sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Semas recebe animais silvestres para soltura na natureza

 


A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade devolveu ao habitat natural 60 quelônios e 1 jaguatirica, entre os animais acolhidos pela secretaria

28/01/2021 16h54 - Atualizada em 28/01/2021 17h17
Por Anna Paula Mello (SEMAS)

Técnica da Semas devolve à natureza quelônios enviados pela Funbosque, cuja reprodução excedia a capacidade do viveiroFoto: Ascom / SemasA Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), por meio da Diretoria de Fiscalização (Difisc), soltou 60 quelônios de volta à natureza nesta quarta-feira (28) na ilha de Jutuba, na Região Metropolitana de Belém. Os animais foram encaminhados ao órgão ambiental do Estado pela Fundação Escola Bosque (Funbosque), porque estavam se reproduzindo em quantidade superior à capacidade do viveiro. 

A equipe da Semas explica que entre os 60 quelônios há três espécies diferentes: 18 tracajás, 5 peremas e 37 tartarugas da Amazônia, todos devolvidos ao habitat natural.

Os quelônios são répteis da ordem chelonia. Atualmente, estão catalogadas 260 espécies no mundo, e no Brasil estão presentes 36. Esses animais são onívoros, e geralmente alimentam-se de pequenos animais, folhas, frutos e sementes. 

Segundo o agente de fiscalização ambiental da Semas, Patrick Quintela, os animais foram entregues de forma voluntária, no prédio da Difisc – no Parque Ambiental do Utinga e passaram por avaliação física. Em seguida a equipe fez a escolha do local mais adequado para a soltura. “As três espécies de quelônios exigiam habitats diferentes. A tartaruga da Amazônia foi solta na areia e seguiu na direção da praia, já as peremas foram soltas na mesma ilha, contudo em uma área mais próximo da mata, com característica alagada, assim também ocorreu com os tracajás”, disse.

Jaguatirica entregue por moradora de Baião, no Baixo Tocantins, foi enviada para avaliação clínica e ficará sob a guarda do Museu GoeldiFoto: Ascom / SemasOutro animal silvestre recebido pela fiscalização da Semas foi uma jaguatirica, entregue no Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), por uma moradora do município de Baião, na região Baixo Tocantins. O animal macho era criado há sete meses em um sítio da região. 

A jaguatirica é um mamífero carnívoro, nativo da América, considerado o terceiro maior felino do continente. Ele é encontrado em diversos habitats, como nas florestas tropicais, savanas e mangues. Geralmente se alimenta de roedores, primatas e preguiças. Atualmente, estima-se cerca de 45 mil indivíduos vivos no Brasil. 

Ainda de acordo com o técnico da Difisc, a jaguatirica foi encaminhada para avaliação clínica. “A Jaguatirica, por ser um animal com população inferior, apesar de não estar em risco de extinção, é encaminhado para centros de referência, a fim de que seu estado de saúde seja avaliado, para posteriormente retornar à natureza. A espécime recebida hoje teve como destino, o Museu Emílio Goeldi que dispõe de uma equipe de veterinários capacitada para avaliação e tratamento de felinos”, explicou Patrick.

AGÊNCIA PARÁ 

Punição para quem 'furar a fila' da vacina pode chegar a 12 anos de prisão

 


O documento com a informação foi expedido nesta quinta (28) pelo Governo do Estado a todos os órgãos da administração pública direta e indireta

28/01/2021 17h01 - Atualizada em 28/01/2021 17h26
Por Carol Menezes (SECOM)

Órgãos da administração pública direta e indireta já alertados, por circular, à penalidade ao crime de furar a fila de prioridade da vacinaFoto: Jader Paes / Ag. ParáO desrespeito à ordem de prioridade na vacinação contra a Covid-19 será considerado crime de infração de medida sanitária e peculato, com pena variando entre multa e até 12 anos de reclusão. A informação consta em ofício circular expedido nesta quinta (28) pelo Governo do Estado a todos os órgãos da administração pública direta e indireta.

O documento detalha que, de acordo com o Plano Paraense de Vacinação, nesta primeira fase, os lotes de imunizantes que o Estado vem recebendo do Ministério da Saúde, ainda em quantidade insuficiente, são destinados prioritariamente aos trabalhadores da Saúde, pessoas com mais de 60 anos que vivem em asilos e instituições semelhantes e indígenas aldeados.

De acordo com o texto do ofício, "a inobservância da ordem de prioridade já definida constitui ilícito administrativo grave, além de se constituir em crime, os quais serão apurados com total e irrestrita rigidez por parte do Estado, seja para aqueles que de qualquer forma facilitarem ou se beneficiarem de qualquer subterfúgio a fim de obterem a vacina em detrimento das classes prioritárias". 

