 99 anos

Terça-feira (2) -  98 anos

Quarta-feira (3) - 97 anos

Quinta-feira (4) - 96 anos

Sexta-feira (5) - 95 anos

Sábado (6) - a partir de 95 anos

Segunda-feira (8) - 94 anos

Terça-feira (9) -  93 anos

Quarta-feira (10) - 92 anos

Quinta-feira (11) - 91 anos

Sexta-feira (12) - 90 anos

Sábado (13) - 90 E 94 anos

Segunda-feira (15) - Pessoas a partir de 89 anos

Terça-feira (16) - Pessoas com 88 anos

Quarta-feira (17) - Pessoas com 87 anos

Quinta-feira (18) - Pessoas com 86 anos

Sexta-feira (19) - Pessoas com 85 anos

Sábado (20) - entre 85 e 89 anos

Segunda-feira (22) - 84 anos

Terça-feira (23) -  83 anos

Quarta-feira (24) - 82 anos

Quinta-feira (25) - 81 anos

Sexta-feira (26) - 80 anos

Sábado (27) - 80 e 84 anos

Edição: Maria Claudia

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Autoridade Nacional alerta para regulamentação da proteção de dados

 


Brasil em Pauta vai ao ar às 22h neste domingo, na TV Brasil

Publicado em 31/01/2021 - 10:15 Por Agência Brasil - Brasília

Cerca de 60 pontos da Lei Geral de Proteção de Dados 13.709 de 2018 ainda precisam ser regulamentados, segundo o diretor presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Waldemar Gonçalves, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar às 22h no domingo (31), na TV Brasil.

Segundo Waldemar Gonçalves, a lei assegura que o cidadão seja o titular de seus dados e possa ter controle sobre como empresas farão a comercialização e o compartilhamento de suas informações pessoais.

“Quando temos um vazamento de dados, por exemplo, a empresa tem que informar - não só à autoridade – mas também ao titular o motivo do vazamento. No entanto, a lei ainda não tem o detalhamento do prazo para fazer esse pronunciamento, essa comunicação e como ela vai ser feita, se é via e-mail ou uma comunicação mais detalhada. A regulamentação da lei é muito importante e já elencamos mais de 60 pontos da lei que precisam ser regulamentados. Então, é importante essa regulamentação para que nós possamos cumprir a lei”, explicou Gonçalves.

A Lei Geral de Proteção de Dados disciplina como agentes privados e públicos podem coletar e tratar dados pessoais de indivíduos, os requisitos e obrigações para essas práticas e eventuais sanções para o caso de violações das regras. O dispositivo estabeleceu direitos aos titulares de dados, mas criou exceções ao tratamento por parte de órgãos públicos. Para atividades de segurança pública, por exemplo, a lei não tem validade. 

Na avaliação de Waldemar Gonçalves, o cidadão é o elo mais fraco na cadeia de proteção dados. Para ele, a “riqueza” da atualidade é a proteção de informações pessoais e Autoridade Nacional de Proteção de Dados tem papel essencial na defesa dos dados de brasileiros.

“Quando no passado, nós tínhamos o petróleo como a grande riqueza. No século 21, hoje, os dados são o novo petróleo. Exatamente porque a empresa viu quão precioso esses dados [são]. Com desenvolvimento tecnológico, inteligência artificial, a coisa hoje é de uma velocidade muito rápida. Quando faço uma pesquisa na Internet e olho um determinado produto, poucos segundos depois começa a surgir ‘do nada’ uma série de ofertas daquele produto. São empresas que comercializam essas informações e passam a ser extremamente valiosas. Esse que é nosso foco, essa proteção de dados. Até a criação da autoridade, ele não tinha a quem recorrer de forma mais pontual”, argumentou.

Entre os principais desafios para a ANPD é a conscientização de cidadãos em relação ao que autoriza empresas a compartilharem.

“Uma tarefa muito importante que a autoridade vai ter no momento é na parte de educação. Mudar cultura, nós temos certeza, não é algo fácil ou imediato. Mas, é importante que o titular de dados saiba o que está liberando quando dá um ‘aceitar’ no site. Quando está fazendo um cadastro e o site sempre tem um contrato onde ele aceita. Então, isso é importante e nós temos atuado”, explicou.

Regulamentação

De acordo com o diretor-presidente da ANPD, a regulamentação da lei será precedida por audiências e consultas públicas e um relatório de impactos regulatórios.

“É um estudo de uma forma em que se possa ouvir todos os atores. Na audiência e consulta pública, vamos receber várias informações para se chegar ao produto final que seria uma portaria regulamentando algum ponto da lei”, disse.

Para Gonçalves, o estabelecimento de multas é o “último recurso” no combate ao desrespeito à lei. O dispositivo legal determina um limite de 2% do faturamento anterior para sanções financeiras.