Os crimes são previstos nos artigos 268 e 312 do Código Penal Brasileiro, e a pena é aumentada em um terço se o agente é funcionário da Saúde Pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro. Se for funcionário público, responde ainda por improbidade administrativa. Qualquer suspeita deve ser denunciada imediatamente à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) para apuração.

"Considerando, portanto, que o cenário é de elevada demanda e escassez na oferta, em nível mundial, e especialmente grave, no Brasil, que enfrenta a incerteza de se e quando poderá produzir doses adicionais da vacina, dada a dependência dos insumos, qualquer desvio no plano de vacinação, seguramente, será punido de forma exemplar por parte do Governo do Estado do Pará", justifica o documento.

Na segunda fase do plano de imunização, serão alcançados os profissionais da Segurança Pública na ativa; idosos a partir de 60 anos de idade; e povos e comunidades tradicionais quilombolas. Na terceira, portadores de comorbidades (diabetes, hipertensão, obesidade etc). E na quarta fase, trabalhadores da Educação, Forças Armadas, funcionários do sistema penitenciário, população privada de liberdade e pessoas com deficiência permanente severa.

AGÊNCIA PARÁ 

Pará é o terceiro estado do que mais gerou empregos formais em 2020

 


28/01/2021 17h35 - Atualizada em 28/01/2021 18h13
Por Camila Santos (SEASTER)

De acordo com um novo estudo, divulgado nesta quinta-feira (28), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), o Pará foi o terceiro estado da Federação Brasileira que mais gerou empregos formais em todo o território nacional em 2020, com aproximadamente 33 mil postos de trabalho.

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáOs dados são de um levantamento feito Dieese/PA com base em informações oficiais do Ministério da Economia segundo o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).   

O estudo apresenta o balanço na geração de empregos entres os meses de janeiro e dezembro e aponta o estado em  primeiro lugar no ranking entre os estados da região Norte, no comparativo entre admitidos e desligados.

O titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Inocêncio Gasparim, comenta que o bom resultado deve-se, entre outros fatores, aos investimentos em obras e programas por parte do governo do Estado, além da ampliação de créditos e do incentivo à qualificação profissional e educação tecnológica. 

"O Pará se manteve, ao longo de 2020, em colocações bastante positivas. Alcançamos o terceiro a nível nacional, mesmo com todo o desgaste que a pandemia nos causou. Reforço que este resultado está ligado ao trabalho que o Governo  vem realizando com a atração de novos investimentos, com trabalho acelerado para a concessão de licenças, o que permite dar estrutura e infraestrutura para implantação de novas empresas, sem esquecer das grandes obras, da abertura de créditos, reformas e concessões de benefícios sociais que foram efetivados nesta gestão. Trabalho, emprego e renda é compromisso deste governo", avalia o gestor.

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáGasparim ainda reforça que para o ano de 2021, está previsto um investimento de R$30 milhões voltados à qualificação social e  profissional.

O estudo do Dieese sinaliza que no mês de dezembro, a maioria dos setores do Estado apresentaram queda na geração de empregos formais, com destaque para o setor da construção com a perda de 4.147 postos de trabalhos, seguido do setor Serviços com a perda de 1.768 postos de trabalhos; setor da indústria com a perda de 670 postos de trabalhos e do setor da agropecuária com a perda de 580 postos de trabalhos. Neste mesmo mês, o  comércio teve destaque positivo com a geração de 1.782 postos de trabalhos formais.

Segundo o técnico e pesquisador do Dieese, Everson Costa, a queda registrada em dezembro é esperada, já que as condições climáticas do período desaceleram o expediente, entretanto analisa a manutenção positiva da geração de empregos como um excelente ponto de partida para 2021.

"Os bons resultados alcançados pelo Estado nos últimos meses nos faz enxergar o novo ano com otimismo, principalmente ao saber que a vacina já é uma realidade. À medida em que a gente vai vacinando a população, conseguimos trazer a normalidade de volta e expandir o plano de retomada econômica. Certamente, teremos a continuidade de obras públicas, de investimentos e outros fatores positivos que contribuem diretamente na manutenção desse ritmo de crescimento", afirma Everson.

O técnico ainda reforça que  o sistema de bandeiramento implementado nas regiões do Estado, permitiu a organização no retorno gradual das atividades, e foi fator decisivo no alcance deste resultado positivo.   

AGÊNCIA PARÁ 

Turma de 2020 do Forma Pará já tem data para prova e início dos cursos.

 



















                                                                                   




 

28/01/2021 18h03 - Atualizada em 28/01/2021 18h36
Por Carol Menezes (SECOM)

Foto: DivulgaçãoLançado em agosto de 2019, o Programa Forma Pará deve realizar em abril as provas da segunda etapa do projeto que visa, em articulação com universidades públicas, a interiorização do Ensino Superior no Estado. Previstos para ocorrer em dezembro, os exames foram adiados por causa da pandemia do novo coronavírus. Os cursos da turma de 2020 devem começar entre junho e agosto, e a chamada para as turmas de 2021 está prevista para maio.

Ofertado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), o Forma Pará possibilita a união entre Governo, Instituições de Ensino Superior Públicas, prefeituras e associações Municipais no intuito de expandir a oferta de vagas dos cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnológica) nos municípios onde não há polos de tais instituições públicas ou onde não exista a oferta de determinado curso, porém haja demanda para tal.

Segundo a adjunta da pasta, Edilza Fontes, somente a Universidade Federal do Pará (UFPA) não participa das chamadas de 2020 e 2021, alegando dificuldades em abrir turmas fora de sede por causa da crise sanitária. "Mas estamos com outras universidades públicas de excelência, e o planejamento é realizar a prova em abril, em data acordada com as instituições e prefeituras, e acreditamos que até lá a vacinação terá alcançado boa parte da população", avalia a gestora.

Para a moradora de Salinas, Martha Vieira, de 39 anos, o Forma Pará realizou um sonho antigo, que era se graduar em História. O curso é ofertado em São João de Pirabas pelo programa e realizado pela UFPA. “Cursar História em uma universidade pública sempre foi um sonho, porém com a maternidade e o trabalho, ficou complicado. Uma graduação de humanas do nível da UFPA em nossa região é maravilhoso, modifica a forma de pensar e perceber nossa realidade. Jamais pensei que poderia cursar bem próximo à cidade em que resido, se fosse em outro campus (Bragança ou Ananindeua) eu não poderia, devido ao meu trabalho”, relata. 

Em dois anos de governo, a iniciativa já ofertou duas mil vagas de cursos superiores em todas as regiões de integração do Estado. A meta é que, nos próximos dois anos, mais duas mil sejam disponibilizadas. “Entendemos que esse programa é importante para abrir oportunidade de geração de emprego. Ciência e tecnologia são o caminho para isso. Reconhecemos que é pouco diante do déficit, mas é muito diante do que já foi feito”, afirma o titular da Sectet, Carlos Maneschy.  

Ele lembra ainda que a disposição deste governo em investir em recursos humanos não se encerra no programa Forma Pará. “Vamos abrir uma janela de oportunidades que serão consequência da aprovação da Lei 133, de destinação da Cfem para atividade de ciência, tecnologia e inovação e formação de recursos humanos”, ressaltou. 

Nesta fase do projeto, são ofertadas 995 vagas em 15 cursos, distribuídos em 18 municípios do Pará e dois distritos da capital: Administração (Abel Figueiredo);

- Ciências Contábeis (Bom Jesus do Tocantins);

- Pedagogia (Itupiranga);

- Psicologia (Jacundá);

- Zootecnia (Ourilândia do Norte);

- Medicina Veterinária (Piçarra);

- Engenharia Florestal (Tailândia);

- Rede de Computadores (Dom Eliseu);

- História (Marituba);

- Física (Muaná);

- Ciências Biológicas (Novo Repartimento);

- Agronomia (Cachoeira do Piriá, Rurópolis, Goianésia, Mocajuba e Ourém);

- Engenharia Ambiental e Sanitária (Novo Progresso);

- Gastronomia (Salinópolis e Icoaraci);

- Rede de computadores em Mosqueiro, único em que a seleção dos candidatos será realizada por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2020).

AGÊNCIA PARÁ 








Agentes de segurança definem estratégias de fiscalização das novas normas restritivas

 


Com a mudança de bandeiramento na Região Metropolitana haverá mais rigor em estabelecimentos comerciais e coletivos

28/01/2021 18h19 - Atualizada em 28/01/2021 20h01
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Representantes do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Sieds) se reuniram na tarde desta quinta-feira (28) para traçar estratégias de fiscalizações integradas, com o objetivo de dar cumprimento às novas medidas restritivas para enfrentamento da Covid-19 na Região Metropolitana de Belém (RMB). De forma preventiva, o bandeiramento do Pará foi alterado pelo governo para laranja (risco médio), com exceção da região do Baixo Amazonas, que segue com o bandeiramento vermelho (risco elevado). A reunião ocorreu no prédio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

“Nós já vínhamos com uma restrição de funcionamento apenas de restaurantes até meia-noite. Isso já vinha sendo aplicado, porém nós vimos a necessidade de estabelecer algumas regras mais rígidas para evitar que o coronavírus vindo do Amazonas chegue ao Estado, em especial à Região Metropolitana”, informou o titular da Segup, Ualame Machado.A reunião na sede da Segup contou com representantes de órgãos da segurança pública estaduais e municipaisFoto: Ascom / Segup

Integração - A fiscalização será integrada com órgãos municipais de fiscalização e trânsito, e com as guardas municipais, que atuarão com as forças de segurança do Estado nas abordagens. Os agentes de segurança vão verificar o uso obrigatório de máscara e o respeito ao distanciamento nos transportes coletivos que transitam, principalmente, pela Região Metropolitana de Belém. A partir de 7h30 desta sexta-feira (29) haverá fiscalização em diversos pontos de ônibus. Um deles é a parada próxima ao Mercado de São Brás.

O secretário Ualame Machado ressaltou que haverá maior rigor quanto às medidas de preventivas nos transportes públicos. “Nós também iremos realizar a fiscalização com muito rigor nos ônibus, em especial nos grandes conglomerados, a exemplo da RMB, onde temos um grande fluxo de pessoas. O horário da administração pública está sendo adequado para que auxilie na questão da aglomeração de pessoas, que irá ficar flexibilizado. Porém, nós estaremos com fiscalização especial para uso de máscara, de passageiros em pé e aglomerações de qualquer natureza. Vamos tentar evitar, para que a gente consiga coibir essa espécie de aglomeração no transporte público”, acrescentou.

Restaurantes, lojas de conveniência, supermercados e depósitos não poderão vender bebida alcoólica das 22 às 06 h. Balneários e praias estão liberados de terça a quinta-feira. Nos finais de semana haverá atenção redobrada aos restaurantes da ilha do Combu (na área insular de Belém), que deverão funcionar com lotação de 50% (capacidade sentada) até o limite de meia-noite (proibida a permanência de pessoas em pé no interior dos estabelecimentos).

Ampliação - A operação que fiscaliza o cumprimento das determinações do decreto governamental, que proíbe desde o último dia 21 o funcionamento de bares, boates, casas de shows e similares, em especial no período noturno, será ampliará no período da manhã.

Haverá ação integrada também no Terminal Rodoviário de Ananindeua; na Rodovia PA-391, que dá acesso à Ilha de Mosqueiro, em ônibus coletivos; na Rodovia BR-316, do KM-01 ao KM-18, com a fiscalização de veículos de transporte de passageiros. A Operação Lei Seca também será realizada com o Departamento de Trânsito (Detran) e a Polícia Militar em pontos estratégicos da RMB.

Participaram da reunião representantes das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Detran, Defesa Civil, Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon ), Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Guardas Municipais de Belém, Ananindeua e Marituba, instituições de mobilidade urbana de Ananindeua e Marituba e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMob).

AGÊNCIA PARÁ 

Terapias estimulam desenvolvimento psicomotor de alunos da Educação Especial

 






A Unidade Educacional Especializada de Icoaraci é referência no Brasil pelo atendimento especializado para alunos com deficiência

28/01/2021 18h31 - Atualizada em 28/01/2021 19h25
Por Lilian Guedes (SEDUC)

A monta em cavalo é uma das terapias oferecidas na Unidade Educacional Especializada de IcoaraciFoto: Arquivo / DivulgaçãA Secretaria de Estado de Educação (Seduc), via Coordenadoria de Educação Especial (Coees), oferece atividades no meio líquido e a monta em cavalos para estudantes da educação especial que precisam de estímulo psicomotor, necessário ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

Os alunos da Educação Especial também participam de jogos e recreaçãoFoto: Arquivo / DivulgaçãReferência no Pará e no Brasil, a Unidade Educacional Especializada de Icoaraci (UEES) oferece esse atendimento por meio de programas de linguagem e comunicação; práticas corporais e arte; habilidades de vida; monta a cavalo e atividades de hidro estimulação para 50 alunos com deficiência intelectual múltipla, física, auditiva, autismo e níveis de desenvolvimento neuropsicomotor. Os programas, que colocam o corpo em movimento, são realizados pelo Serviço de Atendimento Educacional Especializado (SAEE).Hidro estimulação também é fundamental para o desenvolvimento dos alunosFoto: Arquivo / Divulgaçã

Avanços - Maria Marciléia da Silva, mãe de Rudson Deivid Correa, 12 anos, um dos estudantes atendidos pela unidade, conta que, desde o início da assistência profissional, o menino apresentou avanços significativos na comunicação e mobilidade. “Desde o momento que ele entrou na unidade melhorou bastante, pois era muito dependente. Depois de todas as atividades, desenvolveu muito o andar, a postura. A estimulação em meio líquido contribui bastante para esse desenvolvimento”, afirmou. O filho de Marciléia tem paralisia cerebral. “Hoje, ele anda, é independente e lê. A parte motora melhorou muito”, acrescentou a mãe de Rudson.

As atividades – como monta em cavalos e hidro estimulação - são suportes complementares não ofertados pelas escolas regulares. A psicomotricidade, realizada pela UEES–Icoaraci, conta com espaço externo para atividades com cavalos, piscina e jogos e recreação, além da parceria público-privada que permite o acesso a outros espaços para atividades em meio líquido. 

O contato com os animais também é fundamental para no processo ensino-aprendizagemFoto: Arquivo / DivulgaçãoSegundo o professor Felipe Linhares, da Coordenação da Educação Especial, a prática pedagógica beneficia aspectos físicos, mentais e emocionais. “Nossos professores fizeram treinamentos para atender aos nossos alunos de maneira mais adequada e funcional. O diferencial é que não estamos falando de reabilitação ou terapia, e sim de estimulações motoras para o trabalho pedagógico, como postura, coordenação motora e autonomia. Tais estímulos são essenciais para os alunos que possuem esse tipo de limitação”, ressaltou o coordenador.

Os programas, oferecidos desde 2004, são realizados por professores com formação em Educação Física, Especialização em Educação Especial e formação pela Associação Brasileira de Reabilitação Equestre (Abre) e Associação Nacional de Equoterapia (Ande). (Texto: Lucas Rocha – Ascom/ Seduc).

AGÊNCIA PARÁ 






































Pacientes vindos do Amazonas para tratar a Covid-19 começam a ter alta médica

 ]


28/01/2021 18h36 - Atualizada em 28/01/2021 18h55
Por Carol Menezes (SECOM)

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáDos 26 pacientes que vieram do Amazonas para o Hospital de Campanha do Hangar - para tratamento da Covid-19 -, oito já se recuperaram e viajaram de volta ao estado de origem nesta quinta-feira (28). Eles começaram a chegar em Belém no dia 18 de janeiro, transferidos a pedido daquele governo por conta da superlotação e falta de oxigênio na rede hospitalar amazonense. Outros 17 seguem internados em tratamento e um faleceu. 

"É um momento muito importante e feliz para nós da Sespa, do Governo do Estado como um todo, por termos conseguido disponibilizar esses 30 leitos para os pacientes do Amazonas. Recebemos alguns em estado grave, e hoje estamos felizes em dar alta a esses oito pacientes que inclusive já estão retornando para suas casas e o seu convívio social. Foi com grande satisfação que abrimos essas vagas para o estado do Amazonas e continuaremos nessa luta, já que os leitos continuam a disposição dos nossos vizinhos. Continuamos seguindo firmes com todas as medidas necessárias para o combate a Covid-19 no Pará", destacou o secretário de Saúde Pública do Pará, Rômulo Rodovalho.

A diretora técnica do Hospital, a médica Bárbara Freire, explica que os pacientes, assim que desembarcaram na capital, foram deslocados de ambulância, estabilizados e admitidos. "Além da suplementação de oxigênio, garantimos também o apoio de fisioterapeutas, psicólogos, e fora o acompanhamento médico, demos todo um espaço para que eles conversassem com a família, até que pudessem voltar para casa recuperados", detalhou.

Carlos José de Oliveira, 43, é um dos que voltou para Manaus (AM) nesta quinta. "Foi um atendimento muito bom, fui cuidado da melhor maneira possível por ótimos profissionais, com toda a atenção", relatou.

Gilmar FrabrícioFoto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáGilmar Fabrício da Silva Dias, 43, também retornou para a capital amazonense. "Cheguei bem debilitado, mas a equipe médica me tratou super bem. Só gratidão e todo carinho pelo que fizeram para que eu me recuperasse para voltar à minha família", reconheceu o agora ex-paciente.

Edna da Silva Costa Lobato, 44, lembra dos dias de angústia e de distância dos familiares. "Desde o início do processo de cura eu fui muito bem recebida, desde o pessoal dos serviços gerais até o corpo administrativo. Agradeço pela nova oportunidade de vida que tive, por todos terem sido tão gentis. Cheguei muito abalada, tive apoio de médicos, enfermeiros, técnicos. Todo meu agradecimento ao Governo do Pará, que abriu as portas para cuidar da gente", declarou.

Edna da Silva LobatoFoto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará

Apoio - O Pará oferece 20 leitos clínicos e dez de terapia intensiva no Hospital de Campanha, e outros dez de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Neonatal na Santa Casa do Pará. Havendo necessidade, o Governo do Estado pode avaliar a possibilidade de ampliar essa oferta. No dia 14 de janeiro, em redes sociais, o governador Helder Barbalho anunciou ter feito contato com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para oferecer ajuda diante do colapso no sistema de saúde devido ao crescimento de casos da Covid-19. 

AGÊNCIA PARÁ 

Medidas integradas vêm garantindo atendimento a pacientes de Covid-19 no Baixo Amazonas

 


Governo do Estado compra insumos, transfere pacientes e age junto com os municípios para conter a segunda onda de contágio na região

28/01/2021 19h26 - Atualizada em 28/01/2021 23h27
Por Rodrigo Reis (EMATER)

Desde o agravamento da pandemia de Covid-19 nos municípios do Baixo Amazonas, no Oeste do Estado, o Governo do Pará vem executando uma série de medidas integradas para conter a proliferação da doença e garantir atendimento de saúde para a população, tanto paraense quanto do Estado do Amazonas. Entre essas medidas estão a compra de insumos, como cilindros de oxigênio; transferência de pacientes e cooperação com as secretarias municipais, repassando e aperfeiçoando orientações sobre como agir durante a segunda onda de contágio.Fornecimento de cilindros de oxigênio pelo Estado é uma das ações que garantem o abastecimento das unidades de saúdeFoto: Marco Santos / Ag.Para

Atualmente, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, possui 71 leitos para tratamento de Covid-19, sendo 44 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI adulto), três de UTI neonatal, quatro de UTI pediátrica, além de 20 leitos clínicos. Até a manhã desta quinta-feira (28), o HRBA estava com a ocupação de 80% dos leitos clínicos e 97% dos leitos de UTI. Nos últimos 10 dias, 19 pacientes de outros municípios foram transferidos para a unidade, dos quais 14 permanecem internados. Para as transferências, o Governo do Pará colocou à disposição o transporte aeromédico com seis aeronaves, sendo dois aviões e quatro helicópteros.O serviço aeromédico é outra estratégia que vem salvando vidas na regiãoFoto: Bruno Cecim /Ag.Para

Os pacientes internados no Hospital Regional são oriundos dos municípios de Placas, Alenquer, Prainha, Faro, Oriximiná, Monte Alegre, Belterra e Curuá. As transferências são realizadas pela Central de Regulação do Estado (CRE), da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Nesta quinta-feira (28) foram registrados dois óbitos na unidade, que integra a rede pública estadual de saúde.

Somente na última semana, 41 leitos foram abertos no HRBA, entre clínicos e de UTI. O Hospital concentra o tratamento da Covid-19 para uma população estimada em 1,3 milhão de pessoas, de 30 municípios do oeste paraense.

Juruti - Desde o último dia 16 de janeiro, o Hospital 9 de Abril da Providência de Deus, em Juruti, recebe pacientes dos municípios da região, principalmente de Terra Santa e Faro.

De acordo com a última atualização, são 19 pacientes internados, sendo que seis estão com ventilação mecânica, 13 com ventilação não invasiva, três com prognóstico para intubação e um paciente aguardando regulação.A transferência de pacientes graves para hospitais com melhor estrutura é uma medida necessária no acirramento da pandemiaFoto: Bruno Cecim /Ag.Para

Itaituba - No Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba, foram disponibilizados 60 leitos de UTI adulto e 54 leitos clínicos. Atualmente, 35 pacientes estão internados na UTI e 10 leitos estão reservados para doentes que vão chegar à unidade. Em relação aos leitos clínicos, há 30 internados e três reservados para novos pacientes.

Entre os internados, há pacientes de Curuá, Monte Alegre, Almeirim, Faro, Terra Santa, Santarém, Prainha, Placas, Rurópolis, Juruti e Oriximiná.

AGÊNCIA PARÁ 

Sete empresários são presos em flagrante por furto de energia elétrica

 


A operação policial encontrou ligações clandestinas em cerâmicas, granja e fábrica de colchões

28/01/2021 20h56 - Atualizada em 28/01/2021 23h15
Por Roberta Meireles (PC)

O trabalho policial que resultou nos flagrantes contou com o apoio da empresa de fornecimento de energiaFoto: Ascom / PCPAA Polícia Civil, por meio da Superintendência Regional Guamá, prendeu seis empresários em flagrante, e cumpriu mandado de prisão do sétimo envolvido em um esquema de furto de energia elétrica, na região Nordeste do Pará. As prisões ocorreram durante operação policial realizada nos últimos dias 26 e 27 (terça e quarta-feira).O transformador com ligação clandestina encontrado pelos policiaisFoto: Ascom / PCPA

Dos acusados pegos em flagrante, quatro são proprietários de empreendimentos cerâmicos, e foram presos no município de São Miguel do Guamá. Outros dois empresários são donos de uma fábrica de colchões, localizada em Castanhal (Região Metropolitana de Belém), e de uma granja de aves, no município de Igarapé-Açu.

Nas cerâmicas e na granja foram encontrados equipamentos elétricos utilizados para furtar energia. Já na fábrica de colchões havia um transformador de energia elétrica com ligação clandestina.

Segundo informações da Equatorial Energia, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Pará, as empresas já haviam sido notificadas anteriormente.

A operação da Polícia Civil contou com o apoio da empresa para realizar os flagrantes. A quipe da Superintendência Regional informou que a Equatorial Energia Pará acompanhará a continuidade do trabalho da Polícia. A empresa reforça que o furto de energia gera prejuízos a toda a sociedade, resultando em riscos para a segurança da população.Um dos locais onde a polícia comprovou o furto de energiaFoto: Ascom / PCPA

AGÊNCIA PARÁ 

Nos 89 anos de Castanhal, Estado entrega títulos de terra e benefícios do 'Sua Casa'

 


O governador Helder Barbalho também garantiu o funcionamento do Hospital Regional, conclusão de obras de abastecimento de água e investimentos em pavimentação e esporte

28/01/2021 21h00 - Atualizada em 28/01/2021 22h25
Por Ronan Frias (COHAB)

Governador Helder Barbalho com uma das moradoras beneficiadas pelo programa habitacional ’Sua Casa″Foto: Bruno Cecim /Ag.ParaNesta quinta-feira, 28 de janeiro, data em que o município de Castanhal completa 89 anos de emancipação política, o governador Helder Barbalho entregou, em ato simbólico, 10 dos 534 títulos de terra com registro de regularização definitiva em cartório, concedidos para famílias moradoras do Núcleo Urbano Jaderlândia, na sede municipal. O evento ocorreu na Câmara Municipal, onde também foram entregues 10 dos 100 benefícios do programa habitacional "Sua Casa", destinado à construção, reforma e ampliação de moradias. O chefe do Executivo também anunciou investimentos para as áreas de infraestrutura e saúde, e a reabertura total do Hospital Regional.

"Hoje são 89 anos de Castanhal. Gostaríamos de poder estar chamando todos os beneficiários. Mas por conta da pandemia (Covid-19), chamamos apenas 10 pessoas. E logo em seguidas será realizada a entrega para todos os contemplados pelo ‘Sua Casa’ e pela regularização fundiária. O governo do Estado está ajudando com o recurso para adquirir o material de construção e também para a contratação do pedreiro", destacou o governador.No ato realizado na Câmara Municipal apenas 10 famílias foram convidadas para representar todas as beneficiadasFoto: Bruno Cecim /Ag.Para

Um dos contemplados com os recursos de melhoria habitacional foi o pedreiro desempregado José da Silva, 59 anos, que se emocionou ao receber o benefício, que o ajudará a oferecer mais comodidade ao filho, que tem deficiência física e mental. A família mora em uma casa simples de madeira, que agora será ampliada. "Eu tô chorando, não porque a vida da gente é difícil, mas por agora poder construir uma casa melhor. Agradeço a Deus e ao Governo do Pará", declarou José da Silva.

Para evitar aglomeração, o benefício habitacional "Sua Casa" foi entregue em Castanhal a 10 famílias que representaram todos os contemplados nesta etapa do programa.

Regularização fundiária - Também em atenção especial às normas de combate ao novo coronavírus, 10 famílias receberam os títulos de propriedade definitiva de terra, representando todas as famílias aptas a receber o documento.Helder Barbalho apelou à população de Castanhal que cumpra as normas de proteção para evitar o avanço da Covid-19Foto: Bruno Cecim /Ag.Para

Segundo o presidente da Cohab, Luís André Guedes, a regularização fundiária no Núcleo Jaderlândia marca um momento histórico na vida das famílias contempladas. “A regularização trouxe segurança jurídica às famílias. Dessa forma, os terrenos passam a ter um documento real e legal. Com isso, os moradores passam a ter mais oportunidade de melhorar a condição de vida, inclusive acessando créditos imobiliários para melhorar seu lar. Isso demonstra o trabalho de gestão do governo do Estado em garantir o direito social e legal à habitação”, ressaltou o gestor da Cohab.

As famílias que receberam o documento estão inseridas no projeto de regularização fundiária urbana desenvolvido pela Companhia de Habitação no Núcleo Urbano Jaderlândia. A previsão da Cohab é que 3.588 famílias sejam atendidas gradativamente, ao longo da execução do projeto.

Hospital Regional - O processo de funcionamento do Hospital Regional de Castanhal foi incluído na agenda de trabalho do governo no município. "Vocês sabem que o Hospital de Castanhal foi aberto sem estar pronto. Foi uma escolha: deixar ele fechado ou salvar vidas. Fizemos um contrato emergencial, dentro da legislação. Após o término do contrato, como prevê a lei, iniciamos o processo de licitação em definitivo. No último sábado (23), assinamos o contrato que precisava. A nova organização vai assegurar todos os serviços previstos para o Hospital. Um detalhe que nos traz alegria é que, lá atrás, apenas uma parte estava pronta. Agora, ele está 100% pronto. A nossa expectativa é que a partir de abril a unidade já esteja funcionando", anunciou o governador.Helder Barbalho, ao lado do prefeito Paulo Titan, assinou a Ordem de Serviço para obras de drenagem e pavimentação de vias urbanasFoto: Bruno Cecim /Ag.Para

Ainda na área de saúde, as normas restritivas constantes do Decreto n° 800, que dispõe sobre a atualização do bandeiramento no Pará para conter a pandemia de Covid-19, foram reforçadas pelo governador. Ao conversar com moradores presentes à Câmara, Helder Barbalho reforçou que a colaboração de todos é fundamental para o enfrentamento da doença. "Vamos ter juízo no enfrentamento da pandemia. Nesse momento todos precisam nos ajudar. Reforço que todos têm que usar máscara e garantir a segurança, para resguardar a vida das pessoas. Nós divulgamos hoje o novo decreto, e agora faço um apelo: vamos fazer a nossa parte. Não vamos deixar chegar a esse estágio. Aqui temos muitos balneários. Estamos orientando a fechar de sexta a segunda. Precisamos pedir a adesão da população. Não podemos esperar o caos. Precisamos agir com prevenção. Temos leito, mas a demanda está crescendo", ressaltou Helder Barbalho.

Infraestrutura - Na programação houve ainda a assinatura da Ordem de Serviço para execução de cinco quilômetros de obras de drenagem e pavimentação asfáltica de vias urbanas. Segundo o governador, "hoje também estamos fazendo uma parceria para dar continuidade ao trabalho de pavimentação. Só aqui autorizamos mais R$ 7 milhões para a pavimentação de ruas em vários bairros".

O prefeito de Castanhal, Paulo Titan, destacou a importância do Estado nas ações de desenvolvimento no município. "A parceria que temos hoje com o governador é muito importante. Esse investimento que está sendo feito vai trazer melhorias para a população”, disse o gestor municipal.Governador ao lado de uma das moradores que receberam o título de terra com registro de regularização definitiva em cartórioFoto: Bruno Cecim /Ag.Para

Esportes – Helder Barbalho também assinou o Protocolo de Intenção para desenvolvimento de ações esportivas em Castanhal. "Estamos fazendo a assinatura para o avanço na área esportiva da cidade. Assim trazemos maior qualidade às atividades. Trazemos grandes eventos dessa forma", disse o chefe do Executivo.

Para o deputado federal Hélio Leite, as ações em conjunto com o Executivo estadual permitem avanços para o município de Castanhal. "Fico muito feliz de perceber que as parcerias, por meio das emendas parlamentares, estão realizando ações positivas para a população", reiterou o parlamentar.

Água de qualidade - Sobre melhorias no setor de abastecimento de água no município, Helder Barbalho enfatizou que, em sua gestão, a melhoria no fornecimento de água é prioridade. Ele lembrou que "a obra relacionada à Cosanpa se arrastou por 10 anos. Nós fizemos a construção voltar a andar em 2019. Já estamos com o serviço bastante avançado. Daqui a um ano vamos entregar essa obra. Os R$ 105 milhões investidos vão levar água de qualidade aos moradores. Essa atenção representa um novo tempo para a cidade".

agência pará