“A sanção financeira nenhuma empresa quer. Mas, ela não surte muito resultado. Se olharmos a Anatel, são milhões de multa e pouca efetividade já que as empresas vão recorrendo em um recurso sem fim. Eu acho que não é pela sanção. A sanção é aquele último recurso que nós vamos ter que utilizar para empresas insensíveis às recomendações ao atendimento da própria lei. Acho que o desafio da autoridade é a parte educativa. Temos que educar a população, as empresas – que eles vejam que é melhor para as duas partes esse respeito mútuo. Não é o objetivo da autoridade travar o uso de dados no país, a gente sabe da importância que isso tem. Mas, que esses dados sejam tratados de uma forma bem responsável”, argumentou.

Edição: Maria Claudia


Por Agência Brasil - Brasília

Conheça os candidatos à Presidência da Câmara dos Deputados

 


Votação na segunda-feira será presencial e o voto é secreto

Publicado em 30/01/2021 - 15:55 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Na segunda-feira (1°), os 513 deputados se reúnem para definir quem será o novo presidente da Câmara dos Deputados para os próximos dois anos. A eleição para suceder o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está prevista para começar às 19h. O pleito será presencial e o voto é secreto. Na ocasião, também serão escolhidos os demais ocupantes da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e os respectivos suplentes.

Até o momento, nove deputados concorrem ao cargo, dois por blocos partidários, dois candidatos de partidos e cinco candidaturas avulsas. Novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.

Pelo Regimento Interno da Câmara, será eleito em primeiro turno o parlamentar que conseguir a maioria absoluta dos votos, isto é, 257 dos 513 deputados.

Caso isso não ocorra, os dois mais votados disputam o segundo turno para a presidência. Vence a disputa quem obtiver a maioria simples dos votos.

Na ocasião, também haverá a escolha dos cargos da Mesa Diretora da Câmara, conforme o critério de proporcionalidade partidária. Pelo regimento, os cargos são distribuídos aos partidos na proporção do número de integrantes dos blocos partidários.

A Mesa é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Os votos para os cargos da Mesa só são apurados depois que for escolhido o presidente.

Conforme o Regimento Interno, a eleição dos membros da Mesa ocorre em votação secreta e pelo sistema eletrônico, exigindo-se maioria absoluta de votos no primeiro turno e maioria simples no segundo turno.

As candidaturas

A disputa está polarizada entre as candidaturas dos deputados Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP). Com o apoio de 11 (PP, PL, PSL, Pros, PSC, Republicanos, Avante, Patriota, PSD, PTB e Podemos) partidos, Lira, foi o primeiro parlamentar a se lançar na disputa. O deputado também conta com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Já Rossi conta com o apoio do atual presidente da Casa e também de 11 legendas (MDB, DEM, PSDB, PT, PDT, Solidariedade, Cidadania, PV, PCdoB, Rede e PSB).

Os deputados Luiza Erundina (PSOL-SP) e Marcel Van Hatten (Novo-RS) disputam a presidência da Casa por indicação de seus respectivos partidos. Já os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG), Capitão Augusto (PL-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG) e General Peternelli (PSL-SP) disputam a vaga de maneira avulsa.

Após a escolha da nova Mesa Diretora, no dia 3 de fevereiro, o Congresso Nacional (deputados e senadores) se reúne para a solenidade de abertura dos trabalhos legislativos, que ocorre todo ano. Nessa cerimônia serão apresentadas as mensagens dos chefes dos Três Poderes falando sobre as prioridades para 2021.

Confira quem são os candidatos à presidência da Câmara:

Arthur Lira (PP-AL): natural de Maceió (AL), advogado e agropecuarista. Está em seu terceiro mandato como deputado Federal. Antes exerceu os cargos de deputado estadual (AL) e vereador, em Maceió. Atualmente é o líder do PP na Câmara.

Alexandre Frota (PSDB-SP): natural do Rio de Janeiro, ator. Está em seu primeiro mandato como deputado federal.

André Janones (Avante-MG): natural de Ituiutaba (MG), advogado. Está em seu primeiro mandato como deputado federal.

Baleia Rossi (MDB-SP): natural de São Paulo (SP), empresário. Eleito vereador em Ribeiro Preto (SP), em 1992, ocupando o cargo por mais duas vezes. Foi deputado estadual em São Paulo por três mandatos e agora está no segundo mandato como deputado federal. É o presidente nacional do MDB e também o líder do partido na Câmara.

Capitão Augusto (PL-SP): natural de Ourinhos (SP), policial militar. Está em seu segundo mandato como deputado federal.

Fábio Ramalho (MDB-MG): natural de Brasília, empresário. Está em seu quarto mandato como deputado federal.

General Peternelli (PSL-SP): natural de Ribeirão Preto (SP), militar. Está em seu primeiro mandato como deputado federal.

Luiza Erundina (PSOL-SP): natural de Uiraúna (PB), assistente social. Foi a primeira mulher a ser eleita prefeita de São Paulo e está no seu sexto mandato como deputada federal.

Marcel Van Hatten (Novo-RS): natural de São Leopoldo, cientista político. Já exerceu os cargos de vereador no município de Dois Irmãos e também de deputado estadual no Rio Grande do Sul. Está em seu primeiro mandato como deputado federal.

Edição: Valéria Aguiar


Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília